Introdução à Logística e ao Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento CONCEITO DE LOGÍSTICA DÉCADA DE 70 TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DÉCADA DE 80 SISTEMA INTEGRADO DÉCADAS DE 90 / 00 SERVIÇO AO CLIENTE EVOLUÇÃO 1
ATÉ OS ANOS DÉCADA DE DÉCADA DE DÉCADA DE 1960 1970 1980 1990 ESPECIALIZAÇÃO EFICIÊNCIA INTEGRAÇÃO EXTERNA ( SUPPLY CHAIN ) SERVIÇO AO CLIENTE INTEGRAÇÃO INTERNA SISTEMAS DESINTEGRADOS VANTAGEM COMPETITIVA EFICÁCIA localização de fábricas alocação de produtos das fábricas nível de serviço gerenciamento da distribuição e canais gestão de estoques previsão de demanda processamento de ordem de produção relatórios de gestão gerenciamento de risco SERVIÇOS LOGÍSTICOS separação, montagem e testes embalagens, endereçamento follow-up da ordem de pedidos montagem de cargas desembaraço da carga consolidação e unitização de cargas TRANSPORTE E ARMAZÉM transporte armazenagem 2
PROCESSOS LOGÍSTICOS SUPRIMENTOS FORNECEDOR OPERAÇÕES TRANSPORTADOR DISTRIBUIÇÃO FÁBRICA DISTRIBUIDOR VAREJO LOGÍSTICA REVERSA CONSUMIDOR Cooperação entre Marketing e Logística Adaptado de Prof. Fernando A. S. Marins UNESP Interface 6 3
Definição de Logística (Council of Supply Chain Management Professionals) Parte do SCM que planeja, opera, controla Do ponto de origem Fluxo (Forward & Reverse) e Armazenagem de Bens, Serviços e Informações Ao ponto de destino de forma econômica eficiente e efetiva satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes Missão da Logística Adaptado de Prof. Fernando A. S. Marins UNESP 8 4
Questões Logísticas Adaptado de Prof. Fernando A. S. Marins UNESP 9 Logística = 17% do PIB do Brasil (2002) 2002: R$138,6 bilhões 2004: R$213 bilhões 2005: estimado em R$235 bilhões 5
Deficiência principal: Infra-estrutura de transportes com alta dependência do modal rodoviário: carga (ton-km) no Brasil representa 61%!! Na Austrália é 30%, EUA é 28% e na China é 19% Custos: Rodoviário maior Ferroviário Custos: Rodoviário muito maior Hidroviário Causas da Baixa Eficiência do Transporte de Cargas 78% das Rodovias: Ruim, Péssimo ou Deficiente 35% das vias navegáveis são usadas (14.000 km total de 42.000 km ) de um 64 Terminais (Brasil) x 1.137 (EUA) Desbalanceamento da Matriz de Transportes Legislação e fiscalização inadequadas Deficiência da Infra-estrutura de apoio Insegurança nas vias 6
Portos Ineficientes (Lei 8630/93) e sem Certificação da IMO (ISPS International Ship and Port Facilities Security Code Dez/2002): + 7% ao custo de exportação (Custo Brasil) Custo Movimentar Contêiner em Santos = US$250, média internacional = US$120, Cingapura = US$70) Produtividade baixa = 20% da européia (Santos = 12 contêineres/h, Buenos Aires = 22, Hamburgo = 28) Ferrovias (rede é 10 x menor que EUA): baixa disponibilidade, serviços e produtividade ruins (velocidade média = 25km/h). Especial Infra-estrutura É preciso vencer essa guerra O Brasil exercitou, por anos a fio, o escapismo de atribuir a inimigos externos ou fictícios a culpa por suas mazelas. Perdeu, com isso, tempo precioso. Agora que enxerga a possibilidade de uma nova fase de crescimento rápido, o país terá de vencer antes uma batalha contra um adversário impiedoso e real. Uma batalha cujo desfecho definirá sua capacidade de sobreviver como competidor de peso na economia mundial. O inimigo está dentro de suas próprias fronteiras. São os portos ineficientes, as estradas malconservadas, as ferrovias obsoletas e a falta de energia. Nas páginas seguintes, VEJA mostra como a precariedade da infra-estrutura mina a competitividade do país. Indica também alternativas que deveriam ser postas em prática a curto prazo para começar a reverter esse quadro. Giuliano Guandalini Revista Veja, 08/agosto/2007 7
Revista Veja, 08/agosto/2007 Revista Veja, 08/agosto/2007 8
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Principais Ferrovias ALL América Latina Logística Bandeirantes MRS - Logística Norte Brasil Centro Atlântica Norte - Sul 11
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14 Ferrovias de Carga: ALL América Latina Logística do Brasil S/A, CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste, EFC - Estrada de Ferro Carajás, EFJ -Estrada de Ferro do Jari, EFT - Estrada de Ferro Trombetas, EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas, FTC - Ferrovia Tereza Cristina S/A, FCA-Ferrovia Centro Atlântica S/A, FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S/A, FERROPAR Ferrovia Paraná S/A, FERRONORTE Ferrovias Norte Brasil S/A, MRS Logística S/A, NOVOESTE-Ferrovia NOVOESTE S/A FNS - Ferrovia Norte Sul. Extensão da malha ferroviária brasileira: De cerca de 28.500km, dos quais 80% em bitola métrica (1,00m) e o restante em bitola larga (1,60m) ou mista (1,00m e 1,60m). 14
Vantagem Competitiva Malha de 320 mil km Velocidade média = 42 km/h Dutos: rede modesta = 50 x menor que EUA. Hidrovias: movimentação ínfima! Cabotagem e Longo Curso: Fluxo Sul Norte desbalanceado, problemas com navios e terminais, frota nacional pequena (US$5bilhões em afretamento), calado dos portos,... 15
Rede Dutoviária nos EUA 8 bacias com 48 mil km de rios navegáveis, 16 hidrovias e 20 portos fluviais 16
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Hidrovias nos EUA Rota de Entregas Fatores que afetam o estabelecimento de uma rota de entregas: Limites de atendimento. Previsão de itinerários. Estabelecimentos de itinerários. Restrições de tráfego. Tipos de rotas. Cálculo de quilômetragem do itinerário. Necessidades de veículos. 18
Tipos de Rotas Itinerário Homogêneo ou por Bloco:grupo de clientes com visitas similares. Itinerário Seletivo: clientes mais importantes em termos de potencial de compra. Itinerário Circular: clientes colocados em uma lista sequenciada de atendimento em rota de forma circular. Entrega de Emergência: clientes fora dos dias fixados de visitas. Entrega Particular: atendimento através de itinerário especial. Fatores na Distribuição de Produtos número, tamanho a localização das unidades fábris. número e localização de depósitos e armazens. a localização geográfica dos mercados. quantidade e tipos de produtos em linha de comercialização. disponibilidade do produto. a frequência de compra dos clientes. 19
Abastecimento do Varejo SISTEMA COMUM INDÚSTRIA DEPÓSITO REGIONAL DISTRIBUIDOR VAREJO DO FABRICANTE ATACADISTA SISTEMA IDEAL INDÚSTRIA VAREJO EDI-ELETRONIC ELETRONIC DATA INTERCHANGE ( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS) Troca eletrônica de documentos, como ordem de compra, autorização, faturas e notas fiscais em formatos padronizados, de computador entre empresas. 20
EDI- ELECTRONIC DATA INTERCHANGE ( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS ) Existe um padrão ou linguagem internacional, que permite troca eletrônica de dados entre fornecedores, varejistas e transportadores. Códigos de Barras Simbolo representado por uma série de barras que contém informações codificadas que podem ser reconhecidas por leitores eletrônicos 21
Códigos de Barras Tem de ser padrão de início ao fim da cadeia logística para propiciar uma linguagem comum entre os parceiros comerciais. Existem dois padrões de codificação reconhecidos oficialmente. Códigos de Barras Sistema UPC ( Universal Product Code) adotados nos EUA e CANADÁ e administrado pela UCC-Uniform Code Concil. Sistema EAN ( International Article Numbering Association) utilizado pelo resto do mundo e administrado pela EAN. 22
Códigos de Barras A fim de que a existência de dois sistemas internacionais não atrapalhasse o comércio entre os países, nos meados da década de 80 houve um acordo entre a UCC e a EAN. Surgiu um código padrão UCC/EAN, compatibilizando as estruturas dos dois códigos. Códigos de Barras APLICAÇÃO DO SISTEMA: Torna possível o acompanhamento de toda a movimentação de cargas. Acompanha desde a saída da linha de produção até a chegada ao consumidor final. Permite a individualização de pedidos,controle de estocagem e separação de mercadorias. Torna ágil as operações logísticas. Permite o rastreamento das mercadorias. Contabilização das movimentações. 23
RFID Radio Frequency Identification Separação de Pedidos Retirada de qualquer item do estoque para atender aos pedidos dos clientes internos e/ou externos. Um dos mais importantes do cíclo logístico, por consumir cerca de 60% dos custos operacionais de armazenagem. 24