COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Fed em ritmo de espera Expectativas Após o Federal Reserve manter as Fed funds na faixa entre 2,25% a.a. e 2,50% a.a., o mercado reagiu bem à comunicação ratificando o ritmo de espera para novas altas da taxa de juros, além de considerar um fim mais próximo no movimento de redução do balanço de ativos em um nível maior do que o esperado. Apesar da forte criação de empregos nos EUA em, os ganhos salariais ainda contidos sugerem uma desaceleração da atividade. Na semana, houve uma melhora no apetite ao risco, redução nos retornos da T-note de 10 anos e depreciação do dólar. Com a ancoragem da inflação, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dia recuou 0,08 p.p. para 6,32% a.a. e o spread entre as taxas de um cinco anos caiu 0,19 p.p. para 2,05 p.p.. A produção física industrial retraiu-se 1,27% no 4T18, na série dessazonalizada. Em, a Pnad contínua registrou uma taxa de desemprego de 11,6% (12,2 milhões de pessoas). O déficit primário encerrou 2018 em R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), abaixo da meta de R$ 159 bilhões. Por fim, o saldo acumulado em 12 meses da balança comercial fechou janeiro em US$ 58,3 bilhões, com altas de 20,07% a.a. nas importações e de 9,82% a.a. nas exportações. IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 3,8% 3,7% 3,6% 3,99% IPCA (%) Mediana - agregado 01/02/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,38 0,40 0,37 0,36 0,41 0,44 2019 3,94 4,00 4,01 2020 4,00 4,00 4,00 Fonte: BCB Fonte: BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Fonte: BCB 4,00% Nesta semana, o Boletim Focus trouxe uma queda de 0,04 p.p. nas estimativas para a inflação medida pelo IPCA nos próximos 12 meses, passando de 4,03% para 3,99%. Para 2019, a mediana das projeções caiu de 4,00% para 3,94% e manteve-se em 4,00% para 2020. Refletindo a queda nos prêmios de risco, a inflação implícita de 12 meses no mercado de títulos fechou em 4,00% a.a., com uma retração de 0,15 p.p.. As projeções para o crescimento do PIB mantiveram-se em 2,50% para 2019 e 2020. Por fim, as estimativas para a taxa de câmbio no fechamento do ano caiu de R$ 3,75 para R$ 3,70 em 2019 e de R$ 3,78 para R$ 3,75 em 2020. Com relação à taxa Selic esperada para o fechamento de 2019, a mediana se mantem em 6,50% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

Taxa de Juros Swaps DI Pré - 360 a.a. 8,5% 8,3% 8,1% 7,9% 7,7% 7,5% 7,3% 7,1% 6,9% 6,7% 6,5% 6,3% 6,1% 6,32% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 2,20% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 4,00 3,50 3,00 Na semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias registrou expressiva queda de 0,08 p.p., fechando em 6,32% a.a.. O comportamento refletiu, fundamentalmente, a melhora no apetite ao risco após indicação de interrupção no ciclo de alta dos juros nos EUA. A taxa real de juros ex-ante recuou 0,08 p.p., acompanhando a queda da inflação esperada para os próximos 12 meses, encerrando a semana em 2,20% a.a.. Outra medida de risco, o spread das taxas de juros de um e cinco anos, mostrou queda de 0,19 p.p., terminando em 2,05 p.p.. 2,50 2,00 2,05 Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Câmbio Dollar Index Índice Emergentes* 98 66 96 95,58 65 64 64,18 63 94 62 61 92 60 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Real/US$ 4,30 4,20 4,10 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,66 O dólar fechou a semana perdendo força em relação a seus principais pares, em meio à sinalização de pausa na trajetória de alta dos juros norte-americanos. O Dólar Index, que mede sua cotação em relação às moedas de países desenvolvidos, fechou em baixa de 0,22%, aos 95,58 pts.. Por sua vez, o Índice de Emergentes, que mede a variação de uma cesta de moedas emergentes em relação ao dólar avançou 0,85% para 64,18 pts.. Diante do real, o dólar caiu 3,02%, cotado a R$ 3,66. O Banco Central manteve a rolagem dos contratos de swap cambial e, adicionalmente, realizou leilão de linha com compromisso de recompra. O estoque em derivativos cambiais mantem-se próximo de U$S 68,0 bilhões. Frente ao euro, o dólar exibiu depreciação de 0,40%. Por sua vez, avançou 0,9% contra a libra esterlina diante do impasse com o BREXIT. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) 310 290 270 250 230 210 190 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,70 170 150 166,21 2,6 2,5 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 Fonte: Blommberg 62,75 A semana foi marcada pela melhora no apetite ao risco. O prêmio do CDS de cinco anos caiu expressivos 5,6 p.p. fechando em 166 pts. Em 2,70% a.a., o retorno da T-Note de 10 anos recuou 0,06 p.p.. O Fed manteve a taxa de juros e sinalizou para uma pausa na trajetória de alta, além de considerar um fim mais próximo no movimento de redução do balanço de ativos em um nível maior do que esperado, diante do quadro ainda incerto para o crescimento econômico e o aumento da volatilidade dos mercados. Ademais, os dados do mercado de trabalho reiterou a percepção de que a atividade está sólida, contudo, em desaceleração. Houve um aumento na criação de vagas em janeiro, porém, com ganhos salariais contidos, além da revisão para baixo no número de vagas geradas em e. O barril do Petróleo tipo Brent fechou com acentuada alta de 1,80%, a US$ 62,75. Dados mostraram uma redução na quantidade de sondas em atividades nos EUA, o que pode indicar menor ritmo de produção à frente. Além disso, a Arábia Saudita cortou a produção diária. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

jan/17 jul/17 out/17 fev/18 mai/18 IGP-M - Variação Mensal Variação Mensal Por grupo 1,38% 1,87% 1,52% IGP-M -1,08% 0,01% 0,76% 0,07% 0,64% 0,57% 0,70% 0,51% 0,89% -0,49% -1,08% 0,01% INCC IPC IPA -1,67% -0,26% 0,13% 0,40% 0,04% 0,58% Fonte: FGV Fonte: FGV Variação Anual Abertura 15% 10% 5% 0% -5% Fonte: FGV IPA IPC INCC IGP-M 8,16% 6,74% 4,15% 4,09% O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) subiu ligeiramente 0,01% em janeiro após mostrar deflação de 1,08% um mês antes. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), com peso de 60%, suavizou a queda de 1,67% para 0,26% neste mês, influenciado pela perda de intensidade na diminuição dos preços das matérias primas brutas, de -2,45% para -0,30%, diante do efeito da apreciação do câmbio nos preços das commodities. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de uma elevação de 0,04% em dezembro para uma de 0,58%, enquanto o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) passou de 0,13% para 0,40%. Em 12 meses, o IGP-M encerrou janeiro com um avanço de 6,74% ante 7,54% no mês anterior. Na mesma base de comparação, o IPA acumulou uma elevação de 8,16%, seguido pelo IPC com uma alta de 4,15% e pelo INCC com 4,09%. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

PNAD Contínua - Desocupação Trimestre móvel Emprego Setor Privado Em milhares 15% 14% 13% 12% 11% 11,6% 35 32 29 26 23 20 17 Com carteira Sem carteira 33,00 10% 14 11 11,54 9% 8 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução Massa Salarial MM12M Rendimento Habitual real - mar/12=100 112 111 110 109 108 107 106 Fonte: IBGE 110,68 A taxa de desocupação encerrou 2018 em 11,6% da força de trabalho, o que representou uma ligeira alta de 0,01 p.p. na margem e uma contração de 0,2 p.p. em 12 meses, alcançando 12,2 milhões de pessoas, segundo a Pnad Contínua com o trimestre findo em. A quantidade de pessoas fora da força de trabalho mostrou alta de 0,42% na margem, somando 65,3 milhões, o que configura um acréscimo de 1,1% em relação ao fechamento de 2017. A lenta recuperação do mercado de trabalho segue combinada com a deterioração da qualidade dos postos de emprego, materializada na contração, de 0,97% em 12 meses, das vagas com carteira assinada e do avanço de 3,8% dos empregos sem registro. Por fim, a massa salarial dos ocupados continua com tendência de recuperação. A média móvel de 12 meses do índice da massa salarial (mar/12=100) fechou em 110,83 pts., com altas de 0,15 p.p. na margem e de 2,53 p.p. em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mar/16 jun/16 set/16 mar/17 jun/17 set/17 fev/18 mai/18 PIM - Variação Mensal Série com ajuste sazonal 12,61% Variação Trimestral Série com ajuste sazonal 2,29% 2,54% 2,93% -2,19% 0,00% 0,78% 0,34% 0,23% -0,22% -0,11% -0,78%-2,02% -0,11% -1,27% -10,90% -2,77% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação Anual Acumulada em 12 meses 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% -10,0% -12,0% Fonte: IBGE 1,15% A produção industrial física cresceu 0,23% em dezembro, após recuar 0,11% no mês anterior, na série livre de influências sazonais. Considerandose a evolução trimestral, a indústria voltou a apresentar contração, caindo 1,27% no 4T18 ante uma alta de 2,54% no 3T18, também com ajuste. Considerando a evolução anual do acumulado em 12 meses, exibiu uma alta de 1,15%, inferior à observada um ano antes (2,50%). Na análise por categoria econômica, a produção de bens de consumo duráveis foi a que apresentou queda mais acentuada de 14,24% em dezembro em comparação com mesmo mês de 2017, pressionada pela forte retração na fabricação de veículos (-16,90% a.a.), em meio à crise na Argentina. Em linha, as demais categorias também mostraram contrações, com bens de capital caindo 5,44%, bens de consumo 5,16%, bens semiduráveis e não duráveis 3,06% e bens intermediários 2,73%, na mesma base comparativa. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

dez/14 abr/15 ago/15 fev/17 jun/17 out/17 fev/18 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 jun/17 set/17 Estatísticas Fiscais Necessidades do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Déficit Primário Acumulado em 12 meses - % do PIB 210 190 170 Primário Meta 159,0 3,0% 2,5% 150 130 110 90 70 108,3 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 1,57% 50 0,0% Fonte: BCB Fonte: BCB Evolução da Dívida Em relação ao PIB 88% 78% 68% 58% 48% 38% 28% DLSP DBGG 76,7% 53,8% O setor público consolidado fechou dezembro com um déficit primário de R$ 41,1 bilhões, acumulando um resultado negativo de R$ 108,3 bilhões em 2018 o equivalente a 1,57% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado ficou abaixo da meta oficial do governo de R$ 159 bilhões. O número também foi menor do que o observado em 2017, quando fechou com um déficit primário de R$ 110,5 bilhões (1,69 % do PIB). Ainda no encerramento de 2018, a conta de juros nominais ficou em 5,52% do PIB ante 6,12% em 2017 e o déficit nominal saiu de 7,80% do PIB em para 7,09% em. Por último, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) cresceu 0,45 p.p. na margem e 2,1 p.p. em 2018, fechando em 53,8% do PIB. Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) ficou em 76,7% no final de 2018, sendo uma queda de 0,6 p.p. em e crescimento de 2,6 p.p. no ano. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 08

mar/16 jun/16 set/16 mar/17 jun/17 set/17 fev/18 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 jun/17 set/17 Dívida Pública Federal Divida Mobiliária Federal Interna Mensal - em R$ bilhões - Fora do Banco Central 3.800 3.700 3.600 3.500 3.400 3.300 3.200 3.100 3.729 Composição da DPMFi 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Prefixado Selic Preços Câmbio 34,0% 29,8% 28,6% 7,4% Fonte: Tesouro Nacional Fonte: Tesouro Nacional Custo Médio da DPMFi Acumulada em 12 meses - em (% a.a.) 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% Fonte: Tesouro Nacional 9,37% O total da dívida mobiliária federal interna (DPMFi) fora do Banco Central encerrou em R$ 3.729 bilhões em, o que representa altas de 1,3% na margem e de 8,5% a.a.. Em igual mês de 2017 foi observado um saldo de R$ 3.435 bilhões. Analisando pela composição da carteira da DPMFi, a participação dos títulos prefixados recuou 2,25 p.p. no ano, porém, segue com a maior fatia do total (34,05%). A participação dos papéis indexados ao câmbio aumentou 4,7 p.p. para 7,4%, bem acima dos 2,7% auferidos em. Com perda de 2,1 p.p. no ano, os papéis indexados a preços ficaram com 28,5% do total. Já os indexados à taxa Selic terminaram com 29,8% do total da carteira da DPMFi. Neste sentido, beneficiando-se dos baixos níveis da inflação e da taxa de juros, o custo médio da DPMFi apresentou redução de 0,23 p.p. no mês e de 0,97 p.p. no ano, fechando 2018 em 9,37% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 mai/18 fev/18 mai/18 jan/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 Balança Comercial Saldo Comercial Mensal Em (US$ bilhões) Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões 79 6,4 6,6 5,9 6,1 5,8 5,9 5,1 4,2 3,9 2,8 3,0 2,8 2,2 69 59 58,03 49 39 29 19 9-1 Fonte: MDIC Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% 20,07% 9,82% Importações Exportações Em janeiro, o saldo da balança comercial fechou superavitário em US$ 2,19 bilhões após alcançar US$ 6,64 bilhões no mês anterior. Com isso, o saldo acumulado em 12 meses recuou para US$ 58,03 bilhões, o que representa uma queda de 1,08% na margem e de 13,53% a.a.. Nos últimos meses, as importações passaram a mostrar crescimento em um ritmo mais intenso, influenciada pela retomada da atividade econômica, ainda que em ritmo gradual, fechando o mês com elevação de 20,07% a.a., no acumulado em 12 meses, ante 9,53% a.a. em igual período de 2017. Já as exportações encerraram com um crescimento anual de 9,82%, na mesma base de comparação, contra 16,39% em. Vale destacar os impactos negativos da crise do peso argentino nas exportações do setor de veículos em 2018. Fonte: MDIC Comportamento Semanal de Mercado Página 10

dez/14 abr/15 ago/15 dez/14 abr/15 ago/15 dez/14 abr/15 ago/15 Setor Externo Índice de Quantum MM12M Índice de Preço MM12M 200 Exportações Importações 200 Exportações Importações 180 160 162,6 180 160 140 120 130,6 140 120 133,3 122,1 100 100 80 80 Fonte: FUNCEX Fonte: FUNCEX Termos de Troca 120 115 110 105 100 103,3 A média móvel de 12 meses do índice de quantum das exportações fechou em 130,6 pts., o que representa altas de 0,87% na margem e de 4,75% a.a.. Já a média das importações recuou 0,28% no mês, mas avançou 11,91% no ano, alcançando 162,6 pts.. Com relação às médias móveis de 12 meses dos índices de preços, a das exportações ficou estável na margem e avançou 5,18% a.a., fechando em 133,3 pts.. Já a das importações aumentou 0,54% no mês e 7,42% a.a., totalizando 122,1 pts.. Ainda, o índice de termos de trocas segue com volatilidade, fechando dezembro em 103,3 pts., o que configura retrações de 2,5% no mês de 4,5% a.a. em relação a. 95 Fonte: FUNCEX Comportamento Semanal de Mercado Página 11

jan/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 mai/18 jan/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Índices de Confiança Dessazonalizados 105 100 95 103,8 98,7 98,2 105 100 95 98,2 90 90 85 85 85,4 80 80 75 70 65 Serviços Comércio Consumidor 75 70 65 Ind. Transf. Construção 60 60 Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI 90 Ind. Transf. Construção Serviços 85 82,1 80 75 72,7 70 66,7 65 60 Fonte: FGV Em janeiro, os indicadores de confiança elaborados pela FGV apresentaram crescimento, com exceção à construção, que ficou estável em 85,4 pts. A maior alta foi no índice do consumidor, de 3,8 pts., para 98,7 pontos. Por sua vez, o índice do comércio recuou 0,2 pt., mas segue entre os mais confiantes (103,8 pts.), enquanto que os serviços expandiram-se 3,6 pts. e a indústria de transformação avançou 2,6 pts., ambos com 98,2 pts. As melhoras dos índices de confiança estão sendo baseadas nas maiores evoluções das Expectativas Futuras (EF) em relação às Condições Atuais (CA). Destaques para as diferenças entre EF e CA para consumidores (31,8 pts.), construção (20,8 pts.) e comércio (18,3 pts.). Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) mantém-se em baixos patamares, fechando a 66,7% na construção, 72,7% na indústria de transformação e 82,1% em serviços. Comportamento Semanal de Mercado Página 12

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