SETA DIGITAL SISTEMAS GERÊNCIAIS- SETAERP MANUAL NFE NOTA FISCAL ELETRÔNICA VERSÃO: 1.0 Sumário 1. Objetivos... 2 2. Breve Descrição... 2 3. PréRequisitos... 2 4. Instalação e Disponibilização da Funcionalidade... 3 4.6 Anexos... 20 4.6.1 Anexo I - Passos para implantação da Nota Fiscal Eletrônica... 20 4.6.2 Anexo II Perguntas Frequentes... 25 5. Links úteis... 29
1. Objetivos Os objetivos desse documento é orientar clientes, usuários e técnicos de suporte quanto à configuração e emissão de notas fiscais eletrônicas pelo sistema SetaERP, alem de levar a todos esses um maior entendimento dos conceitos técnicos e práticos que envolvem essa nova realidade. 2. Breve Descrição Conforme requisitos da SEFAZ, os clientes de determinados ramos de atividades são obrigados a emitir notas fiscais eletrônicas (NF-e), conforme o manual de integração disponível junto a Análise. Devida a complexidade do desenvolvimento e a urgência na disponibilização dessa funcionalidade, após algumas avaliações, decidimos utilizar uma aplicação para auxiliar na geração, assinatura, transmissão e gerenciamento das NF-e s. O sistema de geração e transmissão das NF-e s pelo SETAERP possui um nível de automação muito elevado, ficando transparente para o usuário toda a complexidade que envolve a emissão das Notas, entretanto isso não exime que nós, colaboradores, tenhamos conhecimento sobre os procedimentos e algumas regras que devem ser seguidas pelos clientes e também dentro do SETAERP. Para maior entendimento, o Anexo I desse documento possui um FAQ com as principais duvidas sobre Notas Fiscais Eletrônicas. Nota: Não deixe de ler os Anexos, eles esclarecem de forma muito clara e objetiva as principais duvidas de quem esta iniciando seus trabalhos com a NF-e. 3. PréRequisitos Abaixo estão listados os pré-requisitos para implantação e emissão da NF-e pelo SetaERP. SetaERP: Estar versão 2.6.6 ou superior, devidamente configurado para emissão de NF-e. SetaERP: Ter a tabela cepcidades atualizada contendo os códigos do IBGE.
Cliente/Contador: Ter dado entrada na solicitação de emissão de NF-e (Modelo 55), junto a SEFAZ. Cliente: Possuir Certificado Digital A1 ou A3 devidamente instalado (vide tópico 3.2) no equipamento emissor de NF-e. Cliente/SetaERP: Ter o ACBRMonitor, versão CAPICOM, devidamente instalado e configurado no equipamento emissor de NF-e. 3.1 Disponibilidade dos arquivos Os arquivos para instalação dos Certificados Digitais e do ACBRMonitor estão disponíveis em nosso repositório de instaladores, na pasta: Repositorio\Instaladores\NFE 4. Instalação e Disponibilização da Funcionalidade 4.1 Instalação do Certificado Digital Para instalação do Certificado Digital no cliente, proceda da seguinte maneira: 1) Identifique o modelo do Certificado Digital, Caso: 2) Certificado fornecido pela SERASA - Modelo A3 Leitora Perto CCID a. Com o leitor desconectado da USB, copie o arquivo Repositorio\Instaladores\NFE\A3-Perto CCID\262.exe e instale no equipamento do cliente, seguindo os passos Proximo-Proximo-Fim. b. Site Serasa-Experian Downloads e atualizações http://loja.certificadodigital.com.br/serasa/instale%20o%20dispositivo% 20(Cart%e3o,%20Leitora%20ou%20Token)/D102
3) Certificado fornecido pela CertiSign Modelo A3 Token - PenDrive a. Com o pendrive contendo o Certificado Digital desconectado do equipamento, copiar os arquivos da pasta Repositorio\Instaladores\NFE\A3-PenDrive e instalar conforme a ordem numérica dos mesmos. Segue: i. 1-capicom_dc_sdk.msi ii. 2-dotNetFx35setup.exe iii. 3-aiccertisign.exe b. Notas: i. O Assistente de Instalação Certisign (AIC) é uma ferramenta desenvolvida para auxiliar de maneira prática e eficaz a preparação do equipamento onde será utilizado o certificado digital Certisign. Ele instala os drivers dos hardwares criptográficos, hierarquias de certificação e gerenciadores criptográficos para o perfeito funcionamento do seu certificado. IMPORTANTE: para instalar, siga os passos abaixo. Caso você já possua o Capicom e o.net Framework instalados em seu Windows (componentes Microsoft), vá direto ao Passo III: c. Site Certisign Downloads e atualizações http://www.certisign.com.br/suporte/utilitarios-criptograficos/aic/ d. Nota Final Certifique-se de selecionar o modelo correto do dispositivo. Os instaladores são muito intuitivos e fáceis de executar, bastando atenção e talvez alguma pesquisa ou consulta a algum colaborador para realizar a tarefa de forma rápida e segura.
4.2 ACBRMonitor Para instalação do ACBRMonitor, siga os seguintes passos: 1) Instalando o ACBRMonitor Copie o arquivo Repositorio\Instaladores\NFE\ACBRMonitor\ACBrNFeMonitor-CAPICOM- 0.5.7b-Windows-Instalador.exe para o equipamento emissor de NF-e execute o arquivo e siga os passos: Clique em Avançar
Selecione Eu aceito os termos do Contrato e clique em Avançar Importante: Mantenha o local sugerido para instalação e clique em Avançar Clique em Avançar
Clique novamente em Avançar Clique só mais uma vez em Avançar
Ta acabando, clique agora em Instalar Finalizando, clique em Concluir. Logo em seguida será aberto um TXT com um leia-me. Você pode fecha-lo em seguida, ou desmarcar a opção Visualizar Leia-me.txt na tela. Importante: Copie as DLLs da pasta DLLs\Capicom (capicom.dll, msxml5.dll e msxml5r.dll) e as DLLs da pasta DLLs\OpenSSL\(libeay32.dll,ssleay32.dll) para
a pasta Windows\System32 ou equivalente no SO, Vá ao botão Iniciar do Windows - Executar e execute os seguinte comandos: regsvr32 capicom.dll regsvr32 msxml5.dll 2) Configurando o ACBRMonitor Após instalado, o ACBRMonitor adiciona um aplicativo na área de inicialização rápida do Windows, que faz com qua e a cada vez que a maquina seja inicializada esse aplicativo fique disponível no TrayIcon (Bandeja de Icones) do Windows. Ao clicar com o botão direito sobre o Icone do ACBRMonitor, um pequeno menu é aberto com as opções Restaurar, Ocultar e Encerrar Monitor. Para configurar o ACBRMonitor, clique em Restaurar. Tela Principal do ACBRMonitor Para realizar as configurações, clique no botão Configurar
Configurando a Pagina Monitor Defina o local e nome dos arquivos de Entrada e Saida das NFe s conforme indicado acima: - Marque a opção Arquivo TXT - Entrada: C:\SETAARQUIVOS\NFE.TXT - Saida: C:\SETAARQUIVOS\SAI.TXT
Configurando a Pagina Certificado/Software House Preencha o nome da Software House conforme a imagem acima. Clique no Icone a direita do campo Número de Série, nesse momento, caso o certificado digital esteja devidamente instalado, será aberta a seguinte tela. Confirme os dados do cliente e clique em Ok
Por fim, digite a senha do Certificado Digital. o Nota: Muito cuidado com a senha do Certificado Digital, pois conforme já vimos, o Certificado Digital é um documento valido, e pode ser utilizado para assinar documentos digitais de diversos âmbitos. Se possível, peça para o usuário responsável digitar a senha.
Configurando a Pagina Web Service - Selecione o Estado do Cliente emissor da NFE e o Ambiente de Destino* - Marque a opção Salvar Arquivos de Envio e Resposta, apontando o caminho para C:\ACBrNFeMonitor\Logs - Selecione a Forma de Emissão. o Nota: * Atenção para o ambiente de Destino. É obrigatório que sejam emitidas diversas notas em ambiente de homologação (definido pelo contador do cliente) antes de por a o sistema em ambiente de produção. Certifique-se de que as mesmas foram devidamente emitidas e autorizadas antes da alterar essa opção
Configurando a pagina Email A cada nota emitida é possível que seja enviado ao cliente um email contendo o PDF da Danfe e o XML da nota fiscal. Para isso, devemos configurar a conta do cliente com um servidor SMTP valido, usuário e senha.
Configurando a Impressora Padrão, pagina DANFE Selecione a impressora padrão para impressão da DANFE.
Finalizando, a pagina Testes Após finalizadas as configurações, clique no botão Status Serviço. Caso a mensagem retornada seja a exibida acima, todas as configurações estão prontas e o SETARP pode ser configurado. Ao final, clique em Salvar, e em seguida em Minimizar. O ACBRMonitor será novamente colocado na bandeja do Windows.
4.3 Preparando o SETAERP Para disponibilizar a emissão de NF-e no SETARP, devemos realizar algumas configurações, sendo elas: 4.4 Configurações globais e de tabela Config A opção Nota Fiscal Eletrônica deve estar marcada. A série da Nota Fiscal deve ser identificada junto ao contador. Normalmente esse numero é 0 (zero). Banco de dados: o Tabela NewId: Adicionado um novo registro, chamado: NFELote, que é o contador sequencial dos lotes gerados para transmissão das NF-e s. o Tabela NFRegistro, foram adicionados os seguintes campos: NFELote: Registra o numero do lote da respectiva NF-e. NFEAutorizada: Flag que indica se a NF-e foi autorizada pela SEFAZ.
NFEXml: Armazena o XML Gerado para transmissão da NFe. NFEChave: Armazena a Chave (id), da NF-e. Obrigatório para consultas, cancelamentos, etc... NFERecibo: Armazena o numero do recibo de entrega da NF-e pelo servidor da SEFAZ. 4.5 Novas Funcionalidades Essas as duas novas telas disponíveis no SETAERP responsáveis pelo gerenciamento das Notas Fiscais Eletronicas. 4.5.1 Tela de Log de Transmissão de NF-e
4.5.2 Tela de Manutenção de NF-e
4.6 Anexos 4.6.1 Anexo I - Passos para implantação da Nota Fiscal Eletrônica Esse guia objetiva abordar de uma forma prática e direta os principais passos a serem percorridos pelas empresas que, obrigadas ou não, deverão substituir a nota fiscal modelo 1 e 1A pela Nota Fiscal Eletrônica. Esse guia é uma simples referência e não substitui a Legislação em vigor. Maiores detalhes você devera consultar o site da SEFAZ do Paraná (http://www.fazenda.pr.gov.br) ou no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica (http://www.nfe.fazenda.gov.br). PASSO 1: Obrigatoriedade Somente seu contador poderá informar se a sua empresa está obrigada ou não a substituir as tradicionais notas (em bloco ou formulário contínuo) pela Nota Fiscal Eletrônica. Fale com ele e tire suas dúvidas. No estado do Paraná, a Receita faz uma espécie de marcação nos CNPJ s obrigados. Seu contador deve entrar na AR.internet e verificar qual a situação da sua empresa. Importante e não possuem qualquer Empresas optantes pelo Simples Nacional estão sujeitas a obrigatoriedade r tipo de tratamento diferenciado com relação à Nota Fiscal Eletrônica. PASSO 2: Certificado Digital Dentre os pré-requisitos para ser um emissor de NF-e, destacamos os seguintes: Possuir acesso à Internet; Possuir um sistema emissor de NFe; Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil; Com certificado digital você assina documentos digitais. Comparando, é como se fosse a Carteira de Identidade da sua empresa. Com ele é possível garantir a segurança, a autenticidade e o sigilo das comunicações e dos dados transmitidos por meio eletrônico.
Existem dois tipos de certificados digitais, o A1 e o A3. A diferença entre eles é somente a mídia em que estão armazenados: o A1 é um arquivo que fica no computador enquanto o A3 fica num dispositivo portátil, como um cartão com um chip, por exemplo. Ambos fazem a mesma coisa, porém o certificado do tipo A1 (peça por e-cnpj para NF-e) é, na maioria das vezes, mais adequado para as empresas. Existem várias entidades que vendem esse tipo de certificado. O preço do A1 é mais barato, atualmente um certificado com validade de um ano está entre R$ 160,00 a R$ 250,00. Para realizar a compra, geralmente são necessários os seguintes documentos: Documentos da empresa: Um cartão de CNPJ, impresso pelo site da receita no dia da validação; Cópia simples legível do Contrato social com as alterações, tendo uma consolidada, pode ser a consolidada ate a ultima alteração; Importante: Verificar na ultima alteração a clausula administração, quem assina pela empresa, se é ISOLADAMENTE ou em conjunto, se houver mais de um administrador no contrato os dois devem de ir na data de validação do mesmo (se estiver especificado que será em CONJUNTO a assinatura). Documentos do Representante Legal: Cópia simples legível do CPF e RG; Cópia colorida legível da CNH - carteira de habilitação; onde a mesma não esteja vencida, ou uma foto 3X4 recente; Cópia simples legível do Comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo), de no máximo 3 (três) meses no nome do titular do certificado. Se não houver comprovante no nome do titular, o mesmo preenche no ato da validação uma declaração de domicilio; No caso de Mulher, verificar se os documentos estão todos como casada, caso contrario, trazer cópia simples legível da certidão de casamento. Em algumas situações, é necessário fazer alteração junto a Receita para em seguida emitir o certificado digital.
Importante: Verifique com seu contador qual entidade ele sugere você adquirir seu certificado digital e quais documentos são necessários, tanto da empresa quanto do representante legal; Os documentos descritos acima são os costumeiramente pedidos, porém essa relação pode sofrer alterações dependendo de cada certificadora; Na ocasião da validação do certificado, leve os originais e as cópias. PASSO 3: Requerimento e Homologação Técnica Nesse ponto do processo, o contador entra no Portal de Serviços da Ar.internet e faz um requerimento que na prática representa a formalização pelo contribuinte de solicitação para emitir NFe. Esse requerimento é apenas virtual. Nesse requerimento o contador deve informar o número máximo de notas possivelmente emitidas pela empresa num dia (pico diário) e a equipe técnica que será responsável pela implantação do processo. Importante: Após a confirmação do Requerimento, os estabelecimentos da empresa já estarão automaticamente habilitados a iniciar os testes de Homologação Técnica. Pergunta: O que são exatamente os testes de Homologação Técnica? Resposta: são os testes mínimos que devem ser feitos objetivando testar o processo de emissão de NF-e. Você deve realizar no mínimo: Emissão de NF-e em quantidade correspondente ao pico diário de emissão de emissão; Cancelamentos de NF-e em quantidade correspondente a um décimo do pico diário de emissão Inutilizações de Numeração de NF-e em quantidade correspondente a um décimo do pico diário de emissão.
É recomendável realizar outros testes relacionados a sistemática da NF-e, além dos mínimos requeridos. Importante: as notas fiscais eletrônicas transmitidas para o ambiente de homologação da receita NÃO possuem validade jurídica. Quando finalizam os testes de Homologação Técnica seu contador deve emitir outro documento virtual, no portal da AR.internet, chamado Declaração de Conformidade. Nesse documento, basicamente, dizemos que estamos em total conformidade com as especificações e já podemos emitir NF-e em ambiente de produção. Quando esse documento for emitido o status do contribuinte passa de Em Homologação para Homologado. PASSO 4: Parte final do credenciamento O fato de o contribuinte estar Homologado não significa que ele está Autorizado e que o estabelecimento já pode iniciar a emissão de NF-e em ambiente de produção (NF-e com validade jurídica). Geralmente o contador, nesse momento, leva até a Delegacia da Receita três documentos: 1. Pedido/Comunicação de Uso de Sistema de Processamento de Dados (em três vias, assinadas pelo representante da empresa, com assinatura reconhecida em cartório); 2. Declaração de Utilização de Sistema (em três vias, assinadas pelo representante da empresa e pelo fornecedor do sistema, com as assinaturas reconhecidas em cartório); 3. Cópia da Ficha de Credenciamento de Fornecedor e Termo de Responsabilidade do Sistema (credencial do fornecedor do sistema emissor de NF-e). Esse pedido deve contemplar a finalidade 55 (NF-e) e deve ser deferido pela SEFAZ. Dessa forma, o contribuinte passa do status Homologado para Autorizado.
Importante: Antes de a SEFAZ conceder o status de Autorizado para um contribuinte é verificado se existe alguma pendência para aquele CNPJ: caso seja encontrada alguma o contribuinte deve sanar tal pendência para somente então obter a autorização. Exemplos de impedimento são dívidas com o fisco estadual ou pendências relacionadas a registros do SINTEGRA; A SEFAZ também verifica o CPF dos sócios, cujos nomes estão no contrato social da empresa. Da mesma forma, caso seja encontrada alguma pendência a nível estadual para a pessoa física do sócio, esse deve resolver antes de obter a autorização. Exemplos desse tipo de impedimento são IPVA atrasados;
4.6.2 Anexo II Perguntas Frequentes 4.6.3 O que é NF-e? Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) como sendo um novo modelo de documento fiscal em formato digital, assinado eletronicamente pela empresa emissora e que substitui as tradicionais notas fiscais tipos 1 e 1A. A validade é jurídica e garantida por meio de assinatura com Certificado Digital. A NF-e substitui o documento impresso, sendo necessário apenas o armazenamento eletrônico para controle e referências futuras. 4.6.4 Como Funciona a NF-e? De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Nacional), disponibilizarão consulta, através da Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham a chave de acesso do documento eletrônico. Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais. O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso
da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet. O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso. O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e emitidas e recebidas. 4.6.5 Benefícios O Projeto NF-e instituirá mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais, trazendo grandes benefícios para os contribuintes e as administrações tributárias, conforme descrito a seguir: Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e) Redução de custos de impressão; Redução de custos de aquisição de papel; Redução de custos de envio do documento fiscal; Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais; Simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF; Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira; Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B); Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e) Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias; Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e; Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais; Incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B); Benefícios para a Sociedade Redução do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente; Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas; Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados à Nota Fiscal Eletrônica. Benefícios para as Administrações Tributárias Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos; Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização
de mercadorias em trânsito; Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação; Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Público de Escrituração Digital SPED). 4.6.6 O que é Certificado Digital? O certificado digital é um documento eletrônico que contém informações que identificam uma pessoa, uma máquina ou uma instituição na Internet. Para fazer isso, ele usa um software como intermediário - pode ser o navegador, o cliente de e-mail ou outro programa qualquer que reconheça essa informação. O certificado digital é emitido a pessoas físicas (cidadão comum) e jurídicas (empresas ou municípios), equipamentos e aplicações. A emissão é feita por uma entidade considerada confiável, chamada Autoridade Certificadora. Alguns exemplos de Autoridades Certificadoras Certisign e Verisign. Empresas terceiras podem realizar a venda desses certificados, as mais comuns são a Serasa, CEF e Cescap. 4.6.7 Como obter um Certificado Digital? Obter um certificado digital é simples. Basta fazer o pedido no site da Autoridade Certificadora e comparecer a um posto da Autoridade de Registrocredenciada para realizar a autenticação presencial. O comparecimento no posto da AR é a única relação física no caminho do certificado. Veja o caminho da certificação: 1. Faça o pedido no site de uma Autoridade Certificadora (veja abaixo o link com as certificadoras autorizadas pela receita federal), preenchendo um formulário com seus dados de pessoa física ou jurídica. Se a escolha recair sobre um certificado do tipo A3, é necessário, antes da solicitação, adquirir um dispositivo de armazenamento (token ou cartão inteligente) e instalar o driver desse dispositivo no computador. Quando você faz o pedido, são gerados uma senha e um par de chaves. A chave pública é enviada à autoridade certificadora e servirá para identificá-lo em todos os processos relacionados ao certificado, durante o período de validade. Memorize a senha escolhida. Você vai precisar dela para instalar o certificado. 2. Após efetuar a solicitação, imprima 3 cópias do termo de titularidade que é gerado automaticamente na última página do processo de solicitação 3. Escolha uma das formas de pagamento e, de posse do comprovante de pedido/pagamento, dirija-se ao posto da Autoridade de Registro credenciada pela Autoridade Certificadora escolhida, levando duas cópias da documentação exigida e as três cópias do Termo de Titularidade. O termo de titularidade só
deverá ser assinado na presença do Agente Registrador, no posto da Autoridade de Registro. O comparecimento no posto da AR é a única relação física no caminho do certificado. Todas as outras transações são realizadas no mundo virtual. É nesta etapa que você receberá sua chave privada, que é pessoal e intransferível. 4. Instale o certificado digital no seu computador, seguindo as orientações do Agente de Registro (variam de acordo com o tipo de certificado). 4.6.8 Minha empresa é obrigada a emitir NF-e? Normalmente essa informação é dada pelo contador, porem acessando o endereço http://www.nfe.fazenda.gov.br podemos ver uma listagem de todos os ramos de atividade e também os prazos limites para iniciar a emissão de NF-e. 4.6.9 O que é Contingência? O modo de contingência do NF-e é usado situações quando o ambiente da SEFAZ do seu Estado encontra-se inoperante (Contingência SCAN). Contingência SCAN Esporadicamente, os servidores da Secretaria da Fazenda podem permanecer inoperantes por um período de tempo indeterminado. Quando isso ocorre, o envio das notas fiscais pode ser feito através de um sistema de contingência: o SCAN (Sistema de Contingência do Ambiente Nacional). O SCAN é a modalidade de contingência eletrônica que permite que o emissor possa transmitir as NF-e para o Ambiente Nacional administrado pela Receita Federal do Brasil. A contingência é ativada pela Secretaria da Fazenda de origem, ou seja, o SCAN só assume a recepção e autorização das NF-e se ativado pela Secretaria da Fazenda da origem, significando dizer que o uso do SCAN não é uma opção do emissor. Você pode habilitar a modalidade de contingência do Hábil NF-e acessando a opção Configurações (F3) e escolhendo a opção Contingência SCAN no campo Forma Emissão. Clique no botão Salvar Configurações para confirmar a alteração.
5. Links úteis Consulta das autoridades certificadoras liberadas pela receita federal: http://www.receita.fazenda.gov.br/atendvirtual/solicemrenrevcd.htm Perguntas mais frequentes sobre certificado digital: http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/certificacao/perguntasfrequentes 7 Passos Fundamentais para Implantação da Nota Fiscal Eletrônica: http://www.robertodiasduarte.com.br/?p=768 Um exemplo de contingência para pequenas empresas http://www.robertodiasduarte.com.br/?p=871 Obrigatoriedade da NF-e: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/assuntoagrupado1.aspx#sc016 Links das perguntas e respostas mais frequentes sobre NF-e: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/perguntasfrequentes.aspx Formulário de Segurança http://nfe.sefaz.se.gov.br/formulariodeseguranca.htm