UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO



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Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DE PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UM SOFTWARE PMIS Área de conhecimento da EP: Gestão do Conhecimento Organizacional Sub-área de conhecimento da EP: Sistemas de Informação de Gestão Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito de avaliação no curso de graduação em Engenharia de Produção na Universidade Estadual de Maringá UEM. Aluno(a): Francisco Rodrigues Lima Junior Orientador(a): Dra. Luciana Andréia F. Martimiano MARINGÁ PARANÁ BRASIL 2009

1. INTRODUÇÃO A globalização da economia, aliada com a concorrência e o avanço tecnológico, forçou as empresas a repensarem meios de garantir a sua sobrevivência no mercado. Fatores como preço, qualidade e prazo passaram a ser decisivos na escolha de um produto, serviço ou projeto. A criação de uma novidade por parte do concorrente, o surgimento de uma nova tecnologia ou um processo diferente mais produtivo são fatores de grande influência no mercado. Esses fatores produzem alterações que devem ser contornadas com mudanças que garantam a competitividade e a permanência da empresa no mercado. Estas são as condições que justificam a existência de um projeto (DINSMORE, 2004). Os produtos que são desenvolvidos para um cliente específico, sob medida, costumam possuir lotes unitários. TUBINO (2006, pg. 27) afirma que os sistemas que trabalham sob encomenda possuem normalmente grande capacidade ociosa, e dificuldade em padronizar os métodos de trabalho e os recursos produtivos, gerando produtos mais caros do que os padronizados. É neste cenário que se consolida a Gestão de Projetos, ou Gerenciamento de Projetos, definida pelo PMI (2004, pg. 8) como a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades de um projeto a fim de atender seus requisitos, tendo a finalidade de atender a tripla escopo, tempo e custo do projeto. Este trabalho visa realizar um estudo sobre os conceitos gestão de projetos e de ferramentas computacionais voltadas à gestão, realizando a comparação entre algumas delas e, posteriormente, implantar e efetuar a avaliação prática do software no gerenciamento do Projeto de Introdução de Práticas de Inovação Contínua nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Local (APL) do Vestuário de Maringá (PROJVEST), realizado pela comunidade acadêmica do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual de Maringá PR, através do Programa Universidade Sem Fronteiras (GALDAMEZ, 2008). 1.1 Justificativa A motivação para este estudo surge da ampla aplicação da gestão de projetos nas diversas atribuições do Engenheiro de Produção com ênfase em Software, nas quais a gestão de projetos é vista como necessidade vital em diversas áreas de atuação. Pode-se citar a

Engenharia simultânea, definida como o processo de desenvolvimento de produtos em que as diversas fases ocorrem em tempo concorrente, que se torna inconcebível sem a aplicação das ferramentas elementares do gerenciamento de projetos no gerenciamento de tempo e dependências de atividades (MARTINS; LAUGENI, 2006). Além disso, a indústria de software considera o gerenciamento de projetos como uma parte essencial da engenharia de software. O gerenciamento de projetos de software é tido como o fator de maior importância para a concepção de um produto. Isso acontece devido a três características inerentes à natureza e ao processo de desenvolvimento do produto: software é intangível, não existem processos-padrão de software e processos de software de grande porte costumam ser únicos (SOMMERVILLE, 2007). Estes dois exemplos evidenciam a ampla aplicação das diretrizes de gestão de projetos e o seu altíssimo grau de importância, garantindo que sempre existirá uma demanda no mercado por engenheiros com conhecimentos em gestão de projetos. 1.2 Definição e delimitação do problema O PROJVEST é um projeto com duração prevista para 15 meses e composto por atividades de diversas naturezas. A equipe do projeto é composta por 12 membros que deverão atuar em 20 empresas no APL do setor de confecção na região de Maringá. Delegar, gerenciar, acompanhar e avaliar a execução dessas tarefas fica bastante difícil sem o auxílio de algumas ferramentas, assim como a obtenção de um panorama geral do andamento do projeto. Por isso se faz necessário o uso de um software que permita definir atividades, sequenciá-las, concluílas utilizando marcos, analisar caminhos críticos, alocar recursos, facilitar a comunicação da equipe, agendar eventos e verificar o progresso geral do projeto. 1.3 Objetivos Os objetivos deste trabalho consistem em obter a melhor satisfação dos requisitos funcionais de software por parte do PROJVEST, através do estudo comparativo de softwares PMIS (Project Management Information System) e implantação de um destes, juntamente com procedimentos operacionais padrão de utilização, gerando assim uma contribuição significativa na melhoria da gestão do projeto.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Atualmente, o gerenciamento de projetos conta com várias organizações que funcionam como agentes provedores de conhecimento. Dentre elas podemos citar a APM (Association for Project Management), com base na Inglaterra, a IPMA (International Project Management Association), que é uma federação de diversas entidades nacionais, e por último a entidade de maior peso: PMI (Project Management Institute). O PMI é uma organização com sede nos Estados Unidos que congrega profissionais que buscam "promover o profissionalismo e desenvolver o estado-da-arte no gerenciamento de projetos, estabelecendo a aceitação do mesmo como uma disciplina e uma profissão", afirma GASNIER (2006, pg. 20). A divulgação do trabalho do PMI é feita através do guia intitulado PMBOK (Project Management Book of Knowledge), que aborda as melhores práticas de gerenciamento de projetos já sedimentadas e busca padronizar os termos frequentemente utilizados. Já a norma ISO 10006 (ISO 10006, 2000), estabelecida pela International Standart Organization, ou Organização Internacional de Padronização, trata da gestão da qualidade aplicada a projetos. Uma das diferenças básicas entre ambos os trabalhos é a abordagem por processo e sistêmica para o planejamento do projeto, utilizada pela ISO 10006, enquanto o PMBOK oferece orientação mais específica com respeito à estrutura organizacional e se direciona para as melhorias da qualidade (PMI, 2004). O PMI (2004, pg.5) define projeto como um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, enquanto a ISO 10006 afirma que um projeto é um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para o alcance de um objetivo. Portanto, o PMBOK faz a conceituação de projeto sob a ótica da criação de algo para entrega exclusiva, enquanto a ISO 10006 foca no processo para atingir essa entrega. Quanto ao uso de softwares PMIS, existe uma grande variedade de softwares desenvolvidos para facilitar a aplicação de técnicas de gerenciamento de projetos. O Project Management Software Survey categoriza estes softwares em sete grupos distintos: gerenciadores de programação, gerenciadores de recursos, gerenciadores de riscos, gerenciadores de processo, gerenciadores de comunicação, gerenciadores de custo e suites. Dentro da categoria de

gerenciadores de programação, incluem-se os PMIS de agendamento, nos quais definimos as atividades e seu sequenciamento. Por meio destes softwares pode-se gerar cronogramas, redes de atividades e determinar o caminho crítico das atividades (GASNIER, 2006). A literatura voltada à gestão de projetos costuma listar procedimentos para realizar uma avaliação a fim de definir a escolha entre softwares. Esses procedimentos costumam se basear nos critérios da norma ISO 9241, que trata dos requisitos que garantem a qualidade de um software: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, possibilidade de manutenção e portabilidade. (ISO 9241, 2000). Portanto, a gestão de projetos já conta com vários recursos e ferramentas para o auxílio de seu desenvolvimento e implantação. Os desafios para os próximos anos consistem no desenvolvimento da taxonomia de projetos, ou classificação universal dos tipos de projetos, compartilhamento de experiências por toda a comunidade de projetos e empresas, identificação e templates (modelos) de estruturas analíticas de projetos e determinação de um padrão de maturidade, com o propósito de identificar um posicionamento relativo das organizações (benchmarking) (GASNIER, 2006). 3. METODOLOGIA Os métodos de trabalho que serão e estão sendo utilizados se dividem em três etapas: pesquisa bibliográfica, comparação entre ferramentas e estudo de caso. O sequenciamento destas se apresenta conforme mostra a Figura 1. Figura 1 Sequenciamento das etapas utilizadas no desenvolvimento deste trabalho As atividades previstas para cada uma das etapas são apresentadas a seguir. 3.1 Pesquisa Bibliográfica Compõem a etapa de pesquisa bibliográfica as seguintes atividades:

a) Estudo dos conceitos, técnicas e ferramentas elementares de gestão de projetos, norma ISO 10006 e PMBOK. Buscará entender a gestão de projetos sob diferentes óticas, por meio de referências da literatura, das melhores práticas de gerenciamento de projetos estabelecidas no PMBOK e da norma ISO 10006. b) Estudo da norma ISO 9241 e requisitos de software PMIS. Nesta etapa se estudará os critérios para avaliação da usabilidade, de acordo com a norma ISO 9241, bem como os requisitos de um software PMIS, a fim de desenvolver um método de avaliação e comparação de softwares, a ser utilizado na etapa posterior. 3.2 Comparação entre ferramentas Compõem a etapa de comparação entre ferramentas as seguintes atividades: a) Seleção, estudo e avaliação dos Softwares PMIS. Esta atividade consiste em selecionar algumas ferramentas computacionais voltadas à gestão de projetos, sendo que estas serão estudas e avaliadas de acordo com o método a ser desenvolvido. b) Elaboração do documento de avaliação dos softwares PMIS. Esta atividade prevê a elaboração de um documento de avaliação dos softwares, apresentando os resultados de acordo com a avaliação prevista no item 3.2.a. 3.3 Estudo de Caso Compõem a etapa de estudo de caso as seguintes atividades: a) Implantação da ferramenta no PROJVEST. Esta etapa consiste na implantação de um software PMIS no gerenciamento do PROJVEST. b) Avaliação prática do uso da ferramenta no PROJVEST. Este trabalho será encerrado com a avaliação prática do uso da ferramenta, através de entrevistas com os usuários e dados levantados pelo administrador do sistema. 1. Estudo de gestão de projetos, ISO 10006 e PMBOK. 2. Estudo da norma ISO 9241 e requisitos de software PMIS 3. Seleção, estudo e avaliação dos Softwares PMIS 4. Elaboração do documento de avaliação dos softwares PMIS 5. Implantação da ferramenta no PROJVEST Tabela 1 Cronograma de Atividades Mês Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

6. Avaliação prática do uso da ferramenta no PROJVEST REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 10006: Gestão da Qualidade Diretrizes da qualidade para o gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro, 2000. 42 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação Trabalhos acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro, 2001. 7 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9241: Requisitos ergonômicos para trabalho de escritório com computadores Orientações sobre usabilidade. Rio de Janeiro, 2000. 21 p. DINSMORE, Paul Campbell. Gerenciamento de Projetos: Como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. 145 p. GALDAMEZ, E.V.C. Introdução de Práticas Inovação Contínua nas micro e pequenas empresas do arranjo produtivo local do vestuário de Maringá. Programa Universidade Sem Fronteiras: Extensão Tecnológica Empresarial. Chamada de Projetos nº 07/2008. Maringá: Universidade Estadual de Maringá 2008. 25 p. GASNIER, Daniel Georges. Guia prático para o Gerenciamento de Projetos: Manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: Instituto Imam, 2000. 163 p. MARTINS, Petrônio; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 280 p. PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. A guide to project management body of knowledge. Syba: PMI Publishing Division, www.pmi.org, 2004. 405 p. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007. 196 p. TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 178 p.