Carta de Gestão Dezembro 2009



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Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

RELATÓRIO TESE CENTRAL

Bancos financiam crescentemente a produção

Transcrição:

Carta de Gestão Dezembro 2009 Em meio à continuidade no processo de recuperação da economia global, e do bom desempenho das economias emergentes, o último mês de 2009 foi marcado pela divulgação de indicadores nos EUA que aumentaram a confiança na obtenção de um crescimento mais sólido da principal economia mundial, especialmente em relação à Europa e ao Japão. Como conseqüência, se, por um lado, houve uma nova melhora nos principais mercados acionários, por outro, vale registrar o movimento expressivo de aumento das taxas de juros americanas, e de melhora do dólar contra as principais moedas do mundo. Apesar da revisão final do PIB do 3º trimestre de 2,8% pra 2,20%, e dos últimosisms(índicesdegerentesdecompras)industriaisedeserviçosumpoucoabaixo das expectativas, boa parte dos indicadores da economia americana divulgados em dezembro surpreenderam positivamente. No mercado de trabalho, uma das grandes preocupações para a sustentabilidade da recuperação do país, houve queda acentuada no número de demissões em novembro, e a taxa de desemprego ficou em 10%, contra expectativas de 10,2%. Além disso, os dados semanais de procura por auxílio-desemprego voltaram a ceder, chegando a 432 mil no final do mês. No mercado de imóveis, apesar da queda acima de 11% nas vendas de novas casas em novembro, as vendas de casas usadas, que representam cerca de 90% do mercado de imóveis residenciais, subiram 7,4% em relação ao mês anterior. Por fim, dados de produção industrial, confiança do consumidor e vendas ao varejo também mostraram uma recuperação mais acentuada. Desta forma, conforme mencionado acima, as taxas de juros americanas tiveram uma alta acentuada ao longo do mês taxas de 2 anos saíram de 0,66% para 1,14%, e as de 10 anos saíram de 3,2% para 3,84% -, e o dólar index teve apreciação de 4% no mês, sendo 4,8% contra o euro, 7,6%contraoiene,e2%contraodólaraustralianoeacoroanorueguesa.JáoS&Peo Nasdaq tiveram altas respectivas de 1,8% e 5,8%.

Carta de Gestão Dezembro 2009 Na Europa, a produção industrial de outubro, divulgada em dezembro, foi decepcionante, inclusive na Alemanha, maior economia e país exportador da região, onde cedeu 1,8% em relação a setembro. Além disso, as vendas no varejo do mesmo mês não mostraram crescimento algum, e o continente conviveu ainda com downgrades das principais agências de rating para a Grécia, em meio às dificuldades do país em apresentar um plano ambicioso e factível de redução acentuada do déficit fiscal (em 12% do PIB). Por outro lado, os PMIs (índices de gerentes de compras) seguem apresentando bom comportamento, eaconfiança doempresariado alemão, medida pelo IFO, chegou a 94,7 em dezembro, o maior nível desde julho de 2008. Motivado pela depreciação do euro e pela melhora da economia americana, o índice de ações Dow Stoxx 600 teve alta expressiva de 6% no mês, apesar dos dados econômicos menos pujantes. Conforme regularmente mencionado, voltamos a destacar o papel p do continente asiático na recuperação da economia mundial, e, em particular da China. Neste sentido, os dados de produção industrial seguiram mostrando crescimento acelerado, e agências governamentais já projetam crescimento da economia em torno de 9,5% para 2010. Além disso, ficou mais explícita a disposição do Governo em manter a taxa de câmbio estável em relação ao dólar, ao menos até que o setor externo se mostre mais robusto, e a inflação comece a despertar algumas preocupações. Por fim, vale citar aindaadisposiçãodogovernoemconterosaumentosdepreçosemalgumasregiõesdo país, promovendo medidas como aumento do valor da entrada para a compra de terrenos e de segunda casa, e orientando os bancos públicos a uma maior rigidez na qualidade dos empréstimos. Apesar da queda no setor de construção, o CSI 300 ainda teve alta moderada de 1,8% em dezembro. Já no Japão, apesar da decepção com a revisão do PIB do terceiro trimestre para 1,3% (taxa anualizada), contra expectativa de 2,8%, e dos dados fracos de investimentos das empresas, o índicenikkeiteveumaaltasubstancialde 12,8%, ajudado pela desvalorização do iene, em meio ao anúncio de um novo pacote fiscal, às declarações do Banco do Japão, reforçando a necessidade de liquidez ampla e

Carta de Gestão Dezembro 2009 taxas de juros muito baixas por um longo período, e ao discurso inaugural do novo Ministro das Finanças, sinalizando um desejo de ter o iene mais fraco. No Brasil, os dados seguiram mostrando crescimento econômico em ritmo acelerado. No mercado de trabalho, a pesquisa mensal de novembro mostrou queda na taxa de desemprego para 7,4%, além de aumento da renda. Além disso, o CAGED apresentou criação de 247 mil vagas em novembro. Já a produção industrial de outubro mostrou alta de 2,2% em relação a setembro, com destaque para o item Bens de Capital (+9,4%). Por fim, o NUCI da CNI atingiu 80,5% em outubro (com ajuste sazonal), ante uma máxima histórica de 83,6% em 2008. A medida correspondente da FGV subiu para 83,8% em dezembro. Em relação à inflação, o IPCA de novembro e o IPCA-15 de dezembro vieram sem surpresas, porém em um nível mais elevado (0,41% e 0,38%, respectivamente), e nossas expectativas para a inflação do início de 2010 pioraram, devido ao aumento das tarifas de ônibus urbanos em SP, e aos dados de nossas coletas de Atacado Agrícola. Desta forma, o cenário benigno de queda da inflação acumulada de 12 meses ao longo do 1º trimestre de 2010 com que vínhamos trabalhando parece hoje menos provável. Neste ambiente, o Ibovespa teve alta de 2,3% em dezembro. Já o real teve apenas uma leve apreciação de 0,6% contra a moeda americana. Finalmente, em relação às commodities, vale destacar que o CRB teve alta de 2,6%, e o contrato de petróleo WTI subiu 2,7%, para US$79,36.

Estratégias Platina Hedge FIM OfundoPlatinaHedgeteveumrendimentode0,61%nomês,fechandooano com ganho de 25,25%, ou 256% do CDI. A contribuição positiva do fundo em dezembro veio do mercado de ações, e foi de 0,39%. Tal contribuição veio, sobretudo, das ações de OGX, Tivit e GP Investimentos. Jáaestratégianomercadocambial,ondemantivemosumapolíticadediminuiçãoderisco ao longo do mês em meio ao processo de recuperação do dólar em relação às principais moedas globais apesar da nossa crença em novas depreciações da moeda americana em relação às moedas emergentes no futuro -, não gerou resultados significativos, contribuindo com 0,01% do fundo. Mantivemos ainda a posição de opções de compra de yuan contra dólar, e fizemos uma posição de 2% do patrimônio líquido do fundo, em opções de real contra iene, que não geraram resultados significativos no mês contribuindo com -0,03% do fundo. Por fim, a estratégia de juros gerou uma contribuição de -0,13% em dezembro. Mantivemos ao longo do mês uma posição tomada em juros futuros, devido às nossas expectativas de que as eventuais divulgações de dados fortes de atividade levariam a uma mudança nas expectativas para o ciclo de aumento de juros esperado para 2010.

Estratégias Platina Long Short Direcional FIM O fundo Platina Long Short Direcional teve um rendimento de 1,84% no mês, fechando o ano com ganho de 55,99%, ou 567% do CDI. Em meio ao nosso otimismo em relação ao mercado de ações, o nível médio de exposição do fundo foi de 49,94% do PL (patrimônio líquido), e oscilou entre 32,73% e 60,59%. As maiores contribuições positivas para a rentabilidade do mês vieram das ações de TAM, Tivit e OGX. No caso das contribuições negativas, estas vieram principalmente da queda nas ações da Petrobrás, e, em menor escala, da queda nas ações de Banco do Brasil. No final deste relatório de gestão, apresentamos o nosso racional para a posição em ações de American Banknote.

Perspectivas Apesar do nosso pano de fundo para os próximos anos, que, conforme destacamos há vários meses, inclui crescimento potencial mais baixo, sobretudo dos países desenvolvidos, maior regulação e intervenção governamental nos negócios, desalavancagem das instituições financeiras e dos consumidores, sobretudo nos EUA e no Reino Unido, e um papel de maior destaque das economias emergentes fiscalmente responsáveis, acreditamos que a tendência ainda é de melhora nos ativos de risco. Mesmo levando-se em consideração o aumento significativo de preços em grande parte destes ativos ações, crédito corporativo, commodities, dentre outros -, justificamos o nosso posicionamento em função das nossas expectativas de manutenção de boa parte dos estímulos monetários vigentes, em um ambiente de grande capacidade ociosa e de inflação muito baixa nas maiores economias desenvolvidas núcleos de inflação pouco acima de 1% nos EUA e na Zona do Euro, edecercade-1%nojapão - e do aumento de nossa confiança em um crescimento mais sólido nos EUA. Tal crescimento incluiria alguma melhora no mercado de trabalho, tendo em vista os fortes programas de cortes de custos já feitos pelas empresas, e a contínua estabilização dos preços dos imóveis residenciais. Por fim, destacamos ainda a possibilidade de novos estímulos fiscais no país, tendo em vista a retirada dos programas excepcionais de liquidez do FED já no primeiro trimestre de 2010, e as eleições parlamentares no final do ano. Desta forma, além dos indicadores econômicos e da divulgação dos lucros corporativos nos EUA em janeiro teremos os resultados do último trimestre de 2009 fazse necessário observar os passos das principais autoridades governamentais e monetárias do mundo. Uma eventual retirada em breve dos principais estímulos, sobretudo das economias do G-3 (EUA, Europa e Japão) e da China, nos levaria a rever imediatamente nossas posições.

Platina Hedge FIM - Estatísticas e Rentabilidades Resultado até dezembro 2009* Retorno Acumulado 70,94% % CDI 150% Maior Rentabilidade Mensal 4,35% Menor Rentabilidade Mensal 2,63% * A partir de 30/06/06 maio 09 março 08 Maior que 150% do CDI Número de Meses 21 Rentabilidades Cota %CDI Mês 0,61% 85% Ano 25,25% 256% Últimos 3 Meses 2,95% 144% Últimos 6 Meses 6,43% 150% Últimos 12 Meses 25,25% 256% Últimos 24 Meses 32,82% 140% Patrimônio Líquido R$ 30.997.919 PL Médio Últimos 12 Meses R$ 20.821.490 100% e 150% do CDI 0 e 100% do CDI Rendimento Negativo 2 7 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 12 Rentabilidade Mensal** % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano CDI %CDI 2009 2,76% 2,01% 3,08% 3,85% 4,35% 0,25% 1,73% 0,29% 1,90% 1,47% 0,51% 0,61% 25,25% 9,88% 255,63% 2008 0,42% 2,59% 2,63% 3,56% 3,99% 1,61% 2,18% 0,67% 1,86% 2,27% 0,75% 3,76% 6,04% 12,38% 48,82% 2007 0,12% 2,59% 1,26% 0,16% 3,83% 0,24% 2,25% 0,03% 2,67% 0,10% 0,01% 0,75% 14,76% 11,82% 124,86% 2006 1,29% 2,07% 0,60% 2,92% 2,00% 2,70% 12,14% 6,75% 179,81% ** A partir de Julho de 2006 o fundo Platina Hedge mudou seu perfil de risco Distribuição de Retornos Ações Renda Fixa Câmbio Internacional Lastro*** Total dezembro 09 No Ano 12 Meses 0,39% 8,20% 8,20% 0,13% 6,69% 6,69% 0,01% 6,19% 6,19% 0,03% 0,11% 0,11% 0,38% 4,28% 428% 4,28% 0,61% 25,25% 25,25% 10,0% 7,5% 5,0% 2,5% 0,0% *** O lastro inclui custos operacionais, administrativos e de performance Abertura de VaR 3,00% 2,5% Lastro Internacional Câmbio Renda Fixa Ações dez 09 No Ano 12 Meses Média Diária de Performance por VaR alocado**** dez/09 No ano 2,50% 2,00% Acoes 4,9% 7,8% 1,50% Moeda 0,5% 6,6% 1,00% 0,50% 1,3% Renda Fixa 2,2% 0,00% 02 jan 23 jan 13 fev 10 mar 31 mar 23 abr 15 mai 05 jun 29 jun 20 jul 07 ago 28 ago 21 set 13 out 04 nov 25 nov 16 dez Total 0,6% 6,7% Renda Fixa Acoes Moeda Total **** Razão de performance média apropriada sobre VaR de abertura diário médio Os fundos multimercados com renda variável podem estar expostos a significativa concentração em poucos emissores, com riscos daí recorrentes. A rentabilidade dos fundos apresentada, não é liquida de imposto de renda. 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10%

Platina Long Short Direcional FIM - Estatísticas e Rentabilidades Resultado até dezembro 2009* Retorno Acumulado % CDI Maior Rentabilidade Mensal Menor Rentabilidade Mensal * A partir de 05/09/08 51,91% 358% 18,10% abr 09 1,73% out 08 Maior que 150% do CDI Número de Meses 10 Rentabilidades Mês Ano Últimos 3 Meses Últimos 6 Meses Rentabilidade Últimos 12 Meses Patrimônio Líquido PL Médio Últimos 12 Meses Cota %CDI 1,84% 254% 55,99% 567% 7,24% 352% 18,13% 424% 55,99% 567% R$ 17.930.002 R$ 11.525.185 100% e 150% do CDI 1 0 e 100% do CDI 1 Rendimento Negativo 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Rentabilidade Mensal** % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano CDI %CDI Ibov. 2009 2,87% 0,82% 3,31% 18,10% 5,43% 1,13% 4,60% 1,41% 4,30% 4,10% 0,84% 1,84% 55,99% 9,88% 566,89% 80,18% 2008 1,02% 1,73% 1,55% 1,69% 2,62% 4,20% 27,70% **Período sob controle da atual equipe de gestão. Rentabilidade desde do início das atividades do fundo em 06/11/2007 é de 65,8%. Evento Direcional Long & Short Lastro *** Total *** O lastro inclui custos operacionais, administrativos e de performance Distribuição de Retornos dez 09 No Ano 60% 0,16% 1,04% 50% 3,67% 58,24% 40% 1,48% 2,89% 30% 0,51% 6,17% 20% 1,84% 55,99% 10% 0% 10% Long & Short Direcional Evento dez 09 No Ano Exposição Líquida vs. Índice Os fundos multimercados com renda variável podem estar expostos a significativa concentração em poucos emissores, com riscos daí recorrentes. A rentabilidade dos fundos apresentada, não é liquida de imposto de renda.

Característica dos Fundos Platina Hedge FIM Platina Long Short Direcional FIM Público Alvo: Investidores em geral Público Alvo: Investidores em geral Categoria ANBID: Multimercado Macro Categoria ANBID: Long Short Direcional Taxa de Administração: 2% ao ano Taxa de Administração: 2% ao ano Taxa de Administração i Máx 3% ao ano Taxa de Administração i Máxima*: 4% ao ano Taxa de Performance: 20% sobre o excedente do CDI Taxa de Performance: 20% sobre o excedente do CDI Aplicação Inicial: R$ 10.000,00 Aplicação Inicial: R$ 10.000,00 Movimentação Mínima: R$ 5.000,00 Movimentação Mínima: R$ 5.000,00 Data de Inicio: 12/1/2004 Data de Inicio: 6/11/2007 Horário movimentação: Clientes novos até 13:30 h / Clientes antigos até 14:00 h Gestor: Platina Investimentos Custodiante: Banco Bradesco Auditor: KPMG Auditores Independentes Administrador/Distribuidor: BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. (CNPJ: 02.201.501/0001-61) 201 Av. Presidente Wilson 231, 11º andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20.030-905 Telefone: (21) 3219-2998 Fax: (21) 3974-4501 www.bnymellon.com.br/sf SAC: sac@bnymellon.com.br ou (21)3974-4600 / (11) 3050-8010 / 0800-725-3219 Ouvidoria : ouvidoria@bnymellon.com.br ou 0800-725-3219

Case - American Banknote A American Banknote (ABnote) é líder no fornecimento de soluções integradas para os mercados de cartões plásticos, sistemas de identificação e serviços gráficos. A ABnote iniciou sua operação no Brasil em 1957 com a atuação da De La Rue, e através dos anos construiu uma sólida reputação pela qualidade e confiabilidade dos serviços que oferece. Sua excelência se traduz nos contratos que foram firmados com grandes clientes nacionais, tais como as principais instituições financeiras (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Citibank, HSBC) e companhias telefônicas (Oi, Claro, TIM, BrT, Vivo), além de diversos órgãos públicos (Dpto. De Transito, IFP, tribunais de justiça, etc). As atividades da companhia se dividem nos seguintes segmentos: cartões, sistemas de identificação (ID), e serviços gráficos. A divisão de cartões é responsável pela fabricação de cartões indutivos (ex: cartão de telefonia pública), cartões magnéticos, smart cards,, SIM card (cartões que equipam os telefones celulares GSM) e contactless cards. Nesse segmento, a maior oportunidade em curso é o aumento da participação do smart card no mix de produtos. Os bancos vêm migrando sua base de cartões magnéticos simples, que são mais sujeitos a fraudes e clonagem, para os cartões com chip (smart card). Para a companhia, isso significaria uma alta substancial no preço médio por cartão vendido na divisão de cartões. De fato, essa dinâmica de preços já vem ocorrendo, e, nos nove primeiros meses de 2009, o ticket médio teve uma alta de 32%. Mesmo com uma margem EBITDA menor, a venda do smart card gera um resultado operacional superior, o que mais que compensa essa queda na margem. A área de cartões contribui com um terço da receita líquida e 35% do EBITDA total da empresa. No ramo de ID, a ABnote é responsável pela emissão e manutenção do banco de dados de documentos, tais como carteira nacional de habilitação (CNH), carteiras de identidade, documentos de veículos, selos notoriais, etc. A ABnote possui hoje grandes contratos para carteiras de identidade (DF, RS, MA, e parte do RJ) e é responsável pela

Case - American Banknote emissão de 100% das CNH do país. Além disso, está participando de uma licitação para o contrato de emissão de carteiras de identidade do estado de MG. O seu preço por emissão sugerido de R$30 foi o menor dentre os concorrentes. Por já ter boa parte de seus investimentos depreciados nessa divisão, a empresa consegue ofertar preços vantajosos nos processos de licitação. Todavia, esse processo de MG passa por uma discussão judicial, e, não havendo data para a decisão final da licitação, não consideramos tal evento em nossas projeções. A restrição no acesso ao papel moeda imposta pelo Ministério da Defesa funciona como uma barreira de entrada nas operações nesse material e ressalta mais uma vantagem comparativa da empresa frente aos seus concorrentes. Atualmente, somente quatro empresas estão autorizadas a imprimir em papel moeda: Casa da Moeda do Brasil, ABnote,ICEeThomasGreg.OutrotemaquepodeseroportunoparaaABnoteéacriação de um documento único que unificaria os dados que hoje estão divididos em vários outros documentos. Vale ressaltar que, mais do que imprimir o documento, a companhia é responsável pela criação e manutenção do banco de dados com os cadastros. Portanto, quanto mais informações num só documento, maior o valor a ser remunerado pela inclusão de novo indivíduo. O ramo de ID agrega 30% da receita líquida e 52% do EBITDA total da empresa. Aoperaçãodeserviçosgráficoséaqueofereceumcrescimentopotencial menor, mas ao mesmo tempo tem um perfil mais defensivo e previsível. A empresa faz o processo gráfico para fabricar, por exemplo, o papel das contas bancárias, telefônicas e de serviços públicos em layout desejado pelo cliente, e também imprime nesse papel os dados associados de cada usuário. Como a companhia tem acesso a dados confidenciais dos usuários de seus clientes (ex: dados da conta bancária de um usuário de determinado banco), a confiabilidade, a segurança das informações e a reputação da ABnote são importantes fatores que diferenciam a sua operação de um serviço gráfico padrão. Essa divisão corresponde a 37% da receita líquida da ABnote e 13% do EBITDA.

Case - American Banknote Aoanalisarmosastrêsdivisõesdenegócios,suascaracterísticas,easnuancesde mercado, percebemos um potencial de crescimento sustentável com baixa necessidade de investimentos (da ordem de 4% do faturamento). Em nossas projeções, não levamos em conta novos contratos ou mudanças significativas na venda de produtos de maior valor agregado, deixando esses eventos como um upside adicional às nossas estimativas. Em nosso valuation, elaborado através do desconto dos fluxos de caixa da companhia, encontramos um valor justo por ação de R$24,50, o que representa um upside de 30% sobre o preço de fechamento de dezembro. Fonte: Platina Investimentos