Extremos e o Teste da Derivada Primeira

Documentos relacionados
Extremos e o Teste da Derivada Primeira. Extremos e o Teste da Derivada Primeira

Funções Crescentes e Funções Decrescentes

Concavidade e o Teste da Derivada Segunda

Concavidade e o Teste da Derivada Segunda. Concavidade e o Teste da Derivada Segunda. Definição de Concavidade:

Funções Crescentes e Funções Decrescentes. Funções Crescentes e Funções Decrescentes. Função Crescente. Função Decrescente

Diferenciação Implícita

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas

Algumas Regras para Diferenciação

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como

Problemas de Otimização

Integração por Partes

A Regra Geral da Potência

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais. Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais

Regras do Produto e do Quociente

Derivadas de Ordem Superior

Volumes de Sólidos de Revolução

1. Integração por partes. d dx. 1. Integração por partes

Continuidade. 1.Continuidade 2.Continuidade em um intervalo fechado 3.A função maior inteiro 4.Aplicação: juro composto

Polinômios. 1.Introdução 2.Técnicas de fatoração 3.Fatoração de polinômios de terceiro grau ou de grau superior 4.Teorema do zero racional

Área e Teorema Fundamental do Cálculo

Antiderivadas e Integrais Indefinidas

Integrais Impróprias

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

Continuidade. Continuidade

Unidade 6 Aplicações do estudo das derivadas

MAT140 - Cálculo I - Máximos e Mínimos Locais e Globais, Pontos Críticos e o Teste da Derivada Primeira

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico

( ) ( ) Polinômios. Polinômios. a n x n + a n-1 x n a 1 x + a 0. O Teorema Fundamental da Álgebra afirma que todo polinômio de grau n

Antiderivadas e Integrais Indefinidas. Antiderivadas e Integrais Indefinidas

Concavidade e pontos de inflexão Aula 20

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico. A Derivada e a Inclinação de um Gráfico

Taxas Relacionadas. 1.Variáveis Relacionadas 2.Resolução de Problemas Sobre Taxas Relacionadas

AULA 30/05/2017 MÁXIMOS E MÍNIMOS, ESTUDO COMPLETO DE FUNÇÕES, APLICAÇÃO DE DERIVADA

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

Medida de Ângulos em Radianos

lim f ( x) Limites Limites

Funções Exponenciais

dy dx dt dt Taxas Relacionadas Taxas Relacionadas

Integração por Substituição

Regra de l Hôpital. 1.Formas e limites indeterminados 2.Regra de l Hôpital

Derivadas de Funções Trigonométricas

Frações Parciais e Crescimento Logístico

Gráficos de Funções Trigonométricas

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

Derivadas Parciais Capítulo 14

Para identificar intervalos de crescimento e decrescimento de uma função analisamos o comportamento de sua primeira derivada.

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 17: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

Funções Trigonométricas

Mais Sobre Valores Extremos

O gráfico da função constante é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c). A imagem é o conjunto Im = {c}.

[ ] = 0, constante. Algumas Regras para Diferenciação. Algumas Regras para Diferenciação. d dx. A Regra da Constante:

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.

Chama-se conjunto dos números naturais símbolo N o conjunto formado pelos números. OBS: De um modo geral, se A é um conjunto numérico qualquer, tem-se

Aula 21 Máximos e mínimos relativos.

II.4 - Técnicas de Integração Integração de funções racionais:

MAT146 - Cálculo I - Extremos Locais e Globais. Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira

1.1. Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade

Derivadas das Funções Trigonométricas Inversas

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Regras do Produto e do Quociente. Regras do Produto e do Quociente

Determinação de uma tangente para o gráfico de uma função. O coeficiente angular da reta tangente em P é

Concavidade. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada

Estudo de funções. Universidade Portucalense Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia Curso Satélite - Módulo I - Matemática.

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I.

1. Limite. lim. Ou seja, o limite é igual ao valor da função em x 0. Exemplos: 1.1) Calcule lim x 1 x 2 + 2

12. Diferenciação Logarítmica

A Segunda Derivada: Análise da Variação de Uma Função

Disponível em: Vanessa Lopes Suely Scherer

AULA 16 Esboço de curvas (gráfico da função

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 12º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II. Aula nº 5 do plano de trabalho nº 5

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

( ) ( ) 60 ( ) ( ) ( ) ( ) R i. Método de Newton. Método de Newton = Substituindo i por x, teremos: 1.Introdução 2.

Método de Newton. 1.Introdução 2.Exemplos

Equações Exponenciais e Logarítmicas

BANCO DE EXERCÍCIOS - 24 HORAS

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ

CÁLCULO I Aula n o 12: Extremos Absolutos e Relativos. Método do Intervalo Fechado

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade de uma função;

Respostas sem justificativas não serão aceitas Não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x

Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas

Função do 2 o Grau. 11.Sinal da função quadrática 12.Inequação do 2 o grau

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade do gráco de uma função;

Inequações Exponenciais e Logarítmicas. Inequações Exponenciais e Logarítmicas. Exemplos:

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

Integração Usando Tabelas e Sistemas Algébricos Computacionais

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Máximos e Mínimos - 2 a Parte

CAPÍTULO 13 (G F )(X) = X, X A (F G)(Y ) = Y, Y B. F G = I da e G F = I db,

Índice. AULA 5 Derivação implícita 3. AULA 6 Aplicações de derivadas 4. AULA 7 Aplicações de derivadas 6. AULA 8 Esboço de gráficos 9

Função Exponencial. 1.Definição 2.Propriedades 3.Imagem 4.Gráfico 5.Equações exponenciais 6.Inequações exponenciais

( ) Função Exponencial. Função Exponencial. x = 0 f(0) = a 0 = 1. x 1 < x 2 f(x 1 ) > f(x 2 ) x a. 1 a ) Na função exponencial f(x) = a x, temos:

Teoremas e Propriedades Operatórias

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 4. Universidade Portucalense

Transcrição:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Extremos e o Teste da Derivada Primeira Prof.: Rogério Dias Dalla Riva

Extremos e o Teste da Derivada Primeira 1.Extremos relativos 2.O Teste da Derivada Primeira 3.Extremos Absolutos 4.Aplicações de Extremos

1. Extremos relativos Na aula anterior, vimos como utilizar a derivada para determinar os intervalos em que uma função é crescente ou decrescente. Nesta aula, estudaremos os pontos em que uma função passa de crescente a decrescente, ou vice-versa. Em tais pontos, a função tem um extremo relativo. Os extremos relativos de uma função incluem os mínimos relativos e os máximos relativos da função. Assim é que a função mostrada na figura a seguir tem dois extremos relativos o ponto à esquerda é um máximo relativo e o ponto à direita é um mínimo relativo. 3

1. Extremos relativos 4

1. Extremos relativos Definição de Extremos Relativos Seja f uma função definida em c. 1. f(c) é um máximo relativo de f se existe um intervalo (a, b) contendo c, tal que f(x) f(c) para todo x em (a, b). 2. f(c) é um mínimo relativo de f se existe um intervalo (a, b) contendo c, tal que f(x) f(c) para todo x em (a, b). Se f(c) é um extremo relativo de f, dizemos que ocorre um extremo relativo em x = c. 5

1. Extremos relativos Para funções contínuas, os extremos relativos devem ocorrer em pontos críticos da função, conforme mostrado na figura abaixo. 6

1. Extremos relativos Ocorrência de Extremos Relativos Se f tem mínimo relativo ou máximo relativo quando x = c, então c é um ponto crítico de f; isto é, ou f (c) = 0 ou f (c) não é definida. 7

2. O teste da derivada primeira O resultado anterior implica que, na pesquisa de extremos relativos de uma função contínua, basta testar os pontos críticos da função. Constatado que c é um ponto crítico de uma função f, o Teste da Derivada Primeira para extremos relativos permite-nos classificar f(c) como um mínimo relativo, um máximo relativo, ou nenhum dos dois. 8

2. O teste da derivada primeira O Teste da Derivada Primeira para Extremos Relativos Seja f contínua no intervalo (a, b), no qual c é o único ponto crítico. Se f é diferenciável no intervalo (exceto possivelmente no próprio c), então f(c) pode ser classificada como um mínimo relativo, um máximo relativo, ou nenhum dos dois, como segue. 9

2. O teste da derivada primeira O Teste da Derivada Primeira para Extremos Relativos 1. No intervalo (a, b), se f (x) é negativa à esquerda de x = c e positiva à direita de x = c, então f(c) é um mínimo relativo. 2. No intervalo (a, b), se f (x) é positiva à esquerda de x = c e negativa à direita de x = c, então f(c) é um máximo relativo. 3. No intervalo (a, b), se f (x) tem o mesmo sinal à esquerda e à direita de x = c, então f(c) não é extremo relativo de f. 10

2. O teste da derivada primeira A figura acima exibe uma interpretação gráfica do Teste da Derivada Primeira. 11

2. O teste da derivada primeira Exemplo 1: Ache todos os extremos relativos da função f(x) = 2x 3 3x 2 36x + 14. Comecemos determinando os pontos críticos de f. ' 2 f x x x ( ) = 6 6 36 Calculando a derivada primeira 2 6x 6x 36 0 Igualando a 0 a derivada primeira = 2 6( x x 6) 0 Pondo em evidência o fator comu = m 6( x 3)( x + 2) = 0 Fatorando x = 2 e x = 3 Pontos críticos 12

2. O teste da derivada primeira Como f (x) é definida para todo x, os únicos pontos críticos de f são x = -2 e x = 3. Com esses números, formamos os intervalos de teste (-, -2), (-2, 3) e (3, ). A tabela abaixo mostra o teste dos três intervalos. Intervalo (-, -2) (-2, 3) (3, ) Valor de teste x = -3 x = 0 x = 4 Sinal de f (x) f (-3) = 36 > 0 f (0) = -36 < 0 f (4) = 36 > 0 Conclusão Crescente Decrescente Crescente 13

2. O teste da derivada primeira Com auxílio do Teste da Derivada Primeira, podemos concluir que o ponto crítico -2 dá um máximo relativo [f (x) muda de sinal, de positivo para negativo], e o ponto crítico 3 dá um mínimo relativo [f (x) muda de sinal, de negativo para positivo], como é mostrado na figura a seguir. 14

2. O teste da derivada primeira 15

2. O teste da derivada primeira A figura anterior mostra o gráfico de f. Para achar as coordenadas y dos extremos relativos, substituímos, na função, os valores das coordenadas x. Assim é que o máximo relativo é f(-2) = 58 e o mínimo relativo é f(3) = -67. No Exemplo 1, ambos os pontos críticos originaram extremos relativos. No próximo exemplo, apenas um dos dois pontos críticos dará um extremo relativo. 16

2. O teste da derivada primeira Exemplo 2: Ache todos os extremos relativos da função Pela derivada da função, f(x) = x 4 x 3. f (x) = 4x 3 3x 2 = x 2 (4x 3), vemos que a função tem apenas dois pontos críticos: x = 0 e x = ¾. Estes números definem os intervalos de teste (-, 0), (0, ¾) e (¾, ), que são testados na tabela a seguir. 17

2. O teste da derivada primeira Intervalo (-, 0) (0, ¾) (¾, ) Valor de teste x = -1 x = ½ x = 1 Sinal de f (x) f (-1) = -7 < 0 f (½) = -¼ < 0 f (1) = 1 > 0 Conclusão Decrescente Decrescente Crescente Pelo Teste da Derivada Primeira, vê-se que f tem mínimo relativo quando x = ¾, conforme a figura a seguir. O ponto crítico x = 0 não dá extremo relativo. 18

2. O teste da derivada primeira 19

2. O teste da derivada primeira Exemplo 3: Ache todos os extremos relativos da função Pela derivada da função, f ' f(x) = 2x 3x 2/3. pode-se ver que f (1) = 0 e que f não é definida para x = 0. Assim, a função tem dois pontos críticos, x = 1 e x = 0. Estes números definem os intervalos de teste (-, 0), (0, 1) e (1, ). 1 3 2 2( x 1) ( x) = 2 =, 1 1 3 3 x x 20

2. O teste da derivada primeira Testando estes intervalos, concluímos que f tem máximo relativo em (0, 0) e mínimo relativo em (1, -1), conforme mostra a figura a seguir. 21

3. Extremos absolutos As expressões mínimo relativo e máximo relativo descrevem o comportamento local de uma função. Para indicar o comportamento global da função em todo um intervalo, podemos aplicar as expressões máximo absoluto e mínimo absoluto. 22

3. Extremos absolutos Definição de Extremos Absolutos Seja f definida em um intervalo I que contém c. 1. f(c) é mínimo absoluto de f em I se f(c) f(x) para todo x em I. 2. f(c) é máximo absoluto de f em I se f(c) f(x) para todo x em I. O mínimo absoluto e o máximo absoluto de uma função em um intervalo são às vezes chamados simplesmente o mínimo e o máximo de f em I. 23

3. Extremos absolutos Procure gravar a distinção entre extremos relativos e extremos absolutos. Por exemplo, na figura a seguir, a função tem um mínimo relativo que é também mínimo absoluto no intervalo [a, b]. Contudo, o máximo relativo de f não é máximo absoluto em [a, b]. O próximo teorema afirma que, se uma função contínua tem como domínio um intervalo fechado, então ela deve ter tanto um mínimo absoluto como um máximo absoluto no intervalo. Pela figura, note que eles podem ocorrer em uma extremidade do intervalo. 24

3. Extremos absolutos Teorema dos Valores Extremos Se f é contínua em [a, b], então f atinge um valor mínimo como um valor máximo em [a, b]. 25

3. Extremos absolutos Embora uma função contínua tenha apenas um valor mínimo e um valor máximo em um intervalo fechado, qualquer um desses valores pode ocorrer para mais de um valor de x. Assim, no intervalo [-3, 3], a função f(x) = 9 x 2 toma o valor mínimo zero quando x = -3 e quando x = 3, conforme a figura a seguir. 26

3. Extremos absolutos 27

3. Extremos absolutos Ao procurar valores extremos de uma função em um intervalo fechado, tenha em mente que é preciso considerar os valores da função não só nas extremidades como também nos pontos críticos da função. Valem as seguintes diretrizes para achar extremos em um intervalo fechado. 28

3. Extremos absolutos Diretrizes para Achar Extremos em um Intervalo Fechado Para achar os extremos de uma função contínua f em um intervalo fechado [a, b], siga as etapas a seguir. 1. Calcule f em cada um de seus pontos críticos em (a, b). 2. Calcule f em cada extremidade, a e b. 3. O menor desses dois valores é o mínimo, e o maior deles é o máximo. 29

3. Extremos absolutos Exemplo 4: Ache os valores máximo e mínimo de no intervalo [0, 5]. f(x) = x 2 6x + 2 Comecemos determinando os pontos críticos da função. f ' ( x) = 2x 6 Calcular a derivada de f 2x 6 = 0 Igualar a derivada a zero 2x = 6 Somar 6 a ambos os membros x = 3 Resolver em relação a x 30

3. Extremos absolutos Por aí vemos que o único ponto crítico de f é x = 3. Como este número está no intervalo em questão, devemos testar os valores de f(x) neste número e nas extremidades do intervalo, conforme mostra a tabela abaixo. Valor de x Extremo: x = 0 Ponto crítico: x = 3 Extremo: x = 5 f(x) f(0) = 2 f(3) = -7 f(5) = -3 Conclusão Máximo Mínimo 31

3. Extremos absolutos Pela tabela, vemos que o mínimo de f no intervalo [0, 5] é f(3) = -7. Além disso, o máximo de f no intervalo [0, 5] é f(0) = 2. Estes resultados são confirmados pelo gráfico de f na figura a seguir. 32

4. Aplicações de extremos A determinação dos valores máximo e mínimo de uma função é uma das aplicações mais comuns do cálculo. 33

4. Aplicações de extremos Exemplo 5: Em aulas anteriores, estudamos o caso de uma lanchonete cuja função lucro para hambúrgueres é 2 x P = 2,44x 5.000, 0 x 50.000. 20.000 Ache o nível de produção que gera lucro máximo. 34

4. Aplicações de extremos Comecemos igualando a zero o lucro marginal e resolvendo em relação a x. ' x P = 2,44 Achar o lucro marginal 10.000 x 2,44 = 0 Igualar o lucro marginal a 0 10.000 x = 2,44 Subtrair 2,44 de ambos os membros 10.000 x = 24.400 unidades Ponto crítico 35

4. Aplicações de extremos Pela figura abaixo, vê-se que o ponto crítico x = 24.400 corresponde ao nível de produção que gera lucro máximo. 36

4. Aplicações de extremos Para achar esse lucro máximo, façamos x = 24.400 na função lucro. 2 x P = 2,44 x 5.000 20.000 2 (24.400) = 2,44(24.400) 5.000 20.000 = $ 24.768 37