PERMUTADOR DE PLACAS TP3



Documentos relacionados
TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO NATURAL E FORÇADA À VOLTA DE CILINDROS METÁLICOS TP4

TRANSMISSÃO DE CALOR

EM34B Transferência de Calor 2

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

ROTEIRO DO PROJETO: DIMENSIONAMENTO DE UM TROCADOR DE CALOR

ESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

Guia de Ensaio de Laboratório de Permutadores de Calor de Módulo Didáctico H101

Transferência de Calor

Transferência de Calor

Transmissão de Calor I - Prof. Eduardo Loureiro

4. Redução de dados Modelo matemático

3. CONVECÇÃO FORÇADA INTERNA

Transferência de Calor

No escoamento sobre uma superfície, os perfis de velocidade e de temperatura têm as formas traduzidas pelas equações:

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

TROCADOR DE CALOR BITUBULAR

Universidade Federal do ABC. EN 2411 Aula 10 Convecção Livre

11S.1 Método da Média Log das Diferenças de Temperatura para Trocadores de Calor com Múltiplos Passes e com Escoamento Cruzado

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

PROJETO TÉRMICO. Dimensionamento do Trocador de Calor

U = 1.5 m/s T m,e = 20 o C T p < 200 o C

Transferência de Calor

Transferência de Calor

RESUMO 1. INTRODUÇÃO. Figura 1 Primeiro caso de canais axiais. Figura 2 Segundo caso de canais axiais. Figura 3 Terceiro caso de canais axiais.

EXAME. SEMESTRE 2 Data: 7 de julho, 9:00 MIEEA. Transferência de Calor e Massa. (Duração máxima permitida: minutos)

Transferência de energia sob a forma de calor

EM34B Transferência de Calor 2

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

Transferência de Calor Escoamentos Externos

FICHA DA DISCIPLINA DE TRANSMISSÃO DE CALOR

PG0054 Transferência de Calor B

Transferência de Calor

EM-524 : aula 13. Capítulo 06 Escoamento Externo Efeitos Viscosos e Térmicos

TRANSP. BRAS. GAS. BOLÍVIA-BRASIL GERAL SIMULAÇÃO ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS

Utilizado quando se necessita rejeitar calor a baixas temperaturas. O uso do AR como meio de resfriamento tem as seguintes vantagens:

Transferência de Calor 2 Prof. Dr. Paulo Henrique Dias dos Santos

Aula 21 Convecção Natural

Programa de Unidade Curricular

Análise Dimensional. q 1 = f(q 2,q 3,...q n ) Matematicamente, podemos expressar a relação por uma função equivalente: F(q 1, q 2, q 3,...

Capítulo 7: Escoamento Interno

Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas

Anexo A Dimensionamento

PG0054 Transferência de Calor B

Transferência de Calor

Enunciados de Problemas de Permutadores de Calor

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. EQE 598- Laboratório de Engenharia Química. Prática: 60h

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção

DIMENSIONAMENTO DE TROCADOR DE CALOR PARA VAPORIZAÇÃO DE ETANOL COMO COMBUSTIVEL EM MOTOR CICLO OTTO

EM34B Transferência de Calor 2

EN Escoamento interno. Considerações fluidodinâmicas e térmicas

Segunda Lei da Termodinâmica

EN 2411 Aula 8 Escoamento externo. Escoamento através de bancos de tubos

Tabela 5.1- Características e condições operacionais para a coluna de absorção. Altura, L Concentração de entrada de CO 2, C AG

Convecção Térmica. Subdivisões: Convecção forçada no exterior de corpos Convecção forçada no interior de corpos. Convecção natural ou livre

Velocidade de propagação Notas sobre estabilização de chamas e velocidade de propagação.

EM34B Transferência de Calor 2

Experiência de Reynolds.

Operações Unitárias II Lista de Exercícios 1 Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

6 Modelo 3D = (6.1) W

Classificação de Trocadores de Calor

Mecânica dos Fluidos. Perda de Carga

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS

4.3 Permutadores de Placas

Desenvolvimento de Bancada Didática para Estudos de Desempenho Térmico de um Trocador de Calor Compacto Aletado

5. Análise dos Resultados

Convecção (natural e forçada) Prof. Dr. Edval Rodrigues de Viveiros

4 Resfriamento de Óleo

ESTUDO DE CONFIGURAÇÕES PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS

Convecção Natural ou Livre

MECÂNICA DOS FLUIDOS II. Introdução à camada limite. Introdução à camada limite. Conceitos:

Escoamento interno viscoso e incompressível

29/11/2010 DEFINIÇÃO:

RESFRIAMENTO DE SUPERFÍCIES CONVECÇÃO NATURAL E RADIAÇÃO

TÍTULO: VERIFICAÇÃO EM UNIDADE EXPERIMENTAL DE EQUAÇÕES DE PROJETO DE TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO E TROCA DE CALOR.

defi departamento de física

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus de Salvador - Curso de Engenharia Química

Condensação

defi departamento de física

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para a disciplina: Transmissão de Calor

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES

Gama VIT. Gama de caldeiras de chão, em ferro fundido, mistas e de só aquecimento

Escoamentos Internos

Mecanismos de transferência de calor

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA

MANUAL DE INSTRUÇÕES

1/73. DFA Estruturas Estruturas de Edifícios de B.A. Reforço de Fundações 3/73. DFA Estruturas Estruturas de Edifícios de B.A. Reforço de Fundações

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA BRASILIA, 46, 3º ESQ Localidade APELAÇÃO

TM LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I TURMA B (2010/1) AVISO 1

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs

Medição de entalpia de neutralização. Química 12º Ano

ENG 3006 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 1 o SEMESTRE DE Capítulo 11 Trocadores de Calor

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Transferência de Calor em Geradores de Vapor

IVENTEA INSTALAÇÃO DE VENTILAÇÃO E ESTUDOS AERÓLICOS EXPERIÊNCIA 2 ESTUDO DE ESCOAMENTOS EXTERNOS DE AR EM VEÍCULOS

Transcrição:

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010

1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência do permutador. 2. Introdução Na indústria, frequentemente é necessário aquecer e arrefecer correntes de processo. Para tal, é usual proceder à troca de calor entre dois fluidos. Esta é considerada indirecta quando o aquecimento é efectuado através de um meio físico de separação (placa ou parede tubular. Dos equipamentos de aquecimento indirecto destacam-se os tanques agitados e os permutadores de calor. Os permutadores de calor são peças que operam durante longos períodos de tempo, sem alteração das suas condições de operação. As equações envolvidas no dimensionamento de um permutador de calor a operar em estado estacionário são: a Equações de balanço entálpico, que permitem calcular o calor perdido ou recebido por cada um dos fluidos envolvidos no processo. No caso de não haver mudança de fase são: q A = m A c pa (T Ae T As (1 q B = m B c pb (T Be T Bs (2 Figura 1: Transferência de calor do fluido quente para o fluido frio, num permutador a operar em co-corrente LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 2

Se não houver perdas de calor para o exterior, o calor cedido pelo fluido quente deverá igualar o calor recebido pelo fluido frio, isto é, q A = q B = q. b Equação de projecto, que relaciona a taxa de calor transferida entre as correntes ( q, com o coeficiente global de transferência de calor (U, a área de transferência de calor (A e o factor de correcção (F. q=fua( T ml (3 ( T ml é a temperatura média logarítmica. O escoamento dos fluidos no permutador de calor pode ocorrer no mesmo sentido (co-corrente, Figura 1 ou em sentido oposto (contra-corrente. As variações de temperatura que ocorrem nos dois fluidos em cada uma das situações encontram-se apresentadas na Figura 2. (a (b Figura 2: Variação de temperatura no escoamento em (a co-corrente (b contra-corrente No escoamento em co-corrente, a diferença de temperaturas inicial ( T = T Ae T Be é muito grande, mas decresce rapidamente à medida que os fluidos percorrem o permutador, tendendo para zero assimptoticamente. A temperatura de saída do fluido frio nunca excede a temperatura de saída do fluido quente (T Bs < T As < T Ae. LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 3

No escoamento em contra-corrente, a diferença de temperaturas inicial ( T = T As T Be é maior que nas restantes zonas do permutador, no entanto o decréscimo não é muito acentuado. A temperatura de saída do fluido frio pode exceder a temperatura de saída do fluido quente, e num caso limite aproximar-se-á da temperatura de entrada do fluido quente (T Bs > T As e T Bs T Ae, sendo por isso possível com este regime de escoamento atingir temperaturas do fluido frio superiores às conseguidas com escoamento em co-corrente. Em qualquer das configurações de escoamento a diferença de temperaturas varia ao longo do comprimento do permutador. A diferença de temperatura média é bem representada pela temperatura média logarítmica: Escoamento em co-corrente Escoamento em contra-corrente T ml (T = Ae TBe (T (TAe T ln (T T As As Be Bs T Bs T ml (TAe TBs (TAs TBe = (4 (TAe TBs ln (T T As Be Para as mesmas temperaturas de entrada e de saída do permutador a temperatura média logarítmica é maior para escoamento em contra-corrente do que em escoamento em co-corrente. Deste modo, a área de transferência de calor necessária para uma determinada troca de calor entre os dois fluidos será menor no caso do escoamento ser em contra-corrente, desde que se possa considerar U igual. Um caso particular dos permutadores de calor são os permutadores de placas: Figura 3: Permutador de placas. LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 4

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Nestes permutadores, a superfície de transferência de calor é composta por uma série de finas placas (até às centenas. As placas têm orifícios nos quatro cantos para entrada ou saída dos fluidos, cercados total ou parcialmente por vedantes. As placas são montadas em pacotes, formando cada par adjacente de placas um canal, escoando os dois fluidos em canais alternados, o que é ditado pelos vedantes. Geralmente as placas são enrugadas, o que permite aumentar a turbulência dos fluidos, provocando um aumento dos coeficientes de transferência de calor, diminuição da deposição de partículas e aumento da área de transferência de calor. Figura 4: Diferentes tipos de placas para permutadores de placas, onde se mostra alguns tipos de enrugamentos disponíveis no mercado A Figura 5 ilustra o princípio de funcionamento de um permutador de placas e caixilho. LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 5

Figura 5: Princípio de funcionamento de um permutador de placas Como se pode observar na figura, o fluido 2 (branco não pode contactar as placas a preto, uma vez que o vedante do tipo A não o permite, podendo contactar as placas a branco, devido à colocação do vedante tipo B. Nos permutadores de placas, o factor de correcção (F a usar na equação (3 é escolhido em função do nº de placas do permutador: nº par de placas: F = 0.967 nº ímpar de placas: F= 0.942 A área de trasferência de calor (A a considerar na equação (3 corresponde à área total, isto é, A placa (nº de placas 2. O valor experimental do coeficiente global de transferência de calor (U determinado pela equação (3 pode ser comparado com o valor teórico, considerando desprezável a variação da área de transferência de calor pela equação: onde, 1 U 1 1 x R P = + + + f (5 h A h B k P h A representa o coeficiente convectivo de transferência de calor do lado do fluido quente. h B o coeficiente convectivo de transferência de calor do lado do fluido frio. x P a espessura da placa k P a condutividade térmica da placa R f o factor de fouling (traduz o grau de deposição de partículas nas placas LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 6

Os coeficientes convectivos podem ser determinados a partir das correlações apresentadas no apêndice I. A condutividade térmica da placa (aço inoxidável e o factor de fouling podem ser encontrados em tabelas da literatura. A eficiência de um permutador de calor é definida como: transferência de calor actual ε= (6 transferência de calor máxima possível A transferência de calor máxima possível pode ser obtida considerando que um dos fluidos sofre uma variação na sua temperatura igual à diferença de temperatura máxima presente no permutador, que é a diferença das temperaturas de entrada dos fluidos quente e frio. O fluido que poderia realizar esta diferença máxima de temperatura é aquele que possui o valor de m c P mais baixo, porque o balanço de energia requer que a energia recebida pelo fluido frio seja igual à energia cedida pelo fluido quente. Se considerássemos que o fluido apresentando o maior m c P poderia realizar a diferença máxima de temperatura, isso significaria que o outro fluido realizava uma diferença de temperatura superior à máxima, o que é impossível. Por isso, a transferência de calor máxima possível é dada pela expressão: q = (m c (T T (7 max P min Ae Be 3. Parte Experimental O esquema da instalação experimental encontra-se apresentado na Figura 6 (página 10. 4. Procedimento Proceder à calibração do rotâmetro 6 (fluido frio Construir a curva de calibração, caudal (ml/s vs posição do rotâmetro, determinando os caudais para as posições 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35. Ajustar o caudal do fluido quente LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 7

Abrir completamente o rotâmetro 5; Abrir completamente a válvula 7 e ligar simultaneamente a bomba 9; Deixar estabilizar o caudal; Ajustar o caudal pretendido no rotâmetro 5; Ajustar o caudal do fluido frio Abrir completamente o rotâmetro 6; Abrir a válvula 8 e ajustar o caudal pretendido no rotâmetro 6; Deixar as temperaturas nos termómetros 1, 2, 3 e 4 atingir os valores de estado estacionário e registar o respectivo valor. Efectuar experiências com os seguintes pares de caudais: posição 10 no rotâmetro 5 10, 30 no rotâmetro 6 posição 30 no rotâmetro 5 10, 30 no rotâmetro 6 Dados fornecidos : Curva de calibração do rotâmetro 5 (Apêndice II 5. Tratamento de resultados o Calcular os coeficientes globais de transferência de calor experimentais através das equações de balanço de energia e de projecto. o Calcular os coeficientes globais de transferência de calor teóricos através das correlações fornecidas (Apêndice I. o Calcular a eficiência do permutador. LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 8

6. Bibliografia recomendada Y. A. Çengel, Heat Transfer: a Practical Approach, McGraw-Hill, Boston, 1998 F. P. Incropera, D. P. DeWitt, Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 4th edition, John Wiley & Sons, New York, 1996 Perry, R.H., Green, D.W., Maloney, J.O., "Perry s Chemical Engineers Handbook" 6ª ed., McGraw-Hill, (1984 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 9

12 11 7 Legenda: 1, 2, 3, 4: Termómetros 5, 6: Rotâmetros com válvula 7, 8: Válvulas 9: Bomba 10: Permutador de Placas 11: Tanque termostatizado 12: Cabeça de aquecimento 13: Esgoto 5 fluido quente 1 10 9 3 6 fluido frio 8 2 4 13 Figura 6: Representação esquemática da instalação experimental LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 10

Apêndice I Correlações para cálculo dos coeficientes convectivos de transferência de calor Regime turbulento (sem mudança de fase, Re > 400 Número de Nusselt: h.d e Nu = = k 0.26Re 0.65 Pr 0.4 Número de Reynolds: ρ.v.d Re= µ e Número de Prandtl: c Pµ Pr = k Regime laminar (sem mudança de fase, Re < 400 h.d e Nu = = k 0.742Re 0.38 Pr 1 3 Para melhor compreender as várias medidas das placas necessárias aos cálculos a efectuar, tenha em atenção a Figura 7. e h L Figura 7: Par de placas num permutador de placas. Legenda: e espaço entre placas; L largura da placa; h altura da placa LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 11

Nos cálculos a realizar, d e representa o diâmetro equivalente dos canais formados pelas placas (d e 2e, 0.80hL a área de transferência de calor de uma placa e Le a área de escoamento dos fluidos numa placa. O caudal de fluido que entra no permutador é distribuído pelos canais das várias placas. Em cada canal, o caudal de fluido será dado por: nº de placas 1 = Placa V Fluido 2 V LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 12

Apêndice II Curva de calibração do rotâmetro do fluido quente Na curva de calibração representa-se o caudal em função da posição lida no rotâmetro, conforme indicado na figura seguinte: 25 20 15 10 5 Rotâmetro na posição 10 caudal (ml/s 70 60 50 40 30 20 Q = 2,175 p - 1,730 R 2 = 0,998 10 0 0 10 20 30 40 posição LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 13