Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. http://www.crossbridges.com.br. Declaração de Conflito de Interesse



Documentos relacionados
Treinamento Contrarresistência Conceitos Básicos

Força e Resistência Muscular

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

Treino de Alongamento

Page 1. Tipos de Força. Força máxima. Força rápida. Força de resistência. Força reactiva

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR

ATIVIDADE FÍSICA, ADAPTAÇÃO E SAÚDE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

Treinamento Concorrente

Variáveis Manipuláveis do Treino de Força

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Treinar primeiro os grandes grupos musculares (tab. 1) Alternar os movimentos de flexão / extensão (tab. 2) Alternar tronco e m. superiores / m.

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte III

XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs.

HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT HISTÓRICO O MÉTODO THERASUIT PRINCIPAIS OBJETIVOS. Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon

Métodos da Taxa de Produção de Força ou Máximos Métodos da Hipertrofia Muscular ou Sub-máximos Métodos Mistos. Métodos Reactivos

EXERCÍCIOS RESISTIDOS : Uma visão dentro da Escola

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Atividade Física Durante o Crescimento Mitos e Verdades Frente ao TCR. Prof. Paulo Sergio Gomes, M.Sc., Ph.D.

Por que devemos avaliar a força muscular?

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013

Treinamento Personalizado para Idosos. Discentes: Dulcineia Cardoso Laís Aguiar

Laura Baeta Pereira Barbosa RESPOSTA AGUDA DA VIBRAÇÃO MECÂNICA LOCALIZADA NA CAPACIDADE FÍSICA FORÇA MUSCULAR

TÍTULO: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

O Dimensionamento do Centro de Produção

PLATAFORMA OSCILATÓRIA. Faça ginástica sem esforço! Bastam 10 minutos por dia! Benefícios:

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

24/10/2013 Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

Por que devemos avaliar a força muscular?

Lucimere Bohn Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart

Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO...

Desenvolvimento da criança e o Desporto

A GARANTIA DE UM TESTE DE FORÇA ISOMÉTRICA DO QUADRICÍPETE COM DINAMÓMETRO PORTÁTIL

TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO

TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Prof. Dr. Sergio Augusto Cunha MÚSCULOS

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara

MUSCULAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS

MEDIDAS DE FLEXIBILIDADE

Introdução ao Ruído. Vibrações e Ruído (10375) 2014 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Metodologia do Treinamento Físico

BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA REABILITAÇÃO

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA GESTANTES

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref G/SP

Fundamentação Fisiológica da Matriz de Treino

EXERCÍCIO E DIABETES

As Atividades físicas suas definições e benefícios.

Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!!

EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA MELHORA DAS ATIVIDADES DA VIDA DÍARIA DE IDOSOS. Renan Motta Cruz, Ms. Henrique Touguinha

Eletroestimulação. ELETROESTIMULAÇÃO (Histórico) O que é??? FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR E CONDUÇÃO NERVOSA

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora?

Dra. Camila Pepe EXERCÍCIO VIBRATÓRIO NA SÍNDROME DA DESARMONIA CORPORAL

MEDITAÇÃO : FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS PROF. DR. JAIR SANTOS

CURSO MUSCULAÇÃO E CARDIO 2011

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência

Lombociatalgia.

Check-up Performance

PLIOMETRÍA PRINCÍPIO DE EXECUÇÃO DO TRABALHO EXCÊNTRICO- CONCÊNTRICO

LER/DORT.

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.

TÍTULO: EFEITOS MORFOLÓGICOS FRENTE A DIVERSOS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Implementação do treinamento funcional nas diferentes modalidades. André Cunha

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

CURSO DE FORMAÇÃO ISO-STRETCHING

Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br

PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NA EMPRESA

( ) CONSULTA EM CIRURGIA ORTOPEDICA

CURSO DE MUSCULAÇÃO E CARDIOFITNESS. Lucimére Bohn lucimerebohn@gmail.com

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

4 pólos (n = 1800 rpm) 8 pólos (n = 900 rpm) 1,5 2,2 3,0 3,7 4,4 5,5 7,5 9,2 11,0 15,0 18,5 22,0 30,0 37,0 45,0 55,0 75,0 92,0 110,0

Formação no método Pilates com opcional em treinamento na plataforma vibratória originalpower Plate. Power Plate

INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO

Força e hipertrofia muscular. Msd. Júlia Veronese Marcon

Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento

Biofísica. Patrícia de Lima Martins

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Transcrição:

Treinamento Com Cargas Vibratórias Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. http://www.crossbridges.com.br Declaração de Conflito de Interesse O Laboratório Crossbridges recebeu apoio das seguintes instituições: o o o o CNPq, CAPES, FAPERJ Mastertech (Power Plate) Attitude Center (Rio de Janeiro) Globus Brasil A utilização de equipamentos nos projetos de pesquisa não significa a recomendação da sua utilização 2

Outras... 3

Prevenção e Reabilitação o Fortalecimento Muscular o Ligamentos e tendões o Tecido ósseo o Amplitude do Movimento o Relaxamento 4 Prevenção e Reabilitação o Prevenção de lesões o Reabilitação o Manutenção da Sáude/Qualidade de vida o Reduzir Efeitos do Envelhecimento 4 4

densidadeóssea envelhecimento Perda Óssea o 1% por década após 35 anos o 20% após 65 anos o 30% após 80 anos o Após 60 anos 3%-4% p/ década até 90 anos massamuscularmuscular envelhecimento 25 anos 63 anos Perda de Massa Muscular o Fase Lenta 20-50 anos 10% o Fase Rápida 50-80 anos 40% Aos 80 anos reduzida pela metade Lexell et al. 1988; J Neurol Sci 84:275-294294 5

forçamuscular envelhecimento o Redução da capacidade funcional, maior risco de quedas, lesões e morte potênciamuscular envelhecimento o Perda de 3,5% por ano (65 até 84 anos) o Aos 75 anos 50% a 70% menor do que aos 20 anos 6

Esporte o Maximização i das Respostas Agudas o Adaptação o Força/Potência o Amplitude de Movimento o Relaxamento 4 potênciamuscular desempenho esportivo o Resposta Aguda o Eventos: Salto em altura, distância e triplo o Provas que envolvem potência o Resposta Crônica o Treinar optimizando a potência 7

amplitudemovimentomovimento desempenho esportivo o Resposta Aguda o Resposta Crônica o Flexibilidade o Melhora do gesto motor??estética?? o o Diminui o aparecimento de celulite Aumenta a produção de colágeno o Aumento no GH (361%) o o o Queima de gordura Aumenta força muscular em 50% em 18 dias Aumenta a circulação sanguínea 4 8

??Estética?? o o o o o o Aumenta a drenagem linfática i Dramaticamente aumenta a flexibilidade Diminui lombalgia e dores articulares Aumenta endorfina Diminui cortisol Outros 4 Fitness o Mesmo do Esporte o Motivação omaximizar a sessão de treinamento o Relaxamento após a sessão de treinamento o Alternativa quando estiver com alguma lesão incapacitante 4 9

Importância os Número de Artig 25 20 15 10 5 0 Ano de publicação Artigos Publicados em Revistas Científicas 10

25 Artigos 20 Publicados 15 em Revistas 10 Científicas 5 0 Fonte: Pubmed em 22/11/2008 (04:26) O que é? 11

Vibração Estímulo mecânico caracterizado por um movimento oscilatório Cardinale & Bosco 2003; Exerc Sport Sci Rev 31(1):3-7 Formas de Ondas Sinosoidal Multi- Sinusoidal Transiente Shock Aleatória Estacionária Não Aleatória Estacionária 12

Amplitude e Freqüência 4 mm 4 mm 6 mm 30 Hz 50 Hz 6 mm Extensão do movimento oscilatório (metade do deslocamento da base ao topo, em mm) 30 Hz 50 Hz Amplitude e Freqüência 4 mm 4 mm 6 mm 30 Hz 50 Hz 6 mm Taxa de repetição dos ciclos da oscilação (medida em Hz ciclos por segundo) Freqüência Freqüência Baixa Alta 30 Hz 50 Hz 13

Variáveis Amplitude e Freqüência da vibração Direção da oscilação E ainda... Número de estímulos Duração dos estímulos Intervalo entre estímulos Combinação com outros estímulos Característica da Vibração Amplitude Rittweger et al. 2001; Eur J Appl Physiol 86(2):170 14

Característica da Vibração Características da Vibração Freqüência medida em Hertz (Hz) 15 a 44 Hz Magnitude da Vibração Aceleração (g ou m.s -2 ) 3,5 a 15 g Deslocamento (mm) 3 a 10 mm Duração (s) 30 a 60 s g = campo gravitacional da terra ou 9,81 m.s -2 15

Estímulos Mais Usadas Amplitude das variáveis em Vibração do Corpo Todo (Plataformas) Amplitude (mm) 1 a 6 Freqüência (Hz) 15 a 40 Tempo de exposição 30 s a 6 min Comparando Amplitudes 5 mm 1 mm Força isométrica máxima de extensão dos joelhos 3,2 % após 2 min (Relativo - Vib X S/Vib) e redução da diferença após 60 min DNS Salto vertical c/ contra movimento 2,5 % após 2 min (Relativo - Vib X S/Vib) e sem efeito após 60 min Torvinen et al. Clin Physiol Funct Imaging 2002;22(2):145-52 DNS Torvinen et al. Int J Sports Med 2002;23(5):374-9 16

Efeitos da Vibração Crônico (treinamento) Agudo (pós-vibração) o Curto o Prolongado Avaliação dos Estímulos Qualidades Físicas o Força/Potência o Flexibilidade Variáveis Fisiológicas o Densidade d óssea o Massa muscular o Concentrações sangüíneas 17

Tipos de Estímulos Corpo o Parte o Todo Direta (fonte externa) o Músculo ou Tendão Indireto (plataforma) Tipos de Estímulos 18

Equipamentos Equipamentos 19

Halteres e Polia Vibratória Tipos de Estímulos Contração o Isométrica o Dinâmica Intensidade o Máxima o Submáxima N. Séries o Simples o Múltiplas Duração o 60 s /estímulo o 30 min/total 20

Exemplo de Protocolo Típico Pessoa permanece de pé joelhos semi-flexionados em isometria 1-10 séries 1-4 minutos de vibração (freqüência 20-40 hertz e amplitudes 2-8 milímetros) Períodos de descanso entre as séries Vibração com exercícios dinâmicos 21

Estímulo VIB+EXERC Medida do Desempenho NM a MA (NF) Vibração MAR (NF) Pós-Vibração Ma = Medida Aguda Mar = Medida Aguda Residual F = Fatigado NF = Não Fatigado Curta Longa b Vibração Pós-Vibração MA (NF) MA (F) MAR (F) Adaptado de: Luo et al., 2005. Sports Med 35 (1): 23-41 22

Carga Gravitacional Microgravidade Hipergravidade Massa Muscular Cap. Geração de Força Área de Seção Transversa Cap. Geração de Força Ação Mecânica da Vibração Reflexo Tônico Vibração Aumentando a sincronização de unidades motoras Motoneurônios α γ Ativam os disparam moduladores motoneurônios α de γ tensão muscular Deformações ativam os fusos musculares Modificações rápidas e curtas no comprimento do complexo músculo-tendão 23

Terra, BS. Efeito agudo da vibração do corpo todo sobre o desempenho da força, oxigenação e volume sanguineo do vasto lateral. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado, Universidade Gama Filho, 2008. Vibração Força e potência Flexibilidade Reflexo Vibratório Tônico Alteração da coordenação Intramuscular Sensitividade Reflexa Potencial ativação dos agonistas Inibição Recíproca antagonistas Cardinale e Bosco. Exerc Sports Sci Rev 2003; 31(1):3-7. 24

Mecanismo Efeitos das CV Neuroendócrino Cardiovascular Músculo-esquelético Sistema sensorial 25

Efeitos Agudos Sobre a Força e Potência 14 H Efeito Agudo da VIB 26 anos VIB 26 Hz (4 mm, 17 g) 5 séries de 10 estímulos Duração de 60s Descanso de 60s Bosco, 2000. EJAP 81: 449-454 26

Efeito Agudo da VIB VARIÁVEIS PRÉ PÓS P, teste t Cortisol (nmol.l -1 ) 682 (±255) Testost (nmol.l -1 ) 22,7 (± 6,6) GH (ng.ml -1 ) 6,2 (±16,2) 464 (± 257) 24,3 (± 6,6) 28,6 (± 29,6) 0,03 0,026 0,014 Bosco, 2000. EJAP 81: 449-454 Efeito Agudo da VIB Bosco., 2000. EJAP 81: 449-454 27

Cardinale & Lim, 2003. Med Sport 56: 287-292 Efeitos Agudos Estímulos curtos o Aumento da força logo após VB o Aparentemente desaparece após 60 min Estímulos Longos o Reduz capacidade de gerar força Ativação do feedback de inibição (OTG) Sensibilidade reduzida dos fusos musculares 28

Poston et al. 2007; JSCR 21(1):199-203203 COND VIB 1ª série 4 min 2ª série 4 min Vibração 4 min 3ª série COND CON 1ª série 4 min 2ª série 4 min Controle 4 min 3ª série Homens=10 Idade = 23±4 1RM = 112,5-137,5 3 Anos experiência 30 HZ; 1,1 mm 3 X 3 reps @ 70% 1RM; Poston et al. 2007; JSCR 21(1):199-203203 Dif sig entre VIB e CON P=0,01 e P=0,06 29

ACUTE RESIDUAL EFFECT OF TWO VIBRATION MAGNITUDES ON THREE SUCCESSIVE MAXIMUM REPETITION SETS OF PUSH-UPSUPS Terra, Pereira e Gomes 2008; Submetido ao Journal Sport Sciences Condições com Vibração 30

Detalhes dos Métodos Detalhes dos Métodos 90 31

Resultados 160 Número de Repetições s* 140 0 20 40 60 80 100 120 14 40 Number of repetitions 120 100 80 60 40 20 0 Set 1 Set 2 Set 3 Total Série 1 Série 2 Série 3 T.Total HVib LVib NVib Control Resultados 100 Percentu ual do Controle % Control 95 90 85 80 75 70 65 60 Hvib LVib NVib Alta Baixa Sem 32

Conclusões Tanto a magnitude baixa quanta alta da vibração reduziram apenas discretamente, embora não estatisticamente significativo, os efeitos deletérios observados na condição NVib Efeitos Crônicos 33

Kawanabe et al. 2007; Keio J Med 56(1):28-33 Exercício Equilíbrio TCR (MMII) 30 min 3Xsemana Idade = 72,3±1,4 N = 27 Exercício + VIB Mesmos Exercícios + WBV 12-20 Hz; 4 min 1 X semana Idade = 71,8±0,9 N = 40 Kawanabe et al. 2007; Keio J Med 56(1):28-33 34

Kawanabe et al. 2007; Keio J Med 56(1):28-33 Ronnestad, 2004. JSCR 18 (4): 839-845 250 Agachamento Pré Pós 200 32% 24% 150 kg 100 50 0 VIB SVIB 16 H Treinados, 21-40 anos 5 semanas de Agachamento VIB (40 Hz) e SVIB Sem S1 S2 S3 1 3x10RM 3x10 4x10Rm 2 4x10 4x8RM 3 4x8RM 3x8 4x8RM 4 3x8 4x6RM 5 4x6RM 3x6 4x6RM 35

Ronnestad, 2004. JSCR 18 (4): 839-845 cm Salto CM 40 Pré 39 91% 9,1% Pós 38 37 36 4,2% 35 34 33 32 VIB SVIB 16 H Treinados, 21-40 anos 5 semanas de Agachamento VIB (40 Hz) e SVIB Delecluse et al., 2003. MSSE 35 (6): 1033-1041 74 M Treinados 74 M Treinados, 21-40 anos 12 semanas (3x) VIB 35-40 Hz 2-5mm 36

Delecluse et al., 2003. MSSE 35 (6): 1033-1041 Extensão Joelho Isométrico Extensão Joelho Isocinético Verschueren et al., 2004. J Bone Miner Res 19(3):352-359 VIB Pe ercentual de Melho ora VIB TCR CON Corpo Todo Densidade Mineral Óssea TCR Quadril CON Idade 58-74 anos (aprox 16 anos pós menopausa) 3 x semanas; 24 semanas VIB ext/flex joelho estático e dinâmico (35-40 Hz, 2,28 a 5,09 g) RES leg press e ext joelho de 20 a 8 RMs 37

Verschueren et al., 2004. J Bone Miner Res 19(3):352-359 Pe ercentual de Melhor ra TCR VIB VIB VIB VIB CON CON Corpo Todo Densidade Mineral Óssea TCR CON TCR CON Quadril Idade 58-74 anos (aprox 16 anos pós menopausa) 3 x semanas; 24 semanas VIB ext/flex joelho estático e dinâmico (35-40 Hz, 2,28 a 5,09 g) RES leg press e ext joelho de 20 a 8 RMs Kvolming et al., 2006. Eur J Appl. Physiol 96:615-625 N = 28h Entretanto... Agach = 6 x 8 RMs (2 min) Agach + Vibração = 6 x 8 RMs (2 min) Vibração = 6 x 8 (30 s/ 2 min) 20 25 Hz Nove semanas Sem ou muito pouca experiência com TCR 38

Kvolming et al., 2006. Eur J Appl. Physiol 96:615-625 * diferença pré-pós P < 0.05 Efeitos Crônicos Necessita estudos mais controlados Outras tarefas além de salto, testes isométrico e isocinético Necessita estudos de curta e longa duração Atletas, treinados e destreinados 39

Contra-Indicações Lombalgias e Inflamação do Pélvis Implante e fratura recente Problemas osteomioarticulares não diagnosticados Osteoporose grave com risco de fratura História de cálculo renal História de cálculo de vesícula Doenças vascular periférica Próteses e órteses Marca-passo Efeitos Agudos Conhecidos Eritema e edema nos segmentos expostos Principalmente na 1ª sessão Coceira também relatada. Efeitos que parecem passar quando o indivíduo caminha (bomba muscular facilitando retorno venoso) Volume sangüíneo circulante no segmento ativo Rittweger J et al. Clin Physiol 2000;20(2):134-4242 Kerschan-Schindl et al. Clin Physiol 40

As evidências atuais indicam A Vibração pode proporcionar efeitos agudos e crônicos positivos no desempenho e no treinamento neuromuscular E mais... O efeito pode ser influenciado pelos protocolos de treinamento tanto no que diz respeito às características da vibração e protocolo de exercício 41

É necessário saber Quais os melhores o Método de aplicação o Freqüência de estímulo o Amplitude de deslocamento o Melhor protocolo de Exercício o Tipo (VIB combinado c/ ECR) o Intensidade o Volume Ao que tudo indica Atletas de elites aparentemente se beneficiam mais dos efeitos agudos do que não atletas Estudos crônicos normalmente realizados com não treinados 42

Há indicação Que parece provocar modificações na flexibilidade tanto agudas como crônicas Porém é importante ter cuidado para não provocar lesão. 43

44

Contato: Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. Laboratório Crossbridges Universidade Gama Filho E-mail: crossbridges@ugf.br 45