XXIV ENANGRAD. GDS Gestão da Sustentabilidade

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XXIV ENANGRAD GDS Gestão da Sustetabilidade A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS VERDE: ESTUDO DE CASO EM UM SEGMENTO DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA Adré Kereo Goto Maria Tereza Saraiva de Souza José Carlos Barbieri Floriaópolis, 203

GDS - GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS VERDE: ESTUDO DE CASO EM UM SEGMENTO DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA Adré Kereo Goto Maria Tereza Saraiva de Souza José Carlos Barbieri

RESUMO Este artigo apreseta uma pesquisa que teve por objetivo comparar a cotribuição dos forecedores com Sistemas de Gestão Ambietal (SGA) baseados a orma NBR ISO 400 certificados e dos ão certificados a gestão da cadeia de suprimetos de um segmeto da idústria automotiva, com vistas a trasformar a cadeia de suprimeto covecioal, preocupada apeas com resultados ecoômicos, em uma cadeia verde, ou seja, uma cadeia que também se preocupa com o meio ambiete de forma cosistete. A abordagem metodológica adotada foi um estudo de caso em uma cadeia de suprimetos de veículos pesados (ôibus e camihões) composta de diversos forecedores e distribuidores em vários íveis ou camada à motate da empresa focal. Os resultados da pesquisa mostram que a empresa focal realiza atividades relacioadas à cadeia de suprimeto verde, porém, em todos os membros da cadeia icorporaram a gestão ambietal por ifluêcia dela, como tem sido efatizado pela literatura especializada. Além disso, a pesquisa mostrou que as empresas com SGA baseados os requisitos da orma NBR ISO 400certificadas, ou em fase avaçada de certificação, alcaçam um desempeho ambietal superior às empresas ão certificadas. PALAVRAS-CHAVE: Cadeia de suprimetos verde. Empresa focal. Idústria automotiva. Sistema de Gestão ambietal. ISO 400. ABSTRACT. This paper presets a research aimed to compare the cotributio of suppliers with Evirometal Maagemet Systems (EMS) based o the stadard ISO 400 certified ad o-certified i Supply Chai Maagemet of a segmet of the automotive idustry, i order to trasform the covetioal chai supply, cocered oly with ecoomic results, i a gree supply chai, that is to say, a supply chai which is also cocered with eviromet results i a cosistet maer. The methodological approach adopted i this research was a case study i a supply chai of heavy vehicles (buses ad trucks) composed of several suppliers ad distributors at various levels or layer upstream of the focal compay. The results of the research show that the focal compay performs activities related with the gree supply chai, however, ot every member adopt the evirometal maagemet ispired by the focal compay, as has bee emphasized by specialized literature. Furthermore, the research shows that compaies with EMS based o stadard ISO 400 certified by idepedet accredited orgaizatios, or at a advaced phase of certificatio, reached a superior evirometal performace tha the o-certified compaies. KEY-WORDS: Gree supply chai. Focal compay. Automotive idustry. Evirometal Maagemet System. ISO 400.

. INTRODUÇÃO Muitas empresas estão redefiido seus processos de gestão com seus forecedores e clietes para reduzir os impactos ambietais em suas cadeias de suprimetos, gerado o que vem sedo deomiado Gestão da Cadeia de Suprimeto Verde (GSCM, do iglês Gree Supply Chai Maagemet). Para isso é ecessário a implemetação de istrumetos de gestão ambietal que devem ser adotados as operações etre as empresas que participam de uma cadeia de forecimeto. Existem diversas maeiras de dimiuir os impactos egativos sobre o meio ambiete ao logo da cadeia de suprimetos, tais como, desevolvimeto cojuto do produto para elimiar substâcias tóxicas; revisão dos processos de maufatura, armazeagem e trasporte para reduzir o cosumo de matérias-primas e eergia; escolha de melhores rotas de trasporte; uso de modal de meor impacto; redução da massa da embalagem; localização dos cetros de distribuição que permitem reduzir as distâcias e, cosequetemete, o cosumo de combustível e a geração de gases de efeito estufa (GEE), etre outras. A cosolidação da GSCM depede das empresas focais da cadeia de suprimeto, que são as que estabelecem as regras ou goveram a cadeia pelo fato de possuir grade poder de bargaha comparativamete aos demais membros. As empresas com elevado poder de compra podem exigir que seus forecedores operem um Sistema de Gestão Ambietal (SGA) com base a orma de gestão ambietal NBR ISO 400, certificado por orgaismos credeciados, como uma garatia de que estão dispostos à adotar melhores práticas ambietais. Esta orma especifica requisitos de um SGA em uma orgaização de qualquer tipo e setor de atividade com vistas à capacita-la para desevolver e implatar a política ambietal e alcaçar objetivos ambietais que leve em cosideração os requisitos legais e outras iformações sobre os aspectos ambietais sigificativos (ABNT, 2004). Assim, a implatação de SGA associados à gestão da cadeia de suprimetos verde (Gree Supply Chai Maagemet - GSCM), pode melhorar o desempeho ambietal e ecoômico (ZHU; SARKIS, 2007). O pressuposto dessa pesquisa está baseado a visão de Bowe (2000), Ribeiro Filho (2005), Seurig e Müller (2008), Carvalho e Barbieri (200) e Guarieri e Hatakeyama (200), que afirmam que as empresas focais são, ormalmete, as grades empresas, com maior visibilidade o mercado e que irão direcioar as práticas ambietais dos demais atores para o desevolvimeto da cadeia de suprimetos verde. Este artigo apreseta uma pesquisa que teve por objetivo comparar o desempeho ambietal dos forecedores com SGA baseado a orma NBR ISO 400 certificados e dos ão certificados. A pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso, que mapeou uma cadeia de suprimetos automotivo, composta de diversos forecedores e distribuidores, que formaram as diversas uidades de aálise. A empresa motadora de veículos pesados é a empresa focal da cadeia, a rede de revededores forma o cojuto de empresas jusates e as empresas forecedoras de compoetes de peças automotivas e de matéria-prima formam as empresas motates, que abarcam do primeiro até o terceiro ível de forecedores e o primeiro ível de clietes da cadeia. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Lambert et al atedimeto de uma demada do cliete, evolvedo fabricates, forecedores, trasportadores, armazeadores, varejistas e cosumidores em um fluxo diâmico e costate de produtos, iformação e recursos fiaceiros etre os elos da cadeia (CHOPRA e MEINDL, 2007). Sempre haverá uma cadeia de suprimeto a etrega de um bem ou serviço, mas em toda cadeia é admiistrada e em toda cadeia é admiistrada itegralmete. Gestão da cadeia de suprimeto (Supply chai maagemet-scm) pode ser defiida, coforme Lambert et al (998), como iais até os forecedores origiais que proveem Uma cadeia de suprimetos pode ter vários íveis de forecedores e compradores, apresetado uma estrutura horizotal loga, ou curta. A estrutura vertical da cadeia refere-se a quatidade de forecedores e compradores existetes em cada ível, que poderá ser estreita, quado há poucas empresas em cada ível, ou ampla, quado existem muitas empresas em cada ível. A Figura apreseta a estrutura de uma cadeia de suprimetos, cuja aálise parte de uma empresa focal, mostrado suas ligações com as demais empresas da cadeia, dos forecedores de matérias-primas e com os distribuidores e cosumidores. A empresa focal é a que, em geral, estabelece regras ou govera a cadeia de suprimeto (SEURING e MÜLLER, 2008); é a que possui

poder para iflueciar a sua cadeia, poder que se maifesta por meio de pressões, icetivos e cooperações com os demais membros da cadeia. (CARVALHO e BARBIERI, 200). De acordo estes autores, a empresa focal possui maior visibilidade perate diversos públicos, sedo dessa forma alvo preferecial dos movimetos sociais e ambietais. Nivel 3 Forecedores Iicial Nivel 2 Forecedores Nivel Forecedores Empresa Focal Nivel Clietes Nivel 2 Clietes Nivel 3 para Cosumidores / Clietes fiais Forecedor Iicial Nivel 3 para forecedores 2 2 2 3 2 2 2 Nivel 3 para clietes Cosumidores / Cliete fiais Empresa Focal Empresas membros da cadeia de suprimetos da empresa focal Figura Estrutura da cadeia de suprimetos Fote: Traduzido de Lambert; Cooper; Pagh, 998 A pressão exercida pela maior parte dos clietes visa atigir custos e prazos reduzidos e ão implemetar processos que miimizem os impactos ambietais o desevolvimeto de produtos (GREEN et al., 998). Porém, segudo Bowe et al. (200) e Zhu e Sarkis (2004), os acidetes ambietais provocados pelas empresas, ou pela sua rede de forecedores, podem culmiar a imposição de sações por parte das autoridades fiscalizadoras e a reação egativa dos cosumidores com relação aos produtos da empresa. Isto resultou em ormas de desempeho ambietal os cotratos de compra ou orietações das corporações multiacioais para os seus forecedores locais e globais (LAMBERT; COOPER, 2000; SIMPSON; POWER; SAMSON, 2007). De acordo com Kyug A et al. (2006), qualquer cadeia de suprimetos pode ser gereciada de forma a reduzir impactos ambietais, tato do produto, quato do processo produtivo, se os gestores alterarem a lógica da produção em toda a cadeia (BEAMON, 999). 2.. Cadeia de suprimetos verdes e as atividades relacioadas A GSCM é apotada por Fiksel (996), como sedo a itegração da gestão ambietal com a gestão da cadeia de suprimetos, icluido todo ciclo de produção, a saber: cocepção do produto, seleção de suprimetos, os processos de fabricação, etrega do produto fial aos cosumidores, bem como a gestão do fial de vida do produto. Segudo Lammig e Hampso (996) a difusão das técicas de GSCM estimula a adoção da gestão ambietal em empresas da cadeia. Essas parcerias implicam em diferetes graus de iteração etre as empresas o desevolvimeto e a implemetação de projetos com o objetivo de melhorar o desempeho ambietal (GEFFEN, ROTHENBER, 2000). De acordo com Beamo (999), o GSCM aliha e coordea a cadeia de suprimetos para que as orgaizações desevolvam ações ambietais de forma itegrada com seus forecedores, caais de distribuição, clietes e cosumidores. Rao e Holt (2005) afirmam que as iiciativas ambietais podem ser atigidas as seguites etapas: os processos de compra, a produção, a distribuição, a prestação de serviços, o processo de logística reversa e a gestão de resíduos. Em

todas essas etapas há o evolvimeto de forecedores de bes e de serviços, distribuidores, empresas parceiras e cocorretes, govero e cosumidores, para reduzir ou elimiar os impactos ambietais decorretes de suas atividades. Etre as práticas do GSCM estão icluídas as seguites atividades, que visam miimizar os impactos do fluxo de materiais: redução de perdas; reutilização de materiais; reciclagem; desevolvimeto de forecedores; desempeho dos compradores; compartilhameto de recompesas e riscos; eergia; utilização de isumos ecologicamete corretos; processos de produção exutos e flexíveis; retoro das embalages e dos produtos o fial da vida útil (BOWEN et al., 200; HALL 200). Para Mcityre et al. (998), os impactos ambietais ão devem ser cosiderados de forma potual em uma determiada etapa do processo, por essa razão o GSCM busca a qualidade ambietal de toda cadeia de suprimetos até o retoro da matéria-prima secudária ao processo produtivo por meio da logística reversa. A iiciativa cojuta das empresas também gerecia as ações os demais atores da rede de operações, que evolvem os muicípios e cosumidores a coleta seletiva, os catadores, as cooperativas de reciclagem e os recicladores (PEDROSO, ZWICKER, 2007). Algumas pesquisas foram realizadas para verificar as ações itegradas a cadeia de suprimetos por meio das parcerias com o objetivo de promover a melhoria do desempeho ambietal das empresas da cadeia de suprimeto. Vacho e Klasse (2006) pesquisaram os atecedetes das práticas ambietais em 84 platas orte-americaas e costataram que a itegração tecológica etre clietes e forecedores estava relacioada com a colaboração. Zhu, Sarkis e Geg (2005) e Markley e Davis (2007) afirmam que ações tais como o ecodesig, a dimiuição de resíduos, a aálise do ciclo de vida do produto e a resposabilidade do fabricate pelos resíduos gerados após a vida útil do produto também estão relacioadas com a admiistração de uma cadeia de suprimetos verde. Tsoulfas e Pappis (2006) sugerem a adoção de boas práticas para melhorar o desempeho ambietal da orgaização o projeto do produto, a embalagem, o trasporte, a coleta, a reciclagem e a gestão do ambiete itero e extero. Após aalisar cerca de 500 publicações, para eteder os estudos que estavam sedo realizados sobre o tema o período de 989 a 2005. Srivastava (2007) classificou o GSCM em três grades grupos: o que discorre sobre a importâcia do tema; o que aborda o gree desig; e o que trata do gree operatios. Cada grupo, por sua vez, foi subdividido em outros subgrupos. As operações verdes evolvem os aspectos operacioais relacioados com: a logística reversa que trata da coleta, a ispeção/triagem, do projeto da rede de pré-processameto; a maufatura verde que cosidera aspectos ambietais o processo de fabricação; a remaufatura que reduz, recicla, plaeja e programa a produção, a gestão de estoques, reutiliza produtos e recupera materiais; e a gestão de resíduos que aborda a redução a fote, previe a poluição e admiistra o descarte. Uma das formas de buscar melhorias o desempeho ambietal das empresas a maufatura é por meio da aplicação dos coceitos e das práticas do Programa de Produção Mais Limpa (P+L). Esses programas privilegiam as soluções relacioadas à preveção poluição e à miimização de todo tipo de desperdício de materiais e eergia, recomedado que as empresas atuem a fote geradora de resíduos, procurado alterativas para o desevolvimeto de processos mais eficietes, que reduzam a geração de resíduos. (CNTL, 2003). Assim, a abordagem da P+L auxilia a idetificação das oportuidades para promover melhorias o desempeho ambietal (UNESCO, 972; DOMINGUES; PAULINO, 2009; MEDEIROS et al. 2007; SELLITTO et al., 200, BARBIERI, 20). A implemetação da P+L requer tecologias mais limpas, que têm a fução de preveir o uso ieficiete de matérias-primas e reduzir custos operacioais, de tratameto e de descarte (UNEP, 20ª; CNTL, 2003; FRESNER, 2004). A adoção dos pricípios da P+L está -de- preveção e o cotrole de resíduos e de emissões a fote (SILVA; MEDEIROS, 2006). 2.2. Sistema de Gestão Ambietal a cadeia de suprimetos Outra forma de buscar melhorias ambietais é por meio da implatação e operação de sistemas de gestão ambietal (SGA) as empresas que participam de uma cadeia de suprimeto. é a parte de um sistema de gestão de uma orgaização utilizada cas, De uma forma geral, é ecessário que a gestão ambietal esteja itegrada à gestão global da orgaização, e o melhor procedimeto para itroduzir esse cojuto de medidas é pela

implemetação de um SGA (RAMOS et. al., 2006; BARBIERI, 20). A orma NBR ISO 400 foi elaborada com o objetivo de estabelecer estruturas e procedimetos voltados à melhoria cotíua do desempeho ambietal, cuja adoção sigifica a redução dos impactos decorretes das suas atividades. (ABNT, 2004). Essa orma especifica procedimetos e, dessa forma, pode ser utilizada por qualquer tipo de orgaização, de qualquer tamaho e setor da ecoomia. Um SGA com base a orma NBR ISO 400 exige o comprometimeto da empresa com a legislação ambietal e um sistema de padroização de procedimetos que abrage todo o cojuto da orgaização. O SGA possibilita desevolver, implemetar, orgaizar, coordear e moitorar as atividades da empresa, relacioadas ao meio ambiete, com o cumprimeto da legislação, possibilitado idetificar oportuidades de redução o cosumo de materiais e de eergia, por meio da melhoria cotíua dos processos idustriais. A orma ISO 400 tem a seguite sequêcia de estrutura: itrodução; objetivo; referêcias ormativas; termos e defiições; requisitos do SGA, que, por sua vez, está detalhado em requisitos gerais, política ambietal, plaejameto, implatação e operação, verificação e ação corretiva, e aálise crítica pela admiistração; e orietações quato à utilização da orma (ABNT, 2004). Uma empresa pode implemetar um SGA e melhorar sigificativamete o desempeho ambietal detro de suas froteiras, mas os forecedores podem aumetar o impacto ambietal, tedo como resultado uma baixa o desempeho ambietal da cadeia como um todo. O problema ambietal só muda de lugar. Algumas orgaizações têm exigido de seus forecedores práticas ambietais específicas para serem cosistetes com as sua metas ambietais. (DARNALL; JOLLEY; HANDFIELD, 2008). Um SGA segudo a orma citada estabece que a orgaização deve implemetar e mater procedimetos para idetificar os aspectos ambietais sigificativos de suas atividades, produtos e serviços que possam cotrolar e aqueles que ela pode iflueciar (ABNT, 2004). Isso leva a ecessidade de cosiderar também os aspectos dos membros da cadeia de suprimeto que afetam o desempeho ambietal da empresa. Essa é uma razão da importâcia do SGA para a GSCM, pois obriga a orgaização iteragir com seus forecedores e clietes para tratar desses aspectos com vistas à melhoria ambietal. Dessa forma, espera-se que as empresas com SGA criados e matidos segudo a orma citada e certificados por orgaismos idepedetes e credeciados pelas autordidades competetes, o caso do Brasil, o IMETRO, teham maior codições de cotribuir para a traformação de uma cadeia de suprimeto covecioal, a qual apeas os objetivos ecoômicos são cosiderados, em uma cadeia verde. 3. MÉTODO DE PESQUISA A pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso em uma cadeia de suprimetos automotivo, composta pela empresa focal, motadora líder de veículos pesados (ôibus e camihões), com os seus diversos forecedores, que formaram as diversas uidades de aálise. Coforme Yi (2009), o estudo de caso é apropriado para pesquisas que procuram respoder comportametais; e para explorar acotecimetos cotemporâeos detro de seu cotexto (Yi, 2009). A presete pesquisa apreseta todas essas três codições. Com efeito, a questão de pesquisa pesquisadores; e pesquisa trata de ivestigar um feômeo atual. A cadeia de suprimetos automotiva é composta de motadoras, forecedores, revededores, varejistas e o cliete fial. De acordo com Guarieri e Hatakeyama (200), a tedêcia mudial é desigar a coordeação da cadeia à motadora, que detém maior poder de bargaha etre os compoetes da cadeia. Para Alves Filho et al. (2004), a coordeação da motadora sobre a sua cadeia, pode alcaçar até os forecedores o segudo ível, porém, ela é limitada. De acordo com Rachid et. al. (2006), as motadoras e os seus pricipais forecedores, do primeiro ível da cadeira, são as que determiam a direção e o ritmo das mudaças as cadeias. Nessa idústria, as empresas forecedoras de primeiro ível são as modulistas ou sistemistas, o que sigifica que forecem subcojutos ou módulos diretamete à motadora, reduzido o úmero de forecedores diretos. Os forecedores do primeiro ível são localizados a plata da motadora, em forma de codomíios idustriais, o que provocou uma reestruturação as empresas, pricipalmete as áreas de produção, de projeto e agregou ovos serviços. (SALERNO et. al., 2009). A empresa focal dispoibilizou a relação de empresas forecedoras, que compõem o primeiro ível da cadeia de suprimetos. Dessa relação, foi escolhida uma empresa com SGA criado e matido coforme os requisitos da NBR ISO 400 e certificado por uma orgaização de certificação

credeciada, sem SGA implemetado certificação,, o escopo das empresas à motate pesquisadas. Em ambas as cadeias as empresas forecem materiais em forma de cojutos (ível ), compoetes metálicos usiados (ível 2) e compoetes de ferro fudido (ível 3). Lembrado que a seleção das cadeias de suprimetos, formadas por empresas forecedoras de produtos similares etre as cadeias, foi proposital, pois visava obter parâmetros semelhates a comparação etre as empresas que forecem materiais similares por meio de suas cadeias. Foram utilizadas diversas fotes de evidêcias Yi (2009), tais como pesquisa documetal; observação direta; registros em arquivos; e etrevista estruturada. As etrevistas foram realizadas seguido um roteiro estruturado com os resposáveis pelas áreas de Sistema da Qualidade, Meio Ambiete, Compras, Logística, e Maufatura, que participaram, ou estão participado, direta, ou idiretamete, o processo de certificação do SGA baseado a NBR ISO 400. Durate as etrevistas, realizadas em 202, foram solicitados documetos e registros em arquivos do SGA aos etrevistados. As diversas fotes de evidêcias possibilitam o desevolvimeto de lihas covergetes de ivestigação, com o objetivo de checar a validade e cofiabilidade das iformações por meio de comparações. Assim, para triagulação dos dados, foram utilizadas as iformações obtidas com as etrevistas, registros em arquivos e aálise de documetos das empresas participates da cadeia. (YIN, 2009; EISENHARDT, 989). 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA A Tabela resume os dados coletados das empresas com respeito aos aspectos e impactos ambietais sigificativos (sim) e ão sigificativos (ão), procurado padroizar as diferetes formas de classificação utilizadas pelas empresas e o percetual como parâmetro de comparação. Impacto Sigific Empresa Focal C N C2 N2 C3 Alteração a qualidade Água Ar Solo Esgotameto Recursos Naturais Ruído Total Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não 2 4 5 4 62 46 24 8 0 0 93 72 0,8%,5%,9%,5% 6,% 7,4% 9,% 6,8% 0 0 72,8% 27,2% 83 2 29 0 7 2 8 0 3 0 394 24 43,8% 2,9% 6,9% 0,0% 40,9% 2,9%,9% 0,0% 0,7% 0,0% 94,3% 5,7% 47 8 2 2 47 8 0 0 0 07 38 32,4% 2,4% 8,3%,4% 32,4% 2,4% 0,0% 0,0% 0,7% 0,0% 73,8% 26,2% 5 0 4 0 24 2 0 0 36 3,5% 0,0% 0,8% 0,0% 64,9% 2,7% 5,4% 0,0% 2,7% 0,0% 97,3% 2,7% 00 3 24 3 00 3 8 0 9 0 25 9 38,5%,2% 9,2%,2% 38,5%,2% 6,9% 0,0% 3,5% 0,0% 96,5% 3,5% 80 9 34 3 422 2 53 45 3 0 602 69 0,4%,2% 4,4% 0,4% 54,7% 4,5% 6,9% 5,8%,7% 0,0% 78,% 2,9% 8 3 4 0 27 3 20 0 3 0 72 6 N3 9,% 3,4% 5,9% 0,0% 30,7% 4,8% 22,7% 0,0% 3,4% 0,0% 8,8% 8,2% Tabela Quadro geral de aspectos e impactos ambietais da cadeia Fote: Dados da pesquisa 4.2. Requisitos legais A Tabela 2 apreseta os requisitos legais da cadeia de suprimetos aalisada. A empresa focal, assim como a empresa N3, utiliza serviços de uma cosultoria jurídica a verificação e atualização da legislação ambietal o âmbito Federal, Estadual e Muicipal. A empresa focal ão relacioou os requisitos legais com os impactos ambietais, por isso, os requisitos legais da empresa

focal foram apresetados essa tabela associá-los aos impactos. Requisito Empresa Focal C N Alteração a qualidade Água Ar Solo Esgotameto Recursos Naturais Ruído Comuidade viziha Cumprimeto requisitos legais Total requisitos Legais - - - - - - - 663 - - - - - - - 00% 27 0 2 2 - - 6 44,3% 6,4% 34,4%,6% 3,3% - - 00% 2 - - - 25 44,0% 8,0% 44,0% - 4,0% - - 00% C2 - - - - - - - - - - - - - - - - N2 C3 8 2 8 2 - - 2 38,% 9,5% 38,% 9,5% 4,8% - - 00% 22 23 29 43-8 4 49 4,8% 5,4% 9,5% 28,9% - 2,% 9,4% 00% N3 - - - - - - - - - - - - - - - - Tabela 2 Quadro geral de requisitos legais da cadeia Fote: Dados da pesquisa Aalisado a Tabela 2, verifica-se que as empresas do primeiro e do segudo ível (C, N e N2), idepedetemete de possuírem a certificação ISO 400, possuem a maior parte dos requisitos relacioados à alteração a qualidade do solo, da água e, por último, do ar. Corroboram os resultados de Gree et al (998), que afirmam que os requisitos legais auxiliam, forçosamete, as empresas a implemetarem processos que miimizem os impactos ambietais o desevolvimeto de produtos e os processos produtivos. A empresa C3, que diferecia das demais empresas da cadeia, tem 2,47% dos requisitos legais relacioadas à comuidade viziha. Esses requisitos legais fazem dizem respeito às questões de liceciameto ambietal, ao cadastrameto de substâcias ocivas ao meio ambiete, e ao trasporte rodoviário. A pesquisa corrobora os resultados de Bowe et al. (200) e Zhu e Sarkis (2004), que idicam que os acidetes ambietais provocados pelas empresas, ou pela sua rede de forecedores, podem culmiar a imposição de sações por parte das autoridades fiscalizadoras, como verificado os requisitos legais apresetados pelas empresas pesquisadas. 4.3. Objetivos, metas e programas ambietais O Quadro apreseta os objetivos ambietais comparado as empresas com SGA certificados e ão-certificados. Etre as empresas do º ao 3º ível, com exceção da empresa C3, a preocupação reside a questão de moitorar e preveir os resíduos sólidos e líquidos, além da preocupação quato ao cosumo de eergia elétrica e da água. Nesse grupo de empresas, idepedetemete de serem certificadas, ou ão, aida ão estão defiido objetivos ambietais que gerem ações robustas, que possam atuar a fote geradora do problema ambietal, como o caso da empresa focal.

Nível a Cadeia Empresa SGA Certificado Empresa SGA ão certificado NIVEL 0 FOCAL - estabelecer padrões de técicas de processameto a produção, compatíveis com o meio ambiete; - aplicação de técicas que miimizem o cosumo de eergia e água, e a geração de resíduos e emissões; - observar e obedecer à legislação vigete; - icetivar o treiameto, o trabalho participativo e a coscietização; - promover o trabalho em parceria com os clietes e forecedores. º NIVEL C - mater o volume gerado dos resíduos classe I, como o pó de revestimeto, a sucata de revestimeto, o fio braco, o fio impregado e a mistura impregate; - reduzir o volume gerado dos resíduos a área fabril, como o lodo de ETE, a borra de fosfato, a borra de óleo e o óleo sujo; - reduzir o cosumo de eergia elétrica; - reduzir o cosumo de água; - reduzir o ível de ruído o setor de presas. N - preveir a poluição, visado assegurar a gestão dos resíduos gerados e, em especial, o cotrole dos óleos utilizados os processos de produção; - ateder os requisitos legais, procurado equadrar-se as exigêcias ambietais aplicáveis, para adequar-se aos padrões aceitos; - melhorar cotiuamete a gestão ambietal, buscado propor alterativas suscetíveis de viabilizar a redução de desperdícios. 2º NIVEL C2 - desevolver as competêcias técicas e comportametais dos colaboradores, visado seu aprimorameto do desempeho e da cosciêcia ambietal; - melhorar cotiuamete os Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio Ambiete; - gereciar os resíduos de forma a reduzir os impactos ambietais, - ateder a legislação e os requisitos corporativos aplicáveis. N2 - ateder a legislação aplicável e outros requisitos subscritos pela empresa; - miimizar a geração de resíduos para preveção da poluição; - programar ações de melhoria cotíua o Sistema de Gestão Ambietal; - coscietizar e capacitar todos os colaboradores e prestadores de serviços iteros para a obteção de melhoria o desempeho ambietal. 3º NIVEL C3 - desevolvimeto resposável de produtos e processos; - implemetação de ações que previam a poluição e cosiderem a preservação dos recursos aturais e de redução dos impactos ambietais das atividades; - atedimeto à legislação, às ormas e aos requisitos ambietais aplicáveis; - comuicação às partes iteressadas das ações e resultados relevates à gestão ambietal; - promoção da coscietização ambietal; - beefício mútuo a relação com forecedores. Quadro Objetivos ambietais das empresas da cadeia Fote: Dados da pesquisa N3 - ateder a legislação aplicável e requisitos subscritos; - reduzir o cosumo de eergia elétrica; - preveir a poluição de aspectos relacioados ao solo, ar e água; - melhorar cotiuamete a eficácia do Sistema de Gestão Ambietal e dos processos. Para ateder os objetivos ambietais, as empresas defiiram as metas ambietais apresetadas o Quadro 2 e moitora os parâmetros associados aos seus processos de maufatura.

Metas Idicador Empresa 2008 2009 200 Focal Água Redução 3% Redução 3% Mater a Meta - Rage 5% Focal Eergia Elétrica Redução 3% Redução 3% Mater a Meta - Rage 5% Focal Resíduos Redução 4% Redução 4% Redução de 2 % - Rage 5% Focal Coleta Seletiva 3% desvio % desvio 0 % desvio Empresa Idicador Meta C C2 C3 N N2 N3 Resíduos (pó e sucata de revestimeto) Resíduos (lodo ETE, borra de fosfato, borra de óleo e óleo sujo) Cosumo de eergia elétrica Cosumo de água Nível de ruído o setor de presas Cosumo de água Cosumo de eergia elétrica Atedimeto à legislação com relação ao descarte de resíduos Resíduos gerados Quatidade de resíduo de areia descartada Cosumo de água Cosumo de eergia Cosumo de eergia o poto de fusão o processo de fudição dos materiais Mesmo que 200 = 30% de resíduo em relação ao volume produzido Reduzir em 5% os resíduos gerados em relação ao resultado obtido em 200, passado de,79%, para,70% os resíduos gerados em relação ao volume produzido. Redução de 3% do cosumo de eergia elétrica em relação ao resultado obtido em 200, que foi de 270 kwh. Assim, para 20, tem como meta a média acumulada de 262 kwh. Redução de 3% do cosumo de água em 20 em relação ao resultado obtido em 200, que foi de 0,98 m3/produção poderada. Assim, para 20, tem como meta a média acumulada de 0,95 m 3 /produção poderada. Para 20, a meta é realizar o eclausurameto da presa reduzido o ível de ruído da presa para 85 decibéis. A empresa aida ão tem as metas ambietais defiidas. Apeas moitora esses idicadores. Máximo 0,3 toelada de resíduos / toelada de ferro fudido processado Máximo 0,65 toelada de resíduo de areia descartada / toelada de ferro fudido processado Limite,30 m 3 de água / toelada de ferro fudido processado Limite,80 MWh / toelada de ferro fudido processado Máximo 0,7 MWh / toelada de ferro fudido processado A empresa aida ão tem os objetivos e as metas ambietais defiidas. Cosumo de eergia elétrica Cosumo de água Cosumo do uso de papel Cosumo de eergia elétrica A empresa aida ão tem as metas ambietais defiidas. Apeas moitora o cosumo de eergia elétrica. Quadro 2 Metas ambietais das empresas da cadeia de suprimetos Fote: Dados da pesquisa A empresa está propodo como meta ambietal para 202, a redução o cosumo de eergia elétrica, porém, esse projeto aida ão havia sido iiciado o fial de 20. A maioria das empresas certificadas possui metas ambietais defiidas aualmete. De acordo com Lee e Che (200), a empresa ão será efetiva em suas ações se os departametos

relacioados à gestão da cadeia de suprimetos verde ão idetificarem as metas, para miimizar os impactos ambietais causados pelo processo. Todas as empresas ão certificadas da cadeia ão possuem as metas defiidas, porém, procuram moitorar o cosumo de eergia elétrica, uma vez que esse item ifluecia diretamete os custos operacioais da empresa. O Quadro 3 é uma sítese dos programas ambietais desevolvidos pelas empresas da cadeia. As empresas ão certificadas ão apresetaram programas implemetados que estejam, efetivamete, gerado resultados ambietais. A úica ação implemetada pelas empresas desse grupo foi o moitorameto dos resíduos destiados pela empresa N. A maioria dos programas ambietais das empresas da cadeia implemetados pelas empresas certificadas, ou em estudo pelas empresas ão certificadas, discorre sobre o tratameto e a destiação adequada dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Empresa Programa Descrição Focal C C2 C3 N Coleta seletiva e cetral de resíduos recicláveis Programa de Produção Mais Limpa Recuperação da água- ETE Recuperação de solvete Melhoria o sistema de lavagem dos gases Coleta seletiva de lixo da comuidade Reciclagem de óleo Remaufatura dos produtos ao fial de vida útil Tratameto dos gases e líquidos gerados o processo Resíduos metálicos cetrifugados para remoção de óleo Educação Ambietal a Os programas ambietais são realizados e atualizados periodicamete pelas áreas de resposabilidade do idicador Programa de destiação de resíduos Sistema de captação de águas pluviais Programa itero de autofiscalização da correta mauteção da frota Substituição de toreiras e válvulas dos baheiros para redução do cosumo de água Programa de gereciameto de resíduos sólidos, oriudos de diversas atividades produtivas e admiistrativas, dispõe de uma logística itera de coleta e trasporte, uma cetral de resíduos perigosos e uma cetral de resíduos recicláveis. Programa que evolve um cojuto de iiciativas voltadas à redução do cosumo de recursos aturais e de eergia, à redução da geração de resíduos, reutilização de matérias-primas, aumeto da reciclagem, melhoria os processos idustriais e redução de custos. A água utilizada o processo é tratada e reutilizada o processo produtivo, colaborado para ecoomia de água O solvete utilizado a empresa é recuperado e reutilizado o processo. Melhorias estão sedo implatadas o sistema para que ão haja reclamações de odor por parte dos colaboradores e da comuidade viziha. Visa proporcioar a ecoomia de eergia, água e recursos aturais. Os líquidos e gases são devolvidos à atureza. Tato o óleo como o metal, são destiados a empresas especializadas o reprocessameto. Distribuídas aos aluos das escolas do Muicípio e a empresa, apresetado exemplos de práticas ambietais que podem ser aplicados tato as casas como a escola e o trabalho. Como os programas são muito específicos, a empresa ão pode descrever, mas, iforma que, em geral, são ações potuais sobre o processo, visado melhorar a eficiêcia para garatir a eficácia das metas estabelecidas. Para todos os evios de resíduos, é preechida uma plailha de gereciameto. A empresa está aalisado a implemetação desses programas ambietais.

Destiação dos resíduos recicláveis da empresa A empresa está prevedo desevolver esse programa. A implemetação foi iiciada com a meta de 90%. Mater o cosumo de eergia Esse programa aida falta determiar a meta, N2 elétrica detro dos limites cosiderado o volume de produção para o ao de 202. Atedimeto aos requisitos A empresa está preparado o sistema de legais acompahameto. N3 A empresa aida ão tem defiido os seus programas Os programas deverão eglobar a preveção da poluição e o atedimeto dos requisitos legais. ambietais Quadro 3 Programas ambietais das empresas da cadeia Fote: Dados da pesquisa A empresa focal foi a úica empresa que apresetou um programa estruturado, que, efetivamete, apresetou resultados ambietais e fiaceiros, por meio do Programa de Produção Mais Limpa, que evolve um cojuto de iiciativas voltadas à redução do cosumo de recursos aturais e de eergia, à redução da geração de resíduos, reutilização de matérias-primas, aumeto da reciclagem, melhoria os processos idustriais e redução de custos. Implemetação do Programa de Produção Mais Limpa (P+L), cofirmaram as pesquisas de Wilkiso (99), Beamo (999) e Kyug A et al. (2006), de que a cadeia de suprimetos pode ser gereciada, de forma a reduzir impactos, tato do produto quato do processo produtivo, caso os gestores alterarem a lógica da produção. O atedimeto à legislação ambietal pode resultar o aumeto de custo para a empresa, porém a pesquisa com a empresa focal mostrou que as empresas que possuem alto desempeho ambietal podem reduzir esses custos pela dimiuição de perdas e desperdícios, segudo Lammig e Hampso (996). Coforme verificado a pesquisa, observa-se que todos os programas ambietais implemetados, ou em estudo pelas empresas, estão relacioados a atividades que visam reduzir ou elimiar os resíduos de processos produtivos como apotados por Sarkis (2003); Gree et al. (2000); Simpso, Power, Samso (2007). 4.4. Idicadores ambietais O Quadro 4 apreseta os idicadores utilizados pelas empresas, que compara os idicadores de empresas certificadas com os da ão-certificadas. Empresa Certificada Não-certificada Idicador de gestão de cosumo de água Idicador de cosumo de eergia elétrica Focal Idicador de gestão de resíduos gerados Idicador de gestão da coleta seletiva Ídice de Desempeho Ambietal Idicador de cosumo de eergia elétrica Idicador do cosumo de eergia elétrica Idicador de gestão de cosumo de água Moitorameto do cosumo de água º Nível Idicador de gestão de resíduos fabril Idicador de resíduos de revestimetos Idicador de eclausurameto da presa Idicador de cosumo de eergia elétrica Idicador de cosumo de eergia elétrica Idicador de gestão de cosumo de água 2º Nível Idicador de gestão de emissões de ruído Idicador de pressão da rede de ar comprimido Idicador de resíduos eviados para o aterro Idicador de resíduos eviados para o aterro Idicador de gestão de resíduos gerados Idicador de gestão de resíduos da fudição Idicador de gestão de resíduos reciclados Idicador de resíduo de areia de fudição (ADF) 3º Nível Idicador de cosumo de eergia elétrica Idicador de gestão de cosumo de água Idicador de gestão de coformidades legais Idicador de despesas com gestão ambietal Quadro 4 Idicadores ambietais das empresas da cadeia Fote: Dados da pesquisa

A quatidade de tipos de idicadores mostra que as empresas certificadas moitoram mais o seu processo do que as empresas ão certificadas (Quadro 4). As certificadas possuem objetivos que dão suporte à gestão ambietal, tais como a capacitação aos colaboradores e forecedores, o desevolvimeto de produtos e processo, e a melhoria cotíua dos sistemas de gestão ambietal. Equato às empresas ão certificadas, os idicadores estão relacioados com os objetivos geéricos e moitoram apeas aspectos ecoômicos, como o cosumo de água e eergia elétrica. Aalisado as ações ambietais e os programas adotados pela empresa focal, pode-se verificar que elas usam o seu poder sobre a cadeia para iflueciar os demais membros da cadeia em relação às práticas ambietais, coforme afirmam Bowe (2000), Ribeiro Filho (2005), Carvalho e Barbieri (200) e Guarieri e Hatakeyama (200). A empresa focal tem exigido colaboração e melhoria do desempeho ambietal de seus forecedores, como afirma Hall (200). Porém, em todos os membros da cadeia icorporaram a gestão ambietal por ifluêcia dela, a legislação ambietal costitui uma importate fote de pressão para todas as empresas idepedetemete do tamaho e sua posição a estrutura da cadeia. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo dessa pesquisa foi verificar como as empresas com SGA certificados cotribui para o desevolvimeto da cadeia de suprimetos verde do setor automotivo, por meio da comparação das práticas ambietais etre forecedores com SGA baseados os requisitos da orma NBR ISO 400 certificados e ão certificados. Os resultados mostraram que as empresas com SGA certificados promovem o gereciameto de aspectos ambietais para a melhoria do desempeho ambietal próprio e da cadeia. A empresa focal exige que seus forecedores possuam a certificação ISO 400, porém, suas ações e programas ambietais ão alcaçam as empresas do segudo ível da cadeia a motate. Etre as práticas do Gree Supply Chai relacioadas à maufatura foram verificadas as seguites atividades que visam miimizar os impactos do fluxo de materiais: redução de perdas; reutilização de materiais; reciclagem; desevolvimeto de forecedores; adoção de tecologias s à legislação; ecoomia de água e eergia; utilização de isumos ecologicamete corretos; processos de produção exutos e flexíveis; e utilização de embalages retoráveis. Na maufatura, os objetivos ambietais buscavam, basicamete, a redução o cosumo de água e eergia e a geração de resíduos. A redução da geração de resíduos a fote, prioridade úmero um os programas de P+L, foi verificada como uma das ferrametas utilizadas para alcaçar os objetivos ambietais da empresa focal. A gestão de resíduos foi uma prática de GSCM presete em todas as empresas pesquisadas a cadeia. Essa questão aparece os objetivos ou as metas ambietais, embora as empresas ão apresetassem metodologias, ou ações robustas que pudessem atuar a fote geradora. A preocupação das empresas com relação à gestão dos resíduos reside o fato desse problema ter ifluêcia direta sobre os impactos ambietais que afetam a qualidade do solo, da água e do ar e que são regulados exaustivamete pela legislação ambietal. Os objetivos, as metas e os idicadores em geral direcioavam as ações ambietais focadas em aspectos relacioados ao moitorameto de custos, como, por exemplo, os idicadores de cosumo de eergia, de água e da gestão de resíduos. Nesse último aspecto, as empresas do terceiro ível, as que atuam o segmeto de fudição, demostraram a preocupação quato ao descarte de areia utilizada a moldagem, que, para esse segmeto, é um aspecto crítico auditado pelos órgãos ambietais. Quato ao posicioameto das empresas a cadeia, ão foi verificado uma relação direta que justifique um maior ível de desempeho ambietal quado mais próximo da empresa focal. No caso da cadeia de suprimetos formada por empresas sem certificação, a empresa do primeiro ível, N, apresetou um SGA mais estruturado, em vias de implemetação, do que as demais. Por outro lado, a cadeia de suprimetos formada por empresas certificadas, a empresa do terceiro ível da cadeia, C3, apresetou melhor desempeho. Esse fato deve-se à participação da empresa em outras cadeias de suprimetos, ocupado íveis diferetes em cada cadeia. Assim, ão é possível afirmar uma relação direta etre o ível de desempeho ambietal com relação a posição que a empresa ocupa a cadeia em relação a focal. Esse fato merece mais estudos, pois a literatura mostra que a proximidade com a focal favorece a implemetação de práticas ambietais, pois são mais suscetíveis às pressões e icetivos da empresa focal. Uma limitação dessa pesquisa foi a falta de algumas iformações e a ão padroização de documetos forecidos pelos respodetes. Houve também dificuldade em estabelecer cotato com os gestores ou resposáveis pela área ambietal. Verificou-se que as empresas pesquisadas ão

têm o mesmo ível de estrutura, ou seja, em algumas é realizada pela Gestão da Qualidade, em outras empresas, pela Gestão Ambietal, ou até mesmo pela área de Seguraça. A metodologia adotada impõe outra limitação, os resultados dessa pesquisa ão podem ser geeralizados para outras cadeias. Apesar disso, o estudo de caso permite reforçar ou se cotrapor às cosiderações dos autores que trataram desse assuto em outros cotextos, cotribuido dessa forma para a teoria da GSCM. Como sugestão para futuras pesquisas, recomeda-se realizar uma pesquisa quatitativa o setor automotivo para verificar etre as empresas certificadas com a ISO 400, quais são as práticas ambietais que estão cotribuido para o desevolvimeto de cadeias de suprimeto verde e quais são os programas ambietais desevolvidos a relação evolvedo as empresas forecedoras e clietes. Além disso, ampliação do escopo da pesquisa, acrescetado os outros elemetos do Gree Supply Chai Maagemet que ão foram abordados essa pesquisa, como ecodesig, logística reversa, remaufatura e gestão de resíduos. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 400:2004. Sistemas de gestão ambietal: requisitos com orietações para uso. Rio de Jaeiro: ABNT, 2004.. NBR ISO 4004:2005. Sistemas de gestão ambietal: diretrizes gerais sobre pricípios, sistemas e técicas de apoio. Rio de Jaeiro: ABNT, 2005. ALVES FILHO; A. G.; CERRA, A. L.; MAIA, J. L.; SACOMANO NETO, M.; BONADIO, P. V. G. Pressupostos da gestão da cadeia de suprimetos: evidêcias de estudos sobre a idústria automobilística. Gestão e Produção, v.,. 3, p. 275-288, set./dez. 2004. BARBIERI, J. C. Gestão ambietal empresarial: coceitos, modelos e istrumetos. São Paulo: Saraiva, 3 a ed, 20. BEAMON, B. M. Desigig the gree supply chai. Logistics Iformatio Maagemet, Bigley, v. 2,. 4, p. 332-342, July/Aug. 999. BOWEN, F. E.; COUSINS, P.; LAMMING, R.; FARUK, A. The role of supply maagemet capabilities i gree supply. Productio ad Operatios Maagemet, v. 0,. 2, p. 74-80, Jue, 200. CNTL - Cetro Nacioal de Tecologias Limpas. Implemetação de Programas de produção Mais Limpa. Apostila. Porto Alegre. 46 p. 2003. CARVALHO, A.P.; BARBIERI, J.C. Sustetabilidade e gestão da cadeia de suprimeto: coceitos e exemplos. I: VILELA JÚNIOR, A; DEMAJOROVIC, J. Modelos e ferrametas de gestão ambietal: desafios e perspectivas para as orgaizações. São Paulo: Editora SENAC, 2ª ed. 200. DARNALL, N.; JOLLEY, G. J.; HANDFIELD, R. Evirometal Maagemet Systems ad Gree Supply Chai Maagemet: Complemets for Sustaiability? Busiess Strategy ad the Eviromet. V.8, p.30 45, 2008. DOMINGUES, R. M.; PAULINO, S. R. Potecial para implatação da produção mais limpa em sistemas locais de produção: o polo joalheiro de São José do Rio Preto. Revista Gestão e Produção, São Carlos, v. 6,. 4, p. 69-704, out./dez. 2009. EISENHARDT, K. M. Buildig Theories From Case Study Research. The Academy of Maagemet Review, v. 4,. 4, p. 532-550, 989. FIKSEL, J. Desig for Eviromet: Creatig Eco-Efficiet Products ad Processes. New York: McGraw-Hill, 996. FRESNER, J. Small ad medium sized eterprises ad experieces with evirometal maagemet. Joural of Cleaer Productio, v. 2, p. 545-547, 2004. GEFFEN, C. A.; ROTHENBERG, S. Suppliers ad evirometal iovatio: the automotive pait process. Iteratioal Joural of Operatios ad Productio Maagemet, Bigley, v. 20,. 2, p.66-86, Feb. 2000. GREEN, K., MORTON, B.; NEW, S. Gree purchasig ad supply policies: do they improve Supply Chai Maagemet: A Iteratioal Joural, v. 3,. 2, p. 89-95, 998.

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