Convênio de Cooperação Técnica BID/ABES. Divulgação do Curso de Capacitação em Regulação. São Paulo, 31 de Março de 2016
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- Vanessa Castilho Martinho
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1 Convênio de Cooperação Técnica BID/ABES Divulgação do Curso de Capacitação em Regulação São Paulo, 31 de Março de 2016
2 Agenda 1. Introdução: porque um curso sobre regulação de saneamento 2. Sobre a Cooperação Técnica 3. Sobre o Curso de Capacitação 2
3 Agenda 1. Introdução: porque um curso sobre regulação de saneamento 2. Sobre a Cooperação Técnica 3. Sobre o Curso de Capacitação 3
4 Evolução do Marco Legal no Brasil Decreto-Lei n o 949/69: institui o Planasa Lei n o 2.291/86: extingue o BNH (fim do Planasa) Lei n o (do saneamento básico) Antes da Lei Após Lei Planejamento pelo operador Planejamento pelo poder concedente Instrumentos precários Autorregulação Contrato de programa/concessão Agência reguladora Novos desafios para o setor de saneamento 4
5 O Setor de Saneamento: Principais Números 99,4% dos municípios atendidos com rede de abastecimento de água¹ 85% dos Domicílios¹ 55% dos municípios atendidos com rede coletora de esgoto¹ 63% dos domicílios¹ Aprox. 33% municípios com PMSB² Aprox municípios² 1/3 do esgoto coletado não é tratado³ Em 1 ano, corresponde a 80% do volume da Baia de Guanabara 4 ¹ PNAD 2013 ² MUNIC 2013 ³ SNIS
6 Delegação da Regulação: Municípios com Delegação TITULAR Designação REGULADOR Número crescente de titulares vem delegando a regulação Até 2013, 44% dos municípios ainda não haviam delegado a regulação % 1 16 Número de agências reguladoras e delegações 34% 41% 49% 56% Agências estaduais/distrital Consórcios de Municípios Agências municipais 60% 10% Municípios que delegaram a regulação -40% -90% Maior parte das delegações feitas agências estaduais/distrital -140% -190% 0,3% 0,3% 8,5% 8,5% 91,2% -240% Amostra de ,2% delegações do estudo da ABAR (2014) Estadual/Distrital Estadual/Distrital Municipal (16 agências) Consórcio Municipal (5 agências) Consórcio (3 agências) (1) ABAR (2014). Saneamento Básico Regulação Brasília,
7 Importância da Regulação dos Serviços Melhor forma de garantir à sociedade que os serviços sejam Regulação prestados de acordo com Planos e Metas de atendimento. Algumas vantagens da boa regulação: Garantir que os usuários tenham tarifas justas e serviços de qualidade; Garantir que concedentes e concessionários cumpram suas obrigações contratuais para alcance de metas de atendimento e investimentos; Garantir, por meio de análises de planos de negócio e financeiros, que o serviço tenha sustentabilidade por meio de tarifas adequadas; Independência decisória para cobrar do concessionário a prestação dos serviços conforme regulamentos, contratos e planos de saneamento. 7
8 Agenda 1. Introdução: porque um curso sobre regulação de saneamento 2. Sobre a Cooperação Técnica 3. Sobre o Curso de Capacitação 8
9 Cooperação Técnica O Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), tem como propósito: Fortalecimento da regulação Difusão do conhecimento em temas de cunho regulatório, econômico e técnico Foco no desenvolvimento do setor de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil 9
10 Cooperação Técnica O Acordo de Cooperação Técnica prevê duas etapas. Etapa 1: Diagnóstico e Agenda Setorial, abordando os principais desafios do setor de saneamento. Etapa 2: Programa de Capacitação Setorial na modalidade de ensino à distância (EAD). 10
11 Agenda 1. Introdução: porque um curso sobre regulação de saneamento 2. Sobre a Cooperação Técnica 3. Sobre o Curso de Capacitação 11
12 Programa de Capacitação Apresentação Curso voltado à regulação técnica e econômica na modalidade de ensino a distancia (EAD), gratuito para os profissionais do setor. Duração do Curso 6 meses: data prevista de início em 13/06/2016; Carga Horária 120 horas (equivalente a 5 horas semanais). Objetivos Objetivo Geral Capacitar os agentes do setor de abastecimento de água e esgotamento sanitário em temas relacionados à regulação técnica e econômica. 12
13 Programa de Capacitação Objetivos Objetivos Específicos São onze: i. Entender os fundamentos econômicos da regulação, ii. Conhecer os principais modelos e instrumentos utilizados na regulação técnica e econômica em setores de infraestrutura; iii. Identificar os benefícios da boa regulação, seja para o prestador, para a sociedade ou para o poder concedente. iv. Ter uma visão geral do marco legal e dos principais desafios do setor de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil; v. Conhecer os principais agentes do setor e entender suas inter-relações e responsabilidades; vi. Entender o conceito de equilíbrio econômico-financeiro; 13
14 Programa de Capacitação Objetivos Objetivos Específicos (Cont.) vii. Compreender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos dos processos de reajustes e revisões tarifárias; viii. Entender e avaliar as estruturas tarifárias e políticas de subsídios voltadas ao setor de saneamento; ix. Conhecer alguns mecanismos regulatórios que podem ser utilizados em momentos de escassez hídrica, em particular para sinalizar uso racional do recurso; x. Compreender os aspectos relacionados ao regulamento geral da prestação dos serviços (sob ótica técnica e comercial) e consequente fiscalização das atividades prestadas; e xi. Absorver a necessidade quanto ao uso de indicadores. 14
15 Programa de Capacitação Público-alvo e Pré-requisitos Público-Alvo O curso é direcionado a profissionais do setor de abastecimento de água e esgotamento sanitário que estejam vinculados a prestadoras, poder concedente, órgãos públicos, agências reguladoras, sindicatos e associações de classes. Estende-se, ainda, a analistas financeiros, assessores jurídicos, pesquisadores e consultores com atuação ativa no setor da esfera pública ou privada e estudantes de nível superior com interesse no setor. Pré-Requisitos É necessário que o aluno possua ou tenha acesso a um computador com internet de boa velocidade. 15
16 Programa de Capacitação Avaliação e Certificado Avaliação Prevê-se três tipos. o Testes de Conceitos: realizados dentro de cada módulo como forma de autoavaliação. Objetivo é treinar e motivar os participantes. Os resultados não são considerados para fins de aprovação do módulo. o Teste de Certificação Parcial: a aprovação da avaliação de cada módulo será determinante para obtenção do certificado; e o Teste de Recuperação: caso o participante não seja aprovado no Teste de Certificação Parcial, poderá realizar esse teste uma única vez. Certificado: Parcial e Integral. o Parcial: Ao final de cada módulo, caso aprovado; e o Integral: Ao término do programa, caso aprovado em todos os módulos. 16
17 Programa de Capacitação Conteúdo O programa está estruturado em cinco módulos sequenciais: 17
18 Programa de Capacitação Principais temas tratados em cada Módulo MÓDULO 1 CONCEITOS BÁSICOS DE REGULAÇÃO I. Princípios econômicos da regulação; II. Principais modelos e instrumentos regulatórios; III. Visão geral sobre as teorias que fundamentam a regulação dos serviços de utilidade pública. MÓDULO 2 O SETOR DE SANEAMENTO NO BRASIL I. Breve descrição das etapas do processo produtivo no setor de saneamento; II. III. IV. Análise do marco legal no Brasil; Caracterização dos agentes, o acesso e sua adequação ao marco legal; e Principais desafios do setor. 18
19 Programa de Capacitação Principais temas tratados em cada Módulo MÓDULO 3 CONCEITOS DE REGULAÇÃO APLICADOS AO SETOR (PARTE I) I. Conceitos de equilíbrio econômico-financeiro; II. III. Introdução ao cálculo de reajustes e revisões tarifárias, abordando seus componentes, como custos de capital, custos operacionais, fator X, inadimplência, perdas regulatórias, impostos, encargos etc; e Apresentação e análise de técnicas de avaliação financeira de projetos. 19
20 Programa de Capacitação Principais temas tratados em cada Módulo MÓDULO 4 CONCEITOS DE REGULAÇÃO APLICADOS AO SETOR (PARTE II) Apresentação e análise das estruturas tarifárias e política de subsídios. MÓDULO 5 CONCEITOS DE REGULAÇÃO APLICADOS AO SETOR (PARTE III) I. Princípios da regulação da qualidade técnica e comercial; II. Introdução ao uso de indicadores para a regulação. III. Aspectos relacionados ao regulamento geral da prestação dos serviços e fiscalização das atividades prestadas; e IV. Mecanismos regulatórios que podem ser utilizados em momentos de escassez hídrica. 20
21 Programa de Capacitação As inscrições estão disponíveis em 21
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