Conselho Fiscal do Clube dos Galitos

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1 Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer do Conselho Fiscal sobre as Contas do Clube dos Galitos relativas ao exercício económico de Introdução O presente parecer do Conselho Fiscal do Clube dos Galitos teve por base a análise dos seguintes documentos: i. Demonstrações Financeiras referentes a 2014: a. Demonstração de Resultados por Natureza do período findo em 31/12/2014; b. Balanço a 31/12/2014; c. Anexo às Demonstrações Financeiras 2014; d. Balancetes de Centros de Custo ii. Histórico de Demonstrações Financeiras entre 2009 e 2013, acompanhadas dos respectivos pareceres do Conselho Fiscal, de forma a serem utilizados como base comparativa. 2. Análise das Contas do Exercício Análise da Demonstração de Resultados do período findo em 31/12/2014 Em relação aos resultados do Clube dos Galitos o exercício económico de 2014 foi o terceiro ano consecutivo com um Resultado Líquido do Período (RLP) negativo, , um desempenho económico que contrasta bem com o período de 3 anos, entre 2009 e 2011, em que, ao contrário da fase actual, o Clube conseguiu gerar resultados operacionais suficientes para compensar o volume de amortizações contabilísticas. Ainda assim, o ano de 2014 apresenta uma ligeira melhoria do Resultado Líquido, que aumentou em ou 13% face ao período homólogo ( em 2013). Tal como no ano anterior, esta melhoria é explicada por um aumento dos Resultados Operacionais (Resultados Antes de Amortizações, Provisões, Encargos Financeiros e Impostos - também conhecido por EBITDA), que em 2014 voltaram ser positivos, totalizando , registando assim um aumento de (44%) face a 2013, ano em que os respectivos Resultados Operacionais voltaram a ser positivos depois de 2012 ter sido um ano com resultados negativos. De forma resumida, a melhoria do desempenho operacional ocorrida em 2014 é explicada, pelo conjunto dos seguintes efeitos favoráveis: i. Subsídios à Exploração, que totalizaram , registando um aumento de ou 37,7% face a 2013; ii. Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC), que diminuíram 1.886, cerca de 27,7%, para um total de acumulados no final de 2014; iii. Gastos com o Pessoal, de que verificaram um ligeira redução de 1,2% em 2014, equivalente uma diminuição de face a 2013; iv. Outros Rendimentos e Ganhos, que com , registaram um aumento de face a 2013, cerca de -2,8%. De forma contrária houve também alguns efeitos desfavoráveis que se registaram no mesmo período, anulando parcialmente os efeitos favoráveis anteriormente descritos. Neste caso importará destacar a diminuição de ocorrida nas Vendas e Prestação de Serviços, menos 4% face a 2013, bem como o aumento de registado na rubrica de Outros Gastos e Perdas, passando de em 2013 para em Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 1

2 Assim, se considerarmos que o aumento do valor de Subsídios à Exploração (verbas do Instituto do Emprego e da Formação Profissional IEFP, protocolos com entidades das autarquias locais e respectivas federações desportivas) foi mais do que compensado de forma negativa pela diminuição do valor das Vendas e Prestação de Serviços (quotas dos associados), num total de uma diminuição líquida destas verbas em 905, vemos que este impacto negativo é quase todo anulado pelo total líquido positivo de 862, dado pela diferença entre o aumento dos Outros Rendimentos e Ganhos (rendas e alugueres de instalações e equipamentos, publicidade, donativos, patrocínios, prémios, exploração do bar, etc.) e o aumento de Outros Gastos e Perdas (taxas, impostos indirectos, correcções relativas a períodos anteriores, etc.). Posto isto, podemos concluir que a melhoria do Resultado Operacional resulta em larga medida da diminuição apresentada ao nível dos CMVMC, Fornecimento e Serviços Externos e dos Custos com Pessoal, já que o total das diminuições verificadas nestas três rubricas foi de Ao analisar os Fornecimentos e Serviços Externos, verificamos que, embora o valor total não tenha variado muito face ao período homólogo, ao nível das subcontas houve uma ligeira alteração daquelas com mais peso nos resultados do Clube. De facto, os Serviços Especializados verificaram uma redução significativa, de em 2013 para em 2014, em grande medida explicada pela redução do valor de Honorários (subcontratação de trabalhadores independentes para a prestação de serviços) de para entre 2013 e Por outro lado, contrariando este efeito favorável, verificou-se o aumento das despesas de Deslocações e Estadas, de em 2013 para um total de em Já em relação aos Outros Rendimentos e Ganhos é importante referir que o aumento líquido de verificado nesta rubrica, foi assegurado pelo contributo das verbas provenientes da Exploração do Bar (9.067 ) da Direcção e da Natação, bem como por uma indeminização de obtida pela secção Náutica relativo ao fecho das instalações do Posto Náutico Velho, localizado no centro da cidade de Aveiro. No geral estas verbas permitiram compensar a redução de receitas provenientes de Alugueres de Equipamentos, Publicidade e Prémios. Em relação à Rentabilidade dos Resultados, se considerarmos o rácio de Rentabilidade Operacional (com base no EBITDA), que compara o volume de resultados operacionais com os rendimentos obtidos, importa realçar que em 2014 para a totalidade dos rendimentos obtidos tem-se um rácio de 2,9%, ou seja, para cada 100 de rendimentos obtidos o Clube foi capaz de gerar um resultado ou lucro operacional (Antes de Amortizações, Provisões, Encargos Financeiros e Impostos) de 2,9. Ou seja, considerando o valor de 2% obtido em 2013, continua-se a verificar uma tendência de melhoria face a 2012, quando o rácio foi de -5,6%, ainda que o valor actual esteja longe dos valores dos rácios de 2 dígitos registados entre 2009 (16,8%) e 2011 (10,1%). Considerando alguns rácios de Estrutura de Rendimentos, é possível concluir que, embora o perfil dos rendimentos se tenha alterado durante os últimos anos, entre o exercício de 2013 e de 2014 manteve-se relativamente estável. Para o total dos Rendimentos obtidos em 2014, as Vendas e Serviços Prestados foram de 65,8% (vs 68,9% de 2013). Quanto aos Subsídios à Exploração, em 2014 os mesmos representam 9,6% do total dos rendimentos, registando-se um ligeiro aumento de 2,59p.p. face a Já os Outros Rendimentos Obtidos, que se têm sido a fonte de rendimentos mais estável durante os últimos anos, representam 24,6% do total dos rendimentos obtidos em 2014, face a uma média de 26,6% para o período entre 2009 e Em relação ao perfil dos custos ou gastos do Clube os mesmos mantiveram-se estáveis face a Na verdade, em 2014 os FSE representam 40,6% do total dos custos face a uma média de 40,4% entre 2009 e 2014, enquanto que os Custos com Pessoal representam 17,1% face a uma média de 16,1% para o período referido anteriormente. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 2

3 2.2. Análise aos Balancetes por Centro de Custo (Secção) Bar No exercício de 2014 o centro de custo do Bar do Clube apresenta um contributo positivo de cerca para os Resultados antes de Amortizações e Impostos do Clube, o que reflecte uma diminuição de ou 55% face a Assim, considerando as receitas obtidas, de 7.171, tem-se um rácio de Rentabilidade Operacional de 40,8%, ou seja, para cada 100 de receita, o Bar obteve 40,8 de lucro, uma redução de 4,38p.p. face ao período homólogo Direcção O centro de custo da Direcção apresenta em 2014 um contributo negativo para as contas do Clube, de Importa referir que não só os rendimentos normalmente registados neste centro diminuíram de forma relevante como também os custos aumentaram ligeiramente. De facto, houve uma forte redução ao nível dos rendimentos provenientes da rubrica de Aluguer de Espaços ( ), sendo os maiores valores referentes a rendas cobradas à Comp. Seguros Fidelidade (959 /mês) e à Escola de F. Prof. de Turismo de Aveiro (cerca de ). Já ao nível das despesas, as rubricas com mais relevo são as de Trabalhos Especializados (cerca de que inclui a avença mensal com a empresa Sigmagest, num total de ), Electricidade (2.141 ), Honorários (1.331 ), Conservação e Reparação (1.612 ), Combustíveis (1.465 ) e Comunicação (1.230 ) Natação Em relação à secção da Natação importa começar por referir que esta é a secção que tem maior peso nas contas globais do Clube, quer seja ao nível dos rendimentos, seja ao nível dos gastos incorridos e, por isso mesmo, melhorias neste centro de custo têm um impacto relevante nos resultados operacionais do Clube. Durante 2014 este centro de custo registou uma melhoria de nos Resultados Operacionais, passando de em 2013 para em 2014, sendo que este resultado é depois agravado pelo volume das amortizações ( ) que se reflecte num Resultado Antes de Impostos (EBT) negativo de Ao nível do perfil de rendimentos não se registou grandes alterações face ao período homólogo, dado que a principal fonte de rendimentos continua a ser a rubrica de Prestações de Serviços, com destaque para os (estável face a 2013) provenientes das quotas dos sócios registados nesta secção, sendo a secção que mais contribui para este tipo de rendimentos, já que 77% das Prestação de Serviços do Clube advêm da Natação; segue-se os Subsídios à Exploração de ( face a 2013), com destaque para provenientes de um protocolo de Programa de Desenvolvimento Desportivo com a autarquia local/freguesias, bem como 6.734,97 de Prémios de Mérito Desportivo através da respectiva federação desportiva, sendo assim a secção com mais subsídios do Clube (79% do total dos subsídios do Clube); havendo ainda ( face a 2013) registados como Outros Rendimentos e Ganhos com origem em Donativos (3.340 ), Aluguer de Espaços (2.333 ), Seguros (4.532 ), Reembolso de Despesas (2.932 ), Exploração Bar (1.950 ) e Publicidade (1.300 ). Os principais gastos desta secção são os Fornecimentos e Serviços Externos (com , que em 2013) e os Gastos com Pessoal ( , que 2013). Dentro dos FSE devemos destacar o seguinte: Honorários ( ), Gás ( ), Trabalhos Especializados (39.859, sendo que a maior parte diz respeito a serviços relacionados com serviços de manutenção da piscina cobrados pela Gesinserde, cerca de ), Conservação e Reparação ( ), Deslocações e Estadas (9.819 ) e Gasóleo (9.119 ). Importa ainda realçar a ocorrência de correcções relativas a períodos anteriores num montante de referentes a despesas de finais de 2013 que foram registadas no início de Por fim, em relação à organização contabilística da respectiva secção, segundo o que foi apurado junto da empresa de contabilidade Finaccount, a Natação continua a ter um bom desempenho na organização, controlo e entrega de documentos junto daquela empresa. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 3

4 Basquetebol No exercício económico de 2014 a secção de Basquetebol obteve um Resultado Operacional positivo de , um aumento de em relação a 2013, suportado pela melhoria dos rendimentos obtidos durante o ano em análise. De facto, analisando os respectivos rendimentos, constatamos que as Prestações de Serviços, com provenientes de quotas dos atletas e sócios, aumentaram em (3,5%) face a 2013; os Subsídios à Exploração (recebimentos do IEFP, via programas de estágios profissionais), cresceram (50%) passando de em 2013 para em 2014; e que também os Outros Rendimentos e Ganhos evoluíram positivamente, crescendo (7,5%) de para entre os dois períodos já referidos, sendo a secção que mais contribui, com 61%, para o total de receitas do Clube tipificadas como Outros Rendimentos e Ganhos. Nesta categoria destaca-se as receitas provenientes de Aluguer de Espaço ( ), Donativos ( ), Publicidade ( ) e Comparticipação Água e Luz (facturação dos respectivos consumos às entidades externas que utilizam parte das instalações geridas por esta secção, exe: ginásio Companhia de Fitness ou o gabinete de fisioterapia Fisiomanual) num total de facturação de registado nesta rubrica. Ao nível dos gastos, importa referir o peso dos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), com e ainda dos Gastos com Pessoal com Embora os FSE tenham diminuído entre 2013 e 2014 ( ) foram compensados pelo aumento dos Gastos com Pessoal ( ). Note-se que os FSE com mais relevo são: Electricidade ( ), Gás ( ), Rendas e Alugueres ( ) e Honorários ( ). No que diz respeito à organização contabilística, segundo informações da empresa de contabilidade, esta secção vai entregando regularmente a documentação, tendo no entanto ocorrido alguns atrasos na entrega de comprovativos de movimentos bancários, tendo cerca de em movimentos pendentes por reconciliar que corresponderão na sua maioria a gastos de Náutica Em relação ao centro de custo da secção Náutica (Remo) de referir o Resultado Operacional positivo de , um aumento de ou 23,6% face a 2013, que teve como grande contribuição a indeminização de obtida pela secção Náutica relativo ao acordo de não revogação de contrato de arrendamento relativo ao Posto Náutico Velho realizado aquando da saída daquele espaço junto ao canal central de Aveiro, sendo portanto um rendimento de natureza extraordinária que importa realçar. Sobre o perfil de rendimentos note-se a relativa estabilidade das Prestações de Serviços, isto é as quotas, que totalizaram ( face a 2013) e dos Subsídios à Exploração, no montante de (-738 face a 2013), provenientes da respectiva federação; havendo ainda de Donativos registados como Outros Rendimentos e Ganhos. Em relação ao perfil dos custos, os Gastos com Pessoal de e os Fornecimentos e Serviços de Externos de 4.586, apresentam um peso semelhante, destacando-se a rubrica de Honorários (2.700 ). Analisando as restantes rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos é possível observar uma diminuição anormal em algumas delas, algo incompatível com a actividade normal da secção, como é o caso do valor de combustíveis (1.172 em 2013 versus 65 em 2014). Esta situação poderá estar relacionada com a deficiente organização contabilística da secção, já que, segundo informações da empresa de contabilidade, tal como aconteceu em 2013, no decorrer do exercício de 2014 persistiram as dificuldades em proceder à correcta reconciliação bancária dos movimentos desta secção, dado a falta ou atraso na entrega de documentos justificativos, sendo que, à data do fecho das contas, existiriam gastos ainda por contabilizar ou acrescer no respectivo exercício. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 4

5 Xadrez No exercício económico de 2014 a secção de Xadrez apresenta um Resultado Operacional negativo de -234, invertendo assim a situação apresentada em 2013 (519 ). De facto, embora esta secção tenha registado uma diminuição assinalável no gastos de Fornecimento e Serviços Externos (de ), tal não foi suficiente para compensar a ainda maior diminuição das Prestações de Serviços, de , passando de em 2013 para provenientes de quotas em Ao nível do perfil de custos, nomeadamente dos FSE que totalizaram 5.006, importa dar nota daqueles com mais peso: Honorários (1.820 ) e Deslocações e Estadas (1.218 ). Por fim, no que diz respeito à organização contabilística, de referir que a secção de Xadrez, apesar estar bem organizada, entregou algo tardiamente a documentação necessária ao fecho de contas Filatelia No que diz respeito à secção de Filatelia, tal como no período homólogo, também em 2014 esta secção apresenta valores pouco relevantes quando consideramos a globalidade dos resultados do Clube. Assim, de um ponto de vista dos Resultados Operacionais, apresenta um resultado de (menos 512 que em 2013), sendo que a melhoria apresentada ao nível dos rendimentos obtidos (2.060 de quotas e de subsídio da respectiva federação, igual montante a 2013) foi mais que compensada ou anulada pelo aumento de Fornecimento e Serviços Externos, com destaque para de Livros e Documentação Técnica. Esta secção entrega de forma organizada e regular a sua documentação contabilística, não gerando dificuldades ao respectivo fecho de contas Ciclismo Em relação à secção de Ciclismo, o seu centro de custo registou um resultado operacional negativo de , explicado pelo menor montante de rendimentos provenientes de Outros Rendimentos e Ganhos, com em 2014 face a em Nesta rubrica, no exercício económico em análise, o principal contributo vem de Donativos obtidos (3.535 ), sendo que a maior redução verificou-se nas receitas de Publicidade, 81 em 2014 face a em Note-se que neste centro de custo não há registo de rendimentos sobre a forma de Prestação de Serviços, ou seja, as normais quotas. Em termos dos gastos, destaque para as rubricas de Equipamentos Diversos Atletas com 4.371, Filiações Atletas com 953, Deslocações e Estadas com 475 e Inscrições de Atletas (taxas e competições) com 420. Em relação à documentação contabilística, esta secção entregou poucos documentos justificativos de despesas, não tendo apresentado os extractos bancários de 2014, o que impossibilitou a respectiva reconciliação bancária Triatlo Em 2014 a secção de Triatlo apresenta um contributo positivo para as contas do Clube de de Resultado Operacional. Face a 2013, ano em que apresentou um prejuízo operacional de , temos uma melhoria de 7.556, que na sua maioria é explicada pelo aumento do valor de Prestação de Serviços (11.689, que 2013) e pela diminuição do montante de Fornecimento e Serviços Externos (14.557, que 2013). Assim, em relação aos rendimentos obtidos, a destacar os de Serviços Prestados (quotas), os de Donativos e os de Patrocínios, sendo que estes dois últimos na sua totalidade mantiveram-se estáveis face a Em relação aos gastos importa destacar as rubricas com mais peso: Equipamento Diverso Atletas (4.868 ) e Deslocações e Estadas (3.531 ). Esta secção entrega de forma organizada e regular a sua documentação contabilística. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 5

6 2.3. Análise do Balanço em 31 de Dezembro de 2014 No que concerne ao total do Activo do Clube regista-se um aumento de face a 31 de Dezembro de 2013, que é explicado na sua maioria pelo aumento do valor em Caixa e Depósitos Bancários (91.168, que em 2013) e pelo valor de registado em Outros Activos Correntes, que diz respeito a pagamentos pendentes a prestadores de serviços (saldos credores) mas também por pagamentos efetuados (saldos devedores) sem o respectivo recibo verde electrónico (RVE). Ainda sobre o Activo, ao nível dos Activos Fixos Tangíveis, de realçar as adições/aquisições em 1ª mão que totalizaram um investimento total de 3.142, nomeadamente em Equipamento Administrativo, com a compra de dois computadores e duas impressoras. Em relação aos Fundos Patrimoniais, a variação do total do Fundo de Capital (também denominado de Capital Próprio), reflecte por completo e em exclusivo o normal movimento decorrente do apuramento do Resultado Líquido do Período ( ). No total, o Capital Próprio diminuiu cerca -2,2% quando comparado com 2013, degradando-se assim o valor dos Fundos Patrimoniais do Clube, para um total de que inclui um total de Resultados Transitados de À data de fecho de 2014 o valor do total do Passivo do Clube cifra-se em , apresentando um aumento de ou 62,4% face a 2013, explicado pelo aumento de de Outros Passivos Correntes (+76%) para um total de referente à especialização de Gastos com Pessoal que, apesar de virem a ser pagos em 2015 são gasto de 2014, bem como o aumento de no saldo de Fornecedores para um saldo final de à data de fecho. Fazendo ainda referência a alguns indicadores financeiros, o facto de o Clube não ter nenhum empréstimo contraído, permite que o nível da Dívida Financeira Líquida (Financiamentos obtidos subtraídos das actuais Disponibilidades) seja negativo ou seja favorável ( , na exacta medida das suas Disponibilidades), reflectindo que, à data de final do ano de 2014, o Clube não tinha necessidade de recorrer a capitais alheios na forma de empréstimos bancários para financiar a sua actividade. Como tal e, reforçando ainda esta perspectiva, o Clube continua apresentar um rácio de Autonomia Financeira (que mede a proporção dos activos que são financiados com capital próprio) extremamente elevado e estável, sendo que ao longo dos últimos 6 anos ( ) tem-se mantido sempre entre 94% e 96%, isto é, o Activo do Clube é praticamente todo coberto por capitais próprios. Já no que concerne à tesouraria de curto-prazo, embora as contas do Clube apresentem um rácio de Liquidez de Curto-Prazo (Activo Corrente / Passivo Corrente) positivo e favorável, transmitindo uma boa situação financeira de curto-prazo, é também inegável que se verifica alguma degradação face aos últimos anos, verificando-se uma redução deste rácio, passando de 2,36x em 2009 (valor ajustado com a correcção às contas, como descrito no parecer deste conselho fiscal para o ano de 2013) para 1,23x em Tal como descrito no parecer elaborado para 2013, é possível constatar que o Clube tem apresentando nos últimos anos Necessidades de Fundo de Maneio (NFM) negativas, ou seja, que apresenta um Passivo Circulante superior ao Activo Circulante, o que nos indica que o Clube tem obtido excedentes financeiros do seu ciclo de actividade. É também possível constatar que o Fundo de Maneio Funcional (FMF, que se obtém quando ao Fundo de Capital subtraímos o Activo Fixo) tem sido positivo, isto é, existem fundos estáveis (permanentes, como o Fundo de Capital) que estão disponíveis para financiar o ciclo de exploração do Clube. Ora, conjugando estes dois indicadores, sabemos que o Clube tem apresentado uma Tesouraria Líquida (TL = FMF - NFM) positiva, neste caso exactamente igual ao valor em Caixa e Depósitos Bancários, o que, de um ponto de vista agregado destes 3 indicadores (NFM, FMF e TL), reflecte um ciclo de exploração favorável e uma situação financeira equilibrada, estável e segura da actividade normal do Clube. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 6

7 Assim, tendo em conta os rácios e indicadores de Estrutura Financeira e de Tesouraria anteriormente analisados, poder-se-á concluir que a capacidade do Clube em solver os seus compromissos de curto e longo prazo permanece estável e robusta, tal como a sua solidez patrimonial que continua totalmente assegurada, dado que não identificámos nenhum risco ao nível do seu património, cujos valores se mantêm dentro da normalidade. Por outro lado, tendo em conta alguns indicadores de rentabilidade que comparam a situação do Balanço com o desempenho operacional reflectido na Demonstração dos Resultados, se considerarmos o rácio de Rentabilidade do Activo com base no Resultado Operacional, rácio este que mede a capacidade dos activos do Clube em gerar resultados operacionais, deparamonos com uma evolução negativa e desfavorável entre 2009 e 2012, passando de 4,7% para -1,7% mas que é invertida em 2013 e 2014, totalizando 1% no exercício em análise, isto é, os resultados operacionais gerados em 2014 representaram cerca de 1% do Activo existente. Resumidamente, podemos afirmar que tendo em conta o Activo existente e os respectivos resultados gerados, o Clube tem sido nos últimos anos menos rentável, sendo que em 2013 inverte essa tendência ao apresentar uma rentabilidade do activo positiva, também verificada em Por fim, se considerarmos o rácio de Rotação do Activo rácio que indica a eficiência no uso dos activos - com base nos rendimentos actualmente gerados pelo Clube, temos uma evolução positiva e favorável no decorrer dos últimos anos. Por exemplo, em 2009 os rendimentos gerados pelo Clube representaram cerca de 28% (ou 0,28x) do total do Activo à data de 31/12/2009, enquanto que em 2014, tal como em 2013, este mesmo indicador totalizou 36% (ou 0,36x), evolução cuja lógica se mantém quando excluímos os valores de subsídios à exploração, o que atesta o esforço do Clube em gerar e obter mais rendimentos decorrentes da sua actividade, sendo assim mais eficiente na gestão do seu Activo. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 7

8 3. Comentários e Recomendações No desempenho das suas funções, o Conselho Fiscal entende por bem registar e reforçar algumas recomendações já feitas anteriormente à Direcção do Clube, nomeadamente: A. Continuar o esforço de obtenção de Resultados Operacionais e Resultados Líquidos do Período (RLP) positivos, para assim iniciar um processo de anulação de resultados transitados negativos, com o objectivo de constituir reservas que possam ser reinvestidas no clube, favorecendo o seu desenvolvimento; B. Continuar a encontrar alternativas aos Subsídios à Exploração como fonte de receita e de financiamento, nomeadamente através da exploração de Outros Rendimentos e Ganhos que sejam possíveis na esfera de actividade das secções, sem prejuízo para a eficiência fiscal do Clube; bem como através de um maior controlo e gestão das quotas dos vários associados do Clube; C. Garantir o controlo da despesa e do equilíbrio orçamental, nomeadamente através da utilização de um planeamento e orçamento anual por secção/centro de custo, de modo a antecipar medidas preventivas e correctivas do desempenho económico e financeiro das secções e do Clube como um todo, tendo sempre em vista o objectivo de contenção de custos e a obtenção de Resultados Operacionais e RLP positivos em cada secção; D. Garantir uma maior disciplina por parte de todas as secções no que diz respeito à entrega regular e atempada de documentação na contabilidade, permitindo assim uma correcta contabilização da actividade das secções e evitando situações como a de correcção às contas efectuada em 2013 e 2014, anteriormente referidas neste parecer; E. Que face a eventuais situações futuras de gastos pendentes por contabilizar decorrente de uma incompleta reconciliação bancária à data de fecho do respectivo exercício, como relatado neste parecer e no das contas de 2013, seja assegurado a realização de acréscimos de custo para contabilizar os eventuais gastos pendentes por contabilizar em todas as secções; F. Continuar a garantir junto da empresa de contabilidade a implementação rigorosa e regular do reporte das peças contabilísticas por secção, se possível também numa base trimestral, de forma a espelhar a realidade patrimonial e financeira individual de cada secção, mantendo simultaneamente a visão de conjunto de todo o clube. Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 8

9 4. Parecer Final No cumprimento do disposto nos números 1) e 2) do artigo 29.º dos Estatutos do Clube dos Galitos e após análise do Balanço e da Demonstração de Resultados a 31 de Dezembro de 2014, do respectivo Anexo às Demonstrações Financeiras e dos Balancetes por Centro de Custo, o Conselho Fiscal entende que estas peças traduzem a realidade dos factos e dão cumprimento aos princípios contabilísticos em vigor, pelo que delibera dar parecer favorável às mesmas. Aveiro, 24 de Setembro de 2015 O Presidente do Conselho Fiscal (Ricardo França Alves) O 1.º Vogal (Mário Ferreira) O 2.º Vogal (Pedro Cavaco Matos) Conselho Fiscal do Clube dos Galitos Parecer às Contas de 2014 Pag. 9

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