RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Na Europa, Banco Central Europeu (BCE) anunciou novas medidas de estímulo. No Brasil, o Banco Central sinalizou estabilidade da taxa de juros, pelo menos por enquanto. Nos Estados Unidos, houve queda na confiança dos pequenos empresários e menor deflação dos bens importados. O índice de confiança dos pequenos empresários (NFIB) recuou para 92,9 em fevereiro de 93,9 em janeiro. A queda do NFIB em fevereiro levou o indicador para o menor patamar desde fevereiro de 214. Um subíndice da pesquisa que chamou a atenção foi o de expectativa de reajuste salarial nos próximos nove meses, que recuou para 12 pontos em fevereiro de 15 em janeiro e 2,6 em dezembro. Assim, a queda desse subíndice sugere menor pressão salarial nos próximos meses. Ainda na semana, a menor deflação dos produtos importados deve contribuir para a aceleração da inflação ao consumidor nos próximos meses. Os preços importados recuaram,3% em fevereiro após queda de 1,% em janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, o indicador recuou 6,1% de -6,3% em janeiro. Acreditamos que a recente queda da confiança é temporária, e essa tendência deve ser revertida nas próximas divulgações. Ademais, o processo de aceleração da inflação deve seguir em curso, influenciado pela inflação de serviços e pela menor deflação dos bens importados. Portanto, se essas tendências se confirmarem nos próximos meses, o FED deve retomar o ciclo de alta na taxa de juros na reunião de junho. 24 2 16 12 8 4 Índice do custo do trabalho e Pesquisa de pequenas e médias empresas (NFIB) (Salários e Empresas planejando aumentar salários) Mar-87 Sep-88 Mar-9 Sep-91 Mar-93 Sep-94 Mar-96 Sep-97 Mar-99 Sep- Mar-2 Sep-3 Mar-5 Sep-6 Mar-8 Sep-9 Mar-11 Sep-12 Mar-14 Sep-15 NFIB - Empresas planejando aumentar salários (9 m. à frente - eixo esq.) Índice do custo do trabalho - trabalh. industrias privados (eixo dir.) 4.5 1.5.5.7%.5%.3%.1% -.1% -.3% -.5% -.7% jan-12 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 set-13 mai-14 jan-15 set-15 jan-16 CPI M/M % Fonte: Bloomberg, BRAM EUA - Preço de Importação vs. CPI Variação M/M % Preço de importação (M/M) % (D) 1.5%.5% -.5% -1.5% -% -% Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu o mercado e ampliou as medidas de relaxamento monetário. Todo o mercado já esperava alguma ação do BCE, no entanto, o banco surpreendeu positivamente, e anunciou novas medidas. Preocupado em trazer a inflação para próximo a 2% ao ano, o BCE cortou as suas taxas de juros principal e de refinanciamento em 5pb, para,% e,25% ao ano, respectivamente. A taxa de depósito teve um corte de 1pb para -,4% a.a. Além dos cortes de juros, o BCE ampliou o valor das compras mensais de 6 bilhões para 8 bilhões e possibilitou a compra de títulos de empresas não financeiras que sejam grau de investimento. Por fim, o banco lançou uma nova rodada de estímulos ao crédito pelo programa TLTRO 2, que terá o prazo de quatro anos. Como no TLTRO 1, os bancos que cumprirem as metas de empréstimo terão um menor custo de financiamento. O BCE justificou à adoção das novas medidas devido ao aumento do risco à atividade e à inflação desde a última reunião. Prova desse risco, as projeções de crescimento do PIB e da inflação foram revisadas para baixo. A Zona do Euro deve crescer 1,4% em 216 e 1,7% em 217, 3pb e 2pb, respectivamente, abaixo das projeções de dezembro. A inflação deve encerrar 216 em,1% ante 1,% na projeção de dezembro. Para 217, o BCE projeta alta de 1,3% contra 1,6% na estimativa anterior. Acreditamos que tais medidas conseguiram apenas no médio prazo trazer a inflação para 2%. 1
6 5 4 3 2 1-1 2 Fonte: BCE, BRAM BCE - Taxa de Juros (%) 4.25 2.25 1.75 fev-4 set-4 abr-5 nov-5 jun-6 jan-7 ago-7 mar-8 out-8 mai-9 dez-9 jul-1 fev-11 set-11 abr-12 nov-12 jun-13 mar-15 out-15 Principal Depósito Marginal.25 -.4 1.8 1.4 1.2 1..8.6.4.2..4 Zona do Euro - Inflação (%): Projeções. 1..1 1.3 1.1 214 215 216 217 218 BRAM ECB Mar16 ECB-Dez15 Fonte: Eurostat, ECB e BRAM 1.2 Na Ásia, o governo chinês definiu a nova meta de crescimento. A meta de crescimento para 216 ficou entre 6,5% e 7,%, o que sugere crescimento ligeiramente abaixo do observado no ano passado (6,9%). Os primeiros dados divulgados em 216 reforçam a perspectiva de adoção de novas medidas de estímulos pelo governo chinês ao longo do ano. As exportações e importações registraram quedas em fevereiro, recuando 25,4% e 13,8%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês do ano passado, após quedas de 11,2% e 18,8% no mês passado. No acumulado do ano, as exportações e importações registram quedas de 18% e 16,3% respectivamente. Ainda na semana, a inflação ao consumidor acelerou e ao produtor apresentou moderação no ritmo de queda. A inflação ao consumidor registrou alta para 2,3% no ano, após alta de 1,8% no mês anterior, resultado acima da expectativa do mercado (1,8%). Esse é o maior patamar da inflação desde maio de 214. Embora a inflação ao consumidor tenha acelerado em fevereiro, ela ainda permanece abaixo da meta do governo (3,%). Quanto ao produtor, a inflação apresentou queda de 4,9% em fevereiro na comparação anual, em linha com a expectativa de mercado, frente queda de 5,3% no mês anterior. Acreditamos que o governo pode flexibilizar as suas políticas fiscal e monetária ao longo do ano para atingir a sua meta de crescimento em 216. 15 1 5-5 -1 8.4 2.8 Fonte: Bloomberg China - Inflação (CPI and PPI, % ano/ano) 5.6 1. -8.2 7.5 2.3-2.9-4.9 fev-1 nov-1 ago-2 mai-3 fev-4 nov-4 ago-5 mai-6 fev-7 nov-7 ago-8 mai-9 fev-1 nov-1 ago-11 mai-12 fev-13 nov-13 fev-16 CPI PPI 6 China: Balança comercial 5 4 3 2 1-1 -13,8-2 -3-25,4-4 Fonte: Bloomberg Exportações YoY (%) Importações YoY (%) mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14 mai-14 nov-14 fev-15 ago-15 nov-15 fev-16 Nos mercados emergentes, reuniões de Bancos Centrais e a divulgação do resultado do PIB foram os destaques da semana. Quatro Bancos Centrais (Malásia, Polônia, Coreia do Sul e Peru) realizaram reunião na semana e todos optaram por manter as suas taxas de juros estáveis em 3,25%, 1,5%, 1,5% e 4,25%, respectivamente. A única surpresa nas decisões foi o Banco Central do Peru, pois o mercado esperava uma alta de 25 pb. Com relação ao crescimento do PIB, a maioria dos países que divulgou o resultado na semana registrou moderação em 215. Na Colômbia, a economia avançou 3,1% em 215 após avanço de 4,4% no ano anterior. A expressiva queda no preço do petróleo no ano afetou o crescimento da economia colombiana. As economias da Hungria e Israel também apresentaram moderação do crescimento em 215. Os PIBs avançaram 3,% e 2,6%, respectivamente, em 215 após expansão de 3,5% e 2,7% no ano anterior. A exceção foi a economia 2
da Romênia, que registrou crescimento de 3,8% em 215 frente avanço de 2,9% em 214. Para 216, o mercado espera continuidade na moderação do crescimento na Colômbia (2,6%) e Hungria (2,3%), e aceleração do crescimento em Israel (3,%) e Romênia (3,9%). 5. 4.5 4. 3. 2. 1.5 1. Taxa de Juros (%) 4.25 3.25 1.5 Fonte: Bloomberg Oct-1 Feb-11 Jun-11 Oct-11 Feb-12 Jun-12 Oct-12 Feb-13 Jun-13 Oct-13 Feb-14 Jun-14 Oct-14 Feb-15 Jun-15 Oct-15 Feb-16 Coreia do Sul Peru Malasia Polônia Crescimento do PIB (%) 5. 4.5 4.4 4. 3.8 3.1 3. 3. 2.9 2.7 2.6 2. Colômbia Hungria Romênia Israel Fonte: Bloomberg, BRAM 214 215 No Brasil, a ata da última reunião do Copom afastou o risco de corte iminente na taxa de juros, mas sinalizou alguma ação no médio prazo. Segundo a ata, a manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano foi justificada pelas incertezas no processo de recuperação dos resultados fiscais, pelo comportamento da inflação corrente e das expectativas de inflação, que deterioram o balanço de riscos para a inflação no médio prazo. Prova disso foi a piora das projeções de inflação tanto para o cenário de referência quanto no de mercado para 216 e 217, que se situam acima da meta (4,5%). Assim, o discurso da ata reforça a expectativa de manutenção da Selic na próxima reunião. No entanto, a ata também trouxe elementos que podem justificar alguma ação no médio prazo. Entre esses elementos estão a elevada ociosidade do mercado de trabalho e o maior hiato do produto, que podem contribuir para uma queda mais acentuada da inflação nos próximos meses. Assim, avaliamos que embora a ata indique que não há corte de juros na próxima reunião, a medida que a inflação recue ao longo do ano, o comitê deve reavaliar a taxa Selic. Dessa forma, esperamos que o Copom inicie um ciclo de cortes da taxa Selic no segundo semestre desse ano, contemplando um ciclo de 15 pb, o que levaria a Selic para 12,75% a.a. Porém, o risco é o ciclo ser iniciado mais cedo, em virtude do comportamento mais benigno do câmbio e da inflação. Quanto à inflação, queda nos preços dos alimentos trouxe alívio em fevereiro. O IPCA avançou,9% em fevereiro após alta de 1,27% em janeiro, resultado ficou abaixo da nossa expectativa e a do mercado, ambas em,98%. A moderação da inflação de alimentos, que passou de 2,28% em janeiro para 1,6% em fevereiro, explica grande parte do recuo da inflação. Além dos alimentos, a moderação nos preços dos itens dos grupos habitação, de,81% para -,19%, e transportes, de 1,77% para,84%, também contribuíram para o recuo da inflação em fevereiro. No acumulado em 12 meses, a inflação recuou para 1,36% de 1,71% no mês anterior, explicado pelo queda da inflação dos itens administrados. A inflação dos preços livres avançou para 8,97% de 8,76% em janeiro. Com relação às medidas de qualidade da inflação, houve ligeira melhora do índice de difusão e da inflação de serviços. A inflação de serviços recuou para 7,8% em 12 meses. O índice de difusão recuou para 77,21% de 77,48% em janeiro. Para o restante do ano, acreditamos que a inflação seguirá recuando nos próximos meses, devendo encerrar o primeiro semestre em torno de 8,5% e encerrando o ano em 7,2%. Caso a nossa projeção de inflação se confirme, o banco central deve iniciar um ciclo da corte da taxa Selic a partir de meados do ano. 3
18.% 16.% 14.% 12.% 1.% 8.% 6.% 4.% 2.%.% Fonte: IBGE, BCB Brasil - IPCA (12 meses) (decomposição) fev-8 ago-8 fev-9 ago-9 fev-1 ago-1 fev-11 ago-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 fev-15 ago-15 fev-16 IPCA cheio Livres Administrados Serviços 14.93% 1.36% 8.97% 7.98% 85% 8% 75% 7% 65% 6% 55% 5% 45% Brasil - Índice de Difusão Total (%) IPCA 71,35% 68,75% 75,2% 53,13% 73,46% 54,96% jan-8 jun-8 nov-8 abr-9 set-9 fev-1 jul-1 dez-1 mai-11 out-11 mar-12 ago-12 jan-13 jun-13 nov-13 abr-14 fev-15 jul-15 dez-15 77,21% 65,15% Fonte: IBGE, BRAM Com relação à atividade, as vendas no varejo iniciaram o ano em queda. As vendas no varejo restritas recuaram 1,5% em janeiro na comparação dezembro e 1,3% na comparação com janeiro de 215. As quedas na margem nos grupos supermercados (-,9%) e móveis e eletrodomésticos (-4,3%) explicam o recuo do varejo restrito em janeiro. As vendas no varejo ampliada, que incluem também as vendas de veículos e material de construção, tiveram quedas de 1,6% na comparação mensal e 13,3% na comparação anual. As vendas de veículos e material de construção recuaram,4% e 6,6%, respectivamente, na comparação mensal. Em 215, as vendas restritas e ampliadas registram quedas de 4,3% e 8,6%, respectivamente. Acreditamos que a deterioração do emprego e a queda dos salários devem provocar novo recuo das vendas no varejo em 216. Brasil - Vendas no Varejo 125 Índice SA 115.1 117.3 115 15 97.3 14.6 95 94.7 85 75 62.4 65 73.9 55 Fonte: IBGE, BRAM 45 mai-3 jan-4 set-4 mai-5 jan-6 set-6 mai-7 jan-8 set-8 mai-9 jan-1 set-1 mai-11 jan-12 set-12 mai-13 jan-16 3. 2. 1.. -1. -2. -3. -4. -5. mar-14 mai-14 jul-14 Brasil - Vendas no Varejo M/M (%) 1.7 nov-14.5 jan-15 mar-15-1.5 jul-15 set-15.6 nov-15-2.7 - -1.5 jan-16 Restrita Ampliada Restrito Ampliado Fonte: IBGE, BRAM Na próxima semana, a reunião do FED será o principal evento da semana. Ainda nos Estados Unidos, as divulgações da inflação, produção industrial e das vendas do varejo também merecerão a atenção do mercado. Na Europa, a produção industrial na Zona do Euro e a reunião do Banco Central da Inglaterra serão os principais destaques da semana. Na Ásia, as atenções estarão voltadas para a reunião do banco central do Japão. No Brasil, os destaques serão as divulgações da taxa de desemprego (PNAD) e do indicador de atividade do banco central (IBC-Br). 4
INDICADORES DE MERCADO 15.1 14.9 14.7 14.5 14.3 14.1 13.9 13.7 1 14.5 13.76 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 14.7 14.23 DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25 11-mar-16 4-mar-16 14.98 14.64 6.8 6.6 6.4 6.2 6. 5.8 5.6 Yield da NTN-B (%) 6.69 6.5 6.8 5.98 NTN-B 217 NTN-B 224 11-mar-16 4-mar-16 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço.98.9% 1.4% 1.8% 1.8% Euro 1.12 1.38% 2.7% 2.7% 4.9% Libra 1.44 1.14% -.1% -2.3% -3.3% Dolar Canadense 1.32.91% -% -4.9% 3.9% Dolar Australiano.76 1.71% 5.4% 3.8% -1.8% Rublo Russo 69.83 2.85% 4.8% 3.7% -14.% Iene (Japão) 113.68.%.3% 5.4% 6.3% Yuan (China) 6.49.%.9%.% -3.7% India 67.5.6% 1.2% -1.4% -7.3% Real 3.6 3.95% 8.4% 9.% -13.9% Peso Chileno 683.79 -.53% 1.3% % -8.1% Peso Mexicano 17.71.39% 1.2% -2.9% -15.% Peso Colombiano 316.83 -.12% 2.1%.4% -2.3% Sol Peruano 3.37 2.6% 4.3% 1.4% -8.7% Lira Turca 2.87.% 2.2% 1.5% -11.2% Bangladesh Taka 78.38.6%.2% -.2% -.7% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 395. 1.97% 3.% 5.4% -5% CRB (em Reais) 1432.2-1.47% -5.1% 2.% 15% Petróleo BRENT 4.2 3.85% 9.2% 3.2% -4% Libor USD 3m.63..1% 2.% 36% Libor EUR 3m -.23 -.1-2.2% -9.7% -26% Título 1 anos Itália 1.33 -.13-5.2% -26.7% 2% Título 1 anos Alemanha.28.4 13.% -35.3% 3% Título 1 anos EUA 1.98.11 15.5% -28.9% -14% CDS Brasil 5 anos 393-23 -573.3% -9932.3% 1 VIX 16.8. -.88 -.47 1.4 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 5 Index 2,13.8.69% 1.79% -1.48% -3% Dow Jones 17,2 1.16% 2.1% -1.27% -3.87% CAC (França) 4,48..52% 6% -3.39% -1.17% DAX (Alemanha) 9,81.4 -.23%.87% -8.76% -16.93% FTSE 1 (Inglaterra) 6,13.9-1.1% -.36% -1.78% -9.32% Nikkei 225 (Japão) 16,938.9 -.45% 5.31% -11.1% -1.81% Shangai (China) 2,94.9-2.23% 2.83% -2.61% -16.2% Ibovespa 49,76.7 1.38% 12.78% 14.79% 1.8% Dados atualizados às 14: (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5
CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 12/3 até 17/3 - Reunião BoJ - Aumento na Base Monetária Japão -- -- 8t 8t - Criação de empregos formais - CAGED Brasil Fev -- -15 mil -99,7 mil - Arrecadação Federal Brasil Fev -- -- R$ 129,39 Bi Sábado 12-mar 2:3 Produção Industrial ( acum, A/A) China Fev -- 5.6% 6.1% 2:3 Vendas no Varejo (acum, A/A) China Fev -- 1.9% 1.7% 2:3 Investimento em ativos fixos urbanos (A/A) China Fev -- 9.5% 1.% Segunda 14-mar 7: Produção Industrial (M/M a.s.) Z. Euro Jan -- -- -1.% 8:3 IBC-Br (M/M) Brasil Fev,4%,1% -.52% Terça 15-mar 9:3 Vendas no Varejo (M/M) EUA Fev --.1%.2% 9:3 Vendas no Varejo (ex. autos e gas.) EUA Fev --.2%.4% 9:3 Empire Manufacturing EUA Mar -- -1. -16.64 Quarta 16-mar 8: IGP-1 (M/M) Brasil Mar -- -- 1.55% 9:3 Construção de casas novas EUA Fev -- 1,14 Mi 1,1 Mi 9:3 Preços ao Consumidor - CPI (M/M) EUA Fev -- -.2%.% 9:3 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) EUA Fev -- 1.% 1.4% 1:15 Produção Industrial (M/M a.s.) EUA Fev -- -.1%.9% 1:15 Utilização da capacidade instalada EUA Fev -- 76.9% 77.1% 15: FOMC - Decisão da Taxa de juros EUA -- --.5%.5% Quinta 17-mar 7: Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Fev -- --.7% 9: Reunião BoE - Taxa de Juros Reino Unido -- --.5%.5% 9: Reunião BoE - Compra de Ativos Reino Unido Mar -- 375 Bi 375 Bi 9:3 Sondagem Industrial - Filadélfia EUA Mar -- -2. -2.8 11: Indicadores antecedentes (M/M) EUA Fev --.2% -.2% Projeções Macroeconômicas - BRAM 211 212 213 214 215 216 217 PIB (% ao ano) 3.9% 1.9% 3.%.1% -3.8% -4.%.5% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 6.5% 5.8% 5.9% 6.4% 1.7% 7.2% 6.% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 5.1% 7.8% 5.5% 3.7% 1.5% 8.% 7.1% Taxa Selic (final do ano) 11.% 7.25% 1.% 11.75% 14.25% 12.75% 11.% Taxa Selic (média do ano) 11.75% 8.46% 8.44% 11.2% 18% 13.83% 11.31% R$/US$ média do ano 7 1.95 2.16 2.35 3.33 4.15 4.25 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1.88 2.4 2.34 2.66 3.9 4.2 4.3 Exportações (US$ bilhões) 256. 242.6 242.2 225.1 191.1 194.9 24.6 Importações (US$ bilhões) 226.2 223.2 239.7 229.2 171.4 158.6 16.2 Balança Comercial (US$ bilhões) 29.8 19.4 2.4-4. 19.7 36.3 44.4 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -52.6-54.2-81.2-9.9-5 -11.1 7.1 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2. -2.2-3.4-4.2-2.9 -.7.5 Superávit Primário (% PIB) 2.9 2.2 1.8 -.6-1.9-1.2-1.2 Dívida Líquida (% PIB) 34.5 32.3 3.6 33.1 36. 4.3 43.1 Dívida Bruta (% PIB) 51.3 53.8 51.7 57.2 66.2 75.1 81.9 6
FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-66 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 11/3/216 às 14h Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7