A avaliação da aprendizagem

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Transcrição:

A avaliação da aprendizagem em arte: sendas percorridas ANA LUIZA BERNARDO GUIMARÁES* NADIA APARECIDA DE SOUZA** RESUMO A concepção de avaliação pode favorecer seu exercício em perspectiva classificatória ou formativa, revelando a concepção avaliativa de quem a desempenha. Desvelar esse cenário orientou a delimitação do objetivo geral do presente estudo: mapear e compreender as concepções avaliativas dos professores de Arte. A pesquisa, de abordagem qualitativa, na modalidade estudo de caso, foi realizada na rede pública do município de Assis/SP, e contou com a participação de seis professoras de Arte. Os procedimentos de coleta utilizados foram: análise documental, questionários e entrevistas. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo clássica. O estudo permitiu constatar, em termos de avaliação da aprendizagem em Arte, a existência de um hibridismo dos modelos pedagógicos. A mescla revela-se em concepções e práticas avaliativas que oscilam da classificação estratificante ao laissez faire descomprometido com o devir. Entretanto, alguns pontos de luz se enunciam quando se verifica também a presença de uma concepção formativa, compreendida como aquela que contribui para a superação das dificuldades. Ampliar as possibilidades de exercitar uma avaliação formativa pressupõe tempos e espaços de formação promotores de reflexão - não de mero acúmulo de informações. Palavras-chaves: Avaliação da aprendizagem, Trabalho docente, Epistemologia, Ensino de Arte. * Mestre em Educação, professora das Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) e da Rede Estadual de Ensino de São Paulo (analuiza@professor.sp.gov.br). ** Doutora em Educação, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (NEPAE/UEL) e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia (Gepesp/Unicamp) (nadia@uel.br).

RESUMEN La concepción de evaluación puede favorecer su ejercicio desde una perspectiva clasificatoria o formativa, mostrando así la concepción evaluativa de quien la desempena. Revelar este escenario nos permitió delimitar el objetivo general de este estudio: mapear y comprender las concepciones evaluadoras de los profesores de arte. La investigación, de abordaje cualitativo, en forma de estudios de caso, se llevó a cabo en la red pública de la ciudad de Assis/SP, y contó con la participación de seis profesores de arte. Los procedimientos de recolección fueron el análisis de documentos, cuestionarios y entrevistas. Los datos fueron estudiados en base ai análisis de contenido clásico. EI estudio permitió constatar, en términos de evaluación del aprendizaje en arte, la existencia de un híbrido de modelos pedagógicos. La mezcla se pone de manifiesto en concepciones y prácticas de evaluación que van de la clasificación estratificante a un "laissez faire" sin compromiso con el devenir. Sin embargo, se enuncian algunos puntos positivos cuando se verifica también la presencia de una concepción formativa, entendida como aquella que ayuda a superar las dificultades. Ampliar las posibilidades de ejercitar una evaluación formativa requiere de tiempo yespacio para una formación reflexiva que no sea una mera acumulación de información. Palabras clave: Evaluación del aprendizaje, Trabajo docente, Epistemología, EnseÍÍanza de arte. ABSTRACT 1he concept of assessment can be used in a training or classificatory perspective, revealing the evaluative conception of those who carry it out. Unveiling this scenery led to the construction of the overall goal of this study: to map and understand Art teachers' evaluative conceptions. 1he research uses a qualitative approach, based on case studies, and was conducted in public schools in the city of Assis in the state of São Paulo, with the participation of six Art teachers. 1he data collection procedures used were: document analysis, questionnaires and interviews. 1he data were analyzed based on classical content analysis. 1he study found, in terms of learning assessment in Art, the existence of hybrid pedagogical models. 1he mixture is revealed in evaluation practices and concepts ranging from a stratifying classification to an uncommitted "laissez faire" with the future. However, some light can be seen when one realizes that a formative conception is also present, a conception understood as one that contributes to overcome difficuities. To expand the possibilities of carrying out a formative assessment requires time and space for training which promote reflection - not just sheer accumulation of information. Keywords: Learning assessment, Teaching, Epistemology, Teaching of Art.

à sua metodologia de ensino. Para alterar uma dessas concepções é fundamental provocar, também, alterações nas demais, o que exige base teórica a subsidiar reflexões profundas e abrangentes, acerca das situações vivenciadas no interior da sala de aula. Reflexões a emergirem de questionamentos que traduzam inquietações, mas assumam compromisso com a compreensão e o aperfeiçoamento do próprio fazer educativo. O caminho da avaliação formativa no ensino de Arte não é muito sereno, porque exige ação e transformação daqueles que por ele escolherem enveredar-se. Afinal, afastar-se de uma avaliação classificatória, e aproximar-se de uma avaliação formativa, demanda ampliação dos saberes - teóricos e práticos - e disposição para um exercício profissional mais exigente e diversificado. Todavia, esse é um passo necessário em um percurso que tem por meta melhor compreender o ato de aprender, para {re)encaminhá-lo, e, também, melhor aquilatar o ato de ensinar, para (re) estruturá-lo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber Livro, 2005. (Educacional. v. 13). BAUER, M. W.; GASKELL, G. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: JZE, 2002. BECKER, F. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. In: GROSSI, E. P.; BORDIN, J. (Org.). Paixão de aprender. Porto Alegre, n. 5, 1993, p. 18-23. Conhecimento: transmissão ou construção? In: MARTINS, P. L. O.; ROMANOWSKI, J. P. (Org.). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e artes. Curitiba: Champagnat, 2004, p. 27-41. BOGDAN, R. c.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto, 1994. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática,1985. BRASIL. Lei n. 5692, de 11 de agosto de 1971. Estabelece diretrizes e bases para a educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 12 ago. 1971. o Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases para a educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 dez. 1996. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998. CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Vozes, 2006. COUVANEIRO, C. S.; DORES REIS, M. A. Avaliar, refletir, melhorar. Lisboa: Instituto Piaget, 2007. FLlCK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004. FRANGE, L. B. Arte e seu ensino, uma questão ou várias questões? In: BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2003, p. 35-48. GAARDER, J. fi! Tem alguém aí? São Paulo:

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