Uma das marcas de uma empresa falida é o alto. (endividamento) A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao. endividamento.



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Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Participação do capital de terceiros (endividamento) Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Este índice relaciona as duas grandes fontes de recursos da empresa: Capitais Próprios e Capitais de Terceiros. É um indicador de risco. Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior for o índice, menor a liberdade de decisões financeiras da empresa. Do ponto de vista da obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a remuneração paga a esses capitais for menor do que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios. Portanto, sempre que se aborda o índice de Participação de Capitais de Terceiros, está se fazendo análise exclusivamente do ponto de vista financeiro, ou seja, do risco de insolvência e não em relação ao lucro ou prejuízo. Uma das marcas de uma empresa falida é o alto endividamento. A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao endividamento. Há invariavelmente um quadro de má administração, desorganização, projetos fracassados, entre outros problemas. 1

Passivo circulante 4.454.665 4.993.522 PCT 2009= (PC + PNC) PL 100 PCT 2009 = (4.454.665 + 7.191.384) 1.294.036 100 PCT 2009 = 899,98 Passivo não circulante 7.191.384 6.838.150 Capital de terceiros 11.646.049 11.831.672 Patrimônio líquido 1.294.036 2.627.391 PCT 2010 = (PC + PNC) PL 100 PCT 2010 = (4.993.522 + 6.838.150) 2.627.391 100 PCT 2010 = 450,32 A empresa ficou mais ou menos arriscada? Comparando com uma concorrente PCT Em 2009 a empresa possuía R$ 899,98 de capital de terceiros para cada R$ 100,00 de capital próprio. Ou seja, em 2009 a empresa possuía quase 9 vezes mais capital de terceiros do que capital próprio e estava muito endividada. Já em 2010 a empresa possuía R$ 450,32 de capital de terceiros para cada R$ 100,00 de capital próprio. Ou seja, em 2010 a empresa possuía 4,5 vezes mais capital de terceiros do que capital próprio e, apesar de ainda estar endividada, ficou menos arriscada do ponto de vista financeiro. 2009 899,98 234,11 2010 450,32 209,43 Composição de Endividamento (CE) Composição de Endividamento (CE) Quanto mais dívidas para pagar a curto prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos. Uma coisa é ter dívidas de Curto Prazo que precisam ser pagas com os recursos possuídos hoje, mais aqueles gerados a Curto Prazo. Outra coisa é ter dividas a Longo Prazo, pois aí a empresa dispõe de tempo para gerar recursos para pagar essas dívidas. 2

Este índice é uma medida da qualidade do Passivo da empresa, em termos de prazo. O fato isolado de a dívida estar concentrada no Curto Prazo não é, necessariamente, um fator negativo. É preciso conhecer a estrutura geral da empresa analisada quanto a sua participação de capitais de terceiros, sua capacidade de geração de recursos e mesmo sua condição de renovar a dívida de Curto Prazo junto aos credores. Admite-se que quanto mais curto o vencimento das parcelas, maior será o risco oferecido pela empresa. Empresas com endividamento concentrado no Longo Prazo, principalmente decorrente de investimentos efetuados, oferecem uma situação mais tranqüila no Curto Prazo. Uma questão importante é a natureza das dívidas: Devese avaliar se os passivos são onerosos ou não onerosos. Passivo circulante 180.488 201.546 Passivo não circulante 73.872 68.973 Capital de terceiros 254.360 270.519 CE 2009 = PC (PC + PNC) 100 CE 2009 = 180.488 (180.488+ 73.872) 100 CE 2009 = 70,96 CE 2010 = PC (PC + PNC) 100 CE 2010 = 201.546 (201.546 + 68.973) 100 CE 2010 = 74,50 Em 2009 a empresa possuía R$ 70,96 de dívidas de curto prazo para cada R$ 100,00 de dívidas com terceiros. Ou seja, em 2009, 70,96% da dívida da empresa vencia no curto prazo. Em 2010 a empresa possuía R$ 74,50 de dívidas de curto prazo para cada R$ 100,00 de dívidas com terceiros. Ou seja, em 2010, 74,50% da dívida da empresa vencia no curto prazo. Assim, em 2010 ocorreu uma piora no índice, sendo que a empresa ficou mais arriscada do ponto de vista financeiro. 3

Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante. Assim, maior será a dependência de Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante (Capital de Giro). O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente e ainda sobrar uma parcela suficiente para financiar o Ativo circulante. Quando isso acontece, ou seja, quando uma parcela do PL financia o ativo circulante, diz-se que a empresa possui capital circulante próprio (CCP). O CCP pode ser calculado da seguinte forma: O ideal é que as empresas imobilizem a menor parte possível de seus recursos próprios. Assim, não ficarão na dependência de capitais alheios para a movimentação normal de seus negócios. Quando este índice supera 100%, a empresa depende totalmente de terceiros para financiar seu giro comercial e depende ainda desses terceiros para financiar uma parte de seu parque industrial. Em empresas prestadoras de serviços, com elevado capital intelectual, este índice tende a apresentar baixos valores, tendo em vista que o capital intelectual não está refletido nas demonstrações financeiras. Ativo permanente 129.978.187 152.306.084 Patrimônio líquido 100.295.227 116.326.864 4

IMPL 2009 = AP PL 100 IMPL 2009 = 129.978.187 100.295.227 100 IMPL 2009 = 129,60 IMPL 2010 = AP PL 100 IMPL 2010 = 152.306.084 116.326.864 100 IMPL 2010 = 130,93 Em 2009 a empresa possuía R$ 129,60 de Ativos permanentes para cada R$ 100,00 de Patrimônio Líquido. Ou seja, em 2009 a empresa dependia de terceiros para financiar parte de seus ativos permanentes e não possuía CCP. Em 2010 a empresa possuía R$ 130,93 de Ativos permanentes para cada R$ 100,00 de Patrimônio Líquido. Ou seja, em 2010 a empresa dependia de terceiros para financiar parte de seus ativos permanentes, não possuía CCP e apresentou uma piora em relação a 2009. Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC) Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC) Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10 ou 50 anos. Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado. Ou que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de Longo Prazo. O prazo de vencimento da dívida deve ser compatível com a vida útil econômica do bem financiado. O período de carência e do vencimento das prestações deve ser suficiente para que a empresa consiga gerar recursos com o investimento feito para pagar a dívida. É importante ressaltar que esse índice não deve ultrapassar 100%, tendo em vista que a empresa sempre deve destinar uma parcela de recursos não correntes (fontes) para financiar o ativo circulante. Caso o IRNC seja superior a 100% o risco de insolvência da empresa é alto. Quando a empresa destina parte dos recursos de longo prazo (PL + PNC) para financiar o ativo circulante, existe o CCl - Capital Circulante Líquido Positivo. O CCL pode ser calculado da seguinte forma: 5

Ativo permanente 162.474 160.687 Passivo não circulante 129.633 169.024 Patrimônio líquido 121.068 133.318 IRNC 2009 = AP (PL + PNC) 100 IRNC 2009 = 162.474 (121.068 + 129.633) 100 IRNC 2009 = 64,81 IRNC 2010 = AP (PL + PNC) 100 IRNC 2010 = 160.687 (133.318 + 169.024) 100 IRNC 2010 = 53,15 Em 2009 a empresa possuía R$ 64,81 de ativos permanentes para cada R$ 100,00 de recursos de longo prazo (PL + PNC). Assim, 64,81% de todos os recursos de longo prazo estavam aplicados no ativo permanente. Ou seja, em 2009 a empresa conseguia financiar todo seu ativo produtivo com recursos de longo prazo, e ainda sobrava dinheiro pra financiar outros ativos. Já em 2010 a empresa possuía R$ 53,15 de ativos permanentes para cada R$ 100,00 de recursos de longo prazo (PL + PNC). Desta forma, 53,15% de todos os recursos de longo prazo estavam aplicados no ativo permanente. Assim, em 2010 a empresa conseguia financiar todo seu ativo produtivo com recursos de longo prazo, e ainda sobrava dinheiro pra financiar outros ativos. Houve uma melhora no indicador em 2010. 6