PIS/ COFINS EM NOTÍCIAS I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS.... 2 A) SOMENTE O FRETE CONTRATADO PARA TRANSPORTE DE INSUMOS E MARCADORIAS PARA REVENDA QUANDO SUPORTADO PELO COMPRADOR GERA DIREITO AO CRÉDITO DE PIS E DA COFINS.... 2 B) AGULHAS DE TEARES, COMBUSTÍVEL PARA TERMOFICAÇÃO DOS TECIDOS, COMBUSTÍVEL PARA CALDEIRA PARA TINGIMENTO E COMBUSTÍVEL PARA GERADOR DE ENERGIA GERAM CRÉDITO DE PIS E COFINS.... 3 C) ADICIONAL DE ALÍQUOTA NÃO GERA CRÉDITO DE PIS/COFINS.... 5 D) FRETE ENTRE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS DA MESMA PESSOA JURÍDICA NÃO GERA CRÉDITO DE PIS E COFINS.... 6 E) RECUPERAÇÃO DE CUSTOS OU DESPESAS É BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS.... 7 F) ICMS-ST NÃO GERA CRÉDITO DE PIS/COFINS.... 7 G) EMPRESAS DE INFORMÁTICA QUE APURAM IRPJ COM BASE NO LUCRO REAL ESTÃO SUJEITAS AO REGIME CUMULATIVO DE PIS E COFINS SOMENTE AS ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E O SEU LICENCIAMENTO OU CESSÃO DE DIREITO DE USO, BEM COMO DE ANÁLISE, PROGRAMAÇÃO, INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO, ASSESSORIA, CONSULTORIA, SUPORTE TÉCNICO E MANUTENÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DE SOFTWARE, COMPREENDIDAS AINDA COMO SOFTWARES AS PÁGINAS ELETRÔNICAS.... 8
I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) SOMENTE O FRETE CONTRATADO PARA TRANSPORTE DE INSUMOS E MARCADORIAS PARA REVENDA QUANDO SUPORTADO PELO COMPRADOR GERA DIREITO AO CRÉDITO DE PIS E DA COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 77, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2011 EMENTA: O direito a crédito com despesas de frete contratado de pessoa jurídica a que se refere o inciso IX do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, é vinculado aos incisos I e II do mesmo artigo, dizendo respeito, estritamente, à aquisição de bens para revenda ou a serem utilizados como insumos na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda ou na prestação de serviços e se o ônus for suportado pela pessoa jurídica que os adquiriu para revenda ou utilização como insumo. DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 3º, I, II, IX da Lei nº 10.833, de 2003. EMENTA: O direito a crédito da Contribuição para o PIS/Pasep com despesas de frete contratado de pessoa jurídica, referido no inciso IX do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, é vinculado aos incisos I e II do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, em observância ao disposto no artigo 15 da Lei nº 10.833, de 2003, dizendo respeito, estritamente, à aquisição de bens para revenda ou a serem utilizados como insumos na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda ou na prestação de serviços e se o ônus for suportado pela pessoa jurídica que os adquiriu para revenda ou utilização como insumo. DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 3º, I, II da Lei nº 10.637, de 2002 e art.15, II da Lei nº 10.833, de 2003. MIRZA MENDES REIS Chefe
3 B) AGULHAS DE TEARES, COMBUSTÍVEL PARA TERMOFICAÇÃO DOS TECIDOS, COMBUSTÍVEL PARA CALDEIRA PARA TINGIMENTO E COMBUSTÍVEL PARA GERADOR DE ENERGIA GERAM CRÉDITO DE PIS E COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 17, DE 27 DE JANEIRO DE 2012 Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Revisa a Solução de Consulta SRRF/9ªRF/Disit nº 161, de 19 de julho de 2011. REPOSIÇÃO DE AGULHAS DE TEARES. GÁS COMBUSTÍVEL PARA TERMOFIXAÇÃO DOS TECIDOS. COMBUSTÍVEIS PARA CALDEIRA DE VAPOR PARA TINGIMENTO. ÓLEO DIESEL PARA GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA. DIREITO A CRÉDITO. AQUISIÇÃO PRETÉRITA DE BENS PARA O IMOBILIZADO. POSSIBILIDADE DE CRÉDITO No regime de apuração não cumulativa, podem ser descontados créditos, a título de insumos à fabricação, em relação à aquisição de agulhas para reposição de teares, de gás combustível para uso na rama de termofixação dos tecidos de malha, de cavaco, serragem e lenha, para uso como combustíveis das caldeiras que produzem o vapor para o tingimento do tecido, e de óleo diesel para consumo nos geradores de energia elétrica, utilizados nos horários de pico para manutenção da produção. É possível o desconto de créditos em relação à aquisição de máquinas e equipamentos feita em períodos pretéritos, desde que estes não estejam prescritos, sendo o desconto feito de acordo com o método eleito nos termos da legislação vigente ao tempo da aquisição. É exigida a entrega de Dacon e DCTF retificadoras relativas ao período com créditos alterados. O período prescricional dos créditos (cinco anos) é contado não a partir da aquisição do bem, mas da parcela do crédito a ser descontado, de acordo com a opção de desconto de créditos feita pelo contribuinte. Cabe a compensação com outros tributos e a restituição, bem como a correção pela Selic dos valores a compensar ou a restituir em relação a pagamentos indevidos ou a maior da contribuição. Descabe a compensação com outros tributos e o ressarcimento dos créditos da não cumulatividade, exceto quando oriundos de receita de exportação ou de vendas sujeitas à não incidência, isenção, suspensão ou alíquota zero. Em todos os casos, descabe a correção para créditos oriundos do regime de apuração não cumulativa. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), art. 165, inciso I; Lei nº 9.430, de 1996, art. 74; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, incisos II e VI, e 1º, inciso III, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, 14, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004; Decreto nº 20.910, de 1932, art. 1º; IN SRF nº 247, de 2002, art. 66, 5º, inciso I, "a", incluído pela IN SRF nº 358, de 2003; IN RFB nº 900, de 2008, art. 2º, inciso I, art. 34, caput, e art. 72, caput, 1º, inciso III, "c", e 5º, inciso I; IN RFB nº 1.015, de 2010, caput e 1º e 5º; e PN CST nº 15, de 1971. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins
Revisa a Solução de Consulta SRRF/9ªRF/Disit nº 161, de 19 de julho de 2011. REPOSIÇÃO DE AGULHAS DE TEARES. GÁS COMBUSTÍVEL PARA TERMOFIXAÇÃO DOS TECIDOS. COMBUSTÍVEIS PARA CALDEIRA DE VAPOR PARA TINGIMENTO. ÓLEO DIESEL PARA GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA. DIREITO A CRÉDITO. AQUISIÇÃO PRETÉRITA DE BENS PARA O IMOBILIZADO. POSSIBILIDADE DE CRÉDITO. RETIFICAÇÃO DE DACON E DCTF. No regime de apuração não cumulativa, podem ser descontados créditos, a título de insumos à fabricação, em relação à aquisição de agulhas para reposição de teares, de gás combustível para uso na rama de termofixação dos tecidos de malha, de cavaco, serragem e lenha, para uso como combustíveis das caldeiras que produzem o vapor para o tingimento do tecido, e de óleo diesel para consumo nos geradores de energia elétrica, utilizados nos horários de pico para manutenção da produção. É possível o desconto de créditos em relação à aquisição de máquinas e equipamentos feita em períodos pretéritos, desde que estes não estejam prescritos, sendo o desconto feito de acordo com o método eleito nos termos da legislação vigente ao tempo da aquisição. É exigida a entrega de Dacon e DCTF retificadoras relativas ao período com créditos alterados. O período prescricional dos créditos (cinco anos) é contado não a partir da aquisição do bem, mas da parcela do crédito a ser descontado, de acordo com a opção de desconto de créditos feita pelo contribuinte. Cabe a compensação com outros tributos e a restituição, bem como a correção pela Selic dos valores a compensar ou a restituir em relação a pagamentos indevidos ou a maior da contribuição. Descabe a compensação com outros tributos e o ressarcimento dos créditos da não cumulatividade, exceto quando oriundos de receita de exportação ou de vendas sujeitas à não incidência, isenção, suspensão ou alíquota zero. Em todos os casos, descabe a correção para créditos oriundos do regime de apuração não cumulativa. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), art. 165, inciso I; Lei nº 9.430, de 1996, art. 74; Lei nº 10.833, de 2003 art. 3º, II e VI, 1º, inciso III, e 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005; Lei nº 11.774, de 2008, art. 1º; Decreto nº 20.910, de 1932, art. 1º; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, 4º, inciso I, "a"; IN RFB nº 900, de 2008, art. 2º, inciso I, art. 34, caput, e art. 72, caput, 1º, inciso III, "c", e 5º, inciso I; IN RFB nº 1.015, de 2010, caput e 1º e 5º; e PN CST nº 15, de 1971. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI Chefe
5 C) ADICIONAL DE ALÍQUOTA NÃO GERA CRÉDITO DE PIS/COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 82, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2011 EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDITOS. DIFERENÇA DE ICMS. Para efeito de cálculo dos créditos a serem descontados da Cofins é vedado o aproveitamento da importância referente à diferença de alíquota do ICMS relativa à aquisição interestadual de partes e peças de reposição e manutenção de máquinas e equipamentos paga no Estado de destino. Fica reformada a Solução de Consulta nº 86, de 11 de agosto de 2010. DISPOSITIVOS LEGAIS: CF, de 1988, art. 155, 2º, VII, "a" e "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3o, 2º, II; Decreto Estadual/ RS nº 37.699, de 1997, arts. 2º, I, 11, 1º, e 35, alínea "i". EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDITOS. DIFERENÇA DE ICMS. Para efeito de cálculo dos créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep é vedado o aproveitamento da importância referente à diferença de alíquota do ICMS relativa à aquisição interestadual de partes e peças de reposição e manutenção de máquinas e equipamentos paga no Estado de destino. Fica reformada a Solução de Consulta nº 86, de 11 de agosto de 2010. DISPOSITIVOS LEGAIS: CF, de 1988, art. 155, 2º, VII, "a" e "b"; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3o, 2º, II; Decreto Estadual/ RS nº 37.699, de 1997, arts. 2º, I, 11, 1º, e 35, alínea "i". JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA Auditor Fiscal p/delegação de Competência
D) FRETE ENTRE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS DA MESMA PESSOA JURÍDICA NÃO GERA CRÉDITO DE PIS E COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 90, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2011 EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. DESPESAS COM FRETES. Os valores das despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos em elaboração entre estabelecimentos industriais da mesma pessoa jurídica, ainda que pagos ou creditados a pessoas jurídicas domiciliadas no País, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep. Tal vedação decorre do fato que estas despesas não se constituem em insumos utilizados na produção de bens destinados à venda e nem se referem a fretes na operação de venda de mercadorias. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, II e Lei nº 10.833, de 2003, e art.15; IN SRF nº 247, de 2002, SD-Cosit nº 2, de 2011. EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. DESPESAS COM FRETES. Os valores das despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos em elaboração entre estabelecimentos industriais da mesma pessoa jurídica, ainda que pagos ou creditados a pessoas jurídicas domiciliadas no País, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Cofins. Tal vedação decorre do fato que estas despesas não se constituem em insumos utilizados na produção de bens destinados à venda e nem se referem a fretes na operação de venda de mercadorias. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º, II e IX, e art. 15; ; IN SRF nº 404, de 2004; SD-Cosit nº 2, de 2011. JORGE AUGUSTO GIRARDON DA ROSA Auditor Fiscal p/delegação de Competência
7 E) RECUPERAÇÃO DE CUSTOS OU DESPESAS É BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 92, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 EMENTA: REGIME NÃO-CUMULATIVO. BASE DE CÁLCULO. RECUPERAÇÃO DE CUSTOS OU DESPESAS. Os valores recebidos a título de recuperação de custos ou despesas integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, 1º, 2º e 3º, V, "b". EMENTA: REGIME NÃO-CUMULATIVO. BASE DE CÁLCULO. RECUPERAÇÃO DE CUSTOS OU DESPESAS. Os valores recebidos a título de recuperação de custos ou despesas integram a base de cálculo da Cofins. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, 1º, 2º e 3º, V, "b". CESAR ROXO MACHADO Auditor Fiscal p/delegação de Competência F) ICMS-ST NÃO GERA CRÉDITO DE PIS/COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 97, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. CRÉDITOS. BENS ADQUIRIDOS PARA REVENDA. ICMS-SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O ICMS cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário não integra a base de cálculo dos créditos da Cofins calculados em relação aos bens adquiridos para revenda. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, I, 2º, II; Lei nº 9.718, art. 3º, 3º, I; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 22, IV, e 23, IV; IN SRF nº 594, de 2005, art. 26, 6º, II; Parecer Normativo CST nº 77, de 1986.
EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. CRÉDITOS. BENS ADQUIRIDOS PARA REVENDA. ICMS-SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O ICMS cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário não integra a base de cálculo dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep calculados em relação aos bens adquiridos para revenda. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, I, 2º, II; Lei nº 9.718, art. 3º, 3º, I; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 22, IV, e 23, IV; IN SRF nº 594, de 2005, art. 26, 6º, II; Parecer Normativo CST nº 77, de 1986. MARCOS VINICIUS GIACOMELLI Auditor Fiscal p/delegação de Competência G) EMPRESAS DE INFORMÁTICA QUE APURAM IRPJ COM BASE NO LUCRO REAL ESTÃO SUJEITAS AO REGIME CUMULATIVO DE PIS E COFINS SOMENTE AS ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E O SEU LICENCIAMENTO OU CESSÃO DE DIREITO DE USO, BEM COMO DE ANÁLISE, PROGRAMAÇÃO, INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO, ASSESSORIA, CONSULTORIA, SUPORTE TÉCNICO E MANUTENÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DE SOFTWARE, COMPREENDIDAS AINDA COMO SOFTWARES AS PÁGINAS ELETRÔNICAS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 342, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2011 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins EMPRESAS DE SERVIÇOS DE INFORMÀTICA. RECEITAS FINANCEIRAS. REGIME NÂO CUMULATIVO. Das receitas auferidas por empresas de serviços de informática que apuram IRPJ com base no lucro real, sujeitam-se ao regime cumulativo de apuração da Cofins apenas e tão-somente as decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. Todas as demais receitas de tais empresas, inclusive as receitas financeiras, sujeitam-se ao regime de apuração não cumulativo, acaso não se identifiquem com as restantes hipóteses de exclusão desse regime trazidas pelo art.10 da Lei nº 10.833, de 2003. Não obstante sujeitas ao regime não cumulativo de apuração, as receitas financeiras das referidas empresas desfrutam de incidência da Cofins com alíquota zero.
9 Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art.10, XXV; Lei nº10.865, de 30/05/2004, art.27, parágrafo 2º; Decreto nº5.164, de 30/07/2004, art.1º; Decreto nº5.142, de 09/05/2005. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Empresas de serviços de informàtica. receitas financeiras. Regime nâo cumulativo. Das receitas auferidas por empresas de serviços de informática que apuram IRPJ com base no lucro real, sujeitam- se ao regime cumulativo de apuração da contribuição para o PIS/Pasep apenas e tão-somente as decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. Todas as demais receitas de tais empresas, inclusive as receitas financeiras, sujeitam-se ao regime de apuração não cumulativo, acaso não se identifiquem com as restantes hipóteses de exclusão desse regime trazidas pelo art.8º da Lei nº10.637, de 2002, e pelo art.10 da Lei nº 10.833, de 2003. Não obstante sujeitas ao regime não cumulativo de apuração, as receitas financeiras das referidas empresas desfrutam de incidência da Cofins com alíquota zero. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 29/12/2003, arts.10, inciso XXV, e 15; Lei nº10.637, de 30/12/2002, art.8º; Lei nº10.865, de 30/05/2004, art.27, parágrafo 2º; Decreto nº5.164, de 30/07/2004, art.1º; Decreto nº5.142, de 09/05/2005. EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES Chefe