I Encontro Nacional da CNTU. 3º Encontro Regional. Goiânia, 23 set 2011

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Transcrição:

I Encontro Nacional da CNTU 3º Encontro Regional Goiânia, 23 set 2011

SANEAMENTO AMBIENTAL: Panorama Atual e Perspectivas 2

SANEAMENTO AMBIENTAL: Conjunto de ações destinadas a tornar e manter o ambiente em que vivemos favorável à saúde e ao bem-estar das pessoas. 3

As Interfaces Saúde Pública Saneamento Básico Recursos Hídricos

NOSSA AGENDA: Saneamento Básico

NOSSA AGENDA: i) Breve histórico do setor ii) Marco Regulatório lei 11.445 iii) Situação atual iv) Novos Cenários e desafios

NOSSA AGENDA: i) Breve histórico do setor ii) Marco Regulatório lei 11.445 iii) Situação atual iv) Novos Cenários e desafios

Breve histórico do setor de saneamento PLANASA Plano Nacioinal de Saneamento

ATÉ 1966 - BREVE HISTÓRICO DO SETOR (PRÉ PLANASA) - URBANIZAÇÃO NOS GRANDES CENTROS AINDA EM FASE DE ESTABELECIMENTO - COBERTURA DO ATENDIMENTO DE ÁGUA TRATADA RESTRITO - SERVIÇOS PLENAMENTE ATRAVÉS DOS MUNICÍPIOS - COBERTURA DO ATENDIMENTO DE ESGOTO INEXISTENTE - MUNICÍPIOS SEM CAPACIDADE TÉCNICA E FINANCEIRA 9

BREVE HISTÓRICO DO SETOR - DE 1966 A 1986 - PLANASA - Plano Nacional de Saneamento - GRANDE MIGRAÇÃO AOS CENTROS URBANOS = FORTE URBANIZAÇÃO - SURGIMENTO DAS COMPANHIAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO - REDUÇÃO DOS DÉFICITS DO ATENDIMENTO COM ÁGUA TRATADA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO - INVESTIMENTOS PER CAPITA EM A+E REPRESENTATIVOS 10

BREVE HISTÓRICO DO SETOR - DE 1987 A 2006 - PÓS PLANASA/ATÉ NOVO MARCO REGULATÓRIO - A MAIORIA DAS COMPANHIAS ESTADUAIS SEM CAPACIDADE PARA INVESTIMENTOS - REDUÇÃO DA DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS DO FGTS PARA SANEAMENTO - INVESTIMENTO PER CAPITA MÉDIO REDUZIDO A UM TERÇO 11

NOSSA AGENDA: i) Breve histórico do setor ii) Marco Regulatório lei 11.445 iii) Situação atual iv) Novos Cenários e desafios

NOVO MARCO REGULATÓRIO LEI 11.445 - Define Saneamento em: i)abastecimento de Água; ii)esgotamento Sanitário; iii)resíduos Sólidos; e iv) Drenagem Urbana. 13

- NOVO MARCO REGULATÓRIO LEI 11.445 - três pilares: i) função planejadora ii) função reguladora iii) função prestacional 14

MARCO REGULATÓRIO RIO FEDERAL LEI 11.445/07 Interfaces Regulador Normas Política Execução Titular Prestador 15

ATRIBUIÇÃO DO TITULAR: Elaborar Plano Municipal de Saneamento PMS Abrangência: Abastecimento de Água; Esgotamento Sanitário; Drenagem Urbana; Resíduos Sólidos. Equilíbrio Financeiro: A receita tarifária deve sustentar a operação dos serviços e a amortização dos investimentos previstos no PMS

ATRIBUIÇÃO DO OPERADOR: Cumprir as metas do PMS pactuadas em um Contrato de Programa: Executar obras de acordo com cronograma estipulado; Operar os sistemas conforme normas; Receber as tarifas pelos serviços prestados;

O PAPEL DO REGULADOR: i) Modicidade tarifária concilia objetivos sociais e sustentabilidade financeira ii) definição de mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços iii) estabelecimento de padrões e normas para adequação dos serviços

O PAPEL DO REGULADOR: Consumidores/Sociedade Qualidade do serviço e modicidade tarifária AGÊNCIA REGULADORA Prestadores de Serviços Cumprimento dos Contratos Governo Universalização

NOSSA AGENDA: i) Breve histórico do setor ii) Marco Regulatório lei 11.445 iii) Situação atual iv) Novos Cenários e desafios

SITUAÇÃO DO SANEAMENTO NO BRASIL Índice de atendimento urbano BRASIL Segundo MCidades/SNIS 2009 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 95,2% COLETA DE ESGOTO 52,0% TRATAMENTO DE ESGOTO 37,9% 21

POPULAÇÃO BRASILEIRA URBANA ATENDIMENTO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO 22

Taxa de mortalidade infantil Brasil por Regiões (por 1000 nascidos vivos) Regiões BR 1980 2007 Brasil 69,2 21,1 Norte 62,8 21,1 Nordeste 106,8 29,3 Sudeste 47,4 14,9 Sul 53,7 15,8 Centro-Oeste 47,9 16,0 IBGE/MSaúde 23

Indicadores operacionais - Prestadores regionais Perdas sobre faturamento % Índice de Hidrometração % Volume médio faturado m³/dom x mês Índice de evasão de receita % 37,1 89,4 14,5 6,9 Mcidades SNIS 2009 24

ÁGUA (i) -- 18,3% da população total e 4,8% da pop urbana brasileira não tem água tratada¹ -- 37,1 % é a média das perdas de água¹ -- Os resíduos das estações de tratamento de água é um problema (não tem disposição adequada) ¹Mcidades SNIS 2009

ÁGUA (ii) - 50,7% dos Mananciais atuais tem problemas de quantidade ou qualidade e sofrem processo de eutrofização crescente. - Apenas 35,9% dos sistemas produtores de água e respectivos mananciais atendem critérios de quantidade ou qualidade. (Atlas do abastecimento urbano ANA 2009)

ESGOTO -48% do esgoto urbano não é coletado¹ - 37,9 % do esgoto coletado é tratado¹ - Qual o destino ideal para o lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto? ¹ MCid SNIS 2009

DRENAGEM URBANA - Solos impermeabilizados e rios canalizados - Enchentes e inundações são rotineiras. População carente é a que mais sofre. - Impacto negativo da disposição dos resíduos sólidos

RESÍDUOS SÓLIDOS - 160.000 ton de lixo são produzidas no país - 40% são dispostos adequadamente - 73% dos municípios brasilieros dispõem resíduos em lixões - Investimentos em aterros sanitários foram perdidos por falta de operação e manutenção

Dados financeiros dos prestadores de serviços participant es do SNIS2009 Receita operacional total (R$ milhões) Despesa Total (R$ milhões) Tarifa média (R$/ m³) Despesa Média (R$/ m³) 29.299 26.927 2,03 1,98 Mcidades SNIS 2009 30

31 31 INVESTIMENTO ANUAL EM SANEAMENTO NO PA INVESTIMENTO ANUAL EM SANEAMENTO NO PAÍS Fonte: ABDIB Fonte: ABDIB 3,97 3,93 3,91 4,43 5,01 5,75 6,85 0 1 2 3 4 5 6 7 8 A n o 2 0 0 3 A n o 2 0 0 4 A n o 2 0 0 5 A n o 2 0 0 6 A n o 2 0 0 7 A n o 2 0 0 8 A n o 2 0 0 9 Investimentos Anuais BilhõesR$

INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO NO BRASIL COMPARADO AO PIB Necessidade para universalização- 10 e 20 anos (Mcidades / IBGE) 32

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O SANEAMENTO NO ESTADO DE GOIÁS

O SANEAMENTO EM GOIÁS -Década de 60 - Sistemas de abastecimento de água com tratamento = apenas em Goiânia e Anápolis - Em outras 16 sedes municipais haviam somente sistemas de distribuição de água - Sistemas de esgotamento sanitário inexistentes 34

O SANEAMENTO EM GOIÁS - Em 1967 é criada a empresa estatal de saneamento: Saneamento de Goiás s SA -SANEAGO 35

ATUAÇÃO DA SANEAGO Presente em 91% dos municípios do estado de Goiás

SANEAMENTO DE GOIÁS S S/A Nº DOMICILIOS ATENDIDOS 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 X1.000 800 600 400 200 0 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009 2010 AGUA ESGOTO 6.000 POPULAÇÃO URBANA x ATENDIMENTO (municípios operados SANEAGO) 5.000 4.000 x1.000 3.000 2.000 1.000 0 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009 2010 POP URBANA ATENDIDA ÁGUA ATENDIDA ES- GOTO Fonte: BI SANEAGO 37

Estado de Goiás 100 %Pop Atendida Água e Esgoto x Tx Mortalidade infantil 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ANO 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009 2010 ÁGUA ESGOTO Tx Mortalidade Infantil Fonte: BI SANEAGO + IBGE + MSaude 38

Das cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes Goiânia é a 14ª cidade na cobertura a população dos serviços de esgotamento sanitário. Das capitais do país, Goiânia é a 4ª colocada, ficando atrás apenas de Brasília (9ª), Belo Horizonte (10ª) e Curitiba (11ª). Fonte: Ranking do Instituto TrataBrasil 39

Das capitais do Brasil, Goiânia é: -2ª melhor colocada no indicador de Perdas na Distribuição (25,73%) -1º lugar no indicador de Perdas por ligação (223,63 l/diaxlig). Mcid SNIS 2009 40

NOSSA AGENDA: i) Breve histórico do setor ii) Marco Regulatório lei 11.445 iii) Situação atual iv) Novos Cenários e desafios

NOVO CENÁRIO DO SETOR DE SANEAMENTO (i): Política Nacional definida; Regulação; Planos Municipais de Saneamento e Contratos de Programa;

NOVO CENÁRIO DO SETOR DE SANEAMENTO (ii): Prestação Local x Prestação Regionalizada; Sustentabilidade econômica; Abertura à competitividade; Necessidade de Gestão Profissional às operadoras.

QUESTIONAMENTOS À LEGISLAÇÃO: Universalização de que forma? A população tem capacidade e disposição de pagar? Recursos para o Setor? Carga tributária? Disparidades regionais; Fragilidade da maioria dos Municípios (técnica, econômica e administrativa); Definir Planos de Saneamento Estadual e Federal.

( i ) OS DESAFIOS ATUAIS Universalizar o atendimento com eficiência na prestação dos serviços e perenidade dos investimentos ; Saneamento nos grandes centros; Equacionar: tarifas x subsídios x regulação; Profissionalização dos prestadores de serviços tornar a gestão eficiente; 45

OS DESAFIOS ATUAIS (ii) - Um modelo para os serviços dos resíduos sólidos urbanos - Um modelo para os serviços de drenagem urbana - Investir na elaboração de projetos para sistemas de água e esgoto - Ter regulação dos serviços através de agências com autonomia decisória e financeira. 46

( iii ) OS DESAFIOS ATUAIS Segurança no abastecimento e respeito aos contratos e aos usuários; Uso eficiente da água e da infra-estrutura; Carga tributária e encargos nas tarifas Tratamento de esgoto e disposição dos resíduos - lodo 47

SANEAMENTO DE GOIÁS S S/A Não há missão mais nobre para o homem civilizado do que melhorar as condições sanitárias da humanidade Conselho de Saúde de Boston, 1869 OBRIGADO!! Edson Melo Filizzola Assessor de Planejamento - SANEAGO filizzola@saneago.com.br 62-3243-3115 48