UNIDAD 3: As estacas. Pnh em jg minha LIBERDADE O terceir pass é refletir cm jvem sbre a liberdade. O EU e TU que entram em ralaçã pdem fazê-l de diverss mds graças a que tems sid dtads de liberdade e, prtant, a história de cada um está pr escrever-se. Esta liberdade que ns fi dada cm um presente. Há de ser alimentada, frmada e amadurecida, para quand a clcarms em jg para que vams fazer da nssa vida e ds utrs alg de bel, pis é n Amr cm, a imagem d nss Criadr, encntrams a 'Verdadeira Liberdade'.
Vams aprfundar n que entendems pr liberdade sem supsições. O que interessa nã é ditar cnceits as nsss jvens, mas pel cntrári, fazê-ls refletir cm a cnvicçã de que sã capazes de descbrir a verdade d ser human e a beleza que seu desígni encerra. Hje cnsidera-se que tds nós tems clar que é a liberdade. Mas quand ns clcams para refletir, percebems que pucs sabem que é a verdadeira liberdade. Ns encntrams imerss em uma cultura a cidental-- muit exigente e agressiva cm tema das liberdades individuais. Mas que nem sempre é capaz de vez mais além e analisar cm afetam estas a bem cmum. Neste ambiente cnsumista e materialista em que vivems, tems sid recentemente surpreendids quase sem capacidade de reaçã pela era das nvas tecnlgias nde tud é pssível e quase tud é permitid, muitas vezes perdems nrte e acreditams que estams send livres quand na realidade nã sms. Querems fazer cm que s jvens vejam que ser livre nã é fazer que se quer, mas se trata de ter a capacidade para fazer bem, pis a verdadeira liberdade nã é cm muits pensam, materializar a própria vntade, mas bem estar capacitad para dm de si. É n amr, entendid cm a própria entrega para a vida, nde paradxalmente ser human encntra sua liberdade. 2
1. Um persnagem cm filhs. Desej de humanidade Insuflu em seu nariz spr da vida (Gên. 2,7) Prque Deus ns fez livres? Deus revela a hmem sua própria liberdade, para que pr mei dela entre em cmunhã cm ele. Esta pssibilidade exige nssa fidelidade. Deus ns criu racinais dand-ns a dignidade de pessas dtadas de iniciativa e de dmíni ds nsss ats. a verdadeira liberdade é sinal eminente da imagem divina n hmem. Pis quis Deus 'deixar nas mãs ds hmens a própria decisã' (cfr. Ecl. 15,14), de frma que busque sem cerções a seu Criadr e, aderind-se a Ele, chegue a plena e feliz perfeiçã' (GS, 17). (CCE, 1730). Tda pessa, criada a imagem de Deus, tem direit natural de ser recnhecida cm um ser livre e respnsável. Tds devems respeitar a utr. Tds tems direits a ser respeitads. O direit a exercíci da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessa. (cfr. CCE, 1738). Nssa liberdade é sempre uma liberdade riginada, nã pde ser entendid além d fat de ter nascid. Ns fez livres para que dirijams nsss lhares para um destin a cnstruir. Há um chamad de Deus inscrita n crp, e minha liberdade é sempre uma respsta a sua vz. O crp me ajuda a aclher minha vida cm um dm de Deus e a respnder cm gratuidade a seu cnvite de amr. Ser livre é ser capaz de receber nssa vida cm um dm d Pai e respnder-lhe cm gratidã e amr. O que é a liberdade? A liberdade é pder, radicad na razã e na vntade, de trabalhar e nã trabalhar, de fazer ist u aquil, de executar assim pr si mesm ações deliberadas (CCE, 1731). A liberdade é abertura, masnã smente; é eleiçã, mas é mais que eleiçã. A liberdade é, sbretud e fundamentalmente, autdeterminaçã da pessa através de suas ações. É a capacidade que tem a pessa de dispr de si mesma e de decidir seu destin através de suas ações (K. Wjtyla). É a capacidade d dm de si mesm, particular, que se pde entender melhr recnhecend que nada é mais libre d que dar a vida pr alguém cas sublime é de Jesus Crist -. também se pde ver n recnheciment de que um ds ats mais livres é a decisã de se casar em que, pr cntrapsiçã, se pde ver cm um decide livremente a esclha d cônjuge a quem entregar-se frente a pssibilidade visã errônea que supõe um limite a liberdade prque renuncia a utrs. 3
Se trataria de uma liberdade para em uma visã carregada de significad psitiv a diferença d significad negativ assciad a ideia de liberdade de. Cada interpretaçã d términ liberdade é perfeitamente válida e tem um âmbit de aplicaçã e um interesse cncret. O que ns interessa agra de frma especial é da liberdade pessal u liberdade radical cuj significad cmplementa a interpretaçã de uma liberdade cletada nas utras interpretações quemstrarems brevemente. 1.- Em primeir lugar mencinarems a liberdade scial que pderíams cnsiderar cm uma liberdade de já que é uma liberdade que se bteria para um âmbit cncret (pensament, cátedra, educaçã, ). É uma liberdade que se baseia em elements externs. Pede um espaç nãrestritiv, que será dad a mim u eu irei cnseguir, mas que, em qualquer cas, está fra d mesm exercíci intern da minha vntade. É um cnceit negativ de liberdade. Uma vez cnseguida, deixa livre mas nã me leva a atuarã dá cnteúd (a liberdade de pensament ns leva a pensar), nã dá critéris de atuaçã. A cnsequência desse espaç extern da pessa, nã cactiv n que pde expressar-se seria a finalizaçã desta liberdade. Hje, quase sempre, se usa este cnceit negativ de liberdade. 2.- Em segund lugar, se apresenta sentid da liberdade cm um significad mral. Este sentid de liberdade mral cmplementa a anterir e está relacinada cm que sucede quand sa despertadr. Mment de esclha: eu quer levantar, mas nã pss. Aparece um desej e uma incapacidade para fazê-l. Há uma sensaçã de escravidã, relativa as próprias capacidades, de dar cumpriment as meus desejs. Agra já nã é que haja guarda que que pssa me impedir, mas, ante meus desejs prfunds para cisas imprtantes na vida se prduz um sentiment de frustraçã a sentir-me lnge de cumprir cm esses desejs. A liberdade mral está relacinada cm as dispsições, cm as capacidades humanas, cm s verdadeirs desejs que tenh que levar a cab. Se abre aqui um hriznte muit ampl para a liberdade. Agra, nã se trata tant de dizer as pessas quais sã seus desejs, mas de ajudá-la a discernir entre seus desejs e levá-ls a fim. 4
A liberdade mral crescerá na medida em que me realiz. Cresce a partir d interir da pessa a liberdade scial cresce a partir de fra-. as capacidades humanas, entã, crescem n exercíci dessa liberdade mral e, nessa medida, vã cumprind meus desejs mais verdadeirs. A vista deste sentid de liberdade, que pdems chamar liberdade de autdmíni, é fácil darms cnta de que de que nem tds sms igualmente livres. Evidentemente, entre estas duas interpretações d términ liberdade, sentid mais prfund de liberdade nã é referid a cnceit de liberdade scial, mas a da liberdade mral. A mesma distinçã que fazems entre estes dis sentids de liberdade, a que pdems ter e recnhecer na autridade. E assim a autridade na família é distinta da autridade scial. A primeira está rientada para fazer desenvlver filh, lhe faz ser melhr, lhe ajuda a crescer num ambiente de liberdade, enquant que cm a segunda, cm a autridade scial, se pderia bter uma submissã mas prém sem educaçã e nem cresciment. Da autridade e liberdade mral se pde seguir cresciment d autdmíni da pessa, de sua capacidade de guiar seus desejs, de dirigir-se a menr, d nasciment da virtude para cnhecer a verdade d bem. O viciad nã é livre, pis lhe falta autdmíni, cnheciment, recnheciment u a aceitaçã da verdade d bem iluminada pela lei mral. 3.- Em terceir lugar, pdems falar da liberdade de esclha. Que ns levaria a abrdar as distinções entre liberdade de esclha e a liberdade da indiferença. Nã aprfundarms nele mas para assinalar que: A experiência cristã põe na rigem da liberdade a eleiçã de Deus, implicand uma indeterminaçã da vntade ante s bens cncrets. Ist supõe ante que nã é Deus uma liberdade de indiferença. Nesse racicíni a liberdade da indiferença é uma cnsequência da liberdade de esclha fundada em sua relaçã cm a verdade. É indiferente bem que se esclhe uma vez feita a esclha de Deus, a esclha da verdade? Fica clar que as esclhas referidas nã aludem a ats banais, cm ir as cmpras. Sã mments de imprtância decisiva que incluem cmprmiss e uma decisã sbre si mesm ; é dizer uma dispsiçã da própria vida a favr u cntra bem, a favr u cntra a liberdade, e em última instância a favr u cntra Deus. 5
4.- A liberdade pessal é também denminada liberdade radical u, pr certs autres, liberdade fundamental u liberdade de qualidade. Esta ideia de liberdade se apresenta cm a mais cnstitutiva d ser human, nem tant cm alg que se tem, mas cm alg que se é e que se manifesta especialmente em situações de limite cm martíri em que a liberdade, aderida a verdade, eleva a pessa. D pnt de vista cristã, esta perspectiva da liberdade se baseia em uma aliança (a aliança de Deus cm hmem) e seu nasciment se da em uma presença, em um encntr cm utr (a amizade cm Crist, em primeira instância) pr ser distint de mim, só livremente pss aceitar. Daqui a denminaçã da liberdade pessal. O que me leva a autdmíni é uma presença interir e a mesm temp anterir a minha cnsciência, que me cnvida e cnduz a cmunhã de pessas. Uma manifestaçã principal desta liberdade, em que cnfluem tdas as minhas liberdades, nã é eleger cisas, mas esclher a pessa a quem dedicar a minha vida. A esclha d cônjuge cnsiste na esclha de uma pessa, nã de um bjet para mim senã de uma pessa para uma vida em cmum. Enamrar-se é vincularse a uma pessa a quem dirij tdas as minhas ações. A verdadeira esclha é a que leva a cnstruir uma vida em cmunhã de pessas. A prpósit dist pdems dizer que a slidã nã se pde esclher pela slidã mas em virtude de uma determinada cmunhã (ver EV, 19 3). Há uma ideia perversa de liberdade e é entender que termina nde cmeça a d utr e a que se chega quand se reduz a ideia de liberdade a cnceit de liberdade scial mas é de liberdade de indiferença. Deste pnt de deduz, cm cnclusã, que melhr é melhr para utr tant quant pssível. Ist levad a âmbit familiar cnduz a pensar que a família é um âmbit de caçã: antes de de ns casar tínhams temp livres e agra nã. Já nã pss fazer certas cisas. Ist leva a identificar família cm escravidã. Evidentemente, ist nã tem nada a ver cm cnceit de liberdade pessal. Segund esta ideia perversa, a aceitaçã da existência de um Deus me prduziria um sentiment de asfixia. Lhe veria cm alguém que me vigia sempre, que nã me deixa fazer nada. A pessa que assim vê, põe Deus entre parêntesis de frma que nã pensand nele se sente melhr, já que que nã pde fazer é eliminál. Também crre cm a teria segund a qual hmem nã é mais resultad de suas cndições bilógicas, sciais e psiclógicas u prdut da herança e mei ambiente. Este cnceit de hmem faz dele um rbô, nã um ser human. Cm ele lhe negaríams a hmem sua liberdade. 6
Neste pnt acreditams ter ter chegad a cmeçar prblema da experiência da liberdade cm alg que hmem tem, que hmem é, que ânsia, que lhes cnstitui, que experimenta e busca entre trevas e as vezes cnfuss e enganad. Se bem é cert que hmem é um ser finit e sua liberdade está restringida a questã fundamental sbre a liberdade nã se jga tant n nível das cndições das que pdems em mair u menr medida liberar-ns, quant da pstura que adta hmem ante tais cndições. Sms livres u manipulads pr fis? Para ser livres terms que ns determinar e ser dns de nós mesms: Ns autdeterminams para atuar, qual supõe um md peculiar de implicar-ns nas ações. Ser dns de nós mesms, é cndiçã d dar: só que se pssui livremente ama. Quem nã é dn de si mesm, nã pde assumir esse cmprmiss de si. Ser livre significa dispr de um dmíni suficiente sbre si e seus instints e as próprias dispsições emcinais, ter um nível adequad de equilíbri e maturidade humana. Só quem exerce senhri de seu própri ser pde, em um at sberan de liberdade, entregá-l plenamente as utrs. Para iss se necessita de certa plenitude, certa maturidade. A liberdade nascida d dm e para dm. Nã pdems falar em sentid plen da liberdade sem referirms a dm que é essencialmente livre e está n surgir de tda liberdade finita. Esta dinâmica d dm está na rigem primeira da liberdade e n fim dela mesma. Recnhecer a liberdade cm dada, é dizer, nasce deum primeir fereciment que ns precede demd incndicinal. A respsta a este dm ns pede utr dm de nssa parte, que de nós requer nssa maturidade para chegar a ser capazes de um autêntic dm de si. Qual é papel da cnsciência? A liberdade n hmem sempre remete a uma experiência primeira de encntr que desperta a liberdade pr mei d chamad que supõe a presença deutra pessa. Esclher bm. Quand atuams, ns clcams n dilema da esclha entre bem e mal. A esclher entre um e utr, nã só atuams bem u mal, mas que ns trnams bm u maus, transfrmand nss ser mral mediante exercíci da liberdade. E ist crre cm as ações cncretas. N medida em que fazems mais bem, ns trnams também mais livres. Nã há verdadeira liberdade sem serviç d bem e da justiça (cfr. CCE, 1733). 7
2.O que entendems pr liberdade? Cnhecereis a verdade e a verdade vs trnará livres (Jã 8, 32) Prque buscams a liberdade? Prque é únic caminh para alcançar a plenitude cm pessas. Smente usand pderems ser mais felizes e alcançar fim que buscams. Tems desejs de liberdade prque nssa aspiraçã fundamental é a felicidade e prque cmpreendems que nã há felicidade sem amr, nem amr sem liberdade. Prém, só amr autêntic é capaz de envlver-ns. O verdadeir amr só exite entre pessas que dispõem livremente delas mesmas para entregar-se a utr. Liberdade é ter direit a qualquer cisa? Nã. Quem é livre? Quem se determina e é dn de si mesm. Quem pde cndicinar nssa liberdade e nssas esclhas? Ntóris a muitas cisas Sms escravs? Nã fms criads para ser escravs, nem de utras pessas, nem de pssessões u ideais. Muitas vezes a falta de liberdade se dá pela ausência d amr. Amar e sentir-se amad, e a aceitaçã d mesm, sã cndições necessárias para melhr exercíci da liberdade. Se nss craçã é prisineir d seu egísm e ds seus meds, deve mudar e aprender a amar deixand-se transfrmar pel Espírit Sant. Quem nã sabe amar, sempre se sentirá em desvantagem, td lhe primirá. Quem sabe amar, nã está fechad em nenhum lugar. Que cnceit de liberdade tem s jvens de hje? Em geral, se manipula a ideia de uma liberdade de. Entendem a liberdade cm uma mera capacidade para fazer u nã fazer, de esclher entre uma u utra cisa. Os fundaments da verdadeira liberdade. Qual é significad prfund da liberdade humana? Se trataria de bem entender a liberdade cm a capacidade de dar-se, uma liberdade para, guiada pela verdade da pessa que realmente ela é que reclama uma respsta ante a qual pde rientar meus ats em um sentid u utr, dand-me u buscand um fim egísta cntrári a meu bem. 8
3.Pnh em jg minha liberdade fstes chamads a liberdade (Gal. 5,13) Fms chamads a liberdade. A este chamad tems que a partir de nssas dimensões pessais (física, afetiva ). Ns descbrims livres pr nssa capacidade de respnder, prque a primeira mtivaçã de nssa açã ns vem cm chamad. Nã falams de uma liberdade de uma frma meramente negativa cm ausência de cndicinantes, mas de uma liberdade que é uma dimensã pessal, unida a um prcess de nssa persnalidade e aut realizaçã. Para ele é necessári educar s desejs, integrand s nsss dinamisms afetivs e racinais para que nssa atuaçã seja perfeita. A liberdade nã é simplesmente um privilégi que se utrga; é um habit que há de adquirirse (D. Ll. Gerge). Esta liberdade resplandecerá em vcês uma vez que desejais d fund da alma: 'querems ser livres', e para adquiri-la estejais prestes a sacrificar tud e suprtar tud (Lammenais). A aceitaçã das cntrariedades sã prtunidades para cresciment na liberdade. Sms chamads a superar s bstáculs em liberdade. Para iss, tems de aprender a cnceber a própria vida cm um dm, aceitá-l cm um presente que ns permite cmunicarms criativamente cm s utrs seguind a linguagem d amr. Ser livre é esclher e aceitar que nã esclheu. Treinar em aceitar as cisas que parecem ir cntra nssa liberdade. Cm pdems reagir diante de alg negativ? Me rebel: nã me aceit e me rebel, recus real. Nã reslv nada. Pag mal cm utr mal. Me resign: quand me du cnta que su incapaz de mudar a situaçã u de transfrmar-me. É insuficiente, é uma virtude filsófica mas nã cristã, precisa de esperança. O aceit: precint que alg de psitiv surgirá. Cntêm fé, esperança e caridade. 9
O que clcams em jg cm a nssa liberdade? Nss ser pessa. Ser pessa seria igual a atuar em liberdade. Minha liberdade afeta a minha vida e as cndições em queviv afetam minha liberdade. A liberdade, a ser autdeterminaçã, vai ns mdificand a lng da vida. Em utras palavras, ns transfrmams através da liberdade. A liberdade está unida a drama d hmem que pde arruinar a sua vida u acabar cm ela. Aqui sua grandeza. E aqui seu desafi. A vida se fer3ece a cada hmem cm alg a ser cnstruíd, prque nã está terminada, nem está escrit cm irá ser. Será a liberdade de cada um que a escreverá. Cm disse sã Gregóri de Nissa: cada um de nós tme sua própria decisã e sms de certa frma nsss própris pais, prque fazems de nós que desejams. Pdems abusar de nssa vista u ds nsss uvids cntempland espetáculs degradante u escutand ffcas: nem pr iss ficams cegs u surds. Enquant que n mal us da liberdade leva a suprimir a liberdade, de frma que, n limite, hmem se cnverte em marinete agitad pelas influências exterires: prpaganda, publicidade, crrentes de piniã... (Thibn). Cm a liberdade pde unir a esclha d melhr para si e para s utrs? Nssas eleições cnfrmam nssa identidade pessal. Sms alg, mas querems ser mais e ser diferentes, e esse é caminh que recrrems graças a liberdade. Nssa própria vida se cnverte na narraçã frjada de decisões. Esclher significa apstar, crrer risc. A liberdade ns clca em jg, é uma 'criatividade participativa'. Na liberdade se une a abertura a infinit e cncret da história e as pessas: a liberdade nasce de um amr primeir e cnduz a fim da cmunhã (cfr. VS, 86). 4.A verdadeira esclha Eu su a prta: quem entra pr mim se salvará (Jã 10,9) É imprtante estar cnscientes de que a liberdade d cristã está imersa em uma luta cnstante pr rientar sua vntade para bem. Esta deve ser sempre nssa esclha. 10
A liberdade e imagem de Deus, dm de Deus. É fundamental aprender (fazê-l própri, interirizá-l n craçã de um nã só aprender intelectualmente-) que a liberdade alcança sua perfeiçã quand se dirige e está rdenada a Deus. Deus clcu desej de felicidade n craçã d hmem para que exercend direit de nssa liberdade dirigíssems nsss passs para Ele. Prque fms criads? Para quê? Pr amr e para amar, pela liberdade. A liberdade se encntra nã só despertada pel dm d amr, mas cnduzida pr ele a plenitude de uma cmunhã. As bússlas de nssa vida. Vejams alguns elements que pdem ns ajudar: Assertividade É a capacidade de cmunicar-se de frma aberta e clara; habilidade que pde ser inata e sempre pde ser aprendida através de um treinament. Se refere a capacidade de defender as ideias e s própris direits expressand que se acredita, pensa e sente de frma direta, clara e n mment prtun; Bm humr. Pr um lad é um element de grande ajuda para esta luta e pr utr lad é uma mstra de cerência entre s sentiments e a verdadeira aceitaçã da verdade que manifesta a pessa virtusa. N vluntarista é mais difícil bservar esse bm humr pala tensã entre desej de rdenar a liberdade a bem que nã se sente interirizad cm pçã fundamental e n pervers pde mstrar-se um bm humr carregad de um cinism de que pde ser vítima incnsciente e despertad dramaticamente a qualquer mment. Ilusã e capacidade de afirmaçã d verdadeir, bm e bel, (relacinads cm a assertividade), ilusã que há de ser alimentada cm ideais nbres; Os meis humans e sbrenaturais: É de grande imprtância e prveit a dispnibilidade tant de pessas de cnfiança bem frmadas s pais, tutres, mnitres de educaçã afetiv-sexual, etc,. cm de meis materiais leituras, filmes, etc.--; Esperança na luta que há de transmitir-se cm exempl de pessas que viveram essa luta, nã isenta de quedas, mas sempre cm a intençã de levantar-se cnscientes de que perdã e a aclhida d Pai ns espera. Esperança que se apresenta e se mstra cm um fundament e que se cmunica e transmite de geraçã em geraçã n sei da cmunidade que é a Igreja. Pr que Deus me quer livre? A criar-ns livres, Deus quer que ns trnams respnsáveis de nsss ats na medida em que estes sã vluntáris. O prgress na virtude, cnheciment d bem, e a ascese acrescentam dmíni da vntade sbre nsss própris ats (cfr. CCE 1744). 11