1º Teste de Computação Gráfica 3º Ano

Documentos relacionados
1º Teste de Computação Gráfica

Exame Tipo Computação Gráfica

1º Teste Computação Gráfica

Computação Gráfica. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Alameda/Taguspark. 1º Exame 29 Junho de 2010

Exame de 1ª Época Computação Gráfica

2º Exame Computação Gráfica

Transformações de Visualização 2D: Clipping. Antonio L. Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro

Exame de Época Especial Computação Gráfica

1º Exame Computação Gráfica

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Transformações 2D

Computação Gráfica. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Alameda / Taguspark. 1º Exame 6 de Junho de 2011

Recorte. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica. Edward Angel, Cap. 7 Apontamentos CG

Nº Nome: Relação de aspecto é o quociente entre a altura e a largura de uma janela ou um viewport.

2º Exame de Computação Gráfica

Transformações Geométricas

1º Teste Computação Gráfica

Transformações (Cap 4.3, 4.4 e 4.6 a 4.10)

COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES

Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Modelos e modelagem. Modelos e modelagem. Transformações Geométricas e Visualização 2D

Transformações Geométricas

Introdução à Computação Gráfica

Nº Nome: Antes de começar: Identifique todas as folhas com o seu número.

Computação Gráfica. Exame de Época Especial de. Nº Nome:

Nº Nome: Sala: Responda às questões seguintes justificando adequadamente todas as respostas. Se necessário utilize o verso da respectiva folha.

Nº Nome: Antes de começar: Identifique todas as folhas com o seu número.

1º Teste / 2º Teste / 2º Exame. Computação Gráfica. 1ª Parte (1º Teste)

Lista 6: transformações lineares.

1º Teste de Computação Gráfica

Sistemas Gráficos e Modelos

Visualização 2D: - Transformação window to viewport - Clipping

Modelos Geométricos Transformações

1º Exame/2º Teste Computação Gráfica

Computação Gráfica - 09

Computação Gráfica. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Alameda/Taguspark. 2º Exame 15 de Julho de 2010

2º Exame. Computação Gráfica

Enquadramento e Conceitos Fundamentais

Exame de 2ª Época Computação Gráfica

Enquadramento e Conceitos Fundamentais

Computação Gráfica - 09

Pipeline de Visualização 3D

1. Considere a seguinte matriz dos vértices dum triângulo D = 0 2 3

Câmara Virtual Simples

Transformações Geométricas Grafos de Cena

Pipeline de Visualização Câmara Virtual

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Trigonometria 1 (Revisões) 12.º Ano

2º Exame de Computação Gráfica 2º Ano

Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Cálculo III - Engenharia Electrotécnica Caderno de Exercícios

Recorte. Edward Angel, Cap. 7. Instituto Superior Técnico Computação Gráfica 2009/2010

1º Exame. Computação Gráfica

FCTUNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA!

2º Exame Computação Gráfica

1º Exame. Computação Gráfica

Nº Nome: Antes de começar: Identifique todas as folhas com o seu número.

Escola Secundária com 3º Ciclo D. Dinis. Ficha de Apoio nº2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

Visualização 2D. Rasterização de primitivas 2D e Pipeline 2D. Soraia Raupp Musse

ficha 6 espaços lineares com produto interno

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

Transformações Geométricas

Exame de 1ª Época Computação Gráfica

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1

Exame de 2ª Época Computação Gráfica

ficha 5 transformações lineares

Pipeline de Visualização 2D

CG 2015/2016 Primeiro Teste LEIC Alameda/Taguspark. Primeiro Teste

CG 2013/2014 Primeiro Teste LEIC Alameda/Taguspark

Ficha de Trabalho 06 e 07

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Visualização 3D

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria - Produto escalar

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis. 10º Ano de Matemática A. Geometria no Plano e no Espaço I. Grupo I

Departamento de Matemática

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

Sistemas Gráficos e Modelos Cap 1

Revisão. Soraia Raupp Musse

Visualização 3D. Soraia Raupp Musse

Tarefa nº_ 2.2. (A) Um ponto (B) Uma reta (C) Um plano (D) Nenhuma das anteriores

Instituto de Computação Bacharelado em Ciência da Computação Disciplina: Computação Gráfica Primeira lista de exercícios

Visibilidade. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica. Edward Angel, Cap. 7 Apontamentos CG

Pipeline de Visualização Câmara Virtual

Computação Gráfica e Áreas Correlatas

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria - Produto escalar

3 Cálculo Integral em R n

E. S. JERÓNIMO EMILIANO DE ANDRADE DE ANGRA DO HEROISMO. Conteúdo Programáticos / Matemática e a Realidade. Curso de Nível III Técnico de Laboratório

Câmara Virtual. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica. Edward Angel, Cap. 5 Apontamentos CG

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 3

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Visualização 3D

Rasterização de primitivas 2D e Pipeline 2D. Soraia Raupp Musse

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA I

Instituto de Computação Bacharelado em Ciência da Computação Disciplina: Computação Gráfica Primeira lista de exercícios

Sumário. Introdução Câmera sintética Window-to-Viewport Exercício. 29-May-13 Leandro Tonietto!2

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 11º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A FICHA DE AVALIAÇÃO Nº 2

1. Superfícies Quádricas

GEOMETRIA Exercícios

Ficha de Trabalho 08 Transformações Lineares. (Aulas 19 a 22).

Shading (sombreamento) & Smooth Shading

Ficha de Exercícios nº 1

Grupo I. e ( 10,α ) sejam as coordenadas, num referencial o.n. (C) 6 (D) 8

Sumário. VII Geometria Analítica Jorge Delgado Katia Frensel Lhaylla Crissaff

de Recta e Polígonos

Transcrição:

1º Teste de omputação Gráfica 3º no Licenciatura em Eng. Informática e de omputadores Prof. responsável risson Lopes 5 de Maio de 2000 Nº «Número» Nome: «Nome» Sala: «Sala» Responda às questões seguintes justificando adequadamente todas as respostas. Se necessário utilize o verso da respectiva folha. I 1. Qual a relação entre a norma Phigs e VRML? norma ISO PHIGS, Programmer s Hierarchical Graphics Systems especifica a realização de um modelador e visualizador 3. efine uma Interface plicacional de Programação, PI, a ser usada no contexto de várias linguagens de programação,. norma do VRML97, Virtual Reality Markup Language (ISO/IE 14772-1:1998), é uma linguagem de especificação da componente estática e dinâmica de uma cena 3. 2. O que é um G, irect cyclic Graph e para que serve no contexto da omputação Gráfica. Um G, irect cyclic Graph, como se pode induzir pelo seu nome é um grafo em que os ramos têm associados uma direcção, não existindo qualquer ciclo direccionado como o que aparece na figura seguinte: Este tipo de grafos é usado, em omputação Gráfica para definir, de um modo hierárquico uma cena, por exemplo, tridimensional. 3. escreva o que entende por Janela e por Viewport. O que acontece se as relações de aspecto forem diferentes? ê um exemplo de uma janela no contexto na Web.

Uma janela é um polígono, normalmente planar, definido no espaço das coordenadas do Mundo através do qual se pode visualizar uma cena. Essa imagem é, posteriormente desenhada numa área poligonal do ecrã a qual se designa por Viewport. Se as relações de aspecto forem diferentes ou a imagem é desenhada, no ecrã com distorção do tipo escalamento em X ou Y ou não é usada toda a largura (ou altura) do viewport. Quando usamos um osmoplayer estamos a definir uma janela através do qual podemos visualizar uma cena 3. II 1. Escreva a matriz de transformação 2 em coordenadas homogéneas correspondente a uma translação da origem para o ponto [1-1] seguida de uma rotação de -45º. Note que sen(-45º)=-0,707 e cos(-45º)=0,707. matriz de translação da origem para [1 1] é 1 0 1 T = 0 1 1 0 0 1 Por seu lado a matriz de rotação para uma rotação de 45º é osβ sin β 0 0,707 0,707 0 R = sin β cos β 0 = 0,707 0,707 0 0 0 1 0 0 1 ssim a transformação total será 0,707 0,707 0 1 0 1 0,707 0,707 0 R T = 0,707 0,707 0 0 1 1 = 0,707 0,707 1,414 0 0 1 0 0 1 0 0 1 2. Um ponto do espaço homogéneo tem as coordenadas [-1 6 2]. Em que espaço (2 ou 3) existe este ponto? etermine as coordenadas deste ponto no espaço cartesiano. O ponto existe no espaço 2 pois apresenta 3 coordenadas no espaço homogéneo. s suas coordenadas são [-1/2 6/2] = [-0,5 3]. III 1. Em que consiste a diferença principal entre o modelo simplificado de câmara virtual adoptado na disciplina e o modelo mais geral da câmara virtual. O modelo simplificado de câmara virtual restringe as projecções perspectivas a projecções ortogonais, isto é, o ângulo do view vector com o plano de projecção é de 90º, enquanto o modelo geral de câmara virtual não restringe este ângulo e ele poderá ser oblíquo. 2. Que tipos de transformações têm lugar quando se transforma uma cena do sistema de coordenadas do mundo para o sistema de coordenadas da câmara virtual? Indique a ordem pela qual essas transformações são realizadas. primeira transformação aplicada é uma translação que desloca a origem do espaço do mundo para a posição da câmara virtual. Segue-se uma rotação cujo objectivo é fazer coincidir as direcções do espaço de visão com as direcções de vista em que, nomeadamente, o eixo dos zz tem a direcção do view vector e o eixo dos yy a do up vector. O eixo dos xx é definido a partir dos dois outros eixos tendo em conta que o referencial do espaço de visão é um referencial esquerdo. IV 1. Em que consiste a lei dos triângulos semelhantes e qual é a sua utilidade nas transformações de projecção perspectiva? lei dos triângulos semelhantes expressa a relação existente entre as coordenadas x e y de um ponto antes e depois do ponto ser projectado segundo uma projecção de perspectiva. ssim, a proporcionalidade entre o valor da coordenada x (ou y) do ponto projectado e o valor da coordenada x (ou y) do ponto antes da projecção é igual à proporcionalidade entre a distância do 2/6

centro de projecção ao plano de projecção e a profundidade do ponto (valor da coordenada z do ponto, a sua distância ao centro de projecção). consequência desta lei é fazer aumentar o tamanho aparente dos objectos situados entre o centro de projecção e o plano de projecção, enqaunto os objectos situados para lá do plano de projecção diminuem de tamanho aparente. 2. etermine as coordenadas dos pontos a que correspondem os pontos de coordenadas homogéneas [-3 2 0 0,5] e [4 3 0 2] quando o plano de projecção dista 10 (dez) unidades do centro de projecção. etermine igualmente as coordenadas reais desses pontos sobre o plano de projecção. a transformação de projecção de perspectiva de um ponto de coordenadas homogéneas [x y z 1] resulta um novo ponto de coordenadas homogéneas [x y 0 z/d]. Para o primeiro ponto temos z/d=0,5 o que, tendo em conta que d=10, significa que z=5. Para o segundo ponto z/d=2 e, portanto, z=20. Os pontos antes de projectados tinham as coordenadas [-3 2 2] e [4 3 20], respectivamente. Os pontos dados já se encontram projectados faltando apenas determinar as suas coordenadas sobre o plano de projecção o que se obtem pela normalização das coordenadas homogéneas. Estas serão: [-3/0,5 2/0,5] = [-6 4] e [4/2 3/2] = [2 1,5] V 1. esenhe um pipeline de visualização e descreva as várias maneiras de efectuar o recorte. onsidere-se o seguinte pipeline de visualização simplificado: world coordinates (3) Transformação para coordenadas de visualização e volume canónico ortogonal Projecção no plano de visualização view coordinates (2) Mapeamento no Viewport Transformação para coordenadas do dispositivo físico de saída physical device coordinates (2) O Recorte pode ser efectuado quer em coordenadas do Mundo quer em coordenadas de view quer em coordenadas da unidade física. Os algoritmos que são usados podem também subdividir-se em algoritmos que funcionam em espaços contínuos (vectoriais) ou discretos (voxels (3) ou quadrículas (2)). 2. que tipos de polígonos se pode aplicar o algoritmo de Sutherland Hodgman? plique o recorte recorte sobre uma janela com vértices cujas coordenadas são [0, 0], [1, 0], 3/6

[1, 1], [0, 1] ao polígono cujos segmentos de recta têm as seguintes coordenadas: [-1, 0] [1, 1.5] [0.2, 0.2] [1.5, 1.5]. O algoritmo de Sutherland Hodgman aplica-se a qualquer tipo de polígonos projectados no espaço 2 e implementa uma estratégia de dividir para reinar a qual consiste em aplicar 4 recortes sucessivos do polígono por uma aresta infinita (arestas da janela de recorte). o recorte podem resultar mais do que um polígono não ligados. Para este algoritmo a circulação e fundamental. onsoante o modo como é efectuada são criados novos pontos do seguinte modo: do interior para o interior: insere ponto de destino; do interior para o exterior: insere ponto de intersecção com a aresta infinita da janela; do exterior para o exterior: não faz nada; do exterior para o interior: insere ponto de intersecção com a aresta infinita da janela e, em seguida, o ponto de destino. Este algoritmo tem uma fase final de eliminação de arestas falsas. plicando o algoritmo ao polígono cujas coordenadas são [-1, 0] [1, 1.5] [0.2, 0.2] [1.5, 1.5], obtemos os seguintes resultados sucessivos: VI 3. plique o algoritmo de resenham a um segmento de recta cujos vértices têm como coordenadas: [-1, 0] e [1, 1.5]. Em primeiro lugar teria que ser definida a transformação para o espaço de coordenadas de ecrã. ssim assume-se, por exemplo, que o ponto passava a ser o canto inferior esquerdo do ecrã e o ponto teria as coordenadas [4, 3]. 4/6

Uma vez que o declive da recta 3/4 é menor do que 1 posso aplicar directamente o algoritmo de resenham do seguinte modo: equação da recta é: y=mx + b, no caso y=3/4x. Transformando para a forma implícita: F(x, y) = a.x + b.y + c teremos F(x, y) = 3x 4y. Para o ponto inicial teremos F(0, 0) = 0 pelo que a primeira quadrícula é desenhada. Em seguida tem que se utilizar a comparação com o ponto médio F(1, 0.5) = 3 2 > 0 pelo que escolhe-se o ponto NE. Em seguida calcula-se respectivamente F(2, 1.5)=0 pelo que se escolhe o ponto E e assim sucessivamente obtendo-se as duas quadrículas restantes como intuitivamente se pode observar na figura. 4. escreva o lgoritmo Incremental ásico e justifique a principal razão para ele ter deixado de ser adoptado. Utiliza-se a equação da recta e obtem-se o valor da coordenada Yi+1 a partir da coordenada Xi+1 do seguinte modo Yi+1 = m. Xi+1 + b. Fazendo X = 1 teremos Y1+1 = Yi + m. Obtemse assim Y1+1 por arredondamento de Yi + m. Uma vez que se trata de um algoritmo incremental existe acumulação de erros em cada iteração a qual será visível quando se discretiza um segmento de recta que ocupe todo um ecrã. Te também a desvantagem, face ao algoritmo anterior de as operações serem efectuadas em vírgula flutuante e obrigar a um arredondamento. VII 1. presente um nó VRML do tipo "material" que permita que uma esfera castanha possa ser vista com todas as luzes da cena apagadas. material Material { emissiveolor 0.5 0.2 0.0} 2. Explique qual é o resultado do seguinte código VRML, fazendo um esboço se necessário: Transform { rotation 1 0 0 1.57 translation 0 2 0 children [ Shape { appearance ppearance { material Material{} } geometry ylinder { height 4 radius 1 } } ] } O nó cria um cilindro com uma altura de 4 unidades e um raio das bases de 1 unidade com o centro geométrico na origem do espaço e cujo eixo está orientado segundo o eixo dos yy. seguir sofre uma rotação seguida de uma translação dado que é esta a ordem pela qual as operações de escala, rotação e translação de um nó do tipo Transform são realizadas. Portanto o cilindro é primeiramente rodado de +90º (1,57 radianos) em torno do eixo dos xx. aqui resulta que o seu eixo fica agora orientado segundo o eixo dos zz, mantendo-se o seu centro geométrico 5/6

na origem do espaço. Finalmente, o cilindro é transladado de 2 unidades no sentido positivo do eixo dos yy. otação I II III IV V VI VII 1. 1 2 1 1 1 2 1 2. 1 1 1 2 2 1 2 3. 1 Total 3 3 2 3 3 3 3 6/6