Sistema Financeiro Nacional I

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1 Conceitos gerais Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertantes finais (poupadores) para os tomadores finais (investidores), além de criar condições para que títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado. A intermediação financeira e a aplicação de recursos financeiros próprios e de terceiros são as principais atividades das instituições financeiras, as quais possibilitam aproximar os superavitários dos deficitários, agregar recursos para grandes projetos e diminuir o custo e o risco financeiro das empresas tomadoras de recursos. SUPERAVITÁRIOS DEFICITÁRIOS Poupadores Intermediários Tomadores Poupadores: agentes econômicos superavitários dispostos a transformar suas disponibilidades monetárias em ativos financeiros. São os criadores de fundos para o financiamento do crescimento econômico. Tomadores: agentes econômicos deficitários, que demandam recursos e estão dispostos a financiar seu défice a custo de mercado. São aqueles que, necessitando de dinheiro além de suas disponibilidades, dispõem-se a pagar por esses recursos. Tipos de instituições financeiras Instituições financeiras bancárias São as instituições capazes de criar moeda escritural: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, cooperativas de crédito, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A moeda escritural consiste nos depósitos à vista existentes nos bancos ou outras instituições creditícias, normalmente movimentados por intermédio de cheques, representando estes um instrumento de circulação da moeda bancária. 45

2 Com os depósitos à vista, as instituições financeiras emprestam uma parte desse dinheiro depositado para os clientes tomadores. Parte desse dinheiro é depositado novamente nas instituições financeiras, dando-se, então, o fenômeno da criação da moeda escritural. Instituições financeiras não bancárias São as instituições que não podem criar moeda escritural: bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, financeiras, Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing) e Associações de Poupança e Empréstimos (APE). Estrutura e funções do Sistema Financeiro Nacional (SFN) A composição do Sistema Financeiro Nacional, conforme o Banco Central do Brasil (Bacen), é a seguinte: 46

3 Conselho Monetário Nacional (CMN) Sistema Financeiro Nacional I O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído pela Lei 4.595/64, e é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o ministro da Fazenda (presidente do conselho), o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o presidente do Banco Central do Brasil. Entre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo presidente do Bacen, na qualidade de coordenador, pelo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Secretário executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu presidente. Está previsto também o funcionamento, junto ao CMN, de comissões consultivas de normas e organização do sistema financeiro, de mercado de valores mobiliários e de futuros, de crédito rural, de crédito industrial, de crédito habitacional e para saneamento e infraestrutura urbana, de endividamento público e de política monetária e cambial. Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma reunião por mês. As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na 47

4 página de normativos do Banco Central do Brasil. O Banco Central do Brasil é a secretaria executiva do CMN e da Comoc. Compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar as atas e manter seu arquivo histórico). As decisões serão tomadas pela maioria simples dos votos. Banco Central do Brasil (Bacen) O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595/64. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Entre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; 48

5 autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Sistema Financeiro Nacional I estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua sede fica em Brasília, capital do país, e tem representações nas capitais dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Liquidez da economia: dinheiro emitido pelo Bacen em circulação no país. Executar os serviços do meio circulante: distribuir dinheiro aos bancos, recolher cédulas dilaceradas etc. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) Órgão colegiado judicante 1 de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, criado pelo Decreto 9.152/85, com sede em Brasília (DF). 1 Aquele que julga, que exerce as funções de juiz. Suas instalações estão localizadas no Banco Central do Brasil, que ficará encarregado dos recursos técnicos, humanos e materiais para o funcionamento da secretaria executiva do CRSFN. Atribuições Julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários, pela Secretaria do Comércio Exterior e pela Secretaria da Receita Federal nas infrações previstas na legislação. O Conselho tem ainda como finalidade julgar os recursos de ofício interpostos pelos órgãos de primeira instância, das decisões que concluírem pela não aplicação das penalidades previstas no item anterior. 49

6 Estrutura São oito conselheiros possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiros, de câmbio, de capitais e de crédito rural e industrial, observando-se a seguinte composição: um representante do Ministério da Fazenda; um representante do Banco Central do Brasil (Bacen); um representante da Secretaria de Comércio Exterior; um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista tríplice. As entidades de classe que integram o CRSFN são as seguintes: Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas); Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento); CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores); Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos); Abel (Associação Brasileira das Empresas de Leasing); Adeval (Associação das Empresas Distribuidoras de Valores); AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). Os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no Conselho como membros titulares e os demais, como suplentes. Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo ministro da Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Fazem parte ainda do CRSFN dois procuradores da Fazenda Nacional, designados pelo procurador geral da Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, e um secretário executivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável pela execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria de Comércio Exterior proporcionam o respectivo apoio técnico e administrativo. 50

7 O representante do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho e o vice-presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda entre os quatro representantes das entidades de classe que integram o Conselho. Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista (monetárias) Bancos múltiplos Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão Banco (Resolução CMN 2.099/94). Bancos comerciais Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão Banco (Resolução CMN 2.099/94). Os bancos comerciais são classificados como instituições monetárias por terem o poder de criação de moeda escritural. Sucintamente, os bancos comerciais são intermediários financeiros que têm como objetivo captar recursos e distribuí-los de forma seletiva, criando moeda através de seu efeito multiplicador. 51

8 Principais operações dos bancos comerciais: Ativas: desconto de títulos; crédito rural; empréstimo em conta-corrente; repasse de recursos; crédito pessoal; operações de câmbio. passivas: depósitos à vista; depósitos a prazo; recursos do Bacen (redesconto, repasse); recursos de instituições financeiras oficiais e do exterior; operações de câmbio. Banco do Brasil S.A. O Banco do Brasil Sociedade Anônima de economia mista exercia até 1986 uma função típica de autoridade monetária, quando perdeu a conta movimento, por decisão do Conselho Monetário Nacional. Essa conta colocava o Banco do Brasil na posição privilegiada de banco corresponsável pela emissão de moeda. Atualmente é um conglomerado ajustado à estrutura de um banco múltiplo, embora ainda opere, em muitos casos, como agente financeiro do governo federal. É o principal executor da política oficial de crédito rural. Suas principais atribuições, como parceiro principal do governo federal, já que este é o maior acionista, são: administrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis (executante); 52 efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução o Orçamento Geral da União;

9 a aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável; agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país; a operação dos fundos de investimento setorial como pesca e reflorestamento; a captação de depósitos de poupança direcionados ao crédito rural e a operação do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO); a execução da política de preços mínimos dos produtos agropastoris; a execução do serviço da dívida pública consolidada; a realização, por conta própria, de operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta do Banco Central, nas condições estabelecidas pelo CMN; o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das importâncias provenientes da arrecadação de tributos ou rendas federais; como principal executor dos serviços bancários de interesse do governo federal, inclusive de suas autarquias, receber em depósito, com exclusividade, as disponibilidades de quaisquer entidades federais, compreendendo repartições de todos os ministérios civis e militares, instituições de previdência e outras autarquias, comissões, departamentos, entidades em regime especial de administração e quaisquer pessoas físicas responsáveis por adiantamentos. Conforme o Edital 021/2004 do Banco Central do Brasil foram acrescentadas as seguintes atribuições, pertencentes anteriormente ao Bacen: Art. 8.º Constituem atribuições inerentes ao Custodiante: I - deter custódia de numerário não monetizado à ordem do Bacen, com a finalidade de acolher depósitos e pagar saques de numerário às instituições financeiras bancárias, realizando os correspondentes lançamentos, por intermédio do Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB; II - administrar a custódia de numerário à ordem do Bacen de acordo com as disposições deste Regulamento e com os normativos que vierem a ser editados sobre a matéria pela autoridade monetária; III - sanear o numerário recebido da rede bancária; IV - suprir a oferta de troco; V - encaminhar ao Bacen numerário não utilizável, na forma deste Regulamento; VI - distribuir moedas metálicas; VII - recolher numerário, seguindo instruções do Bacen; e VIII - cumprir as políticas de meio circulante definidas pelo Bacen. 53

10 Caixa Econômica Federal A Caixa Econômica Federal foi criada em 1861 e está regulada pelo Decreto-Lei 759/69 como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de uma instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Cooperativas de crédito As cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764/71, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Atuando tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros auferidos com suas operações prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados são repartidos entre os associados. As cooperativas de crédito devem adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão Cooperativa, vedada a utilização da palavra Banco. Devem possuir o número mínimo de 20 cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. 54

11 Conforme o determinado pela Resolução Bacen 2.771/2000, os depósitos realizados nas cooperativa de crédito não são amparados pelo Fundo Garantidor de Crédito, sendo obrigatório informar o cooperado quando do depósito. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro (Resolução CMN 3.106/2003). As cooperativas rurais, na prática, atuam basicamente no setor primário da economia, tendo como objetivo viabilizar financeiramente o escoamento das safras agrícolas bem como criar um mecanismo de melhor comercialização desses produtos. Demais instituições financeiras Agências de fomento As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão Agência de Fomento acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais (Resolução CMN 2.828/ 2001). Associações de poupança e empréstimos As associações de poupança e empréstimo são constituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são constituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de cadernetas de poupança, depósitos interfinanceiros e empréstimos externos. Os depositantes dessas entidades são considerados acionistas da associação e, por 55

12 isso, não recebem rendimentos, mas dividendos. Os recursos dos depositantes são, assim, classificados no patrimônio líquido da associação e não no passivo exigível. Bancos de câmbio Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão Banco de Câmbio. Bancos de desenvolvimento Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazo, de programas e projetos que visem promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão Banco de Desenvolvimento, seguida do nome do estado em que tenha sede. Bancos de investimento 56 Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão Banco de Investimento. Não possuem contas- -correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital

13 fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624/99). Principais operações: Ativas: financiamento de capital fixo; repasses de recursos de instituições financeiras oficiais; subscrição à aquisição de títulos e valores mobiliários; financiamento à produção de bens exportáveis; repasses de empréstimos externos. Passivas: depósitos a prazo fixo; captação de empréstimos externos; emissão ou endosso de cédulas hipotecárias; depósitos de valores mobiliários em garantia. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662/71. O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de 57

14 fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. Repasse O BNDES opera direta ou indiretamente, nesse caso através da rede de agentes financeiros e privados credenciados, que compreendem os bancos de desenvolvimento, bancos de investimentos, bancos comerciais, financeiras e bancos múltiplos. As solicitações de financiamentos ao BNDES devem ser iniciadas com uma consulta prévia, na qual são especificadas as características básicas da empresa solicitante e do seu empreendimento, necessárias ao enquadramento da operação nas Políticas Operacionais do BNDES. Essa consulta prévia deve ser encaminhada diretamente ou por intermédio de um dos agentes financeiros à Carteira Operacional de Enquadramento da Área de Crédito do Sistema BNDES. Para estimular os bancos credenciados a facilitarem o acesso ao crédito às pequenas e microempresas o BNDES estabeleceu algumas medidas, a saber: o Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade (FGPC) Fundo de Aval; o fim da exigência de garantias reais por parte dos agentes financeiros, para créditos no valor de até R$500 mil; a milhagem, ou seja, para cada R$1 milhão que os agentes financeiros disponibilizarem às micro e pequenas empresas, terão direito de receber 20% de acréscimo R$200 mil para repasse adicional nas regiões Sul e Sudeste e 30% nas demais regiões do país. Companhias hipotecárias As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que têm por objeto social conceder finan- 58

15 ciamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no país e no exterior. Suas principais operações ativas são: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário (Resolução CMN 2.122/94). Cooperativas centrais de crédito As cooperativas centrais de crédito, formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo sobre elas, entre outras funções, supervisão de funcionamento, capacitação de administradores, gerentes e associados, e auditoria de demonstrações financeiras (Resolução CMN 3.106/2003). Por força da Resolução CMN 2.788/2000, as Cooperativas Centrais de Crédito podem constituir Bancos Comerciais Cooperativos ou múltiplos com carteira comercial, detendo 51% de suas ações e de capital fechado. Assim, sua constituição e funcionamento são os mesmos dos bancos comerciais e dos bancos múltiplos. Sociedades de crédito, financiamento e investimento As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309/59. São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão Crédito, Financiamento e Investimento. Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45/66). Por força da Resolução Bacen 3.454/2007, essas sociedades podem captar recursos através de Recibos de Depósito Bancário (RDB). 59

16 Principais operações: Ativas: financiamento ao consumidor final de bens e serviços; financiamento de vendas à prestação; crédito pessoal. Passivas: captação de recursos através da colocação de letras de câmbio; depósitos a prazo, exclusivamente RDB. Sociedades de crédito imobiliário As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380/64 para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros. Suas operações ativas são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão Crédito Imobiliário (Resolução CMN 2.735/2000). Sociedades de crédito ao microempreendedor As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei / 2001, são entidades que têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Devem se limitar a R$10.000,00 de créditos e prestações de garantias por clientes. Devem ser constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão Sociedade de 60

17 Crédito ao Microempreendedor, vedada a utilização da palavra Banco (Resolução CMN 2.874/ 2001). Dica de estudo Saber como se efetua essa capacidade de criar moedas das instituições financeiras bancárias. Atividade 1. Indique se a frase está certa ou errada; se errada, justifique a resposta. a) (BB) São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. (( (( Certo. Errado. Gabarito 1. a) Certo. Referências PORTAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. Ministério da Fazenda. Disponível em: < Acesso em: 23 fev BANCO CENTRAL DO BRASIL. Edital 021/2004. Disponível em: < br/?sisaudpub>. Acesso em: 23 fev

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