ENRAIZAMENTO DE ESTACAS SEMILENHOSAS DE OLIVEIRA SOB EFEITO DE DIFERENTES ÉPOCAS, SUBSTRATOS E CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO 1

Documentos relacionados
CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, nº 1, p ,

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Eucalyptus urophylla)

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

Quantidade de oxigênio no sistema

ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden 1

INTERAÇÃO NITROGÊNIO VERSUS REDUTOR DE CRESCIMENTO APLICADO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS GRALHA-AZUL

Física Geral e Experimental I (2011/01)

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

Enxertia e irrigação com água carbonatada na produção de pepino japonês cultivado em ambiente protegido em duas épocas do ano.

CPV 82% de aprovação na ESPM em 2011

EFEITO DA SACAROSE E MEIO NUTRITIVO NA GERMINAÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ZIGÓTICOS DE BABAÇU (Attalea speciosa Mart ex Spreng)

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderma SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO

Reação de cultivares de batata-doce ao mal-do-pé Larissa da Silva Mendes²; Ricardo Borges Pereira¹; Geovani Bernardo Amaro¹; Jadir Borges Pinheiro¹.

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

Effect of substrate, indolebutyric acid and root grafting on the propagation of quince (Cydonia oblonga MILL.) cultivar emc by cuttings

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A.

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

DESENVOLVIMENTO DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO SUBMETIDO A DIFERENTES LAMINAS DE AGUA MAGNETIZADA

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

(x, y) dy. (x, y) dy =

ARTÍCULO ORIGINAL Rev. Investig. Altoandin. 2016; Vol 18 Nº 1: 09-18

RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

FONTES E TEMPO DE INCORPORAÇÃO DE ESTERCOS NO CULTIVO DA BETERRABA

NUTRIÇÃO DE MUDAS DE BANANEIRA EM FUNÇÃO DE SUBSTRATOS E DOSES DE SUPERFOSFATO SIMPLES

Efeito da época e freqüência de corte de pimenta longa (Piper hispidinervum C. DC.) no rendimento de óleo essencial 1

VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO.

2 Patamar de Carga de Energia

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO NAVAL / PSA CN-2005) Prova : Amarela MATEMÁTICA

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

a x = é solução da equação b = 19. O valor de x + y é: a + b é: Professor Docente I - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. A fração irredutível

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINARIA - FAV

Praticidade que atrapalha

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ


Material Teórico - Módulo Triângulo Retângulo, Leis dos Cossenos e dos Senos, Poĺıgonos Regulares. Lei dos Senos e Lei dos Cossenos - Parte 2

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I

( 3. a) b) c) d) 10 5 e) 10 5

UNIDADE II 1. INTRODUÇÃO

ALINE SANTANA DE OLIVEIRA

ACÚMULO DE FÓSFORO EM UM LATOSSOLO CULTIVADO COM GRAMA- MISSIONEIRA-GIGANTE EM RESPOSTA A DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNO

Falando. Matematicamente. Teste Intermédio. Escola: Nome: Turma: N.º: Data:

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito,

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Altura de decepa para estabelecimento de minijardim clonal de nim (Azadirachta indica A. Juss)


Transcrição:

ENRAIZAMENTO DE ESTACAS SEMILENHOSAS DE OLIVEIRA SOB EFEITO DE DIFERENTES ÉPOCAS, SUBSTRATOS E CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO 1 ADELSON FRANCISCO DE OLIVEIRA 2 MOACIR PASQUAL NILTON NAGIB JORGE CHALFUN MURILLO DE ALBUQUERQUE REGINA 2 CARMEN DEL RIO RINCÓN 4 RESUMO Com o objetivo de vlir o enrizmento de estcs semilenhoss de oliveir (Ole europe L.), sob efeito de diferentes épocs, substrtos e concentrções de ácido indolbutírico (AIB), form conduzidos n Fzend Experimentl d EPAMIG em Mri d Fé, MG, dois experimentos, sob condições de cs-devegetção rústic. As estcs form coletds d cultivr Ascolno, e os experimentos instldos nos meses de fevereiro de 2 (/2) e bril de 2 (27/4). O delinemento experimentl utilizdo foi o de blocos csulizdos em esquem ftoril 4 x 4, compreendendo, respectivmente, qutro substrtos: rei, vermiculit, rei/terr 1/1(v/v) e terr, e qutro concentrções:, 1.,. e 5. mg.l -1 de AIB, com qutro repetições. Pelos resultdos, observ-se que é possível o enrizmento de estcs dess espécie em instlções rústics, obtendo-se 48,44% de enrizmento no substrto rei/terr 1:1(v/v) e 44,28% qundo utilizou-se o trtmento com AIB n concentrção de. mg.l -1 de estcs coletds em fevereiro 2. TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Ole europe, propgção, estqui, substrto, AIB. ROOTINGS OF SEMI-WOODY CUTTINGS OF OLIVE TREE UNDER EFFECTS OF COLLECTION TIME, SUBSTRATE, AND CONCENTRATIONS OF INDOL--BUTIRIC ACID (IBA) ABSTRACT Aiming to evlute the rooting of semiwoody cuttings of olive tree (Ole europe L.) under effect of combintions of different times, substrtes, nd concentrtions of indol--butiric cid (IBA), two experiments, under greenhouse conditions, were crried out on the EPAMIG experimentl frm t Mri d Fé, Stte of Mins Geris, Brzil. The cuttings were collected from the cultivr 'Ascolno ', on the sme dy of the experiment instlltion, Mrch 2 nd, 2 nd April 27 th, 2. The experimentl design used in the INDEX TERMS: Ole europe, propgtion, cuttings, substrte, IBA. two experiments ws rndomized blocks in 4 4 fctoril scheme with four substrtes (snd, vermiculite, snd/erth 1/1, nd erth) nd four concentrtions of IBA (, 1,, nd 5 mg L -1 ), with four replictes. The results indicte rooting of this species is possible in rustic fcilities, obtining 48% of rooting for the substrte snd/erth 1:1 (v/v, nd 44% when treted with IBA t the concentrtion of mg L -1, for cuttings collected on Februry th, 2. 1. Prte d tese de doutordo do primeiro utor presentd à UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS/UFLA, Cix Postl 7 72- Lvrs, MG. 2. Pesquisdor d Empres de Pesquis Agropecuári de Mins Geris/EPAMIG, Centro Tecnológico Sul de Mins, Cix Postl 17, 72. Lvrs, MG.. Professor do Deprtmento de Agricultur d UFLA. 4. Pesquisdor do Centro de Investigción y Formción Agrri Almed del Obispo de Cordob, Aprtdo de Correos 2, 148, Cordob, Espnh.

118 INTRODUÇÃO A estqui é o método mis utilizdo n propgção d oliveir (Ole europe., Olecee). Entretnto, o sistem trdicionl de propgção, ou sej, com estcs lenhoss de cm enrizds diretmente n áre de plntio, present lém de outros inconvenientes, necessidde de muito mteril vegetl (Cbllero & del Rio, 14, 18). A utilizção de estcs semilenhoss pode suprir ess inconveniênci, ms ness condição present um mior dificuldde de enrizmento, o que pode ser soluciondo com reguldores de crescimento. O enrizmento de estcs semilenhoss vri entre cultivres (Abzi, 2). Em oliveir, uxin é um ftor limitnte pr o enrizmento (del Rio et l., 18), sendo o ácido indolbutírico uxin sintétic mis utilizd. O trtmento reliz-se normlmente por cinco segundos, n bse d estc, com um solução hidrolcoólic com AIB n concentrção de 2. 4. mg.l -1 (Nhlwi et l., 175; Brtolini et l., 177; Doud et l. 18; Cbllero & del Rio, 14; Cnözer & Özhçi, 14). A concentrção de hidrtos de crbono ns plnts mtrizes de onde são coletds s estcs é outro ftor que tem importânci n formção do novo sistem rdiculr, e em oliveir presenç de folhs e gems nesss estcs fvorece o processo de inicição e crescimento de rízes (Fontnzz & Rugini, 177; Avidn & Lvee, 178; Cbllero & Nhlwi, 17). A mnutenção de estcs com e sem frutos em um tmosfer enriquecid com CO 2 permitiu provr que durnte o processo de enrizmento estbelece-se entre os frutos e bse ds estcs um forte competição por ssimildos disponíveis, originndo-se ns dits bses um empobrecimento de hidrtos de crbono, que nul su cpcidde de enrizr (Rllo & del Rio, 1; del Rio, 188; del Rio & Proubi, 1), significndo que em períodos de florescimento ou frutificção d plnt-mtriz não se deve coletr estcs pr propgção. Ftores externos o mteril vegetl tmbém influencim no enrizmento. Pr lguns utores, melhor époc de prepro ds estcs está relciond com o estdo fenológico d plnt-mtriz (Pnelli et l., 18; Fontnzz & Rugini, 181; Pnelli et l., 18; del Rio e Cbllero, 11). Segundo Cbllero (181), s melhores épocs são quels que coincidem com o finl do fluxo de crescimento nul, pois s folhs estndo com o máximo de su expnsão são mis eficientes n utilizção d luz, e tmbém no porte de compostos necessários pr o inicio d emissão de rízes. O substrto pr enrizmento deve ser limpo, livre de plnts dninhs e suficientemente firme e denso pr mnter s estcs em seu lugr durnte o tempo de enrizmento (Proubi, 18). Vários substrtos form provdos, como, por exemplo, turf, perlit, vermiculit ou mescls dos mesmos, dos quis os melhores resultdos form obtidos com perlit e vermiculit (Cbllero, 181; Nhlwi et l., 175). Tmbém é possível usr rei lvd, embor tenh o inconveniente de produzir um sistem rdiculr de mior comprimento, não rmificdo e mis frágil (Hrtmn & Kester, 18). A tempertur do substrto n região de formção de rízes deve-se mnter entre 2 C 24 C, o que se consegue com pssgem de tubos com águ quente, mntendo o intervlo de tempertur com um termostto (Cbllero, 181). O mbiente em torno ds estcs deve ser muito úmido, de 8% %, e com tempertur men, o que se consegue medinte uso de nebulizção intermitente (Proubi, 18). A elevd umidde que se obtém, em câmr de nebulizção, mntém vivs s estcs té que se enrízem, já que fz bixr tempertur e trnspirção d folh em rzão de um películ de águ que se form em torno d mesm (Hrtmn & Kester, 18; Rllo & del Rio, 1). O enrizmento de estcs semilenhoss em câmr de nebulizção possibilitou notáveis vnços n propgção de inúmers espécies vegetis, inclusive pr oliveir; entretnto, um inconveniente é o lto custo finnceiro pr construção ds instlções e tmbém necessidde de pessol com lgum treinmento, pr mnejo e condução d câmr de nebulizção e mnutenção inicil ds plnts. Dess form, o presente trblho foi conduzido com o objetivo de estudr o enrizmento de estcs semilenhoss d cultivr de oliveir Ascolno em diferentes substrtos e doses de AIB, em dus épocs e condicionds em cs-de-vegetção rústic. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos form instldos n Fzend Experimentl d EPAMIG em Mri d Fé, MG, em fevereiro de 2 (/2) e bril de 2 (27/4), fim do período de chuvs e inicio do de secs n região. Form instldos em cs rústic, ns dimensões de 4 m x 4 m x 2,5 m de ltur, coberts com telhs tipo frncess, sendo sus lteris protegids com filme plástico trnsprente, e irrigndo-se internmente durnte três minu-

11 tos com microspersores, um vez à noite e dus vezes durnte o di. Form utilizds estcs semilenhoss d região medin do rmo, coletds d cultivr Ascolno, cultivd sob condições técnics normlmente recomendds pr cultur no bnco de germoplsm d EPAMIG em Mri d Fé, com produções nuis regulres e cujos frutos são mis utilizdos pr consumo em mes. Utilizou-se delinemento experimentl blocos csulizdos em ftoril 4x4, com qutro repetições, compreendendo qutro substrtos: rei, vermiculit, rei/terr 1/1(v/v) e terr, e qutro concentrções de AIB:, 1.,. e 5. mg.l -1. As prcels experimentis form constituíds de três vsos plásticos com 1,2 litro de substrto, onde form plntds qutro estcs de cm de comprimento, com qutro folhs. O trtmento com AIB foi relizdo ntes d instlção dos experimentos, submergindo durnte cinco segundos bse ds estcs proximdmente 2,5 cm em solução hidro-lcoólic, onde foi diluído o reguldor de crescimento ns concentrções utilizds no presente trblho. Aos setent e cinco dis pós instlção, vlirm-se porcentgem de estcs enrizds, número médio de rízes por estc e mior comprimento de rízes. Os ddos form trnsformdos pr riz qudrd de X+,5, à exceção de porcentgem de estcs enrizds, que foi trnsformd pr rco seno riz de X/1 (Bnztto & Kronk, 18), e nlisdos pelo Sistem de Análise de Vriânci pr Ddos Blncedos (Ferreir, 2), sendo comprção ds médis feit pelo teste Scott & Knott (174) 5% de probbilidde. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ns Figurs 1 e 2 estão presentdos os resultdos pr porcentgem de estcs enrizds, número de rízes por estcs e mior comprimento de rízes, pr o efeito d interção époc x substrtos e époc x concentrções de AIB. Observou-se que, no experimento instldo em fevereiro de 2 (/2), o substrto constituído de - rei/terr 1:1 possibilitou melhores rendimentos pr tods s vriáveis considerds, com 48,44% de estcs enrizds, 8,8 rízes por estc e comprimento médio de rízes de, cm. Qundo utilizou-se somente terr como substrto, o rendimento foi esttisticmente semelhnte à mistur de rei/terr. Por outro ldo, no experimento instldo em bril de 2 (27/4), os substrtos utilizdos, à exceção d vermiculit, presentrm rendimentos esttisticmente semelhntes pr porcentgem de estcs enrizds e mior comprimento de rízes. Pr número de rízes por estc, rei possibilitou melhor rendimento,,24 rízes por estc (Figur 1). Observ-se tmbém, n Figur 1, que ns dus épocs de instlção dos ensios, vermiculit possibilitou os menores rendimentos: 1,42% e,%, pr porcentgem de estcs enrizds; 2,2 e,7 rízes por estc e 2, e,88 cm, pr o comprimento de rízes. Além d sustentção ds estcs, o substrto influenci n disponibilidde de águ e oxigênio no meio pr enrizmento, exercendo efeito positivo no processo fisiológico do enrizmento. Ess condição ficou e- videncid, pois melhores resultdos form verificdos qundo utilizou-se o substrto com mior cpcidde de retenção d águ, ms tmbém com suficiente porosidde pr ocorrênci de um bo drengem. Qunto o efeito de concentrções de AIB, observou-se, no ensio instldo em fevereiro de 2 (/2), que não form detectds diferençs esttístics pr s médis obtids com 1.,. e 5. mg.l -1 do reguldor de crescimento, com 4,%, 44,28% e 8,% de estcs enrizds e 8,,,5 e 7, cm pr mior comprimento de rízes, respectivmente. Nesse ensio, pr número de rízes por estc, observou-se que doses miores de AIB proporcionrm mior número de rízes: 4, rízes por estc pr 1. mg.l -1, 8, rízes por estc pr. mg.l -1 e 11,8 rízes por estc pr 5. mg.l -1 (Figur 2). Pr o ensio instldo em bril de 2 (27/4), melhores porcentgens de enrizmento form obtids com s doses de. e 5. mg.l -1 de AIB, 1,4% e 2,%, respectivmente, sendo esss médis esttisticmente semelhntes. Resultdos semelhntes form observdos pr mior comprimento de rízes, com 2,4,,75 e 4,88 cm pr 1.,. e 5. mg.l -1 de AIB, respectivmente. Pr número de rízes por estcs, doses de e 1. mg.l -1 presentrm resultdos semelhntes, com, e 2,41 rízes por estc (Figur 2). Nos dois ensios, testemunh (usênci de trtmento com AIB) proporcionou o menor rendimento pr s três vriáveis estudds (Figur 2).

% estcs enrizds 45 48,44,5 21, b 2,81,8 1,42 c 1,52, b /2/ 27/4/ Número rízes p/ estcs (ud) 8,8,5 7,27,24,1 b 2,2 b 2,45 b,7 c /2/ 27/4/ Mior comp. rízes (cm), 8,,28 b 4,88,47 2, c 2,1,88 b /2/ 27/4/ 1 - rei 2 - vermiculit - rei/terr (1/1) 4 - terr FIGURA 1 Efeito de substrtos de enrizmento em porcentgem de estcs enrizds, número de rízes por estc e mior comprimento de rízes de oliveir cv. Ascolno, em dus épocs de instlção de ensios. Mri d Fé, MG, 2.

1 % estcs enrizds 45. b 4. 44.28 8. 1.4 b 1.4 1.2 b 2. /2/ 27/4/ Número rízes p/ estc(ud) 11.8 8. b.4 4. c.5 b 2.41 c.52 d. c /2/ 27/4/ Mior comp. rízes(cm) 1.44 b 8..5 7..5 b 4.88.75 2.4 /2/ 27/4/ 1 mg.l -1 AIB 2 1 mg.l -1 AIB mg.l -1 AIB 4 5 mg.l -1 FIGURA 2 Efeito de concentrções de AIB em porcentgem de estcs enrizds, número de rízes por estc e mior comprimento de rízes de oliveir cv. Ascolno, em dus épocs de instlção de ensios. Mri d Fé, MG, 2. N Figur, estão presentdos os resultdos de número de rízes por estc, efeito d interção substrtos versus concentrções de AIB. Observou-se que concentrção de 5. mg.l -1 proporcionou miores médis: 11,11 rízes por estc pr rei, 11,84 em rei/terr 1:1 (v/v) e 8,7 ud em terr e, qundo não se relizou trtmento com AIB, s médis form mis bixs: 1,1 riz por estc pr rei, 1,4 ud em rei/terr 1:1 (v/v) e,1 em terr (Figur ).

2 número rízes por estc mg. L -1 AIB 1 mg.l -1 AIB mg.l -1 AIB 5 mg.l -1 AIB b b b c b c d c rei vermiculit rei/terr (1/1) terr FIGURA Efeito d interção do substrto com concentrção de AIB no número de rízes por estc. Mri d Fé, MG, 2. É importnte ressltr que, no substrto rei/terr 1:1 (v/v), observou-se que o número de rízes por estc umentou, à medid que form utilizds concentrções miores de AIB: 1,4 rízes por estc pr mg.l -1, 4,18 pr 1. mg.l -1, 7,21 pr. mg.l -1 e 11,84 pr 5. mg.l -1 (Figur ). Qundo utilizou-se vermiculit, não foi observdo efeito de doses de AIB no número de rízes por estc, pois s médis form esttisticmente iguis:, pr mg.l -1,,4 pr 1. mg.l -1, 1,7 pr. mg.l -1 e,7 pr 5. mg.l -1, respectivmente (Figur ). N Tbel 1 estão presentdos os resultdos médios ds vriáveis estudds, obtidos pr cd experimento, correspondendo o ftor de vrição époc de instlção dos ensios. Observou-se que, no experimento instldo em fevereiro de 2 (/2), obtiverm-se resultdos superiores pr tods s crcterístics estudds, inferindo-se que ess époc foi mis fvorável pr o enrizmento de estcs semilenhoss dess espécie, comprd com o experimento instldo em bril de 2 (27/4). O período em que form instldos os experimentos correspondi o finl do ciclo de produção. Os frutos já hvim sido colhidos e plnt-mtriz, provvelmente presentv-se com bixo nível de reservs nutricionis, que form utilizds pr su produção, o que pode ter contribuído pr obtenção de bixos percentuis de enrizmento. Esse estdo fenológico, de cordo com estudos de diversos pesquisdores (Fontnzz & Rugini, 181; Pnnelli et l., 18; del Rio et l., 18; del Rio, 188), não corresponde à époc mis fvorável pr colet e prepro de estcs pr o enrizmento, o que tlvez poderi explicr o bixo rendimento observdo nos dois ensios. Observou-se, entretnto, que o primeiro experimento presentou melhores resultdos provvelmente devido o fto de que s estcs utilizds pr su instlção form coletds de plnts que presentvm um melhor vigor vegettivo. Segundo Cbllero (181), s melhores épocs pr o enrizmento de estcs de oliveir são quels que coincidem com o finl do fluxo de crescimento nul, porque s folhs estão com o máximo de su expnsão, são mis eficientes n utilizção d luz e tmbém no porte de compostos necessários pr o início d emissão de rízes. O período de instlção do segundo experimento coincidiu com époc de ocorrênci de bixs temperturs e tmbém de escssez de chuvs n região de Mri d Fé. Portnto, seu bixo rendimento pode ser devido o estdo de repouso vegettivo em que se encontrvm s plnts mtrizes de onde form coletds s estcs. Dess form, supostmente os conteúdos internos de promotores e inibidores d inicição de rízes presentvm-se desfvoráveis pr o enrizmento de estcs.

TABELA 1 Médi de porcentgens de estcs enrizds, número de rízes por estcs e mior comprimento de rízes estudds em dois experimentos de vlição de substrtos e concentrções de AIB, no enrizmento de estcs semilenhoss de oliveir (Ole europe), Mri d Fé, MG, 2. Vriáveis Experimento 1 Fevereiro de 2 (/2) Experimento 2 Abril de 2 (27/4) Porcentgem estcs enrizds 2,85 A 1,1 B Número rízes por estcs (ud),2 A,18 B Mior comprimento de rízes (cm),7 A, B Médis seguids pel mesm letr n horizontl não diferem entre si, pelo teste Scott e Knott (174), 5% de probbilidde. Finlmente, de cordo com os resultdos obtidos no presente trblho, observou-se que o substrto constituído de rei/terr 1:1(v/v) foi o que ofereceu melhores condições pr o enrizmento dess espécie. A vermiculit, no entnto, não permitiu resultdos stisftórios, o que difere de informções obtids de outrs pesquiss. Outros utores, trblhndo com enrizmento de estcs de oliveir sob condições de câmr de nebulizção intermitente e com mnutenção de temperturs controlds de mbiente e de substrto verificrm melhores resultdos qundo utilizou-se perlit ou mistur de perlit com vermiculit, como meios de enrizmento (Nhlwi et l., 175; Cbllero, 181). Tmbém de cordo com os resultdos do presente trblho e, conforme já comprovdo por lguns utores (del Rio et l., 18; Cbllero & del Rio, 14), observou-se que o efeito do trtmento bsl ds estcs com AIB foi um ftor determinnte no processo de enrizmento, um vez que, com testemunh, prticmente não houve enrizmento. Pr concentrção de AIB, os resultdos observdos são concordntes com os presentdos por lguns utores (Nhlwi et l., 175 ; Brtolini et l., 177; Pnelli et l., 18; Doud et l., 18; Cnozer & Ozhçi 14), que indicm ser.-4. mg.l -1 concentrção em que se obtêm melhores resultdos. Resslt-se que s médis geris pr porcentgem de estcs enrizds, 2,85% no primeiro ensio e 1,1% no segundo, são vlores reltivmente bixos comprdos com 8% % que se obtêm qundo se utiliz câmr de nebulizção com controles internos de mbiente (Cbllero, 181; Cbllero & del Rio, 18). Por outro ldo, é importnte considerr que s instlções rústics onde form conduzidos os experimentos podem não ter permitido mximizção dos efeitos do trtmento com o reguldor de crescimento e do melhor substrto, pr o momento fenológico em que se encontrv plnt-mtriz. Embor, ind ssim, sej vntjoso, considerndo seu bixo custo. CONCLUSÕES Pr s condições em que o presente trblho foi relizdo, conclui-se que e possível o enrizmento de estcs semilenhoss de oliveir d cv. Ascolno utilizndo-se instlções sem qulquer controle mbientl, podendo-se obter 2,85% de estcs enrizds. A primeir époc de colet de estcs pr o enrizmento, isto é, fevereiro de 2 (/2), qundo s plnts mtrizes presentvm mior vigor vegettivo, possibilitou melhores rendimentos em tods s vriáveis, comprds com segund époc, bril de 2 (27/4); sendo o substrto rei/terr 1:1 (v/v) o que permitiu mior porcentgem de estcs enrizds, 48,44%; e s concentrções de. e 5. mg.l -1 de AIB form s que permitirm o incremento n porcentgem de estcs enrizds, no número de rízes por estc e no mior comprimento de rízes, podendo, ssim, ser recomendd concentrção de. mg.l -1 de AIB, por ser mis econômic. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAZI, U. Propgción de progenies de olivo por estquilldo semileñoso bjo nebulizción. 2. 87 p. Tesis (Mster of Science) - Universidd de Córdob, Córdob. AVIDAN, B.; LAVEE, S. Phisiologicl spects of the rooting bility of olive cultivrs. Act Horticulture, Wgeningen, v. 7, p. -11, 178.

4 BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. N. Experimentção grícol. Jboticbl: FUNEP, 18. 247 p. BARTOLINI, G.; FIORINO, P. ; BOUZAR, M. Reserch on the influence of steeping in wter of cuttings.. effect of steeping in wter with different ph [hydrogen-ion concentrtion] on the rooting of olive cuttings cv. "Frntoio". Rivist Ortoflorofruttcoltur Itlin, Firenze, v. 1, n., p. 4-417, nov./dic. 177. CABALLERO, J. M. Multiplicción del olivo por e- tquilldo semileñoso bjo nebulizción. Mdrid: Instituto Ncionl de Investigciones Agrris, 181. p. (Comunicciones INIA, Serie Producción Vegetl, 1). CABALLERO, J. M.; del RIO, C. Métodos de multiplicción, 8-11. In: BARRANCO, D. FÉRNAN- DEZ-ESCOBAR, R.; RALLO, L. (Ed.). El cultivo de olivo. 2. ed. Mdri: Junt de Andluci/Mundi-Prens, 18. 51 p. CABALLERO, J. M.; del RIO, C. Propgción del o- livo por enrizmiento de estquills semileñoss bjo nebulizción. Sevill: Consejeri de Agricultur, Junt de Andluci, 14. 2 p. (Comunicción I+D Agrolimentri, 7/14). CABALLERO, J. M.; NAHLAWI, N. Influence of crbohydrtes nd wshing with wter on the rooting of the Gordl cultivr of the olive (Ole europe L.). Anis Instituto Ncionl de Investigciones Agrris, Serie Produción Vegetl, Mdrid, v. 11, p. 21-2, 17. CANÖZER, Ö.; ÖZAHÇI, E. Cpcidd rizógen de cultivres de olivo de Turquí por estquilldo herbáceo bjo nebulizción. Olive, Mdrid, v. 51, p. 2-, pr. 14. DAOUD, D. A., AGHA, J.T., ABU-LEBDA, K.H.; AL-KAIAT, M.S. Efecto del AIB sobre el enrizmiento de estcs herbáces de olivo. Olive, Mdrid, v. 27, n., p. 28-, jun. 18. del RIO, C. Influenci de los hidrtos de crbono y de l presenci del fruto el el enrizmiento de olivo por estquilldo semileñoso. 188. 148 p. Tesis (Doctorl) Universidd de Córdob, Córdob. del RIO, C.; PROUBI, A. Trining Dte Affects Height of Nursery Olive (Ole europe L) Trees. HortTechnology, Alexndri, v., n., p. 482-485, 1. del RIO, C., CABALLERO, J. M. Effects of crbohydrte content on the sesonl rooting of vegetive nd reproductive cuttings of olive. Journl of Horticulturl Science, Ashford, v., n., p. 1-, 11 del RIO, C., CABALLERO, J. M. RALLO, L. Influenci de ls incisiones bsses sobre l vrición estcionl del enrizmiento de estquills de Picul y Gordl sevilln, Ole, Córdob, v. 17, p. 27-2, 18. FERREIRA, D. F. Análises esttístics por meio do Sisvr pr Windows versão 4.. In. REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2, São Crlos. Anis... São Crlos: SIB, 2. p. 255-258 FONTANAZZA, G.; RUGINI, E. Effect of leves nd buds removl on rooting bility of olive tree cuttings. Ole, Córdob, v. 2, p. -28, 177. FONTANAZZA, G.; RUGINI, E. Rdiczione delle cultivr di olivo con il metodo dell cssone riscldto. Revist delle colture Legnose d Frutt e dell Ortofloricoltur, Itly, v. 4, n. 2, p. -44, 181. HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E. Propgcion de plnts, principios y prctics. México: CECSA, 18. 814 p. NAHLAWI, N.; HUMANES, J.; PHILIPPE, J. M. Fctors ffecting the rooting of olive tree cuttings [Bet indolebutyric cid, growth substnces]. Anis del Instituto Ncionl de Investigción Agrri, [S.l.], v. 5, p. 147-1, 175. Serie Produción Vegetl NAHLAWI, N.; RALLO, L. CABALLERO, J. M.; EGUREN, J. The cpcity of olive cultivrs to root by cuttings under mist [Bet indolebutyric cid, growth substnces]. Anis del Institutlo Ncionl de Investigción Agrri, v. 5, p. 17-182, 175. Serie Produción Vegetl PANELLI, G., FILIPUCCI, B.; DADDI, P. Rizogenesi e ciclo vegettivo in Ole europe L cv. Frntoio, Leccino e Morilo. Influenz di trttmenti com fitoreguldori bsli e fogliri diverse concentrzioni. Annli dell Istituto Sperimentle per l Olivicoltur, Consenz, v., p. 15-, 18.

5 PANNELLI, G.; FILIPPUCCI, B.; CASANO, F. Plnt regultors nd rooting environments for olive cuttings [Cultivrs, Itly]. Fitoregoltori ed mbienti per l rdiczione di tlee semilegnose di olivo. Frutticoltur, Bologn, v. 45, n. /7, p. 51-5, june/july 18. PROUBI, A. Fctores que influyen en el enrizmiento y crinz de plnts de olivo. 18. 8 p. Tesis (Mster of Science) - Universidd de Córdob, Córdob. RALLO, L.; del RIO, C. Effect of CO2 enriched enviroment on the rooting bility nd crbohydrte level of olive cuttings. Advnces in Horticulturl Science, New York, v. 4, n. 2, p. - 1, 1. SCOTT, A. J.; KNOTT, M. A cluster nlysis method for grouping mens in the nlysis of vrince. Biometrics, Wshington, v., p. 57-5, Sept. 174.