AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO

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Flávio Theodoro Belo Mangueira
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AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO Palestrante: MILTON XAVIER Secretaria dos Transportes 28 abr 2006 SECRETARIA DOS TRANSPORTES A demanda de

1 AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO Palestrante: MILTON XAVIER Secretaria dos Transportes 28 abr 2006 SECRETARIA DOS TRANSPORTES A demanda de transporte do Estado de São Paulo O perfil da demanda de transporte de um território reflete o tipo de atividade econômica predominante Transporte é uma demanda derivada de outras atividades econômicas 1

O Forte predomínio da CARGA GERAL em São Paulo Zoneamento do PDDT O Forte predomínio da CARGA GERAL em São Paulo PRODUTO 2000 2020 10 6 t % 10 6 t % CARGA

2 O Forte predomínio da CARGA GERAL em São Paulo Zoneamento do PDDT O Forte predomínio da CARGA GERAL em São Paulo PRODUTO t % 10 6 t % CARGA GERAL , ,3 MINERAIS 35 5,4 67 5,3 AGRÍCOLAS 32 5,0 60 4,8 ENERGÉTICOS 28 4,3 45 3,6 AGROINDUSTRIAIS 19 3,0 38 3,0 TOTAL (fonte: PDDT) 2

3 O tráfego doméstico é muito maior do que o internacional DEMANDA ATUAL 2000 TRÁFEGO VOLUME (10 6 t) COMÉRCIO DENTRO DO ESTADO 490 COMÉRCIO COM OUTROS ESTADOS 77 TRAFEGO DE PASSAGEM 40 COMÉRCIO EXTERIOR 37 TOTAL 644 (fonte: PDDT) Matriz de Transporte Atual O predomínio da carga geral requer uma infra-estrutura física e logística de natureza essencialmente INTERMODAL... MODO 10 9 TKU % Rodovia Ferrovia Hidrovia Dutovia Cabotagem Aerovia TOTAL 108,2 6,1 0,6 0,9-0,4 116,2 93,1% 5,2% 0,5% 0,8% - 0,3% 100,0%... para a obtenção de uma Matriz mais balanceada no futuro. 3

Potencial de Contribuição de cada Modo para a Intermodalidade Hidroviário Baixo Custo Necessita de Complementação Concentração Direcional do Fluxo Projeto de Baixa Capacidade Aeroviário Alto Custo

4 Potencial de Contribuição de cada Modo para a Intermodalidade Hidroviário Baixo Custo Necessita de Complementação Concentração Direcional do Fluxo Projeto de Baixa Capacidade Aeroviário Alto Custo Modo Especializado Intermodalidade Intermodalidade RODO-FERROVI RODO-FERROVIÁRIA FERROVIÁRIARIA Ferroviário - Custo Competitivo - Capacidade Ociosa - Não especializado Dutoviário Baixo Custo Modo Especializado Essa decisão tem que ser tomada já: EXPANDIR A MALHA RODOVIÁRIA? UTILIZAR MELHOR O POTENCIAL DA FERROVIA? 4

5 As fortes pressões atuais sobre a rodovia Saturação de Trechos dos Eixos Rodoviários Bandeirantes Dutra Castello Ayrton Senna Imigrantes O potencial de movimentação de carga para a ferrovia Demanda Total: 1,3 bilhões de toneladas 256 bilhões tkm Demanda Ferroviária: 210 milhões de toneladas 140 milhões Cargas Ferroviárias Típicas 70 milhões Carga Geral 5

A carga geral abre novos mercados, enormes e de alto valor para a ferrovia Eixo Norte Eixo Oeste Eixo Leste CARGA GERAL RMSP Demanda Intermodal - 2000 Eixo Sul Mas a ferrovia tem requisitos

6 A carga geral abre novos mercados, enormes e de alto valor para a ferrovia Eixo Norte Eixo Oeste Eixo Leste CARGA GERAL RMSP Demanda Intermodal Eixo Sul Mas a ferrovia tem requisitos específicos para veiculação de Carga Geral na competição com a rodovia Requisitos Situação Atual Operacionais Velocidade Confiabilidade Transferências nas Pontas Infra-estrutura e Logística Terminais de Transferência Unitização Coordenação Custo Competitivo com a rodovia Inexistência de competição Intramodal Formação de Preços não relacionada aos custos Reserva de mercados regionais (monopólios) 6

7 Carga Geral Doméstica na Ferrovia = TERMINAIS INTERMODAIS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO RIBEIRÃO PRETO BAURU CAMPINAS S. J. dos CAMPOS Viabilização de Rotas Ferroviárias de Longa Distância 1,00 m 1,60 m RESOLVIDO O GARGALO, SÃO PAULO TRANSFORMA-SE EM HUB FERROVIÁRIO CONTINENTAL 7

8 As oportunidades com Rodoanel e Ferroanel integradas pelas Plataformas Logísticas CAMPINAS CLI NORTE CLI LESTE RMSP CLI OESTE CLI SUL SANTOS Os Impactos das Plataformas na Logística Urbana. Coleta e Distribuição de Cargas na RMSP Rapidez Operacional Economia de Custos Utilização do Modo de Transporte mais adequado Diminuição do Tráfego Urbano Relocação de Segmentos da Atividade Produtiva Os CLIs abrem a possibilidade de relocação planejada da atividade produtiva através da sua capacidade de realizar determinadas atividades industriais: Pré montagem Empacotamento e Embalagem Consolidação de Cargas Impacto Global na Vida da Cidade Alteração dos roteiros e forma de transitar cargas Novos preceitos de Uso do Solo Intensificação das Atividades Lindeiras 8

9 Não estamos inventando, é a lição da experiência internacional: As Plataformas Logísticas na Europa Não estamos inventando, é a lição da experiência internacional: Espanha Barcelona Parc Logistic (em expansão) Vitoria (em construção) Sevilla (em expansão) Barcelona (em expansão) 9

Não estamos inventando, é a lição da experiência internacional: França Rungis Centro de Assistência Logística Armazéns Plataformas Área de Serviços Escritórios Restaurantes Alfândega

10 Não estamos inventando, é a lição da experiência internacional: França Rungis Centro de Assistência Logística Armazéns Plataformas Área de Serviços Escritórios Restaurantes Alfândega Novas oportunidades para a Ferrovia AS NOVAS OPORTUNIDADES PARA A FERROVIA SÓ SERÃO CONCRETIZADAS COM UMA: GESTÃO MODERNA DO SERVIÇO FERROVIÁRIO E COMPETIÇÃO E COMPLEMENTARIDADES SADIAS 10

11 Vamos aprofundar e avançar tudo isso, na revisão do PDDT. Estadual Visões do PDDT Regional Setorial Vamos aprofundar e avançar tudo isso, na revisão do PDDT. Ouvindo a Economia sob 3 óticas Ouvindo a Sociedade através da montagem de Câmaras de Articulação Regional Através da quantificação do impacto dos investimentos em transporte na relocação da atividade produtiva Ótica setorial Ótica Regional Propostas de Ação das lideranças regionais Articulação para implementação das ações propostas pelo PDDT Regional 11

12 Vamos aprofundar e avançar tudo isso, na revisão do PDDT. Uma visão contemporânea para se conquistar avanços nesse campo depende de intenso diálogo e cooperação entre os setores Público e Privado. A Secretaria dos Transportes tem pautado suas ações visando esses objetivos. AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO Palestrante: MILTON XAVIER Secretaria dos Transportes 28 abr 2006 SECRETARIA DOS TRANSPORTES 12

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