edição JUL/AGO/SET número 45 Cultura Digital Especialista de São Paulo alerta para desafio com nova forma de negócios imposta pelo mundo digital Arte de negociar Um acordo onde todos saiam ganhando é possível, mas para isso é preciso mais que poder de convencimento Duas vidas Empresário e consultor conta sua experiência de viver e trabalhar em cidades diferentes e dá orientações
Assessoria Memorando A arte de negociar Em tempos de exigências tão antagônicas como 10, 12 horas de trabalho e cuidar da saúde garantindo alimentação balanceada, prática de atividade física e lazer, algumas empresas já perceberam que o bem-estar do colaborador é um investimento com ótimos retornos. É o caso da JWT, que conta, na coluna Benchmarking, como consegue maior produtividade oferecendo desde happy hour até massagem para seu funcionário. Fazer um acordo onde todos saiam ganhando exige muito mais que poder de convencimento. Requer planejamento, conhecimento do tema, reconhecimento de habilidades e o domínio de técnicas de negociação e administração de con litos. O especialista do Rio de Janeiro, Eugênio do Carvalhal, esteve em Londrina, como representante do ISAE- FGV, conduzindo curso sobre o tema e falou com a Mundo Corporativo sobre a arte de saber negociar. A coluna Vida Executiva traz uma entrevista com o empresário e consultor Júlio Sérgio Cardozo que vive entre São Paulo, onde trabalha, e Rio de Janeiro, onde mora. Ele fala sobre sua própria experiência e orienta sobre as questões que devem ser avaliadas diante da proposta de trabalho de transferência para outra cidade. Cultura digital é o tema abordado na coluna Gestão de Ideias pelo especialista Gil Giardelli, de São Paulo. Ele diz que uma nova forma de fazer negócios foi imposta pelo mundo digital, o que exige atenção para perceber quem são os jogadores da economia criativa global. Ele alerta: este é um desafio que vai exigir de todos uma grande disposição de encarar mudanças. Na coluna Via Unimed conheça em detalhes a Campanha PJ (Pessoa Jurídica) 2012 desenvolvida para levar empresas a re letirem sobre a melhor forma de valorizarem seus colaboradores. Num tom muito bem humorado, a campanha utilizou os diversos meios de comunicação, inclusive Youtube e Facebook, entre outros. Boa leitura! 2 Eugenio do Carvalhal, especialista em negociação e administração e con litos Grandes negócios que podem resultar em megafusões ou a adequada reposição de estoque de uma pequena empresa. Não importa. A excelência em negociação vem ganhando cada vez mais destaque no mundo corporativo e pode ser a diferença entre um bom acordo possível de ser implementado e uma situação onde um ou todos perdem. Diferente do que muitos podem pensar, esta não é apenas uma habilidade que nasce com o sujeito, como um dom. Trata-se de um processo que exige a apropriação de técnicas e planejamento. O especialista em negociação e administração de con litos do Rio de Janeiro, Eugênio do Carvalhal esteve em Londrina, representando o ISAE- -FGV, conduzindo curso sobre o tema e falou com a Mundo Corporativo. Com a velocidade em pauta e as pressões para realizar coisas em intervalos de tempo cada vez menores, as negociações também são colocadas em risco, afirmou Carvalhal. Será melhor improvisar e ver na hora o que fazer ganhando tempo ou planejar antecipadamente, consumindo um tempo precioso? Cada vez mais a negociação é considerada uma competência essencial que se manifesta como uma ferramenta estratégica de gerenciamento empresarial. Ela vai determinar o sucesso do empreendedor e será utilizada com clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes envolvidas nas transações necessárias ao êxito do empreendimento. Um dos equívocos mais comuns é imaginar que basta ter certo jeito ou poder de convencimento que tudo dará certo. Na negociação eficaz, aquela na qual as relações de longo prazo são funda-
Fazer um acordo onde todos saiam ganhando e não apenas uma das partes, exige muito mais que poder de convencimento. Requer planejamento, conhecimento do tema, reconhecimento de habilidades e o domínio de técnicas de negociação e administração de conflitos mentais, ninguém pode sair perdendo. Carvalhal explica que o objetivo é chegar ao consenso em torno de um acordo no qual todos saiam comprometidos com sua execução. Para isso, segundo ele, é importante que todos saibam, na medida dos interesses que defendem, os resultados desejados e que sintam que seus posicionamentos, interesses, expectativas foram ouvidos e levados em consideração pela outra parte. Estes empreendedores ganham não apenas com a compra ou venda de produtos e serviços de qualidade a preços melhores e prazos mais adequados às suas demandas, por exemplo, mas também no fortalecimento da confiança mútua com seus interlocutores mais frequentes. Para chegar a isso, Carvalhal explica que é importante entender a negociação como um processo contínuo que vai exigir planejamento, antes de tudo. Ele afirma que o empresário, ou qualquer profissional que se preocupa em sintonizar os produtos e serviços em questão com o ambiente e age como um gestor que conhece as tendências e projeta cenários, tem maiores probabilidades de êxito nas negociações. Com base em pesquisas que realizou nos últimos anos com mais de dois mil negociadores brasileiros, Carvalhal identificou as habilidades e características mais importantes da negociação na ótica dos brasileiros. Entre elas, destaca seis: planejamento e preparação; conhecimento do tema/assunto que está negociando; raciocínio claro e rápido sobre pressão e incerteza; habilidade de escutar; habilidade de comunicar-se de forma expressiva e integridade. A partir dessa constatação que é universal, desenvolvem-se as técnicas, estratégias e táticas para a boa negociação. Estas são tratadas de forma detalhada e apontam para as melhores escolhas entre as várias a serem feitas. As negociações exigem uma abordagem situacional, na qual cada contexto vai pedir uma forma de posicionamento estratégico e de movimentos táticos. Pode-se usar o poder, o amaciamento, a barganha, a fuga, a integração, explica. Essas cinco alternativas de posicionamento estratégico, de acordo com Carvalhal, funcionam como movimentos táticos e podem todas ser utilizadas numa mesma rodada de negociação, por isso certamente ocorrem em momentos distintos de negociações mais complexas e prolongadas. Como os movimentos táticos dependem das reações e ações da outra parte, fazer a leitura do outro é essencial para reconhecer e aplicar estilos de in luência. Assim, segundo o especialista, é fundamental levar em conta que nas negociações, como em qualquer outra disciplina orientada para resultados, o uso de modelos mentais é um fator crítico de sucesso. As técnicas são associadas a modelos mentais, explica. Em um mundo cada vez mais à distância, que prescinde da presença corporal, fazer a leitura do outro, quando o contato face a face é suprimido, requer novas aprendizagens. Se até há alguns anos as negociações eram feitas essencialmente por meio de contatos diretos, hoje vieram os e- -mails, as teleconferências e as videoconferências, os leilões e pregões eletrônicos. Esses novos meios exigem do negociador, além do domínio das técnicas de negociações, a capacidade de contextualizar, levando em conta que o telefone, por exemplo, depende também da habilidade auditiva, de entender o significado das pausas, de como funcionam as perguntas. Os mesmos cuidados valem para as videoconferências, nas quais é essencial definir as regras de observação, pois a comunicação não verbal não se manifesta em sua plenitude. Carvalhal destaca que alguns códigos precisam ser aprendidos, como o tempo e a forma como cada pessoa interfere na comunicação entre as partes. Não adianta atravessar o tempo do outro, porque não será percebido. É importante ter cuidado também porque as videoconferências podem ser gravadas. As negociações por e-mail também exigem atenção especial. Neste caso é preciso estar atento para o fato de que a comunicação é assíncrona, não ocorre nem ao mesmo tempo e nem no mesmo local. No momento da leitura do teor original do e-mail o mercado pode ter mudado. A forma como a mensagem foi escrita também pode trazer informações importantes sobre a outra parte na negociação, a qual é preciso analisar. O especialista destaca que ao fim de tudo o fundamental é o planejamento. No Brasil as pessoas agem muito no improviso. Elas acham que não têm tempo para planejamento. Quanto maior o valor daquilo que está em jogo maior deve ser o tempo para planejar. Mas quando há pouco tempo disponível, este pode ser feito de forma mental e rápida. Com o domínio das técnicas não precisa mais do que alguns minutos. Um planejamento mental rápido possibilita contextualizar e antever os principais contornos da situação por meio de um check-list que não requer mais do que 10 a 12 perguntas. JUl/AGO/SET NÚMERO 45 3
VidaExecutiva Entre uma cidade e outra Júlio Sérgio Cardozo, empresário e consultor 104 A vida profissional está bem encaminhada, a pessoal está tranquila. Tudo parece estar nos eixos. Ou ainda, a promoção tão desejada parece estar finalmente para sair. Vai ser possível realizar alguns projetos com a família. Aí vem a notícia: junto com esse salto na carreira vem uma transferência para outra cidade. Tudo que parecia tão bem planejado sai dos trilhos. Hoje é bastante comum profissionais que trabalham em grandes empresas se confrontarem com uma situação dessas. Quando a transferência é para uma cidade próxima, tudo pode ser resolvido sem grandes mudanças na rotina, já que é possível encarar a estrada diariamente. Em casos de multinacionais, por exemplo, a transferência pode ser para outro país, o que deixa o profissional basicamente com duas opções: aceitar e mudar com a família toda ou recusar. Mas quando a transferência é para um lugar distante o suficiente para impedir de morar e trabalhar em uma mesma cidade, o profissional se vê com um leque maior de possibilidades. Bom por um lado. Mas vai exigir ponderar sobre mais questões. Júlio Sérgio Cardozo se viu nesta situação em 2001. Vivendo no Rio de Janeiro, recebeu uma promoção para o cargo máximo da empresa onde trabalhava, cuja sede é em São Paulo. A notícia foi muito bem recebida, inclusive pela família. Comemoramos, pois era uma boa noticia. A minha esposa ficou um período comigo na nova cidade, mas posteriormente decidiu vir muito esporadicamente, conta. O filho já tinha 20 anos e cursava faculdade. Com o tempo a rotina se estabeleceu e Cardozo fica em São Paulo durante a semana e aos finais de semana vai para o Rio de Janeiro. Deu tão certo que mesmo quando terminou seu mandato, abriu uma consultoria para explorar as oportunidades de negócios existentes em São Paulo e usufruir da importante rede de contatos que tinha feito. Há 11 anos ele vive entre as duas capitais. O segredo é dar continuidade à vida, sem pensar em compensações pela ausência. Como a família participou do processo decisório que resultou em aceitar a transferência, todos estavam preparados para a nova realidade, diz. Ele salienta, no entanto, que nem todos estão dispostos a ficar longe da família, mas que se deve pensar bem antes de recusar ou aceitar a proposta. As questões familiares, de acordo com Cardo-
Diante da proposta de transferência para outro lugar, avaliar questões familiares e impacto na carreira é fundamental zo, são tão importantes quanto às relacionadas à carreira. Se a família não estiver de acordo com a transferência de cidade, é melhor recusar. Os aspectos referentes à vida profissional também devem ser bem pesados. É preciso avaliar qual o impacto na carreira essa mudança de cidade vai provocar. Às vezes, trata-se de uma promoção, com melhoria na remuneração, novas perspectivas, diz. O principal motivo da minha transferência foi a promoção para um cargo muito bom do ponto de vista profissional. O dinheiro não foi um fator decisivo no meu caso. Entretanto, para muitos, o dinheiro é uma forte motivação. E muitas vezes, o fator financeiro vai ser decisivo para aceitar a transferência quando a família não vai mudar também. É preciso considerar os custos que terá com essa mudança. Normalmente, as empresas bancam as despesas de mudança, aluguel de moradia por certo período de tempo, ajuda para compra de enxoval, etc. Cardozo conta que no seu caso, recebeu subsídio para a mudança durante três anos. Fez parte do meu pacote de promoção e deslocamento. Passado esse período tive que bancar as duas casas, o que faço ainda hoje. Recomendo analisar bem essa questão de ter que manter duas casas. As despesas não são pequenas. JUl/AGO/SET NÚMERO 45 5
GestaodeIdeias Pensar globalmente para não morrer Gil Giardelli, especialista em cultura digital Vivemos a infância da sociedade em rede. Como as empresas estão se preparando para os modelos de negócios que resultam desta nova forma de convivência? O especialista em cultura digital Gil Giardelli, de São Paulo, alerta: este é um desafio que vai exigir de todos uma grande disposição de encarar mudanças. Professor de cursos de pós-graduação e MBA da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), CEO da Gaia Creative e autor de seis livros, Giardelli afirma que em um futuro muito próximo o que vai fazer a diferença nos negócios será a presença digital global. Não haverá mais espaço para o pensar local. É preciso pensar e agir globalmente. Se as empresas competirem apenas com aquelas que estão ao lado, morrerão todas de inanição. É preciso perceber quem são os jogadores desta nova economia criativa global. Alguns países já estão fazendo isso muito bem, ressalta. Para o especialista, estamos em um momento de transformação econômica nunca visto antes, que é decisivo: ou o país torna-se um grande líder ou mais uma vez perderá espaço para os asiáticos. Nesta fase de ruptura, em que todos tentam se adaptar à nova realidade, os extremos ainda são um grande perigo. Vivemos uma geração de distraídos, de pessoas que não conseguem prestar muita atenção em uma conversa e olhar no olho do outro. Mas ao mesmo tempo, há uma série de mudanças globais de negócios. Sempre nos perguntamos o que a tecnologia pode fazer por nós. Daqui pra frente, é hora de nos perguntarmos o que as pessoas podem fazer pela tecnologia, sentencia. A questão, para Giardelli, é saber como nós podemos nos aproveitar desta onda e não sermos levados por ela. As transformações são tão rápidas no mundo digital que não dá tempo de fazer um manual de boas maneiras. Por isso, um bom começo, se- gundo ele, é não ter medo de experimentar, de ousar, de colocar nos conselhos das empresas pessoas jovens (ressaltando que, neste caso, jovem nada tem a ver com a idade, mas sim com o quanto cada um é capaz de encarar mudanças). A internet, aconselha o especialista, deve ser encarada não como um aparato tecnológico ou como uma difícil ferramenta, mas sim como uma grande fogueira, no entorno da qual as pessoas se sentam para conversar e fazer negócios. Isso é bom para os brasileiros. Diferente de ou- 106
Uma nova forma de fazer negócios foi imposta pelo mundo digital. É preciso estar atento para perceber quem são os jogadores da economia criativa global JUl/AGO/SET NÚMERO 45 tros mercados mundiais, nós fazemos negócios com pessoas. Lá fora se faz negócios com as empresas. Acho que este será o grande diferencial de negócios do século 21. Se o jeitinho brasileiro for levado para o bem, e não apenas para burlar as regras ou levar vantagens, teremos o jeitinho brasileiro de fazer negócios. De acordo com o CEO, é preciso distinguir o que são conexões e o que são conversas, pois estas sim podem resultar em novos negócios, novos modelos de empresas e de lucros. Em toda infância, comete-se exageros. Mas as pessoas já começam a olhar para os lados e se perguntar: será que eu preciso de tudo isso? Está na hora de repensarmos a conexão. O que é muito bom disso tudo são as conversas. Este equilíbrio entre a convivência interpessoal e as possibilidades oferecidas pela era digital pode ser o pulo do gato. O equilíbrio deve ser tanto para bater metas de negócios como para conversar e escolher o momento de tirar férias. Para exemplificar, o especialista observa que, de acordo com pesquisas, em São Paulo, de cada três pessoas uma está com algum problema relacionado ao stress. Por isso Giardelli, mesmo sendo uma das principais autoridades do País em inovação digital, recomenda: Experimente também a desconexão. Está provado que alguns dias off-line disparam uma série de processos inovadores. 7
ViaUnimed Cuidado com o colaborador Edgar Almeida, gerente de marketing Unimed Londrina Pesquisas mostram que a assistência médica é o benefício mais valorizado pelos empregados brasileiros e que, internacionalmente, já é quase unanimidade nas empresas. Em uma delas, realizada pela Society Human Resource Management, praticamente todos os profissionais de Recursos Humanos (96%) indicam que sua organização oferece algum tipo de plano de saúde e 94% oferecem plano odontológico. Em um mundo de negócios cada vez mais competitivo, a maioria das empresas busca oferecer vantagens para garantir, em seu quadro, colaboradores satisfeitos e mais produtivos. Assim, no Brasil, 77% dos planos de saúde são empresariais. Em Londrina, essa realidade ainda é diferente. Apenas 45% dos planos de saúde da Unimed são empresariais. A partir dessa análise e para responder o porquê desta diferença entre os percentuais nacional e local de planos empresariais, foi realizada uma pesquisa qualitativa Focus Group. Esta apontou que as empresas oferecem benefícios para seus colaboradores que são inicialmente atrativos. Mas não representam de fato vantagens que tragam satisfação para seu quadro de recursos humanos. O colaborador necessita de benefícios mais consistentes, como um plano de saúde. Com análise de comportamento de muitas empresas de Londrina, que estão preocupadas, sim, em reconhecer o desempenho de seus colaboradores, mas talvez não sejam muito assertivas, a Unimed Londrina desenvolveu a Campanha PJ (Pessoa Jurídica) 2012 com o mote A melhor maneira de valorizar quem trabalha com você. A campanha foi dividida em duas etapas: re lexão e promocional. A primeira fase aconteceu entre 16 de julho e 30 de agosto, e para levar os empresários a pensarem sobre a questão de forma leve, foram desenvolvidas peças publicitárias sempre com tom muito bem humorado. Um grande diferencial são os inúmeros meios de comunicação, desde internet, com sites como Uol, Google, Youtube, Facebook e Bonde, entre outros, até televisão, outdoors e uma ação de marketing de guerrilha. A primeira fase da campanha foi iniciada com teaser (técnica usada em marketing para chamar atenção para a campanha publicitária) que instigava as pessoas nas ruas da cidade. Foram espalhados outdoors com recados de empresas que agradeciam seus funcionários por seu desempenho. Celinha do Financeiro, seu trabalho foi importante nos últimos dias. Essa é a melhor maneira que encontramos para agradecê-la. César, seu chefe. Quem lia, inevitavelmente ficava com uma pergunta na cabeça: será essa a forma pela qual um colaborador gostaria de ver seu trabalho reconhecido? Equipe de Vendas, obrigada por vestir a camisa da empresa. Os resultados foram excelentes. Seu chefe, Jonas Albuquerque. Para vestirem a camisa da empresa, os colaboradores não teriam que estar motivados de uma forma mais contundente, que realmente fizesse diferença na qualidade de vida deles e da sua família? A resposta foi dada uma semana depois com um selo nesses outdoors: Plano de Saúde Empresarial Unimed Londrina. A melhor maneira de valorizar quem trabalha com você. O gerente de Marketing da Unimed Londrina, Edgar Almeida, explica que com o plano de saúde empresarial, além de mostrar o quanto o colaborador é valorizado, a empresa cuida de cada um deles. Também na linha do bom humor, foi veiculado na televisão e na internet um filme que mostra um chefe de uma empresa premiando um de seus funcionários com um coala de verdade. A primeira cena mostra o chefe chaman- 108
Com o Plano de Saúde Empresarial Unimed, você mostra o quanto valoriza o trabalho de seus colaboradores e ainda cuida de cada um deles. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL UNIMED. A MELHOR MANEIRA DE VALORIZAR QUEM TRABALHA COM VOCÊ. 43 3375.6000 unimedlondrina.com.br NÃO SABE COMO RECOMPENSAR O TRABALHO DA SUA EQUIPE? do todos os colaboradores, que se reúnem em pé à sua frente. Ele diz então que diante do excelente desempenho da empresa, vai premiar o funcionário que mais se destacou naquele mês. Todos ficam na maior expectativa e ele anuncia: Augusto. Todos aplaudem e o chefe diz para que entrem com o prêmio de Augusto. Outro funcionário aparece em cena trazendo no colo um coala de verdade, para espanto e desapontamento de Augusto e de todos. A cena seguinte mostra o coala mastigando relatórios que Augusto entrega constrangido para o chefe. Este recebe os papéis com ar de espanto. Na sequência, o filme mostra Augusto tentando fazer uma ligação, mas o telefone está mudo, o plano se abre e mostra o coala mastigando o fio do aparelho. Na cena seguinte, Augusto pega o paletó para ir embora e as mangas estão todas mastigadas. O filme mostra então a forma mais eficiente de reconhecer o desempenho da equipe: Quer recompensar o trabalho de sua equipe? Faça um plano de saúde empresarial, sua equipe trabalha segura e produz melhor. Assim como benefícios que inicialmente podem ser atrativos, mas na prática não agregam nada para a vida do colaborador e para seu trabalho, os coalas são animais muito fofos, mas completamente fora do contexto de trabalho. Por isso a sua escolha para o filme. Terminada a primeira fase, veio a fase promocional, iniciada dia 1º de setembro e que vai até 30 de outubro. Nesta etapa da campanha estiveram presentes todos os elementos da fase anterior e foram divulgados os 20% de desconto para as cinco primeiras mensalidades para os planos corporativos. 9
Será que sua empresa está oferecendo os benefícios que, de fato, mais interessam aos seus colaboradores? Campanha contou com marketing de guerrilha No planejamento da Campanha PJ 2012 também foi criada, para a fase de re lexão, uma ação de guerrilha com currículos de profissionais como meio de comunicação. O gestor de marketing da Unimed Londrina, Edgar Almeida, explica que foram criados vários modelos de currículos de profissionais com excelentes qualificações: experiência fora do Brasil, domínio de diferentes línguas, MBA, experiência em cargos de superintendência de grandes empresas. Os diversos modelos criados foram impressos e enviados como currículos de profissionais que se interessavam em trabalhar nas empresas (médio e pequeno porte) que estavam com vagas em aberto. Ao ver tantas qualificações, os empresários imediatamente se interessavam por estes profissionais. Mas aí tinham a surpresa, ao ler no final da mensagem: Quando você oferece um bom plano de saúde, bons profissionais vêm até sua empresa. Plano de saúde empresarial Unimed. A melhor maneira de valorizar quem trabalha com você. Celinha do Financeiro, Seu trabalho foi muito importante nos últimos dias. Essa é a melhor maneira que encontramos para agradecê-la. JUl/AGO/SET NÚMERO 45 Muito obrigado. César, seu chefe. Celinha do Financeiro, Seu trabalho foi muito importante nos últimos dias. Essa é a melhor maneira que encontramos para agradecê-la. Muito obrigado. César, seu chefe. 10
BenchMarking Felicidade no trabalho = produtividade Beatriz Nunes, diretora de Recursos Humanos da JWT Imagine um lugar onde a pessoa pode praticar esporte, cuidar da alimentação, fazer ginástica, frequentar um cyber café, fazer happy hour, jogar videogame, fazer massagem. Um excelente clube, certo? Errado. Em tempos de exigências tão antagônicas como várias horas de trabalho e cuidar da saúde garantindo alimentação balanceada, prática de atividade física e lazer, algumas empresas já perceberam que o bem-estar do colaborador é um investimento com ótimos retornos. Especialmente as grandes empresas estão oferecendo, além dos benefícios tradicionais, um ambiente de trabalho com espaço que se assemelha a um clube. É o que o grupo de comunicação JWT, que reúne as agências JWT, CASA e i-cherry já descobriu, com grande sucesso. Pertencente ao grupo WPP, a JWT tem um campus em Curitiba com quatro prédios e onde estão juntas as três agências. E é lá que há um espaço de entretenimento para os mais de 280 colaboradores, com praticamente tudo o que se tem direito. O cuidado com a saúde do colaborador começa com frutas que são servidas de manhã e à tarde. E como vencer o sedentarismo é o grande desafio especialmente para aqueles que passam horas a fio no trabalho, a empresa oferece programa de corrida, ginástica localizada, além de ginástica laboral. O programa de corrida é orientado por um profissional contratado. A empresa arca com 70% dos custos. Duas vezes por semana, o colaborador inscrito no programa tem aulas de 2 horas no Parque Barigui, a partir das 12 horas. Também duas vezes por semana, a empresa oferece aula de gap (glúteos, abdômen e pernas) em um espaço específico. Até o final do ano, segundo Beatriz Nunes, diretora de Recursos Humanos da JWT, o espaço de lazer do campus estará totalmente reformado e contará com academia de ginástica e ambiente para jogos. Temos Quick Mas- 11
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O grupo JWT investe em lazer e qualidade de vida e o retorno são colaboradores mais comprometidos com o trabalho sage à disposição, também duas vezes por semana. O colaborador paga pelo atendimento, mas tem a vantagem de ter o serviço no ambiente de trabalho. Para aqueles que querem fazer atividade física apenas como lazer, descarregar as tensões e se divertir um pouco, há a quadra de futebol, com grama sintética. Na JWT, até videogame os colaboradores podem jogar. Antes de as três agências (JWT, CASA, i-cherry) se reunirem no campus, os escritórios contavam com salas que tinham liberado X-Box, Wii, Playstation. Com a reforma do espaço de lazer e entretenimento, a sala de videogames vai voltar, afirma a diretora de RH. E não para por aí. Todas as sextas-feiras a empresa oferece um café da manhã completo. E mais: tem happy hour também. Precisávamos motivar os colaboradores a preencher a ferramenta com horas dedicadas a cada cliente, então resolvemos associar essa função a algo agradável. Sempre que atingimos 90% de preenchimento, na sexta-feira ao final do dia tem uma geladeira que toca uma sirene e é liberada para os colaboradores tomarem aquela cervejinha, conta Beatriz. Os aniversários não passam em branco. Todo mês é feita uma festa conjunta dos aniversariantes. Os colaboradores contam ainda com um cyber café com chocolates, cafés, água. Pensando no ambiente de trabalho agradável também como forma de garantir qualidade de vida e bem-estar, a empresa possui decks com mesas de reunião ao ar livre. Com todas estas mordomias ficam felizes os colaboradores e o retorno vai para o grupo, que consegue aumentar a produtividade. A filosofia da empresa é fazer do local de trabalho um lugar onde o funcionário goste de estar. Expediente UNIMED DE LONDRINA Cooperativa de Trabalho Médico Rua Senador Souza Naves, 1333 Londrina Paraná Fone (43) 3375 6161 www.unimedlondrina.com.br DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE: Dr. Issao Yassuda Udihara DIRETOR ADMINISTRATIVO/ FINANCEIRO: Dr. Carlos Alberto de Almeida Boer DIRETOR DE MERCADO: Dr. Álvaro Luiz de Oliveira DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE: Dr. Edison Henrique Vannuchi DIRETOR DE RELACIONAMENTO COM COOPERADOS: Dr. Oziel Torresin de Oliveira CONSELHO TÉCNICO: Dr. Antonio Carlos Valezi, Dr. Edson Correia da Silva, Dra. Ides Miriko Sakassegawa, Dr. Rubens Martins Junior e Dr. Sérgio Humberto B. Parreira CONSELHO FISCAL: Dr. Celso Fernandes Junior, Dr. José Antônio Rocco, Dr. Luis Ernani Caffaro Gois SUPLENTES: Dr. Fabio Ferreira Lehmann, Dr. Omar Genha Taha, Dr. Danilo Malucelli SUPERINTENDENTES: Administrativo Financeiro: Ricardo Pinelli Desenvolvimento e Mercado: Fábio Pozza Provimento de Saúde: Jorge Luiz Gonçalves Planejamento Estratégico: Weber Guimarães CONSELHO EDITORIAL: Dr. Álvaro Luiz de Oliveira (Diretor de Mercado) Fabio Pozza (Superintendente de Desenvolvimento e Mercado) Edgar Almeida (Gerente de Marketing) Julio Clivati Roncaratti (Assistente de Marketing), Ricardo Haussler (Gestor de Vendas), Lúcia Almeida Baum (Gerente de Desenvolvimento Humano) JORNALISTA RESPONSÁVEL: Silvana Leão - MTB 2502/PR TEXTOS: Silvana Leão PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Egg Comunicação Criativa FOTOGRAFIAS: Josoé de Carvalho TIRAGEM: 7.200 exemplares (Circulação dirigida) IMPRESSÃO: MIDIOGRAF Participe da Mundo Corporativo dando sugestões pelo e-mail mundocorporativo@unimedlondrina.com.br ou ligue (43) 3375-6216 13