FERRAMENTAS DE GESTÃO. A seguir são apresentados um resumo das seguintes ferramentas de gestão: Programa 5s, TPM, 6 Sigma e ISO-9000.



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Transcrição:

FERRAMENTAS DE GESTÃO A seguir são apresentados um resumo das seguintes ferramentas de gestão: Programa 5s, TPM, 6 Sigma e ISO-9000. Programa 5S O programa 5 S, é um conjunto simples que, ao serem praticados, são capazes de modificar o seu humor, o seu ambiente de trabalho, a maneira de conduzir suas atividades rotineiras e as suas atitudes. Ao conhecer o significado de cada S você poderá avaliar melhor o porquê do uso deste termo auxiliar. O 5 S equivale ao Jardim de Infância da Qualidade Total dentro de uma empresa. Sua filosofia é profunda e envolve mudanças comportamentais, que acompanharão as pessoas onde quer que elas estejam. A mudança de hábito é lenta e portanto deve-se ter paciência. Devido ao aumento da concorrência, maior exigência dos clientes e desenvolvimento da tecnologia a qualidade de serviços dentro de uma empresa ganhou grande importância, por isso da necessidade das empresas instalarem o Programa 5 S. As empresas têm encontrado no sistema integrado de gestão pela qualidade, denominado pelos japoneses de Total Quality Control TQC, no Brasil denominado genericamente de Gestão pela Qualidade Total GQT, um sistema administrativo suficientemente forte e ágil para garantir a sua sobrevivência e desenvolver um clima que conduza os funcionários à emoção pelo trabalho. O programa 5 S tem o objetivo específico de melhorar as condições de trabalho e criar na organização o ambiente da qualidade, tornando-o altamente estimulador para que as pessoas possam transformar os seu potenciais em realização. A prática nas empresas tem mostrado que o Programa 5 S representa uma oportunidade inigualável de mobilização dos empregados, preparando o caminho para a introdução de programas de qualidade mais avançados. As atividades do 5 S tiveram início no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial, para combater a sujeira das fábricas, tendo sido formalmente lançado no Brasil em 1991. O termo 5 S é derivado de cinco palavras em japonês, todas iniciadas com a letra S, porém na tradução para o português não conseguiu-se encontrar palavras que começassem com a letra S. Sendo a melhor forma encontrada acrescentar o termo senso de antes de cada palavra, que tem o significado de aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular. O programa 5S implantado no Japão pós segunda guerra e posteriormente difundido em todos os continentes é hoje largamente ultilizado em muitas indústrias. Garante na sua essênciasatisfazer as necessidades dos clientes através da melhoria dos processos, eliminado-se os desperdícios e garantindo a fabricação de produtos/serviços de qualidade superior. MDMW3 Página 1 de 7

O que significa cada S : SEIRI: Senso de Utilização??Somente o necessário? É a prática constante de identificar materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e desnecessários, descartando ou dando a devida destinação àquilo considerado desnecessário às atividades profissionais. SEITON: Senso de Organização??Não perca tempo procurando? É a definição de locais apropriados e critérios para estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informaçãoes e dados de modo a facilitar o seu uso e manuseio, facilitando a procura, localização e armazenamento de qualquer item. SEISOU: Senso de Limpeza??Melhor que limpar e não sujar? É eliminar constantemente a sujeira ou objetos estranhos mantendo limpo o ambiente (parede, armários, gaveta, estante, piso), bem como manter dados e informações atualizadas para garantir a correta tomada de decisões. SEIKETSU: Senso de Saúde??Bem-estar para todos? Criar condições favoráveis à integridade física e mental, garantir um ambiente não agressivo e livre de agentes poluentes, manter boas condições sanitárias nas áreas comuns, zelar pela higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados sejam claros. SHITSUKE: Senso de Auto-Disciplina??Ter bons hábitos? É desenvolver o hábito de observar e seguir normas, regras e procedimentos, atender especificações, sejam elas escritas ou informais. Este hábito pode ser traduzido como o?querer de fato?,?ter vontade de...?,?se predispor a...? O programa 5S é o alicerce, a base, para o desenvolvimento vigoroso de inumeras empresas em todo o mundo. No Brasil o seu uso já faz parte da cultura organizacional de muitas empresas, trazendo melhoria de qualidade de vida tanto para funcionários como para a comunidade em geral. TPM - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção corretiva. Com isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e de esforços humanos, além de prejuízos financeiros. A partir de uma análise desse problema, passou-se a dar ênfase na manutenção preventiva. Com enfoque nesse tipo de manutenção, foi desenvolvido o conceito de manutenção produtiva total, conhecido pela sigla TPM (total productive maintenance), que inclui programas de manutenção preventiva e preditiva. A origem da TPM: A manutenção preventiva teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão em 1950. Até então, a indústria japonesa trabalhava apenas com o conceito de manutenção MDMW3 Página 2 de 7

corretiva, após a falha da máquina ou equipamento. Isso representava um custo e um obstáculo para a melhoria de qualidade. Na busca de maior eficiência da manutenção produtiva, por meio de um sistema compreensivo, baseado no respeito individual e na total participação dos empregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japão. Nessa época era comum: a) Avanço na automação industrial; b) Busca em termos de melhoria da qualidade; c) Aumento da concorrência empresarial; d) Emprego do sistema jus-in-time ; e) Maior consciência de preservação ambiental e conservação de energia; f) Dificuldades de recrutamento de mão-de-obra para trabalhos considerados sujos, pesados ou perigosos; g) Aumento da gestão participativa e surgimento do operário polivalente. Todas essas ocorrências contribuíram par o aparecimento da TPM. A empresa usuária da máquina se preocupa em valorizar e manter o seu patrimônio, pensando em termos de custo do ciclo de vida da máquina ou equipamento. No mesmo período, surgiram outras teorias com os mesmo objetivos. Os cinco pilares da TPM são as bases sobre as quais construímos um programa de TPM, envolvendo toda a empresa e habilitando-a para encontrar metas, tais como defeito zero, falhas zero, aumento da disponibilidade de equipamento e lucratividade. Os cinco pilares são representados por: a) eficiência; b) auto-reparo; c) planejamento; d) treinamento; e) ciclo de vida. Os cinco pilares são baseados nos seguinte princípios: Objetivos da TPM: a) Atividades que aumentam a eficiência do equipamento. b) Estabelecimento de um sistema de manutenção autônomo pelos operadores. c) Estabelecimento de um sistema planejado de manutenção. d) Estabelecimento de um sistema de treinamento objetivando aumentar as habilidades técnicas da pessoa. e) Estabelecimento de um sistema de gerenciamento do equipamento. O objetivo global da TPM é a melhoria da estrutura da empresa em termos MDMW3 Página 3 de 7

materiais (máquinas, equipamentos, ferramentas, matéria-prima, produtos etc.) e em termos humanos (aprimoramento das capacitações pessoais envolvendo conhecimento, habilidades e atitudes). A meta ser alcançada é o rendimento operacional global. As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos: a) Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma voluntária. b) Capacitar os mantenedores a serem polivalentes. c) Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manutenção, isto é; o ideal da máquina descartável. d) incentivar estudos e sugestões para modificação dos equipamentos existentes a fim demelhorar seu rendimento, Aplicar o programa dos oito S: 1 - Seiri= organização; implica eliminar o supérfluo. 2 - Seiton= arrumação; implica identificar e colocar tudo em ordem. 3 - Seiso = limpeza; implica limpar sempre e não sujar. 4 - Seiketsu= padronização; implica manter a arrumação, limpeza e ordem em tudo. 5 - Shitsuki= disciplina; implica a autodisciplina para fazer tudo espontaneamente. 6 - Shido= treinar; implica a busca constante de capacitação pessoal. 7 - Seison= eliminar as perdas. 8 - Shikaro yaro= realizar coma determinação e união. 6 Sigma Seis Sigma é tecnicamente um dos elementos do processo do Gerenciamento pela Qualidade Total, TQM. O uso do Seis Sigma é uma forma muito mais quantitativa de medir os esforços de Qualidade e efetivamente comunicar o progresso para clientes, funcionários, fornecedores e acionistas. O modelo de aprimoramento consiste em 4 fases: medir, analisar, aprimorar e controlar, utilizando as ferramentas estatísticas em um ciclo único e dinâmico, permitindo a melhoria do processo em pontos que agregam valor. Para algumas empresas, o custo para fornecer um produto de qualidade pode chegar a 40% de seu preço de venda. A TV que você compra por R$ 600,00 pode custar ao fabricante R$ 240,00 em retrabalhos, só para ele ter certeza de que você está levando para casa um produto de qualidade mediana. A meta do Seis Sigma é chegar muito próximo de zero defeito, erro ou falha. Quanto maior o "nível sigma", menor será a possibilidade de defeitos em um processo, produto ou serviço. Os aviões têm um nível de qualidade superior a seis sigma, com menos de 1,5 falha por milhão de oportunidades. MDMW3 Página 4 de 7

Entretanto, operações com bagagens de passageiros têm um nível entre 6.000 e 23.000 extravios por milhão, ou 3,5 a 4 sigma. Esse valor, aliás, é típico das operações de serviço como, por exemplo, o cálculo de contas em restaurantes, a efetivação de transações bancárias e o preenchimento de receitas médicas. Quando produtos e serviços são produzidos com nível seis sigma, pode-se ter 99,99966 por cento de certeza de que eles não falharão, o que certamente se refletirá no resultado financeiro da organização. A tabela a seguir mostra os principais benefícios em se alcançar "níveis sigma" mais altos. Projetos Six Sigma seguem duas metodologias inspiradas pelo Plan-Do-Check-Act Cycle de Walter A. Shewhart (amplamente difundidas por Edwards Deming, no Japão pós-guerra). Estas metodologias, compostas de cinco fases cada, são chamadas pelos acronimos DMAIC e DMADV. DMAIC é usado para projetos focados em melhorar processos de negócios já existentes. DMADV é usado para projetos focados em criar novos desenhos de produtos e processos. DMADV A metodologia DMADV possui cinco fases: Define goals: definição de objetivos que sejam consistentes com as demandas dos clientes e com a estratégia da empresa; Measure and identify: mensurar e identificar características que são criticas para a qualidade, capacidades do produto, capacidade do processo de produção e riscos; Analyze: analisar para desenvolver e projetar alternativas, criando um desenho de alto nível e avaliar as capacidades para selecionar o melhor projeto; Design details: desenhar detalhes, otimizar o projeto e planejar a verificação do desenho. Esta fase se torna uma das mais longas pelo fato de necessitar muitos testes; Verify the design: verificar o projeto, executar pilotos do processo, implementar o processo de produção e entregar ao proprietário do processo. MDMW3 Página 5 de 7

DMAIC A metodologia DMAIC, também conhecida como DFSS ("Design For Six Sigma"), possui cinco fases: Define the problem: definição do problema a partir de opiniões de consumidores e objetivos do projeto; Measure key aspects: mensurar os principais aspectos do processo atual e coletar dados importantes; Analyse the data: analisar os dados para investigar relações de causa e efeito. Certificando que todos os fatores foram considerados, determinar quais são as relações. Dentro da investigação, procurar a causa principal dos defeitos; Improve the process: melhorar e otimizar o processo baseada na análise dos dados usando técnicas como desenho de experimentos, poka-yoke ou prova de erros, e padronizar o trabalho para criar um novo estado de processo. Executar pilotos do processo para estabelecer capacidades; Control: controlar o futuro estado de processo para se assegurar que quaisquer desvios do objetivo sejam corrigidos antes que se tornem em defeitos. Implementar sistemas de controle como um controle estatístico de processo ou quadro de produções, e continuamente monitorar os processos. ISO-9000 Segundo Drumond (1998), as normas da qualidade datam do início do século XX e foram adotadas pela primeira vez por indústrias de defesa na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Seus objetivos iniciais eram fornecer produtos manufaturados de acordo com as especificações para facilitar o comércio internacional de produtos e reduzir custos de produção. A primeira versão da norma ISO 9000 foi lançada em 1987, com o objetivo de definir mundialmente um padrão para garantia da qualidade dos produtos das empresas. De acordo com Waks e Frank (1999), a ISO 9000 é um nome coletivo para uma série de normas internacionais para garantia da qualidade estabelecidos pelo International Standards Organization (ISO). As normas ISO 9000 não são de natureza técnica porque não especificam critérios ou regulam produtos e serviços. Ao invés disso requerem documentação particular nos procedimentos operacionais e ações gerenciais usadas para alcançar expectativas dos clientes. As normas da série IS0 9000 surgiram como importante instrumento de referência para nivelamento dos sistemas produtivos de países integrantes de determinado bloco e também para regular o intercâmbio de mercadorias e serviços entre bloco econômico/bloco econômico, bloco econômico/país ou de país/país. Essas normas são acordos feitos entre duas partes (fornecedor e cliente) e possuem o papel fundamental de definir sob quais condições mínimas de gestão os produtos e serviços devem ser produzidos e comercializados, de maneira a se garantir sua padronização e, conseqüentemente, levar garantias de qualidade para os clientes. A nova versão MDMW3 Página 6 de 7

da ISO 9000 (versão 2000) deu maior ênfase na melhoria continua e foco no cliente utilizando para tanto a ferramenta PDCA (Plan, Do, Check, Act, ou seja, planejar, fazer, checar e agir). Outras ferramentas de Gestão que pdemos encontrar são: TQM; KanBan; Kaizen, Lean Manufacture; Just-In-Time; PPAP; 8D; Diagrama de Ishikawa; CEP; FMEA; SPC; Poka-Yoke; OEE; Referências bibliográficas - Ghislaine Bonduelle - O PROGRAMA 5 S - UFPR - Adrian Sampaio - TPM/MPT MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL - Luís Fernando Nuss de Souza / Fábio Marcos de Elias / Nara Vieira Vetter / Renato Moraes dos Santos / Thiago Teixeira dos Santos - Seis Sigma Qualidade com lucratividade - Associação Educacional Dom Bosco AEDB - BOARIN PINTO, Silvia Helena; MONTEIRO DE CARVALHO, Marly; LEE HO, Linda. Implementação de programas de aulidade: um Survey em empresas de grande porte no Brasil. Revista Gestão & Produção. v.13, n.2, p191-203, mai.-ago. 2006. - LINDERMAN, K. et al. Six Sigma: a goal-theoretic perspective. Journal of Operations Management, v. 3, n. 21, p. 193-203, 2003. - HAN, C.; LEE, Y. H. Intelligent integrated plant operation system for six sigma. Annual Reviews Control, v. 26, p. 27-43, 2002. - WESSEL, G.; BURCHER, P. Six Sigma for small and medium-sized enterprises. The TQM Magazine, v. 16, n. 4, p. 264-272, 2004. - BREYFOGLE III F. W.; CUPELLO J. M.; MEADOWS, B. Managing Six Sigma: a practical guide to understanding, assessing, and implementing the strategy that yields bottom-line success. New York: John Wiley & Sons, Inc., 2001. - PFEIFER, T.; REISSIGER, W.; CANALES, C. Integrating six sigma with quality management systems. The TQM Magazine, v. 16, n. 4, p. 241-249, 2004. - ANTONY, J.; BAÑUELAS, R. A strategy for survival. Manufacturing Engineer, v. 80, n. 3, p. 119-121, 2001. - HONG, G. Y.; GOH, T. N. Six Sigma in software quality. The TQM Magazine, v. 15, n. 6, p. 364-373, 2003. - BAÑUELAS, R.; ANTONY, J. Critical success factors for the successful implementation of six sigma projects in organizations. The TQM Magazine, v. 14, n. 2, p. 92-99, 2002. - INGLE, S.; ROE, W. Six sigma black belt implementation. The TQM Magazine, v. 13, n. 4, p. 273-280, 2001. MDMW3 Página 7 de 7