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Transcrição:

1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Na Europa, Banco Central Europeu sinalizou adoção de novas medidas de estímulos. No Brasil, Copom estende o período de convergência da inflação. Nos Estados Unidos, o mercado imobiliário segue apresentando recuperação. Impulsionado pelo aumento na construção de novas casas, a confiança das construtoras avançou para 64 pontos em outubro frente 62 pontos em setembro, o maior nível desde setembro de 25. A construção de novas casas atingiu a marca de 1,2 milhão de casas em setembro ante 1,1 milhão em agosto, o maior patamar desde outubro de 25. Outro dado que reforça o bom momento do setor imobiliário é venda de imóveis existentes. As vendas alcançaram 5,55 milhões de imóveis em setembro, com a média móvel de três meses avançando para 5,48 milhões, o maior patamar desde abril de 24. O bom desempenho do mercado de imobiliário é mais um elemento relevante para a decisão de alta na taxa de juro pelo FED nos próximos meses. 25 2 15 1 5 Novas Construções e NAHB 72 64 8 7 6 5 4 3 2 1 7,8 6,8 5,8 4,8 3,8 2,8 5,9 5,51 6,58 Fonte: Bloomberg Venda de Imóveis (Existentes) Milhões anualizado 7,1 5,74 5,44 3,77 3,45 4,38 5,31 5,55 Novas Construções (Média Móvel 3 meses) Fonte: Bloomberg, BRAM NAHB (dir) Na Europa, o banco central europeu deixou a porta aberta para novos estímulos e a confiança inicia o quarto trimestre em alta. O banco central europeu (BCE) manteve as taxas de juro e de depósito em,5% e -,3% ao ano, respectivamente. Contudo, na seção de perguntas e respostas após a reunião, o presidente do BCE Mario Draghi deixou claro que foram discutidas medidas adicionais de estímulos monetários durante a reunião. Assim, visando estimular à inflação que está em -,1% ao ano, o desafio é antecipar quais medidas o BCE adotará mais próximas reuniões. Atualmente, o BCE compra mensalmente 6, bilhões de euros em títulos públicos e privados, compra essa programada para durar até setembro de 216. Acreditamos que o BCE deve anunciar nas próximas reuniões a ampliação das compras mensais de títulos para algo próximo a 9 bilhões de euros e estender o período do programa até junho de 217. A confiança inicia o quarto trimestre em alta sinalizando estabilização da atividade. O indicador PMI Composto subiu para 54, pontos de 53,6 pontos em setembro. Por outro lado, o indicador de confiança do consumidor recuou em outubro para 7,7 de -7,1 no mês anterior. Por ora, mantemos a projeção de avanço de,4%, na margem, do PIB no quarto trimestre. 1

mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 abr-7 out-7 abr-8 out-8 abr-9 out-9 abr-1 out-1 abr-11 out-11 abr-12 out-12 abr-13 out-13 abr-14 out-14 abr-15 2, 1,6 1,4 1,2 1,,8,6,4,2, Zona do Euro - Inflação (%): Projeções,3,1 1,5 1,1,9 214 215 216 217 BRAM BCB - set/215 BCE - Jun/215 Fonte: Eurostat, ECB e BRAM 1,7 1,3 Zona do Euro - PMI Composto 6 55 5 45 47,2 4 35 3 Fonte: Bloomberg,BRAM 53,6 Na Ásia, o crescimento do PIB chinês registrou nova moderação. O PIB chinês avançou 6,9% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, desacelerando de uma alta de % no segundo trimestre. O resultado do terceiro trimestre ficou acima das expectativas do mercado (6,8%) e da nossa projeção (6,6%). O destaque positivo do resultado foi a aceleração do crescimento dos segmentos primário e terciário, que registraram altas de 3,8% e 8,4%, respectivamente, ante alta de 3,5% e 8,3% no trimestre anterior. O destaque negativo do resultado foi a nova moderação do segmento secundário que apresentou alta de % contra 6,1% no segundo trimestre. Para o restante do ano, acreditamos na manutenção da dinâmica apresentada no terceiro trimestre, com nova moderação do crescimento do segmento secundário e avanço no segmento terciário. Assim, esperamos avanço em torno de % no quarto trimestre, encerrando 215 com essa mesma taxa de crescimento. 8,5 7,5 6,5 5,5 China - PIB (% A/A) PIB Total Secundário Terciário 8,4 6,9 Fonte: Bloomberg, BRAM Nos mercados emergentes, reuniões de bancos centrais foi o destaque na semana. Os bancos centrais da Turquia e Hungria mantiveram as suas taxas de juros estáveis em 7,5% e 1,35% ao ano, respectivamente, nas reuniões que realizaram na semana. Apesar da estabilidade nas taxas de juros, esses países passam por momentos bem distintos com relação à inflação. Na Turquia, a inflação está atualmente % ao ano enquanto na Hungria está com queda de,4% na comparação anual. Na América Latina, as vendas no varejo do México, impulsionadas pela baixa inflação, registraram alta de 6,4% em agosto na comparação anual, acelerando de 5,8% no mês anterior. 2

abr-11 out-11 abr-12 out-12 abr-13 out-13 abr-14 out-14 abr-15 out-15 Jan-12 Apr-12 Jul-12 Oct-12 Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14 Apr-14 Jul-14 Oct-14 Jan-15 Apr-15 Jul-15 Oct-15 Jan-12 Apr-12 Jul-12 Oct-12 Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14 Apr-14 Jul-14 Oct-14 Jan-15 Apr-15 Jul-15 12, 1, 4, 2,, Taxa de Juros (%) 4,5 1, 8,25 2,1 7,5 1,35 12, 1, 4, 2,, -2, -4, Inflação (%) -,4 Fonte: Bloomberg, BRAM Hungria Turquia Hungria Turquia No Brasil, o COPOM manteve a taxa de juro e sinalizou mudança no horizonte de convergência da inflação. Em decisão unânime, o comitê manteve a taxa de juro em 14,25% ao ano. O COPOM reafirmou que a manutenção da taxa básica de juro, por um período suficientemente prolongado, é a estratégia mais apropriada para a convergência da inflação. Contudo, o comitê alterou o prazo de convergência da inflação para o centro meta, que era no final de 216, passou a ser um horizonte relevante da política monetária. Com isso, acreditamos que o COPOM irá passar a procurar à convergência no final de 217. Outra alteração relevante no comunicado foi a introdução da palavra vigilante, o que indica que o banco central pode voltar a subir juros caso a inflação desvie do centro da meta no horizonte relevante. Apesar dessas alterações, mantemos nosso cenário de estabilidade da taxa Selic no atual patamar até novembro de 216. Ainda no Brasil, a prévia inflação acelera e atinge o maior patamar anual desde 23. Em outubro, o IPCA-15 registrou alta de,66%, após alta de,39% em setembro e,48% em outubro do ano passado. O resultado ficou ligeiramente abaixo da nossa projeção (,69%) e do mercado (,68%). A alta nos preços dos itens dos grupos alimentação e habitação explica a aceleração da inflação na passagem de setembro para outubro. Com o resultado de outubro, a inflação acumula alta de 9,89% em 12 meses ante alta de 9,56% em setembro. Esse é o maior patamar da inflação desde novembro de 23 (12,86%). Para o encerramento do mês, esperamos alta de,78% frente elevação de,54% setembro, atingindo 9,88% no acumulando em 12 meses. 1, 5, IPCA-15 A/A (%) 9,89 4, 3, Fonte: IBGE Com relação ao emprego, o mercado de trabalho mostrou estabilidade em setembro, mas os salários acentuaram a queda. A taxa de desemprego ficou estável em 7,6%, maior patamar para o mês desde 29. Em setembro a população ocupada recuou % enquanto a população economicamente ativa avançou 1,%, as mesmas taxas registradas no mês anterior. A taxa de desemprego dessazonalizada também ficou estável em 7,4%. Por sua vez, o rendimento médio 3

set-95 set-96 set-97 set-98 set-99 set- set-1 set-2 set-3 set-4 set-5 set-6 set-7 set-8 set-9 set-1 set-11 set-12 set-13 set-14 set-15 jan-3 jul-3 jan-4 jul-4 jan-5 jul-5 jan-6 jul-6 jan-7 jul-7 jan-8 jul-8 jan-9 jul-9 jan-1 jul-1 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 mar/8 ago/8 jan/9 jun/9 nov/9 abr/1 set/1 fev/11 jul/11 dez/11 mai/12 out/12 mar/13 ago/13 jan/14 jun/14 nov/14 abr/15 set/15 habitual real recuou 4,3% na comparação anual, acelerando da queda de 3,5% registrada em agosto. A massa salarial também acelerou a queda, recuando 6,1% em setembro frente 5,2% em agosto. 14, 13, 12, 11, 1, 5, 4, 13,3 1,8 Fonte: IBGE, BRAM Taxa de desemprego (Original e Dessazonalizada) 6,1 7,6 R$ bilhões Massa Real Salários 59,5 (R$ ao mês) 53,8 54,5 51,1 49,5 46,8 44,5 4 39,5 Fonte: IBGE 34,5 49,4 Original Dessaz. Com relação às contas externas, o resultado da conta corrente em setembro foi deficitário em US$3,76 bi, número pior do que a nossa projeção (US$-2,6 bi) e a expectativa do mercado (US$-2,3 bi). O saldo no mês contou com um superávit de US$2,6 bi na balança comercial, déficit de US$2,9 bi na conta de serviços e déficit de US$3 bi na renda primária. O efeito da depreciação cambial já se manifesta nesses resultados. Para ilustrar essa situação, o saldo da conta de viagens no 3º trimestre teve queda de 48% em seu déficit em relação ao mesmo período de 214. Nesse sentido de prosseguimento do ajuste nas contas externas, no ano o saldo em conta corrente é deficitário em US$ 49,4 bi, resultado bem melhor do que o déficit de US$73,6 bi acumulado no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o saldo é negativo em US$79,3 bi (4,1% do PIB), vindo de US$84,6 bi em agosto. Descontando os efeitos sazonais, o déficit em conta corrente trimestral anualizado já estaria no patamar de US$55 bi. Para 215 e 216 projetamos déficit em conta corrente de US$65 bi e US$21,7 bi, respectivamente. Por fim, do lado da conta capital a entrada de US$ 6 bi em investimento direto ficou acima da expectativa do mercado (US$4,5bi), enquanto o investimento em carteira apresentou saída de US$bi, o quarto mês consecutivo de saldo negativo dessa rubrica. 4 2-2 -4-6 -8-1 -12-14.5-32.3 Fonte: MDIC Brasil: Conta-corrente US$ bilhões (acumulado em 12 meses) -22.9-27.3 12.7-28.2-63.3-17.7-73.7-13.6-79.3 2 1-1 -2-3 -4-5 -6-7 -8 Conta Corrente -73,64 Fonte: MDIC Saldo em transações correntes (Jan - Set) US$ mi -49,4 Balança Comercial -1,99 8,8 Balança Serviços -29,3-3,6-35,4-38,1 214 215 Renda Primária Renda Secundária Na próxima semana, o principal evento será a reunião do banco central americano (FED). A recente comunicação do FED reduziu a possibilidade de uma alta na taxa de juro na reunião de outubro, e ademais, elevou a chance de uma alta na taxa de juro apenas no próximo ano. O mercado aguardará o comunicado após a reunião para tentar antecipar os próximos passos do FED. Ainda nos Estados Unidos, a semana ainda terá a divulgação do PIB do terceiro trimestre. Na Zona do Euro, o destaque será a inflação do mês de outubro. No Brasil, o mercado estará atento à divulgação dos dados fiscais do mês de setembro. 4

INDICADORES DE MERCADO 16,5 1 15,5 15, 14,5 14, 13,5 13, 14,31 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 14,26 15,38 15,35 15,96 15,76 DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21 23-out-15 16-out-15 5, 4, 3, 2, 1,, Yield da NTN-B (%) 7,41 7,58 5,87 6,24 NTN-B 217 NTN-B 224 23-out-15 16-out-15 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço,98-2,72% -6,5% 1,5% -2,7% Euro 1,1-2,99% -2,5% -% -12,9% Libra 1,53 -,84% 1,6% -1,7% -4,5% Dolar Canadense 1,32-2,8% 3,4% 1% 14,8% Dolar Australiano,72 -,67% -% -11,7% -17,7% Rublo Russo 62,38 -% 1,2% -2,7% -49,5% Iene (Japão) 121,4-1,64% -3,3% -1,4% -12,1% Yuan (China) 6,35,5% -1,6% -2,3% -3,8% India 64,83 -,2% -4,8% -2,8% -5,8% Real 3,88 1,21% -44,5% -45,9% -55,1% Peso Chileno 686,76-1,75% -8,2% -13,2% -17,6% Peso Mexicano 16,58 -,96% -1,7% -12,4% -22,3% Peso Colombiano 2915,6-1,11% -19,5% -22,7% -4% Sol Peruano 3,27 -,7% -6,9% -9,8% -12,5% Lira Turca 2,91 -,53% -1% -24,5% -3,% Bangladesh Taka 77,78,% -,4%,2% -,5% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 396,1 -,33% -6% -1% -14% CRB (em Reais) 1547,1 -,76% 37% 33% 34% Petróleo BRENT 4-4,97% -23% -28% -5% Libor USD 3m,32, 7% 6% 9% Libor EUR 3m -,5, -11% -13% -14% Título 1 anos Itália 1,5 -,11-9% -39% -1% Título 1 anos Alemanha,51 -,4 21% -3% -39% Título 1 anos EUA 2,9,5 44% -9% -19% CDS Brasil 5 anos 455 14 228,35 255 28 VIX 14,4 -,7-6,62-1,57-2,18 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 5 Index 2.75,9 2,1% 4,6%,83% 6,41% Dow Jones 17.646,7 2,5% 2,81% -,99% 5,81% CAC (França) 4.923,6 4,7% 6,94% 15,23% 18,42% DAX (Alemanha) 1.794,5 6,83%,94% 1,9% 19,31% FTSE 1 (Inglaterra) 6.444,1 1,4% -4,52% -6%,39% Nikkei 225 (Japão) 18.825,3 2,92% 6,51% 7,88% 24,35% Shangai (China) 3.573,9,62% 6,24% 5,44% 48,26% Ibovespa 47.596,6,76% 1,47% -4,82% -6,15% Dados atualizados às 18:2 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 26/1 até 3/1 - Arrecadação Federal Brasil Set -- R$ 94 Bi R$ 93,74 Bi - Indicadores antecedentes China Set -- -- 98,23 Segunda 26-out 12: Vendas de Casas Novas EUA Set -- 549 mil 552 mil 12:3 Sondagem Industrial - Dallas EUA Out -- - -9,5 Terça 27-out 7:3 PIB (T/T) Reino Unido 3T --,6%,7% 1:3 Nota à Imprensa: Taxa de Inadimplência PF Brasil Set -- --,6 1:3 Pedidos de Bens Duráveis EUA Set -- -1,2% -2,% 1:3 Pedidos Bens de Capital ex Defesa e Aviação EUA Set --,2% -,2% 12: Confiança do Consumidor EUA Out -- 12,9 13, Quarta 28-out 16: FOMC - Decisão da Taxa de juros EUA -- --,25%,25% Quinta 29-out 8: Confiança do Empresário Z. Euro Out -- -- 34,% 8: Confiança do Consumidor Z. Euro Out -- -- -- 8: IGP-M (M/M) Brasil Out -- --,95% 8:3 Ata do COPOM Brasil -- -- -- -- 1:3 PIB (T/T anualizado) EUA 3T -- 1,7% 3,9% - Resultado Primário do Governo Central Brasil Set -- -- - R$ 5,1 Bi Sexta 3-out 8: Taxa de Desemprego Z. Euro Set --,11,11 8: Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Out -- 1,%,9% 1:3 Renda Pessoal EUA Set --,2%,3% 1:3 Nota à Imprensa: Política Fiscal Brasil Set -- -- - R$ 7,3 Bi 1:3 Gastos Pessoais EUA Set --,2%,4% 1:3 PCE Nucleo (M/M) EUA Set --,, 11:45 PMI - Chicago EUA Out -- 49,4 48,7 Projeções Macroeconômicas - BRAM 21 211 212 213 214 215 216 PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% % 2,7%,1% -3,% -1,2% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,9% 6,3% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 9,4% 6,4% Taxa Selic (final do ano) 1,75% 11,% 7,25% 1,% 11,75% 14,25% 13,75% Taxa Selic (média do ano) 1,% 11,75% 8,46% 8,44% 11,2% 13,58% 14,21% R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 4,4 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,67 3 2,8 2,35 2,64 3,9 4,15 Exportações (US$ bilhões) 21,9 25 242,6 242,2 225,1 198,1 215,8 Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 22 186,5 19,3 Balança Comercial (US$ bilhões) 2,3 29,8 19,5 2,6-3,9 11,6 25,5 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4-52,6-54,2-81,2-9,9-65, -21,7 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3-2, -2,2-3,4-4,2-3,7-1,4 Superávit Primário (% PIB) 2,6 2,9 2,2 -,6 -,4 -,4 Dívida Líquida (% PIB) 3 34,5 32,9 31,5 34,1 34,2 35,7 Dívida Bruta (% PIB) 5 51,3 54,8 53,3 58,9 65,2 71,4 6

FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-66 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 23/1/215 às 18h2 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7