Capítulo 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN



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Transcrição:

Capítulo 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN Introdução Neste capítulo iremos compilar os normativos que tratam sobre o Sistema Financeiro Nacional-SFN, desde a sua criação até a data presente com a divulgação das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 que foram publicadas com o objetivo de harmonizar as normas brasileiras às normas internacionais, considerado um grande avanço para o Brasil. Também estudaremos sobre a composição do SFN e atribuições de cada órgão. Este conteúdo é aplicado para as instituições financeiras, oportunidade em que será dada uma visão geral do SFN. Terá como base as técnicas contábeis estudadas nas disciplinas Contabilidade Básica I e II e nas disciplinas Estrutura das Demonstrações Contábeis I e II que tem como pilares os princípios fundamentais de contabilidade, postulados e convenções. Esses pilares jamais poderão deixar de ser adotados pelo profissional da Contabilidade. Esperamos que, ao final deste capítulo, você seja capaz de identificar o subsistema normativo e de intermediação do SFN e destacar as atribuições dos órgãos normativos e de intermediação do SFN. 1.1 Evolução histórica dos instrumentos normativos do SFN Em 1964, com o advento da Lei 4.595, a qual dispõe sobre o Sistema Financeiro Nacional - SFN, foi criado o Conselho Monetário Nacional CMN e o Banco Central do Brasil BACEN. Esta mesma normativa prevê as normas operacionais e rotinas de funcionamento das entidades que fazem parte desse sistema. Até então, os responsáveis pela gestão da política monetária, de crédito e finanças públicas era o Ministério da Fazenda, Banco do Brasil BB e a Superintendência da Moeda e do Crédito SUMOC. Em 1965, foi publicada a Lei 4.728, a qual disciplina sobre o Mercado de Capitais. Segundo Assaf Neto (2001, p. 111), Mercado de Capitais [...] é o grande municiador de recursos permanentes para a economia, em virtude da ligação que efetua entre os que têm capacidade de poupança, ou seja, os investidores, e aqueles carentes de recursos de longo prazo, ou seja, apresentam 9

déficit de investimento. Em 1976, foi criada a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Lei 6.385, com a finalidade de transferir do BACEN a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar as atividades relacionadas ao mercado de valores mobiliários (ações, debêntures, entre outros). Neste mesmo ano, foi editada a Lei 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades Anônimas, com a finalidade de criar procedimentos para constituição das mesmas, como também a composição acionária, demonstrações financeiras, obrigações societárias, direitos e obrigações acionárias, enfim, melhorar, substancialmente, a legislação inerente às sociedades anônimas brasileiras, especialmente quanto à composição acionária. Em 2001, ocorreu alteração da Lei 6.404/76 por meio do instrumento legal denominado Lei 10.303. Aconteceu um melhoramento para os acionistas minoritários, causando maior segurança para o mercado financeiro, uma vez que os critérios, até então, não correspondiam aos padrões internacionais. Em 2007, ocorreu alteração substancial, com a publicação da Lei 11.638/2007 que teve por finalidade adequar aos padrões internacionais. E em seguida foi publicada a Lei 11.941/2009, com o mesmo objetivo, ou seja, adequar aos padrões internacionais. Para finalizar o histórico das principais leis que envolvem as instituições do SFN, foram demonstrados apenas os principais instrumentos legais que servem de base elementar para conhecimento do Sistema Financeiro Nacional. A nossa pretensão não é esgotar o assunto e sim subsidiar o estudo, por meio dos principais elementos normativos. Assim, não poderíamos deixar de mencionar, resumidamente, a Resolução do CMN n. 3.040/02, que dispõe sobre requisitos e procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, transferência de controle societário e reorganização societária. Vamos iniciar o estudo da estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN. 1.2 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional - SFN O SFN é composto de dois subsistemas, quais sejam: subsistema normativo e de intermediação. 10

SFN Subsistema Normativo Subsistema Intermediação Conselho Monetário Nacional CMN Banco Central do Brasil- BACEN Comissão de valores Mobiliários-CVM Conselho de Recursos do SFN- CRSFN Superintendência de Seguros Privados-SUSEP Secretaria de previdência complementar-spc Agentes Especiais Demais Instituições Bancárias e Não Bancárias e Auxiliares O que é SFN? É um conjunto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação de processo. Figura 1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Fonte: baseado em Fortuna (2005). 1.2.1 Subsistema normativo Composto pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Conselho de Recursos do SFN, Superintendência de Seguros Privados e Superintendência Nacional de Previdência Complementar. A seguir, descrevemos as principais atribuições de cada órgão. a) Conselho Monetário Nacional CMN O CMN é o órgão deliberativo do SFN. Processa todo o controle do sistema financeiro, influenciando as ações de órgãos normativos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social BNDES. É um órgão que possui amplas atribuições, que podem ser identificadas na finalidade principal de sua criação, ou seja, formulação da política de moeda e crédito. Os atos normativos do CMN são denominados resoluções ou deliberações, cabendo ao BACEN a sua divulgação. As atribuições do CMN estão previstas nos Artigos 3 e 4 da Lei 4.595/64. 11

Atribuições: autorizar as emissões de papel moeda; aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN; fixar diretrizes e normas da política cambial; determinar o recolhimento compulsório e encaixe obrigatório das instituições financeiras; expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras; determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas; regulamentar as operações de redesconto e liquidez; regular a constituição, o financiamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; disciplinar as atividades das bolsas de valores e dos corretores de fundos públicos. b) Banco Central do Brasil - BACEN O Banco Central do Brasil, autarquia federal, ligada ao Ministério da Fazenda, integrante do SFN, foi criado em 31/12/64, com a promulgação da Lei 4.595. Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito SUMOC, pelo Banco do Brasil BB e pelo Tesouro Nacional. É o agente executivo das decisões do CMN. Atribuições: emitir papel moeda e metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN; exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário; 12

conceder autorização às instituições financeiras, para funcionar no país, instalar suas sedes ou dependências, inclusive no exterior, ser fundidas e incorporadas entre outras. Saiba mais Faça a leitura dos atos normativos emitidos pelo BACEN, acessando o sítio <http://www.bacen.gov.br>, para aprofundar sobre as atribuições do CMN e BACEN. c) Comissão de Valores Mobiliários - CVM A CVM é uma autarquia Federal ligada ao Ministério da Fazenda, criada em 1976, por meio da Lei n. 6.385, com a missão de regular, fiscalizar e promover o desenvolvimento do mercado de valores mobiliários, basicamente mercado de debêntures e ações, bem como proteger os investidores. Do ponto de vista executivo, a CVM é organizada em superintendências. A sua sede está no Rio de Janeiro e possui duas superintendências regionais, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. É órgão normativo do SFN. Atribuições: fortalecer o mercado de ações (objetivo principal); fiscalizar a emissão, registro, distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas S/A de capital aberto; assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsas, protegendo os investidores contra atos ilegais de administradores e acionistas; estimular a formação de poupança e sua aplicação de valores mobiliários. d) Conselho de Recursos do SFN-CRSFN O CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, com sede no edifício do Banco Central do Brasil, em Brasília-DF. Atribuição: 13

julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Comércio Exterior. e) Superintendência de Seguros Privados - SUSEP A SUSEP é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Foi criada em 21 de novembro de 1966, quando também foi instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Atribuições: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados entre outras. Saiba mais Sobre previdência complementar aberta e seguros acessar ao sítio < http://www.susep.gov.br>, para obter maiores informações sobre as atribuições da SUSEP. f) Superintendência Nacional de Previdência Complementar SPC Criada em 2004, a SPC em substituição à Secretaria de Previdência Complementar SPC, autarquia de natureza especial, tem autonomia administrativa e financeira, patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social. Órgão de 14

execução das políticas da previdência complementar, como também de fiscalização dos fundos de pensão (entidades fechadas de previdência complementar). A SPC visa a aumentar a estabilidade jurídica e a fortalecer o setor. Atribuições: fiscalizar e supervisionar os fundos de pensão; aprovar estatutos e convênios; definir as políticas e diretrizes; normatizar sobre regime de previdência complementar. Acabamos de conhecer os órgãos que fazem parte do subsistema normativo e as respectivas atribuições. Iniciaremos o estudo do subsistema de intermediação. 1.2.2 Subsistema de Intermediação Composto pelos Agentes Especiais, pelas instituições Bancárias, não Bancárias e Auxiliares. 1.2.2.1 Agentes especiais ou autoridades de apoio São considerados agentes especiais Banco do Brasil S/A, Banco do Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil e Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. a) BB Banco do Brasil Trata-se de um Banco Múltiplo que opera em parceria com o Governo Federal na execução dos serviços bancários. Atribuições: atuar como autoridade monetária com função de agente financeiro do Governo e como banco comercial; executar por conta do BC a compensação de cheques e outros papéis; dar execução à política de comércio exterior; 15

executar o serviço da dívida pública e os serviços ligados ao Orçamento Geral da União; executar a política de preços mínimos da atividade agrícola. b) BASA Banco do Amazônia O BASA é a principal instituição financeira federal de fomento com a missão de promover o desenvolvimento da região amazônica. Opera com exclusividade o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte FNO, que tem como objetivo atender, necessariamente, aos empreendimentos que se voltem para o desenvolvimento sustentado, que, comprovadamente, harmonize-se com condições ambientais da região. Atribuições: conceder financiamentos, exclusivamente, aos setores produtivos da região; ação integrada com instituições federais sediadas na região; conjugar crédito com a assistência técnica, no caso de setores tecnologicamente carentes; apoiar a criação de novos centros, atividades e pólos dinâmicos, notadamente em áreas interioranas, que estimulem a redução das disparidades intrarregionais de renda, entre outras. c) BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social O BNDES é responsável pela política de investimentos de Longo Prazo do Governo e, a partir do Plano Collor, também pela gestão do processo de privatização. É a principal instituição financeira de fomento do Brasil. Atribuições: impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País; promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços; gerir todo o processo de privatização das empresas estatais; atenuar desequilíbrios regionais. 16

d) CEF Caixa Econômica Federal É uma empresa pública federal, responsável pela política do Governo Federal para habitação popular. Atribuições: receber depósitos à vista e os repassar na forma de financiamento habitacional; captar poupanças e depósitos à vista como principal fonte; financiar o sistema de habitação; centralizar o recolhimento e a aplicação de recursos oriundos do FGTS; conceder empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas sociais, educacionais, de saúde etc. e) BNB Banco do Nordeste do Brasil Os financiamentos oficiais concedidos pelo BNB têm como funding o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste FNE. Este fundo tem como objetivo financiar os setores produtivos privados, promovendo o desenvolvimento, a geração de emprego e renda e a modernização da área tecnológica do Nordeste. Atribuição: conceder financiamento de longo prazo a micro, pequeno e médio empresários, preferencialmente que atuem nas áreas agroindustrial, mineral, indústria e agropecuária da região Nordeste. f) CRSFN Conselho de Recursos do SFN Sua atribuição foi mencionada no item b do subsistema normativo. No entanto para aprofundar sobre os recursos que poderão se interpostos acesse o sítio <http://www.bcb.gov.br/crsfn/crsatrib.htm>. 1.2.2.2 Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias As instituições de intermediação financeira podem ser agrupadas com base em conceito convencional, instituições bancárias e não bancárias. Mas, 17

antes de conceituar as instituições, cabe ressaltar a definição de Instituição Financeira, de acordo com o Art. 17 da Lei 4.595/64, considerada como principal instrumento da reforma bancária brasileira. Assim, a citada lei define IF: são pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal e acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. As Instituições Bancárias operam com ativos financeiros monetários, pertencendo ao subsistema de intermediação, ao qual é dada a faculdade de emissão de moeda escritural. Estas instituições também são caracterizadas pela captação de recursos à vista, livremente movimentados, por meio de cheques emitidos pelos depositantes. a) Bancos Comerciais - BC Os BC s são instituições cujo controle pode ser público ou privado, constituídos sob a forma de sociedades anônimas, considerados intermediários financeiros que transferem recursos dos agentes superavitários para os deficitários. Esse mecanismo acaba por criar moeda por meio do efeito multiplicador. Os BC's podem descontar títulos, realizar operações de abertura de crédito simples ou em conta corrente, realizar operações especiais de crédito rural, de câmbio e comércio internacional, captar depósitos à vista e a prazo fixo, obter recursos junto às instituições oficiais para repasse aos clientes, entre outras. Suas atividades básicas podem ser classificadas em prestação de serviços bancários (contas correntes e depósitos diversos, pagamento de cheques, ordem de pagamento, entre outros) e concessão de crédito (desconto de títulos, empréstimos e financiamentos). Os BC s são as principais IF s destinadas a atender financiamentos de curto prazo para indústrias, comércios e público em geral. b) Cooperativas de Crédito 18

As cooperativas de crédito são instituições financeiras, constituídas como sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos. Tem por finalidade prestar serviços ou conceder crédito. As cooperativas normalmente atuam em setores primários da economia ou são formadas entre os funcionários das empresas. No setor primário, permitem uma melhor comercialização dos produtos rurais e criam facilidades para o escoamento das safras agrícolas para os consumidores. No interior das empresas em geral, as cooperativas oferecem possibilidades de crédito aos funcionários, os quais contribuem mensalmente para a sobrevivência e o crescimento da empresa. Todas as operações facultadas às cooperativas são exclusivas aos cooperados. Quanto aos atos normativos que as regulamentam são: Lei 4595/1964, Lei 5.764/1971, Lei 10406/2002 e Resolução CMN n. 3.442/2007. Entretanto, esse assunto será estudado com maior ênfase no capítulo 6. c) Caixas Econômicas São instituições autônomas, reguladas por Conselhos Administrativos, que auxiliam na execução da política creditícia do Governo. Suas principais funções são estimular a poupança popular, aplicando em depósitos à vista do público, os depósitos em caderneta de poupança, em operações de crédito que visem à promoção social e ao bem-estar da população. 1.2.2.3 Instituições Financeiras não bancárias ou não monetárias As instituições não bancárias são aquelas que operam com ativos financeiros não monetários, ao qual não é permitida a emissão de moeda escritural, pela impossibilidade de captar recursos à vista. a) Bancos de desenvolvimento São instituições financeiras especializadas em operações de médio a longo prazo, propiciando o aporte de recursos para projetos e programas que visem ao desenvolvimento econômico e social do estado e país a que estejam vinculados. 19

O BNDES é o principal agente de financiamento do governo federal. Destacam-se outros bancos regionais de desenvolvimento como, por exemplo, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), o Banco da Amazônia (BASA), entre outros. Suas principais operações são: emissão de certificados de depósitos interfinanceiros CDI, depósitos a prazo, operações de repasses/contribuições ao setor público estas como operações passivas; e financiamentos de capital fixo, financiamentos de capital de giro, arrendamento mercantil, entre outras. Estas são as operações ativas. b) Agências de fomento Essa nova modalidade foi crida por meio da Resolução CMN n. 2.828, de 30/3/2001, sob o controle acionário de cada Unidade da Federação, cujo objetivo é conceder financiamento de capital fixo e capital de giro associado a projetos. É constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, nos termos da Lei 6.404/76, sob supervisão do BACEN. As Agências de Fomento captam recursos por intermédio dos Orçamentos Públicos e de linhas de créditos de Longo Prazo de bancos de desenvolvimento. Reflita Essa modalidade é uma das mais recentes criação do CMN que tem for objetivo fomentar o desenvolvimento socioeconômico de cada estado da Federação. c) Bancos de investimentos-bi Os BI s captam recursos por meio de emissão de Certificados de Depósitos Bancários - CDB e Recibo de Depósitos Bancários - RDB, de captação e repasse de recursos e de venda de cotas de fundos de investimentos. Esses recursos são direcionados a empréstimos e financiamentos específicos à aquisição de bens de capital pelas empresas ou subscrição de ações e debêntures. Os BI s não podem destinar recursos a empreendimentos mobiliários e têm limites para investimentos no setor estatal. 20

d) Sociedade de crédito, financiamento e investimentos As financeiras captam recursos por intermédio de letras de câmbio e sua função é financiar bens de consumo duráveis aos consumidores finais (crediário). Tratando-se de uma atividade de alto risco, seu passivo é limitado a 12 vezes o seu capital mais reservas. e) Sociedade de crédito imobiliário Essas instituições destinam-se à realização de operações imobiliárias relativas à incorporação, à construção, à venda ou à aquisição de habitação. Os recursos são captados principalmente por meio de depósitos de poupança, emissão de letras imobiliárias e hipotecárias, além da emissão de CDI Certificado de Depósitos Interfinanceiros. f) Associações de poupança e empréstimo São sociedades civis sem fins lucrativos, de propriedade comum de seus associados. A captação de recursos ocorre por meio de caderneta de poupança cujos depositantes são somente pessoas físicas, e seu objetivo é principalmente financiamento imobiliário. Finalizamos o estudo das instituições não bancárias. No tópico seguinte iremos abordar sobre as instituições auxiliares. 1.2.3 Instituições auxiliares Você verá, a seguir, as instituições que são consideradas auxiliares. a) Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários São empresas comerciais, sob forma de sociedade anônima, de ações exclusivamente nominativas ou sociedade por cotas de responsabilidade limitada ou firmas individuais. Têm faixa operacional mais restrita que as corretoras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e mercadorias. Têm como objetivos: subscrição, distribuição ou intermediação na colocação de títulos e valores mobiliários para venda no mercado de capitais e operação no mercado aberto, desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BACEN. 21

b) Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários São admitidas como membros das Bolsas de Valores e Mercadorias, desde que sejam empresas constituídas sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cota de responsabilidade limitada. Têm como objetivos: intermediar com exclusividade em bolsa de valores com títulos e valores mobiliários; comprar, vender e distribuir Títulos e Valores Mobiliários-TVM por conta de terceiros; administrar carteiras e custodiar Valores Mobiliários; organizar, administrar fundos de investimentos. c) Sociedade de arrendamento mercantil As Sociedades de Arrendamento Mercantil captam recursos por intermédio da emissão de debêntures, com características de longo prazo. Sua característica principal são as operações de leasing, que tratam de locação de bens de forma que, no final do contrato, o locatário pode renovar o contrato, adquirir o bem por um valor residencial ou devolver o bem locado à sociedade. Atualmente, tem sido comum operações de leasing em que o valor residual é pago de forma diluída ao longo do período contratual ou de forma antecipada, no início do período. Para complementação da estrutura do sistema financeiro nacional é importante ressaltar sobre banco múltiplo que tem por finalidade reunir diversas operações em uma única instituição, que será estudada no item a seguir. 1.2.4 Banco Múltiplo É um tipo de Banco que realiza em uma única instituição diversas operações ativas, passivas e acessórias, facultadas aos bancos comerciais, aos bancos de investimento, aos bancos de desenvolvimento, às sociedades de crédito, financiamento investimento, às sociedades de crédito imobiliário e arrendamento mercantil. Esta nova modalidade surgiu com a edição da Resolução CMN n. 1.524/88, com a finalidade de racionalizar custos, face uma instituição possuir única personalidade jurídica e diversas atividades, bem como apresentar uma única estrutura física, um único Balanço, um único caixa, enfim, efetivas atividades de várias instituições ao mesmo tempo. Entretanto, é permitido 22

reunir de duas a quatro das espécies das operações citadas, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou investimento. Para concluir este capítulo, é importante destacar a diferença básica entre as instituições bancárias e não bancárias, considerando que a primeira capta recursos à vista, e a segunda não capta recursos à vista. Portanto estamos nos referindo às instituições do subsistema de intermediação. Quanto aos órgãos do subsistema normativo, estes têm a função de regulamentação e fiscalização de todas as instituições do Sistema Financeiro Nacional. No próximo capítulo iremos estudar sobre os procedimentos contábeis de acordo com o Plano de Contas das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Atividades 1. Considerando a estrutura do Sistema Financeiro Nacional - SFN podemos dividi-lo em subsistemas, quais sejam: Subsistema Normativo e Subsistema de Intermediação. Qual o item que corresponde a órgãos exclusivamente do Subsistema Normativo? a) CMN, BACEN, BNDES e BB. b) CMN, CRSFN, SUSEP, CTVM. c) BACEN, CRSFN, SUSEP, SPC e DTVM. d) BACEN, CMN, CVM e SUSEP. 2. A CVM-Comissão de Valores Mobiliários igual ao Banco Central do Brasil- BACEN, tem poder de emitir normativos, regular, controlar e disciplinar o mercado de distribuição de valores mobiliários. Qual é o objetivo principal da CVM: a) Fortalecer o mercado de ações b) Fiscalizar as Companhias abertas b) Emitir normas de contabilidade e estatísticas c) Executar os serviços do meio circulante. 23

3. As atribuições do Conselho Monetário Nacional-CMN têm como previsão legal a Lei 4595/64 especificamente os Artigos 3º e 4º. Qual a alternativa que corresponde à atribuição exclusiva do CMN? a) Emitir papel moeda e metálica. b) Receber os recolhimentos compulsórios. c) Emitir normas gerais de contabilidade e estatísticas a serem observadas pelas instituições financeiras. d) Fiscalizar e supervisionar os fundos de pensão. 4. De acordo com a Lei 4595/64 que dispõe sobre a estrutura do SFN, cada órgão possui atribuições distintas. Aponte a principal atribuição do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional - CRSFN. Resposta: Comentário das atividades Se você respondeu a alternativa (d) como correta para a atividade 1, você acertou. E, quanto à alternativa (a), está errada porque o BB e BNDES fazem parte do subsistema de intermediação; a alternativa (b) está errada tendo em vista contemplar CTVM, que é instituição auxiliar, portanto não faz parte dos órgãos normativos; a alternativa (c) está errada também tendo em vista contemplar DTVM, que faz parte dos órgãos do subsistema de intermediação. Se você respondeu a alternativa (a) como correta para a atividade 2, você acertou. A alternativa (b) está errada porque representa atribuição da Comissão de Valores Mobiliários-CVM; a alternativa (c) e (d) estão erradas porque representam atribuições do Conselho Monetário Nacional - CMN e Banco Central do Brasil- BACEN, respectivamente. Quanto à atividade 3, a alternativa correta é a (c), e as alternativas (a) e (b) estão erradas porque representam atribuições do Banco central do Brasil- BACEN e a alternativa (d) está errada porque é atribuição da Secretaria de Previdência Complementar-SPC. 24

Para a atividade 4, se você respondeu que é função principal do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional você acertou porque é cabe é o órgão julgamento, em segunda e última instância, dos recursos interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidade administrativas pelo BACEN e CVM. Portanto, você é capaz de identificar o subsistema normativo e de intermediação do SFN e destacar as atribuições dos órgãos normativos e de intermediação do SFN. Referências ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. BRASIL. Lei 4595, de 29 de dezembro de 1964. Dispõe sobre o Sistema Financeiro Nacional. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil.../leis/l4595.htm>. Acesso em: 28 set. 2009.. Lei 6385, de 7 de dezembro de 1976. Dispõe sobre mercado de capitais. Disponível em: <www.bcb.gov.br/pre/leisedecretos/port/lei6385.pdf> Acesso em: 28 set 2009.. Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Leis das Sociedades por Ações) - Dispõe Sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: <http://www.sef.rj.gov.br/legislacao/financeira/basica/leis_federais/lei_fed_6404. shtml>. Acesso em 28 set. 2009.. Lei 9597, de 05 de maio de 1997- Altera a Lei das Sociedades por Ações. <Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2009. Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001- Altera a Lei das Sociedades por Ações. <Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2009.. Lei 11.638, 28 de dezembro de 2007- Altera a Lei das Sociedades por Ações. <Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007>. Acesso em: 28 set. 2009.. Lei 11.941, 27 de maio de 2009- Altera a Lei das Sociedades por Ações. <Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2009>acesso em: 28 set. 2009.. Conselho Federal de Contabilidade. Princípios Fundamentais de Contabilidade Resolução CFC n. 750. Publicada no DOU em 18/01/1995. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/>. Acesso em: 30 set. 2009. CMN. Resolução n. 3040, 28 de novembro de 2001. Dispõe sobre constituição e autorização de instituições financeiras. Disponível em: <http://www.bacen.gov.br> Acesso em: 15 de out. 2009.. Resolução n. 3.442, 28 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre constituição de instituições financeiras. Disponível em: < http://www.normaslegais.com.br/legislacao/cmn3442_2007.htm>. Acesso em: 16 out 2009.. Resolução n. 2.828, 30 de março de 2001. Dispõe sobre constituição de Agências de Fomento. Disponível em: <http://www.bacen.gov.br>. Acesso em: 15 de out. 2009. 25

. Resolução n. 1524, 30 de 21 de setembro de 1988. Dispõe sobre Banco Múltiplo. Disponível em: <http://www.bacen.gov.br>. Acesso em: 15 de out. 2009 FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 16. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997. NIYANA, Jorge Katsumi. Contabilidade das Instituições Financeiras. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002 26