Modais de Transporte. Claudio Barbieri da Cunha. Escola Politécnica. Claudio Barbieri da Cunha

Documentos relacionados
Modais de Transporte. Claudio Barbieri da Cunha. Escola Politécnica. Claudio Barbieri da Cunha

ANUÁRIO CNT 2018 REÚNE SÉRIE HISTÓRICA DE DADOS DO TRANSPORTE

Mobilidade e Logística na Região Metropolitana de SP (Parte 2) Frederico Bussinger

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

LOGÍSTICA. O Sistema de Transporte

PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS DAS FERROVIAS

AULA 02. ENGENHARIA DE TRÁFEGO e LOGÍSTICA EMPRESARIAL

5. Aplicação prática da relevância de dois indicadores

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

TRANSPORTES FERROVIÁRIOS NO BRASIL. 16ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Mobilidade e Sustentabilidade: Desafios para a RMSP no Séc. XXI

LOGÍSTICA DE TRANSPORTES DE CARGAS

Planejamento de Transportes: Introdução à Logística

Logística. Prof a Marta Monteiro da Costa Cruz Profª Patrícia Alcântara Cardoso

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL

Maurício de Mauro Diretor de Planejamento e Logística

O Desafio das Grandes Cidades e Regiões Metropolitanas

TRANSPORTE FERROVIÁRIO NOVEMBRO DE 2016

Oprimeiro Anuário CNT do Transporte, lançado hoje, disponibiliza os principais

Escopo do Sistema e Modais de Transporte. Identificar os principais benefícios e modos de transporte

5ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha Experiências de uma Multinacional Alemã no Brasil

Administração do Transporte 2008

Modal Ferroviário. Equipe: Docemar M. Borges Felipe Cordova Leonardo F. Heinz Wivian Neckel

TRANSPORTE FERROVIÁRIO JUNHO DE 2017

Aspectos teóricos da integração entre hidrovias e ferrovias

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

Construir km de ferrovias

A visão do usuário. José de Freitas Mascarenhas. 11 de junho de Vice-Presidente da CNI e Presidente do Conselho de Infra-Estrutura.

Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas 2014

O Papel Estratégico das Ferrovias para a Implementação da Intermodalidade no Brasil. Jose Luis Demeterco Neto

História Ferroviária

INTEGRAÇÃO FERROVIÁRIA: COLOCANDO A COMPETITIVIDADE NOS TRILHOS

LAURENCE CASAGRANDE LOURENÇO

Multimodalidade e Cadeia de Suprimentos


Jundiaí. Diretoria de Logística e Infraestrutura GRUPO DE LOGÍSTICA

Maurício de Mauro Diretor Executivo de Logística. Os desafios da Logística

REPORTAGEM CNT ANEXO 03

OFICINA GENTE V BRASIL NOS TRILHOS

APRESENTAÇÃO VALE LOGÍSTICA - Ferrovias

Transporte Ferroviário de Cargas: Balanço e Perspectivas. Aeamesp

AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO

Trens Intercidades Americana Campinas Jundiaí São Paulo. Parcerias e Concessões no Governo do Estado de São Paulo

Desafios para a Infraestrutura Logística Brasileira. Abril 2011 Paulo Fleury

Os Clientes e as Ferrovias Siderurgia Brasileira

PNV 2450 LOGÍSTICA E TRANSPORTES. RUI CARLOS BOTTER Fevereiro de 2016

BALANÇO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL DE 2013

3. O transporte no Brasil

TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS NO

Tráfego de Carga e Passageiros na Malha Ferroviária da RMSP. Tem Solução?

1 Seminário Internacional de Co-Financiamento BNDES/CAF Prospecção de Projetos de Integração Sul-Americana

UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046 MALHA FERROVIÁRIA. Aula 06

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Panorama das Ferrovias Brasileiras

SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046

PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

INFRAESTRUTURA URBANA. Prof.ª Danielle Ferraz

Cenário do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil. Tayguara Helou Presidente do SETCESP

V Brasil nos Trilhos 2012

Serviços de consultoria e engenharia para o setor de logística de transportes:

Transporte Ferroviário de Cargas: Balanço e Perspectivas

São Paulo e Brasil. São Paulo. do Brasil. 3% da área 22% da população 31% do PIB 33% das exportações 41% das importações. América do Sul.

Título da Apresentação. Subtítulo

LOGÍSTICA CVRD. Ney Fontes Filho Gerente Comercial de Combustíveis. CVRD Principais Destaques. Indústria de Combustível e Álcool Carburante.

Mineração e Agronegócio:

Ministério Transportes

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TRANSPORTE NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: OS MODAIS DE TRANSPORTE

INFRA-ESTRUTURA RODO-FERROVI FERROVIÁRIA RIA DE ACESSO AO PORTO DE SANTOS. São Paulo, 09 de Novembro de 2006

Departamento de Eng. Produção. Estradas de Ferro Introdução

A integração do sistema ferroviário nacional após a Lei /2017. Belo Horizonte, 3 de julho de 2017

A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil;

O TREM DE ALTA VELOCIDADE E A CIDADE DE SÃO PAULO

Fonte de dados de Infraestrutura de Transportes. Coleta, Análise e Divulgação de Dados dos Transportes Terrestres no Âmbito da ANTT

As atuais condições da infraestrutura de transporte e logística do Brasil

Um novo modelo para explorar o potencial Logístico brasileiro

A Competitividade da Indústria Química no contexto da Logística

As perspectivas da infraestrutura logística no curto, médio e longo prazos. Priscila Santiago Coordenadora de Economia da CNT

Carlos Campos Neto

Vale Logística de Carga Geral. Negócios nos Trilhos Novembro 2011

Ana Cristina, Angela, Marcos, Michele, Rafael, Rosane e Sidimar 3º Adm C

Fundamentos do Transporte

8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP. Roberto Zurli Machado

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando

Infraestrutura e Logística Reflexos na Competitividade

Aula Transporte Brasil. Prof. Diogo Máximo

Soluções Logísticas Integradas

Contexto Institucional

Apresentação. IAtenção:

Infraestrutura Latino Americana: Portos, Estradas e Ferrovias. São Paulo, 17 de Outubro de Pedro Moreira Presidente da ABRALOG

HIDROVIAS E SUA LOGÍSTICA PARTE 2. Os desafios e perspectivas do transporte ferroviário no Brasil

Fórum de Logística Industrial Transporte Aéreo. Manaus 07/11/2017

Secretaria de Portos. Ministério dos Transportes. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

QUESTÕES TRASNPORTE AÉREO/RODOVIÁRIO/FERROVIÁRIO

Expectativa de Suprimentos para o Transporte Ferroviário. Perspectivas e Demandas das atuais Ferrovias de Carga

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO DO CIPP E DO CEARÁ

Privatizações Ferroviárias e seus Impactos na Logística e Economia

Importância e Oportunidades para o Desenvolvimento da Indústria de Serviços

O papel do modal rodoviário na logística brasileira e o impacto no TRC

Companhia de Engenharia de Tráfego CET

Transcrição:

Modais de Transporte Escola Politécnica

Logística Atividades Primárias Transportes Manutenção de Estoques Processamento de Pedidos Atividades de Apoio Armazenagem Manuseio de Materiais Embalagem de Proteção Obtenção (suprimentos) Programação de Produção Manutenção de Informação

Funções do Transporte Movimentar geograficamente e posicionar os estoque (produtos/bens/materiais) Abastecer instalações (fábricas) com matérias primas e insumos Transferência de produtos acabados entre fábricas e armazéns e centros de distribuição Distribuição (entrega de produto final ao cliente) Necessidade de levar os materiais/bens/produtos dos pontos onde são produzidos aos pontos onde são consumidos Várias alternativas Em geral, quanto mais rápido, em geral mais caro Pode representar de 30 até 70% do custo logístico total

Função do Transporte Agrega utilidade Adiciona valor Tempo (hora certa) Espaço (local certo) Conecta instalações físicas Possibilita atender mercados mais distantes (amplitude) Permite economias de escala (de produção e de transporte) Tempo e sua variabilidade e frequência (consistência) Danos e perdas

Gestão de Transportes Sob a ótica do embarcador Como movimentar? Que modal de transporte utilizar? Sob a ótica do operador Como gerir (how to manage) o sistema de transporte?

EUA: Custo do Sistema Logístico 2009 US$ Bilhões % Valor dos Estoques => US$1.851 trilhões Juros 5 0.5% Impostos, Obsolescência, Depreciação, Seguros 233 21.3% Armazenagem 119 10.9% Subtotal 357 32.6% Custos de Transporte Rodoviário Longa Distância 368 33.6% Urbano 174 15.9% Subtotal 542 49.5% Outros Modais Ferroviário 50 4.6% Aquaviário (Internacional 25, Doméstico 4) 29 2.6% Dutoviário 10 0.9% Aéreo (Internacional 14, Domestico 15) 29 2.6% Agenciadores de Carga (Forwarders) 28 2.6% Subtotal 146 13.3% Custos dos Embarcadores 9 0.8% Gestão Logística 42 3.8% CUSTO LOGÍSTICO TOTAL 1095 100.0%

Modais de Transporte Rodoviário Ferroviário Aquaviário Aeroviário Dutoviário

Comparação de Sistemas de Transporte Como medir e comparar sistemas de transporte? Quem realiza mais transporte? Exemplo: Trem entre dois pontos distantes 1000 km, 2x por semana, com 20 vagões de 45 toneladas de carga útil Transferência rodoviária entre fábrica e porto, distantes 800 km, 10 viagens por dia, 7x por semana, carretas bitrens com 35 toneladas de carga util

Produção de Transporte Mede o esforço para realizar um serviço de transporte Procura levar em conta a distância e a quantidade sendo transportada Pode ser calculada como o produto entre a quantidade total transportada e a distância. Produção = quantidade total x distância

Comparando os modais Modal Ferroviário Distância = 1000 km Quantidade semanal transportada = 2 trens por semana x 20 vagões x 45 t por vagão = 2 x 20 x 45 = 1800 t/sem Produção = 1000 x 1800 = 1 800 000 TKU / sem Modal Rodoviário Distância = 800 km Quantidade semanal transportada = 10 viag/dia x 7 dias/sem x 35 t / viag = 2450 t / sem Produção = 800 x 2450 = 1 960 000 TKU/sem

Participação dos modais Fonte: PNLT Relatório Final 2012

Desbalanceamento da Matriz de Transportes

Desbalanceamento da Matriz de Transporte Participação dos Modais no Mundo Tonelada-quilômetro útil 90 80 Dinamarca França A área do círculo representa a utilização do Modal Aqüaviário 70 Bélgica Brasil % Rodoviário 60 50 40 30 Alemanha Hungria EUA Canadá 20 10 0 China Rússia 10 20 30 40 50 60 70 80 Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o Desenvolvimento do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 Geipot % Ferroviário Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário, ferroviário e aquaviário.

Fatores que afetam de decisão de modal Frete Custo Total Tempo de viagem (transit time) Frequência/consistência Confiabilidade Acessibilidade Capacidade Flexibilidade Segurança...

Modal Rodoviário

Extensão da malha rodoviária Rodovias Pavimentadas Não pavimentadas Sudeste 51.879 426.147 Nordeste 41.412 353.462 Sul 29.360 429.350 Centro-Oeste 17.031 205.137 Norte 9.108 87.245 TOTAL 148.790 1.501.341 Apenas 10% das estradas são pavimentadas!!!

Qualidade das Rodovias Qualidade das estradas Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2009-2010, World Economic Forum. 7 6,6 6,5 6 5,9 5,8 5,8 5,8 5,6 5 5,2 5,1 5,0 5,0 5,0 4,3 4,2 4,0 4,0 3,9 4 3 2 3,2 3,1 2,8 2,8 2,4 1 França Alemanha EUA Chile Coréia do Sul Taiwan Japão Espanha Reino Unido África do Sul Tailândia Austrália Turquia China México Itália Média mundial Argentina Índia Brasil Colômbia Rússia Brasil 106º colocação

Pesquisa CNT de Rodovias 2013 Realizada anualmente pela Confederação Nacional do Transporte em conjunto com o SEST e o SENAT Abrange toda a malha rodoviária federal pavimentada e os principais trechos sob gestão estadual e sob concessão 96.714 km Objetivo é avaliar as reais condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários que afetam o conforto e a segurança dos usuários: Pavimento Sinalização Geometria http://www.cnt.org.br

Variáveis coletadas

Estado Geral

Pavimento

Sinalização

Resumo dos resultados

Restrições da circulação de veículos Principais restrições: hora de carga/descarga, tamanho e peso dos veículos. Exemplos de Cidades com Restrição de Circulação Boa Vista Macapá Medidas adotadas: áreas restritas de circulação, rodízio de placas. Rio Branco Manaus Porto Velho Cuiabá Belém São Luís Palmas Brasília Goiânia Teresina Belo Campo Horizonte Vitória Grande São Paulo Rio de Janeiro Curitiba Florianópolis Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Cidades com restrições de circulação Porto Alegre

ZRMC e VER

Falta de Conexão dos Eixos Rodoviários Implantação do Rodoanel Bandeirantes Anhanguera Fernão Dias Presidente Dutra Castello Branco Ayrton Senna Raposo Tavares S. B. CAMPO Anchieta Imigrantes Rodovias Anéis Viários Régis Bittencourt Fonte: DERSA Rodoanel Oeste em operação Rodoanel Sul em operação Rodoanel Leste em construção Rodoanel Norte em projeto

Gargalos do Sistema Logístico Saturação dos Eixos Rodoviários que Chegam à RMSP Anhangüera / Bandeirantes Raposo Tavares Fernão Dias Evolução no Nível de Serviço Os congestionamentos em São Paulo vão além dos RODOVIA limites da capital. 2010 Há 2015 gargalos 2020de 2025 tráfego 2030 em dezenas 2035 Ayrton 2040 Senna Castello Branco Anhanguera de grandes rodovias D Dno interior F paulista, F como F nas F F Bandeirantes proximidades Cde Campinas, D ESão José F dos Campos, F F F Anchieta Santos, Sorocaba D e São D Bernardo F do F Campo. F F F Imigrantes C C D D F F F Castello Há filas de veículos C todos D os Ddias nas F rodovias F F F Raposo Anhanguera, CDutra, DAnchieta, D Bandeirantes, F F Raposo F F S. B. CAMPO Ayrton Senna Tavares, Régis C Bittencourt, D EDom Pedro F I, Fentre outras. F F Dutra D E F F F F F Anchieta Dutra Imigrantes Régis Bittencourt Fonte: DERSA

Saturação do Acesso ao Porto de Santos Anchieta Imigrantes 5 8 2 SP 041 6 3 SP 055 1 Fonte: DERSA 4 7 9 SP 059

Concessões rodoviárias Pedágios! 331 praças de pedágio 400 R$ 6,2 mil para caminhão 4 eixos Fonte: http://www.estradas.com.br/new/artigos/brasil_tera_400.asp 3

Restrições da circulação de veículos de entrega urbana Principais restrições: hora de carga/descarga, tamanho e peso dos veículos. Exemplos de Cidades com Restrição de Circulação Boa Vista Macapá Medidas adotadas: áreas restritas de circulação, rodízio de placas. Rio Branco Manaus Porto Velho Cuiabá Belém São Luís Palmas Brasília Goiânia Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Belo Campo Horizonte Vitória Grande São Paulo Rio de Janeiro Curitiba Florianópolis Cidades com restrições de circulação Porto Alegre

Impactos da restrição da circulação de caminhões Requerem contínua atualização de embarcadores, autônomos e transportadores, no tocante a horários de entrega, perfil de frota, localização de CDs e pontos de apoio Compra de VUCs: maior número de veículos circulando (veículos menor capacidade) Percursos maiores com veículos pequenos Risco de maior ociosidade (janelas de entrega) Mão de obra adicional para o transbordo para veículos menores Pagamento de horas diferenciadas e adicional noturno para motoristas e ajudantes Multas recebidas por planejamento deficiente ou por divergências no registro de veículos 3

Modal Ferroviário

Malha ferroviária brasileira e concessões

Malha Ferroviária Brasileira Concessões atuais

Desafios da Operação Ferroviária Oferta de transporte (como transportar) níveis estratégico, tático e operacional muito mais complexos e abrangentes que os encontrados no modal rodoviário e no aéreo Ferrovias são responsáveis por construir, operar e manter toda a infra-estrutura relacionada à sua operação: vias férreas estações e os pátios ferroviários operação e controle do tráfego dos trens em tempo real

Decisões Estratégicas Estratégicas Ampliação da malha ferroviária Ampliação, construção de pátios Aquisição e renovação de material rodante Táticas Programação de trens Alocação de locomotivas e vagões Programação da manutenção da via permanente Operacionais Despacho e circulação de trens Circulação de vazios Alocação de material rodante e de pessoal

Ferrovia é opção? Malha de apenas 28 mil km de trilhos Contra mais de 200 mil km nos EUA Trechos com Bitolas diferentes: métrica e larga

Concessionárias Ferroviárias CONCESSIONÁRIA BITOLA Larga Métrica Mista Total FCA Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 182 6.898 7.080 ALL América Latina Logística do Brasil S.A. 11 6.575 6.586 CFN Companhia Ferroviária do Nordeste S.A. 4.516 18 4.534 FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S.A. 1.513 2.422 301 4.236 MRS MRS Logística S.A. 1.632 42 1.674 NOVOESTE Ferrovia Novoeste S. A. 1.621 1.621 EFVM Estrada de Ferro Vitória a Minas 898 898 EFC Estrada de Ferro Carajás 892 892 FERRONORTE Ferrovias Norte do Brasil 512 512 FERROESTE Estrada de Ferro Paraná Oeste 248 248 VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. 226 226 FTC Ferrovia Tereza Cristina S.A. 164 164 TOTAL 4.968 23.342 361 28.671 Claudio Fonte: Barbieri ANTT da Cunha

Produção de transporte 2007 Claudio Fonte: Barbieri ANTT da Cunha Extensão Malha Produção de Transporte (2007) Produção/km malha (2007) CONCESSIONÁRIA km 10 6 TKU 10 6 TKU / km FCA Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 7,080 14,371 2.03 ALL América Latina Logística do Brasil S.A. 6,586 17,035 2.59 CFN Companhia Ferroviária do Nordeste S.A. 4,534 963 0.21 FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S.A. 4,236 1,910 0.45 MRS MRS Logística S.A. 1,674 52,590 31.42 NOVOESTE Ferrovia Novoeste S. A. 1,621 1,202 0.74 EFVM Estrada de Ferro Vitória a Minas 898 75,511 84.09 EFC Estrada de Ferro Carajás 892 83,334 93.42 FERRONORTE Ferrovias Norte do Brasil 512 9,394 18.35 FERROESTE Estrada de Ferro Paraná Oeste 248 620 2.50 FTC Ferrovia Tereza Cristina S.A. 164 189 1.15 TOTAL 28,671 257,118 8.97

Demanda: principais fatos 10 produtos, quase todos granéis para exportação, somam 91% de tudo que é transportado pelos trilhos. Só o transporte de minério de ferro representa 75% da movimentação total das ferrovias. Cargas concentradas em cerca de 10% da malha Fonte: IPEA

Visão Geral das Ferrovias Americanas (cont.) 30 milhões de vagões movimentados por ano Receita: US$40 bilhões por ano Principais transportadas cargas

Falta de Conexão dos Eixos Ferroviários Implantação do Ferroanel Não é possível exibir esta imagem no momento. Campo Limpo Amador Bueno Eng. Manuel Feio Calmon Viana Mairinque S. B. CAMPO Paranapiacaba Evangelista de Souza Paratinga Perequê Ferrovias CPTM Ferroanel

Logística Qualidade da infraestrutura ferroviária Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2009-2010, World Economic Forum. 7 6,6 6,5 6,3 6 5,8 5,7 5 4,8 4,8 4,8 4,5 4 4,1 4,1 3,9 3,5 3,4 3 3,1 3,0 2,5 2 2,3 2,1 2,0 1,8 1,5 1 Japão França Alemanha Taiwan Coréia do Sul EUA Índia Espanha Reino Unido China Austrália Rússia África do Sul Brasil 86º colocação Itália Média mundial Tailândia Turquia México Chile Argentina Brasil Colômbia

Novas ferrovias PNLT Fonte: Ministério dos Transportes

Modal Aquaviário Hidroviário Marítimo

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO COMBOIO FLUVIAL

Hidrovias e Terminais

Eclusa

Hidrovia Tietê - Paraná

Hidrovia Tietê - Paraná

Transporte Hidroviário Comboio Tietê Comboio Paraná Comboio Madeira Comboio Mississippi 2.200 tons 4.400 tons 18.000 tons 22.500 tons Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País

Características do Transporte Hidroviário Produtos típicos Granéis - baixo valor agregado Não perecíveis Baixo custo Eficiência na carga e descarga Tamanho do comboio Transposição de Canais e Eclusas Desmembramento Gabarito Serviço próprio vs terceiros Sinalização, calado e percurso noturno Privatização das UHE regularização de vazão Poluição meio ambiente

Logística Qualidade da infraestrutura portuária Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2009-2010, World Economic Forum. 7 6,4 6 5,9 5,7 5,6 5,4 5 5,2 5,2 5,2 5,1 4,7 4,7 4,6 4,3 4,2 3,7 3,7 3,7 3,6 3,5 3,5 4 3,2 3 2,6 2 1 Alemanha França EUA Taiwan Chile Japão Reino Unido Espanha Coréia do Sul África do Sul Tailândia Austrália China Média mundial México Itália Turquia Argentina Rússia Índia Colômbia Brasil Brasil 127º colocação

E o futuro dos modais de transporte? De acordo com o PNLT Plano Nacional de Logística e Transporte Maior participação dos modais ferroviário e aquaviário!