AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: Blog: keillalopes.wordpress.
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- Luiz Guilherme Aranha Madureira
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1 AULA 3 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Contatos: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.com
2 Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição; Definição; Funções e objetivos dos órgãos e instituições do SFN; Instituições do subsistema normativo; Instituições do subsistema operativo
3 Histórico : I momento: A formação do sistema financeiro brasileiro teve seu início em com a vinda da Família Real portuguesa quando foi criado o Banco do Brasil. Com o tempo, surgiram novas instituições públicas e privadas fortalecendo o Sistema. CURIOSIDADE: O primeiro BB iniciou as atividades em 1809 e fechou em O QUE VCS ACHAM QUE ACONTECEU PARA O FECHAR TÃO RAPIDAMENTE???
4 I momento: A formação do sistema financeiro brasileiro teve seu início em 1808 com a vinda da Família Real portuguesa quando foi criado o Banco do Brasil.Com o tempo, surgiram novas instituições públicas e privadas fortalecendo o Sistema. Já um segundo marco veio acontecer mais de 100 anos depois: em 1920 quando foi fundada a Inspetoria Geral dos Bancos com o objetivo de fiscalizar as instituições financeiras atuantes da época, que já eram bem mais do que apenas o Banco do Brasil.
5 II momento: Após a Segunda Guerra Mundial, nascem novas instituições financeiras mundiais(exemplo: o FMI e o Banco Mundial), e nacionais. Instituições nacionais: Em 1945 é criado a Superintendência da Moeda e do Crédito que em 1964 deu origem ao Banco Central do Brasil. Entre 1950 e 1960, surgem novas instituições: BNDS, Banco Nacional da Habitação, bancos de investimentos e Conselho Monetário Nacional. Assim, o país passa por um novo ciclo econômico e o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado através do Conselho monetário Nacional (CMN) e do Banco Central, que tornaram-se os principais órgãos do sistema. O surgimento de bancos de investimentos e a facilitação dada pelo CMN às empresas para obtenção de recursos exteriores possibilitou um aumento no fluxo de capitais no país
6 III momento: Em 1976 é criada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que facilita a obtenção de recursos pelas empresas. Em 1979, é criado o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) que passou a realizar a custódia e liquidação com títulos públicos como as Letras de Tesouro Nacional e Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. IV momento: Final da década de 80 - Era da estabilidade. A Constituição de 1988 busca estruturar o Sistema Financeiro Nacional de forma a promover o desenvolvimento e equilíbrio do país e a servir aos interesses da coletividade. A Carta Magna consagrou o sigilo bancário, instituto já previsto no artigo 38 da Lei nº 4.595/64. A estabilidade econômica conquistada com o Plano Real fornece nova cara ao SFN. Mercados, como o de previdência privada, passam a ganhar musculatura e exigir maior atenção.
7 V momento: Em 1996, é criado o Copom (Comitê de política monetária) já ligado ao Banco Central do Brasil (fundado em 1964) que estabelece as diretrizes da política monetária, como a nossa conhecida Taxa SELIC. VI momento: novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), regulamentado pela Lei nº , de O Sistema de Transferência de Reservas (STR), operado pelo Banco Central do Brasil, começou a funcionar em , e a Transferência Eletrônica Disponível (TED) é o instrumento para a realização de transferência eletrônica de fundos entre os bancos, liquidada sempre no mesmo dia. Outras evoluções históricas ocorreram...
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9 COMPOSIÇÃO SFN Orgãos normativos Entidades supervisoras Operadores Conselho Monetário Nacional -CMN Banco Central do Brasil - Bacen Comissão de Valores Mobiliários - CVM Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Bolsas de mercadorias e futuros Demais instituições financeiras Bancos de Câmbio Bolsas de valores Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendên cia de Seguros Privados - Susep Resseguradore s Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Superintendên cia Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
10 Composição do SFN: 1.CMN 1.1.Banco Central do Brasil (Bacen) Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à Vista Banco Múltiplos Bancos Comerciais Caixa Econômica Federal Cooperativas de Crédito Demais Instituições Financeiras Agencias de Fomento Associações de Poupança e Empréstimo Bancos de Desenvolvimento Bancos de Investimento Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Companhias Hipotecárias Cooperativas Centrais de Crédito Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades de Crédito Imobiliário Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Outros Intermediários Financeiros e Administradores de Recursos de Terceiros. 1.2.Comissão de Valores Mobiliários(CVM) Bolsas de Mercadorias e Futuros Bolsas de Valores Outros Intermediários Financeiros e Administradores de Recursos de Terceiros
11 Composição do SFN: 2. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 2.1. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitalização Entidades Abertas de Previdência complementar 3. Conselho Nacional de Previdência Complementar - (CNPC) 3.1. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão)
12 SFN Não é um órgão ou uma instituição. È um conjunto de instituições públicas e privadas que atuam por meio de diversos instrumentos financeiros, na captação de recursos, distribuição e transferências de valores entre os agentes econômicos. SFN é um conjunto de instituições
13 Conselho Monetário nacional (CMN) È o órgão máximo do SFN. Sua função é normativa e não desempenha função executiva. Define as diretrizes de funcionamento do SFN e formula toda a política de moeda e crédito da economia visando interesses econômicos e sociais. Vinculados a CMN estão o Bacen e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O Bacen é o órgão executivo da CMN e atua principalmente como fiscalizador do mercado financeiro executor da política monetária do governo. CVM é responsável pelo controle e fomento do mercado de valores mobiliários (bolsas de valores). Abrange instituições financeiras,companhias de capital aberto e investidores. Função normativa da CMN
14 CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) Órgão normativo das atividades de seguros previdências abertas e capitalizações. Vinculado ao Ministério da Fazenda. Criado em 1966, sua principal atribuição era a de fixar as diretrizes e normas da política governamental para os segmentos de seguros e capitalizações.posteriormente, 1977, suas atribuições se estenderam à Previdência Privada aberta. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão supervisor responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência aberta e capitalização do Brasil. Criada em 1966
15 CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar) Vinculado ao Ministério da Previdência Social. Possui a função de normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar e supervisionar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) na execução das políticas para o regime de previdência complementar, observando, inclusive, garantir as diretrizes estabelecidas pelo CMN e pelo Conselho Nacional de Previdência
16 ATENÇÃO: ESTRUTURA DO SFN Subsistema de Supervisão: São os órgãos normativos e de supervisão. Edita normas que definem os parâmetros para transferência de recursos dos poupadores aos tomadores e controlar o funcionamento das instituições que efetuam as intermediações financeiras. Subsistema Operativo: Operacionalizar as transferências de recursos dos poupadores aos tomadores de acordo com as regras do subsistema de supervisão
17 REFLETIR: TODO ESTE SISTEMA (SFN) É FACIL CONTROLAR? O QUE PODE AJUDAR NESTE CONTROLE?
18 Texto: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA CONTROLE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
19 CURIOSIDADE: Instituições financeiras são intermediadoras de capital. Podendo ser PJ ou PF. Devem ser autorizadas pelo Banco Central. PFs podem fazer intermediações financeiras?
20 OUTRAS CURIOSIDADES Conceito de Banco Comercial São instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima. São intermediários financeiros cujas principais atividades consistem em aceitar depósitos mobilizáveis por cheque e outros meios de pagamento e principalmente em conceder empréstimos. Através da sua atividade de intermediação financeira, os bancos comerciais participam no processo de criação de moeda tendo, por isso, a sua atividade muito regulamentada pelas entidades que gerem a política monetária. 2.Conceito de Banco Múltiplos São instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: necessariamente a carteira comercial e uma outra carteira. Esta outra carteira pode ser: de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento (leasing). Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. 3.Conceito de Bancos de Desenvolvimento Exclusividade de bancos oficiais
21 4. As agências de fomento: Uma agência de fomento tem como principal objetivo a concessão de financiamento de capital fixo e de giro ligados a projetos na Unidade Federativa (UF) em que tenham sede, e cada estado, pode ter apenas uma agência de fomento, e cada unidade, pode ter apenas uma agência de fomento. Apesar das agências de fomento parecerem instituições financeiras, vejamos que: Não podem captar recursos junto ao público; Não podem recorrer ao Redesconto; Não tem conta reserva no Banco Central; Não pode contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante, ou de depositária; Também não pode ter participação societária em outras instituições financeiras. Uma agência de fomento, não pode se transformar em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional. Devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo a 10% do valor de suas obrigações a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, de 2001).
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23 Referências Bibliográficas: http: // FORTUNA,Eduardo. Mercado financeiro:produtos e serviços.16 ed.rio de Janeiro:Qualitymark,2005 GITMAN, Lawrence J. Principios de administração Financeira. Ed 10. São Paulo: Pearson Addison Wesley,2004
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