MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS



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Transcrição:

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS Sistemas de Informação Contabilística e Financeira CASO 5 PARTE 1 e 2 (enunciado e resolução) 2007/2008

CASO 5 Enunciado (PARTE 1) Questão 1 Alínea a) Sabendo que a sociedade Tabaquense, S.A. possui um Fundo de Maneio de 100.000 e Necessidades em Fundo de Maneio de 99.000, admita os seguintes cenários hipotéticos: Tesouraria activa 2.000 10.000 20.000 Tesouraria passiva 1.000 9.000 19.000 Indique, justificando adequadamente, qual o melhor cenário. Alínea b) Da empresa Tabakus, S.A. conhecem-se os seguintes elementos: Pretende-se que determine: Os Capitais próprios; O Passivo; O Activo. Indicadores Valores Rendibilidade dos cap.próprios 25,00% Autonomia financeira 40,00% Solvabilidade 0,6667 Resultado líquido 10.000 Questão 2 Alínea a) Admita os seguintes cenários hipotéticos: Resultado líquido 20.000-30.000-1.000 Capitais próprios -100.000-100.000-100.000 Calcule, para cada um dos cenários, a Rendibilidade dos capitais próprios e indique, justificando, qual o melhor cenário. Alínea b) Admita os seguintes cenários hipotéticos: Resultado operacional 1.000-2.000 2.000 Resultado antes de impostos -20.000-20.000-20.000 Calcule, para cada um dos cenários, o Efeito dos resultados financeiros e indique, justificando, qual o melhor cenário.

FORMULÁRIO Análise Financeira INDICADORES FINANCEIROS INDICADORES DE RENDIBILIDADE (análise integrada da RCP') Fundo de Maneio = CP - AF Rendibilidade dos Capitais Próprios (RCP') = RL/CP' NFM = Necessidades cíclicas- Recursos cíclicos X Rendibilidade económica (do negócio) = RO/AE Tesouraria = FM - NFM ou TA - TP X Rendibilidade bruta das vendas = MB / VN X Efeitos dos gastos fixos (estrutura) = RO / MB Activo Económico = AF + NFM X Rotação do activo económico = VN / AE PMR = Clientes/Volume negócios x 365 dias X Alavanca financeira = ERF X EF X Efeito dos encargos financeiros = RAI / RO PMP = Fornecedores/Compras x 365 dias X Estrutura de financiamento do act. econ. = AE / CP' DME = Mercadorias/CMV x 365 dias X Efeito da tributação (fiscal) = RL / RAI RCP' = MB x RO x VN x RAI x AE x RL VN MB AE RO CP' RAI RAE AF EF RISCO FINANCEIRO RISCO ECONÓMICO Autonomia Financeira = Capitais próprios/activo Ponto Crítico (VN*) = CF / (1-CV/VN) Solvabilidade = Capitais próprios/passivo MS = VN / VN* -1 INDICADORES MONETÁRIOS Excedente Bruto de Exploração (EBE) = RO + Custos não desembolsáveis Cash-flow operacional = ML = EBE + (NFMi -NFMf)

CASO 5 Anexos (PARTE 1) QUESTÃO 1 Alínea a) Cenário: Alínea b) CAPITAIS PRÓPRIOS PASSIVO ACTIVO Valores QUESTÃO 2 Alínea a) RCP' Cenário: Alínea b) ERF Cenário:

CASO 5 Resolução (PARTE 1) QUESTÃO 1 Alínea a) CENÁRIO 1: possui uma tesouraria passiva mais baixa, minimizando os custos financeiros. Alínea b) Activo 100.000 Passivo 60.000 CP 40.000 RL 10.000 RCP = (RL/CP ) 0,25 = (10.000/CP ) CP = (10.000/0,25) = 40.000 AF = (CP /A) 0,4 = (40.000/A) A = (40.000/0.4) = 100.000 SOLV = (CP /P) 0.6667 = (40.000/P) P = (40.000/0.6667) = 60.000 QUESTÃO 2 Alínea a) Resultado líquido 20.000-30.000-1.000 Capitais próprios -100.000-100.000-100.000 RCP -20,00% 30,00% 1,00% Alínea b) O CENÁRIO 1 é o melhor, pois é o único em que o resultado líquido é positivo, apesar da rendibilidade dos capitais próprios ser negativa. Resultado operacional 1.000-2.000 2.000 Resultado antes de impostos -20.000-20.000-20.000 ERF -20,00 10,00-10,00 O CENÁRIO 3 é, aparentemente, o melhor. É aquele em que o resultado operacional é maior, ou seja, a empresa com maior sustentabilidade operacional, esperando-se que os encargos financeiros possam ser reduzidos nos próximos exercícios.

CASO 5 Enunciado (PARTE 2) Suponha que é um elemento da Direcção Financeira da empresa SOLTEJO, S.A. Sendo necessário efectuar a análise desta empresa relativa ao exercício de N, constatou que o balanço e a demonstração dos resultados funcional de N já haviam sido elaborados por um colega seu. Com base nas demonstrações que se apresentam seguidamente, Pretende-se: 1. Cálculo dos indicadores financeiros, de rendibilidade e monetários de N; 2. Preparação do mapa que evidencie a integração das ópticas atrás mencionadas; 3. Preparação do relatório com as principais conclusões que retira dos indicadores calculados na questão anterior, evidenciando a análise ao equilíbrio financeiro, a rendibilidade e risco e à situação monetária dos dois anos. Nota: O valor das Existências iniciais em N-1 era de 15.000. As necessidades em fundo de maneio iniciais em N-1 são de 256.000. SOLTEJO, S.A. BALANÇO FUNCIONAL Aplicações N-1 N N-1 N Origens Activo fixo/não corrente Capitais permanentes Capitais próprios 36.000 54.400 Activos fixos tangíveis 55.000 136.000 Passivo não corrente 27.000 90.500 Activos intangíveis Activos biológicos Investimentos financeiros Outros activos não correntes 55.000 136.000 63.000 144.900 Necessidades cíclicas Recursos cíclicos Inventários 17.000 15.000 Fornecedores 40.800 46.000 Clientes 50.800 49.000 Dív. pagar expl. CP 14.500 Dív. receber expl. CP Outros passivos correntes Outras necessidades cíclicas 67.800 64.000 40.800 60.500 Tesouraria activa Tesouraria passiva Dív. receber extra-expl. CP Financiamentos obtidos CP 24.000 3.000 Caixa e depósitos bancários 32.000 10.000 Dív. pagar extra-expl. CP 27.000 1.600 Outros activos correntes extra explor. Outros passivos correntes 32.000 10.000 51.000 4.600 Total das aplicações 154.800 210.000 Total das origens 154.800 210.000 Compras 192.000 214.000 (Ei +Compras =Ef +CMVMC)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FUNCIONAL N-1 N Rendimentos Operacionais Volume de negócios 300.000 310.000 Variação dos Inventários de Produção Outros Rendimentos/Ganhos Operacionais 2.000 500 Total Rendimentos Operacionais 302.000 310.500 Gastos Operacionais CMVMC 190.000 216.000 Outros Gastos variáveis 35.500 21.000 Sub-total 225.500 237.000 Margem bruta 76.500 73.500 Custos fixos desembolsáveis 41.000 32.000 Custos fixos não desembolsáveis 9.000 13.000 Sub-total 50.000 45.000 Resultado operacional 26.500 28.500 Resultados financeiros Rendimentos e ganhos 3.400 200 Gastos e perdas 1.200 8.500 Sub-total 4.600 8.700 Resultados antes de impostos 31.100 37.200 Imposto sobre o rendimento 14.300 9.500 Resultados líquidos 16.800 27.700 Dividendos 0 0 Resultados retidos 16.800 27.700

CASO 5 Anexo (PARTE 2) 1. INDICADORES DE ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA N-1 N INDICADORES FINANCEIROS Fundo de Maneio = CP - AF 8.000 NFM = Necessidades - Recursos cíclicos 27.000 Tesouraria = FM - NFM ou TA - TP -19.000 Activo Económico = AF explor. + NFM 82.000 PMR = Clientes/Volume negócios x 365 dias 62 PMP = Fornecedores/Compras x 365 dias 78 DME = Mercadorias/CMV x 365 dias 33 INDICADORES DE RENDIBILIDADE Análise integrada da RCP': Rendibilidade dos Capitais Próprios (RCP') 46,67% Rendibilidade económica (do negócio) 32,32% Rendibilidade bruta das vendas 0,255 Efeitos dos custos fixos (estrutura) 0,346 Rotação do activo económico 3,659 Alavanca financeira 2,673 Efeito dos encargos financeiros 1,174 Estrutura de financiamento do act. econ. 2,278 Efeito da tributação (fiscal) 0,540 Rendibilidade e Risco Económico Ponto Crítico (VN*) = CF / (1-CV/VN) 201.342 MS = VN / VN* -1 0,490 Financeira Autonomia Financeira = Capitais próprios/activo 23,26% Solvabilidade = Capitais próprios/passivo 0,303 INDICADORES MONETÁRIOS Excedente Bruto de Exploração (EBE) = 35.500 (RO + Custos não desembolsáveis) Cash-flow operacional ML = EBE + (NFMi -NFMf) 264.500

2. INTEGRAÇÃO DAS ÓPTICAS Óptica Económica Rendimentos operacionais Gastos desembolsáveis EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO (EBE) Óptica Financeira NFMi NFMf VARIAÇÃO DAS NECESSIDADES DO FUNDO DE MANEIO ( NFM) CASH-FLOW OPERACIONAL = EBE + (NFMi -NFMf) Óptica Monetária Rendimentos operacionais Variação dos créditos de exploração Clientes RECEBIMENTOS DE EXPLORAÇÃO Gastos operacionais Variação dos stocks (ef - ei) Variação dos créditos de exploração Forn. + Div. exp. PAGAMENTO DE EXPLORAÇÃO CASH FLOW OPERACIONAL Integração ÓPTICA ECONÓMICA (EBE) ÓPTICA FINANCEIRA ( NFM) ÓPTICA MONETÁRIA (Cash-flow operacional)

3. Indicadores financeiros: Rendibilidade dos CP : Rendibilidade e risco: Indicadores monetários:

CASO 5 Resolução (PARTE 2) 1. INDICADORES DE ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA N-1 N INDICADORES FINANCEIROS Fundo de Maneio = CP - AF 8.000 8.900 NFM = Necessidades - Recursos cíclicos 27.000 3.500 Tesouraria = FM - NFM ou TA - TP -19.000 5.400 Activo Económico = AF explor. + NFM 82.000 139.500 PMR = Clientes/Volume negócios x 365 dias 62 58 PMP = Fornecedores/Compras x 365 dias 78 78 DME = Mercadorias/CMV x 365 dias 33 25 INDICADORES DE RENDIBILIDADE Análise integrada da RCP': Rendibilidade dos Capitais Próprios (RCP') 46,67% 50,92% Rendibilidade económica (do negócio) 32,32% 20,43% Rendibilidade bruta das vendas 0,255 0,237 Efeitos dos custos fixos (estrutura) 0,346 0,388 Rotação do activo económico 3,659 2,222 Alavanca financeira 2,673 3,347 Efeito dos encargos financeiros 1,174 1,305 Estrutura de financiamento do act. econ. 2,278 2,564 Efeito da tributação (fiscal) 0,540 0,745 Rendibilidade e Risco Económico Ponto Crítico (VN*) = CF / (1-CV/VN) 201.342 191.096 MS = VN / VN* -1 0,490 0,622 Financeira Autonomia Financeira = Capitais próprios/activo 23,26% 25,90% Solvabilidade = Capitais próprios/passivo 0,303 0,350 INDICADORES MONETÁRIOS Excedente Bruto de Exploração (EBE) = 35.500 41.500 (RO + Custos não desembolsáveis) Cash-flow operacional ML = EBE + (NFMi -NFMf) 264.500 65.000

2. INTEGRAÇÃO DAS ÓPTICAS Óptica Económica Rendimentos operacionais 310.000 Gastos desembolsáveis (236,000 + 32,000) 268.000 EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO (EBE) 42.000 Óptica Financeira NFMi 27.000 NFMf 3.500 VARIAÇÃO DAS NECESSIDADES DO FUNDO DE MANEIO ( NFM) 23.500 CASH-FLOW OPERACIONAL = EBE + (NFMi -NFMf) 65.500 Óptica Monetária Rendimentos operacionais 310.000 Variação dos créditos de exploração Clientes 1.800 RECEBIMENTOS DE EXPLORAÇÃO 311.800 Gastos operacionais (216,000 + 20,000 + 32,000) 268.000 Variação dos stocks (ef) 15,000-17,000 (ei) -2.000 Variação dos créditos de exploração Forn. + Div. exp. (- 5,200-14,500) -19.700 PAGAMENTO DE EXPLORAÇÃO 246.300 CASH FLOW OPERACIONAL 65.500 Integração ÓPTICA ECONÓMICA (EBE) 42.000 ÓPTICA FINANCEIRA ( NFM) 23.500 ÓPTICA MONETÁRIA (Cash-flow operacional) 65.500 3. Comentários à evolução da SOLTEJO, S.A.: Indicadores financeiros Verificou-se uma melhoria substancial ao nível da tesouraria, o que se deveu à redução significativa das necessidades em fundo de maneio, já que os recursos cíclicos aumentaram (fornecedores e dívidas a pagar de exploração de curto prazo). O activo económico aumentou devido, sobretudo, ao aumento do activo fixo (imobilizado). Registou-se uma melhoria ao nível do PMR (menos 4 dias) e da DME (menos 8 dias), continuando a verificar-se que o PMP é superior ao PMR, para um valor mais elevado de clientes relativamente ao de fornecedores.

Indicadores de rendibilidade Verificou-se uma quebra significativa na rendibilidade dos capitais próprios. Todas as suas componentes regrediram, com excepção do efeito de tributação que se manteve constante. Com efeito, apesar do aumento das vendas, a margem bruta diminuiu, traduzindo-se numa quebra significativa da rendibilidade bruta das vendas. Apesar da melhoria no efeito dos gastos fixos, a rotação do activo económico teve uma evolução negativa justificada precisamente pelo aumento do activo económico. Ao nível da alavanca financeira, a sua contracção deveu-se ao aumento do efeito dos encargos financeiros sobre os resultados operacionais, passando a absorver uma parcela destes, o que não se verificava no exercício anterior. Indicadores monetários Os resultados operacionais melhoraram, havendo também um maior nível dos custos não desembolsáveis, pelo que o EBE aumentou. No entanto, observa-se uma quebra acentuada nos meios libertos, o que é explicado pela evolução das necessidade em fundo de maneio iniciais em N, muito inferiores às de N-1, para além da diminuição nas NFM finais de N. Rendibilidade e risco Verificou-se uma diminuição de risco ao nível económico, traduzido num ponto crítico mais baixos, e um ligeiro aumento do risco a nível financeiro. Conclui-se que a empresa registou uma melhoria ao nível do equilíbrio financeiro, mas a rendibilidade e a componente monetária pioraram de N-1 para N.