EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DA PALMA NA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO



Documentos relacionados
WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Influência de diferentes sistemas de preparo do solo nas propriedades físicas de um Lat

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

AGREGAÇÃO DE LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO TÍPICO RELACIONADA COM O MANEJO NA REGIÃO DOS CERRADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS (1)

Supressão de Plantas Daninhas por Crotalaria júncea em Diferentes Espaçamentos de Semeadura

Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade

ISSN X 19 BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) / ramal: 6210

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

ESTUDO COM ALUNOS DO CEFET BAMBUÍ SOBRE ENERGIA ELÉTRICA E MEIO AMBIENTE, PROPONDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

RELAÇÃO FOLHA-COLMO DE BRAQUIÁRIA BRIZANTA FERTIRRIGADA COM EFLUENTE TRATADO

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Semelhança e áreas 1,5

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FOLIAR E RADICULAR DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. GOLD EM ACLIMATAÇÃO

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA a CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

CARBONO DAS FRAÇÕES DA MATÉRIA ORGÂNICA E CLASSES DE AGREGADOS DE SOLOS SOB SISTEMAS AGROFLORESTAIS DE CACAU NO SUL DA BAHIA

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Características produtivas de cenoura Esplanada em função do modo de aplicação de composto orgânico e utilização de cobertura morta

Pacto pela Saúde 2010/2011 Valores absolutos Dados preliminares Notas Técnicas

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

TARIFÁRIO 2016 Operadora Nacional SEMPRE PERTO DE VOCÊ

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

Gestão do solo em SOUTOS para optimização da produtividade e da sustentabilidade

Estudo de parâmetros físicos, químicos e hídricos de um Latossolo Amarelo, na região Amazônica.

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA CA E CC - GAT

Dia 1 de Outubro Dia Nacional da Água

UFRRJ INSTITUTO DE AGRONOMIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CIÊNCIA DO SOLO TESE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA ##ATO PORTARIA Nº 134, DE 31 DE JULHO DE 2015.

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

A.M. Cordeiro 1, P.C.S. Martins 2, A. Ramos 3, P. Sequeira 1

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo.

Manual de Operação e Instalação

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE

Crescimento de soja geneticamente modificada com os genes AtDREB1A e AtDREB2A sob déficit hídrico

TRANSPLANTE DE FÍGADO NO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO NO ESTADO DE SERGIPE EM ANÁLISE DE DADOS CLÍNICOS E CUSTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGROECOSSISTEMAS. Thomás Lopes Ferreira

Influência da Remoção dos Extrativos de Resíduos de Madeiras no Seu Poder Calorífico

ISSN Outubro, Sistemas de preparo do solo: trinta anos de pesquisas na Embrapa Soja

CÓDIGO DE CONDUTA MÓDULO CHÁ. Versão 1.1

DINÂMICA DE AMÔNIO E NITRATO NO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS SOB CULTIVO DE DENDEZEIRO NA AMAZÔNIA ORIENTAL

SÉRGIO SILVA ABRAHÃO TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE LATICÍNIOS EM SISTEMAS ALAGADOS CONSTRUÍDOS CULTIVADOS COM FORRAGEIRAS

Manual de instalação. Aquecedor de reserva de monobloco de baixa temperatura Daikin Altherma EKMBUHCA3V3 EKMBUHCA9W1. Manual de instalação

CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DE ECOSSISTESMAS CESAR ABEL KROHLING

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO CERRADO: EFEITO DE 13 ANOS DE CULTIVO SOBRE A DENSIDADE E AGREGAÇÃO DO SOLO

Caracterização química e física de substratos para a produção de mudas de. alface 17

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROVA DE BIOLOGIA- VESTIBULAR 2007 ABERTA

Eletrotécnica. Módulo III Parte I Motores CC. Prof. Sidelmo M. Silva, Dr. Sidelmo M. Silva, Dr.

Sistemas Lineares Exercício de Fixação

UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos.

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

ACÚMULO DE FÓSFORO EM UM LATOSSOLO CULTIVADO COM GRAMA- MISSIONEIRA-GIGANTE EM RESPOSTA A DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE COMÉRCIO. DISCIPLINA: ORGANIZAR E GERIR A EMPRESA (10º Ano Turma K)

EFEITO DA LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE SOBRE A VIABILIDADE DE ESPERMATOZÓIDES OVINOS RESFRIADOS.

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

INFLUÊNCIA DA MARCA NA ACEITAÇÃO SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO

CRUZAMENTO Indivíduo 12 Indivíduo 18 aa X Aa

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 1º Semestre/2015. Ensino Técnico

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CENTRO DE ENERGIA NUCLEAR NA AGRICULTURA EZIO NALIN DE PAULO

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

MACROFAUNA EDÁFICA SOB DIFERENTES AMBIENTES EM LATOSSOLO DA REGIÃO DO AGRESTE

Estratégias de manejo e seu impacto na eficiência de uso de nutrientes. Prof. Dr. Carlos Alexandre C. Crusciol FCA-UNESP/Botucatu

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Relatório de atividades. Abril / 2011 a Janeiro / A Coordenação de Convênios e Contratos da UFG/CAC está vinculada à direção do

1 Fórmulas de Newton-Cotes

A Diretoria de Relações Internacionais da Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - 1. OBJETIVO 2. PRÉ-REQUISITOS. Re~ unis

TEXTURA E COMPORTAMENTO MECÂNICO DE AÇOS IF ESTABILIZADOS AO Ti E Nb-Ti

Análise de Variância com Dois Factores

Quantidade de oxigênio no sistema

Colchões mais seguros

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

SOB SISTEMAS DE CULTIVO CONVENCIONAL E ORGÂNICO DE FRUTAS

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

Transcrição:

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DA PALMA NA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO Teti, L.M.E.H. (1) ; Sntos, V.M. (1) ; Escor, I.E.C. (1) ; Mi, L.C. (1) lyssndr_teti@hotmil.com (1) Lortório de Micorrizs, Deprtmento de Micologi, Centro de Ciêncis Biológics, Universidde Federl de Pernmuco - UFPE, Recife - PE, Brsil. RESUMO Os microrgnismos possuem elevdo potencil pr vlição d qulidde do solo em sistems grícols, pois respondem rpidmente mudnçs no miente derivds do mnejo e uso do solo. O ojetivo desse trlho foi vlir os efeitos de diferentes sistems de cultivo d plm n iomss microin do solo. Colets form relizds em novemro/2012 e ril/2013, no município de Serr Tlhd n Estção do Instituto Agronômico de Pernmuco. Amostrs form coletds em plntios de plm conduzidos em condição de sequeiro, irrigção com coertur (plhd) e irrigção sem coertur. Em cd trtmento form coletds 12 mostrs composts n profundidde de 0-10 cm. Avlirm-se prtir desss mostrs: crono d iomss microin (CBM), quociente microino (qmic), respirção sl (RB) e quociente metólico (qco 2 ). Os miores vlores de CBM form oservdos no trtmento irrigdo com utilizção de plhd, porém pr o qco 2 foi superior no solo so sequeiro e irrigdo sem coertur nos períodos de mostrgem. O qmic e RB não vrim entre os sistems de cultivo e os períodos vlidos. A doção do sistem de irrigção e utilizção de coertur fvorece iomss microin e o CBM e o qco 2 são proprieddes microins sensíveis s mudnçs no mnejo do solo. Plvrs - chve: Micro-orgnismos, Qulidde do Solo, Crono d Biomss

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 INTRODUÇÃO O mnejo dequdo dos solos é o principl ftor ser considerdo qundo se usc produção grícol sustentável, um vez que os sistems de prepro e cultivo interferem diretmente ns condições físics, químics e n diversidde e tividde microin do solo (HUNGRIA et l., 2010; LISBOA et l., 2012). Os microrgnismos e os processos microiológicos possuem elevdo potencil pr vlição d qulidde do solo em sistems grícols, por presentrem cpcidde de responder rpidmente mudnçs no miente derivds do mnejo e uso do solo (TÓTOLA & CHAER, 2002). Nesse contexto, quntificção do crono d iomss microin, respirção sl e sus relções como, quociente metólico, tem sido utilizd pr estudr os processos de ciclgem e trnsformção de nutrientes (PRAGANA et l., 2012), em como pr vlir dinâmic d mtéri orgânic do solo e qulidde mientl. Apesr do crescente interesse em spectos relciondos o funcionmento microino do solo so sistems nturis e grícols, estudos sore o impcto de diferentes prátics grícols n iomss microin em solos cultivdos com plnts dptds às condições dverss do semiárido, como plm, ind são escssos. 2

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 Em Pernmuco plm é cultivd principlmente por gricultores fmilires servindo como lterntiv pr limentção do gdo n époc de sec prolongd (Sntos, 2006). Além do uso como forrgem, plm vem sendo utilizd n produção de eids, remédios, cosméticos (ALMEIDA, 2008) e tmém como mtéri prim pr processos iológicos, visndo à produção de compostos orgânicos tis como enzims (ARAÚJO et l., 2007). Nesse contexto, o ojetivo desse trlho foi vlir os efeitos de diferentes sistems de cultivo d plm n iomss microin do solo. MATERIAL E MÉTODOS Áre de estudo e colet ds mostrs A áre de estudo está loclizd no município de Serr Tlhd n prte setentrionl d microrregião Pjeú, semiárido de Pernmuco. O clim é do tipo Tropicl Semi-Árido (Bswh d clssificção de Köppen) com chuvs escsss e ml distriuíds, precipitção médi nul é d ordem de 431,8mm. Colets de solo form relizds em novemro/2012 (período seco) e ril/2013 (período chuvoso) n Estção Experimentl Luro Rmos Bezerr do Instituto Agronômico de Pernmuco (IPA). As mostrs form coletds em três plntios de plm clone Orelh de Elefnte 3

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 mexicno (Opunti), os quis form conduzidos em condição de sequeiro, irrigção com coertur (plhd) e irrigção sem coertur. Em cd áre/trtmento form coletds 12 mostrs composts, sendo cd mostr formd por 6 sumostrs retirds n rizosfer ds plnts n profundidde de 0-10 cm. Após colet, s mostrs form condicionds em scos plásticos e trnsportds pr o Lortório de Micorrizs d UFPE. O solo destindo à vlição ds crcterístics microiológics foi mntido so refrigerção, durnte o trnsporte e posteriormente rmzendo 4ºC. Avlições Crono d iomss e quociente microino O crono d iomss microin (CBM) foi estimdo pelo método de fumigção-extrção (VANCE et l., 1987). O C extrído ds mostrs fumigds e não fumigds foi convertido em crono microino plicndo-se um ftor de correção (Kc) de 0,38. A prtir dos vlores de CBM e do crono orgânico (C.O.) totl foi clculdo o quociente microino (SPARLING, 1997). Respirção sl e quociente metólico A respirção sl do solo foi mensurd pel quntificção do CO 2 lierdo durnte sete dis de incução do solo em sistem fechdo. O CO 2 produzido foi cpturdo em solução de NOH e posteriormente 4

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 tituldo com HCL (ALEF & NANNIPIERI, 1995). O quociente metólico (qco 2 ) foi determindo pel relção entre respirção sl e o CBM (ANDERSON E DOMSCH, 1985). Análise esttístic Os ddos form sumetidos à nálise de vriânci e s médis comprds pelo teste de Tukey 5%. As nálises form relizds com o uxílio do Assistt 7.6 Bet (2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os miores vlores de crono d iomss microin (CBM) form oservdos no trtmento de irrigção com utilizção de plhd (Figur 1). Esse resultdo pode ser triuído o fto d plhd crir um miente fvorável proporcionndo umento d mtéri orgânic no perfil do solo e cpcidde de infiltrção d águ. Além disso, reduz s perds de solo por erosão e evporção. Esse conjunto de ftores fvorece os microrgnismos e contriuindo pr trnsformção do mteril orgânico em C d iomss (PRAGANA et l., 2012). A iomss microin tem grnde significdo ecológico, prticipndo de importntes processos como decomposição e cumulção d mtéri orgânic e trnsformções envolvendo os nutrientes (BARRETO et l., 2008). Por isso, prátics de mnejo que possm 5

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 fvorecer o cúmulo de iomss são eficientes em promover recuperção d qulidde do solo em áres cultivds (CARNEIRO et l., 2008). CBM (µg C g -1 solo) 140 120 100 80 60 40 20 0 SEQ ICC ISC SEQ ICC ISC Seco Chuvoso 10 qmic(%) 8 6 4 2 0 SEQ ICC ISC SEQ ICC ISC Seco Chuvoso Figur 1. Crono d iomss microin (CBM) e quociente microino (qmic) em plntios de plm so diferentes condições de cultivo, Serr Tlhd-PE. As médis seguids d mesm letr, n colun, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. Neste estudo, os vlores do quociente microino (qmic) não vrirm entre os sistems de cultivo vlidos (Figur 1). Ess relção reflete 6

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 qunto do C orgânico está imoilizdo n iomss microin e mostr o potencil de reserv desse elemento no solo (JAKELAITIS et l., 2008; PRAGANA et l., 2012). Assim, há usênci de diferenç significtiv sugere o restelecimento d relção entre o CBM e crono orgânico. Nesse sentido, s áres presentrm vlores similres que indicm reserv de energi e nutrientes imoilizdos n iomss microin. A tividde respirtóri sl d iomss microin não presentou diferenç significtiv entre os sistems de cultivo d plm nos dois períodos mostrdos (Figur 2). Em muitos csos, interpretção dos resultdos d vlição d respirção sl torn-se difícil, devendo por isso ser relizd com cutel (TÓTOLA & CHAER, 2002). Dess form, é necessári ssocição de outrs medids d tividde microiológic do solo pr otenção de resultdos mis completos d condição do sistem em estudo. Assim, um vriável de interpretção mis dequd é tx de respirção por unidde de iomss (qco 2 ). No presente estudo, o qco 2 foi superior no solo so sequeiro e irrigdo sem coertur nos dois períodos de mostrgem (Figur 2) demonstrndo mientes com mior gru de distúrio, ou que presentm comuniddes microins so condições desfvoráveis (JAKELAITIS et l., 2008). Por outro ldo, o declínio do quociente metólico oservdo nos solos que receerm irrigção e plicção de 7

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 plhd (Figur 2d) reflete o umento d eficiênci d utilizção de C pel iomss microin do solo (TÓTOLA & CHAER, 2002; JAKELAITIS et l., 2008). Respirção Bsl (µg C- CO 2 g -1 solo di -1 ) 20 15 10 5 0 SEQ ICC ISC SEQ ICC ISC Seco Chuvoso qco2 (µg C-CO2 µgcbmg -1 d -1 ) 0,3 0,2 0,1 0 SEQ ICC ISC SEQ ICC ISC Seco Chuvoso Figur 2. Respirção sl e quociente metólico (qco 2 ) em plntios de plm so diferentes condições de cultivo, Serr Tlhd-PE. As médis seguids d mesm letr, n colun, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. 8

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 CONCLUSÃO A doção do sistem de irrigção com utilizção de coertur (plhd) ument o crono d iomss microin e reduz o quociente metólico mostrndo enefícios pr esse sistem grícol. O crono d iomss e o quociente metólico são proprieddes microins sensíveis às mudnçs no mnejo do solo. REFERÊNCIAS ALEF, K., NANNIPIERI, P. Methods in pplied soil microiology nd iochemistry. Sn Diego: Acdemic Press, 1995. ALMEIDA, J. A Plm forrgeir n região semiárid do estdo d Bhi: dignóstico, crescimento e produtividde. 2011. 95 f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Agráris). Universidde Federl do Recôncvo d Bhi, Cruz ds Alms. 2011. ALMEIDA, J. A Plm forrgeir n região semiárid do estdo d Bhi: dignóstico, crescimento e produtividde. 2011. 95 f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Agráris). Universidde Federl do Recôncvo d Bhi, Cruz ds Alms. 2008. ANDERSON, T. H; DOMSCH, K. H. Determintion of eco physiologicl mintennce cron requirements of soil microorgnisms in dormnt stte. Biology Fertility Soils, n. 1, p. 81-89, 1985. ARAUJO, L. F. et l. Bioconversão d plm forrgeir lterntiv limentr pr pequenos ruminntes. Tecnologi e Ciênci Agropecuári n. 1, p. 59-61, 2007. 9

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 ARAÚJO, L. F. et l. Equilírio higroscópico d plm forrgeir: Relção com umidde ótim pr fermentção sólid. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Amientl n. 9, p. 379-384, 2005. BARRETO, P. A. B. et l. Atividde microin, crono e nitrogênio d iomss microin em plntções de euclipto, em seqüênci de iddes. Revist Brsileir de Ciênci do Solo, n. 32, p. 611-619, 2008. CARNEIRO, M. A. C. et l. Atriutos ioquímicos em dois solos de cerrdo so diferentes sistems de mnejo e uso. Pesquis Agropecuári Tropicl, n. 38, p. 276-283, 2008. HUNGRIA, M. et l. Microil iomss under vrious soil- nd cropmngement systems in shortnd long-term experiments in Brzil. Field Crops Reserch, n. 119, p. 20 26, 2010. JAKELAITIS, A; SILVA, A. A; SANTOS, J. B; VIVIAN, R. Qulidde d cmd superficil de solo so mt, pstgens e áres cultivds. Pesquis Agropecuári Tropicl, n. 38, p. 118-127, 2008. LISBOA, B. B. et l. Indicdores Microinos de Qulidde do Solo em Diferentes Sistems de Mnejo. Revist Brsileir Ciênci do Solo, n. 36, p. 45-55, 2012. PRAGANA, R. B; NÓBRETGA, R. S. A; RIBEIRO, M. R; FILHO, J. F. L. Atriutos iológicos e dinâmic d mtéri orgânic em Ltossolos Amrelos n região do Cerrdo Piuiense so sistem plntio direto. Revist Brsileir de Ciênci do Solo, n. 36, p. 851-858, 2012. SANTOS, D. C. dos. et l. Mnejo e utilizção d plm forrgeir (Opunti e Nople) em Pernmuco. Recife: IPA, 2006. 48 f. (IPA. Documentos, 30). SPARLING, G. P. Soil microil iomss, ctivity nd nutrient cycling s indictors of soil helth. In: PANKHURST, C; Doue, B. M; Gupt, V. V. S. R. Ed(s). Biologicl indictors of soil helth. Cmridge: CAB Interntionl, 1997. p. 97-120. TÓTOLA, M. R., CHAER, G. M. Microrgnismos e processos microiológicos como indicdores d qulidde do solo. In: ALVAREZ V., V. H., SCHAEFER, C. 10

Resumos Expndidos do I CONICBIO / II CONABIO / VI SIMCBIO (v.2) Universidde Ctólic de Pernmuco - Recife - PE - Brsil - 11 14 de novemro de 2013 E. G. R., BARROS, N. F., MELO, J. W. V., COSTA, L. M. Ed(s). Tópicos em ciênci do solo. Viços, Sociedde Brsileir de Ciênci do Solo, 2002, p. 195-276. VANCE, E.D; BROOKES, P.C; JENKINSON, D.S. An extrction method for mesuring soil microil iomss C. Soil Biology Biochemistry, v. 19, n. 7, p. 03-707, 1987. 11