Atividade Física Durante o Crescimento Mitos e Verdades Frente ao TCR. Prof. Paulo Sergio Gomes, M.Sc., Ph.D.
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1 Atividade Física Durante o Crescimento Mitos e Verdades Frente ao TCR Prof. Paulo Sergio Gomes, M.Sc., Ph.D.
2 Treinamento Contrarresistência Para Crianças Quando o Preconceito e a Desinformação Impedem o Crescimento do Segmento
3 O Grande Desafio Romper o Preconceito
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5 Inimigo No.1 Lesões epifisárias (dos punhos) Lesões da coluna como um todo As mais temidas no TCR em indivíduos fisicamente imaturos Fratura na Epífise
6 Inimigo No.1 Lesão na epífise induzida pelo treinamento Lesão nesta área pode causar uma fusão da epífise Deformação do membro Término do crescimento no membro
7 Inimigo No.2 Lesão do tecido mole por uso repetitivo Lesão difícil de determinar Normalmente as pessoas não vão para uma sala de emergência Mais comum na região lombar Dor lombo-sacra Brady et al., 1982, Am J Sports Med 10:1-5 Risser et al., 1990, Am J Dis Child 144:
8 Razão Uso impróprio de equipamento para melhorar salto vertical Brady et al., 1982, Am J Sports Med 10:1-5
9 Poucos Estudos Publicados Lesão de ombro Rians et al., 1987, Am J Sports Med 15: Lesão simples indefinida Brown et al., 1992, MSSE 24:S82
10 Razão do Preconceito
11 Lesões Possivelmente Associadas a Equipamentos de Musculação Levantamento de 1991 a 1996 No. estimado de lesões ocorridas em jovens de 10 a 19 anos de idade 20 a (das ) associadas à utilização de equipamentos de musculação USA National Electroninc Injury Surveillance System U.S. Consumer Product Safety Commission, Washington 1979
12 Lesões Possivelmente Associadas a Equipamentos de Musculação crianças (14 anos ou menos) levadas às salas de emergência de hospitais Lesões associadas à musculação USA National Electroninc Injury Surveillance System U.S. Consumer Product Safety Commission, Washington 1987
13 Lesões Possivelmente Associadas a Equipamentos de Musculação Não houve distinção entre TCR e a modalidade esportiva levantamento de peso e levantamento de força Baseado em lesões informadas pelos pacientes USA National Electroninc Injury Surveillance System U.S. Consumer Product Safety Commission, Washington 1979 e 1987
14 Comentários 40% a 70% das lesões foram de origem muscular Maior parte ocorreu na região lombar Espera-se que as lesões decorrentes de atividades competitivas, que exigem esforços muitas vezes máximos, sejam mais comuns do que em atividades recreativas
15 Paciente Lesão neural = Menino de 7 anos = fratura na epífise da falange distal do terceiro dedo, sem lesão vascular ou bomba de encher pneu de bicicleta Qual a Razão?
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17 Comentário De uma maneira geral, a lesão associada com o TCR é igual para crianças e adultos
18 Comentários Possíveis lesões são pouco comuns e fáceis de serem prevenidas: com a utilização de técnicas de execução adequadas com o aprendizado e a adaptação correta do gesto motor evitando a execução de exercícios demasiadamente complexos evitando o levantamento de cargas máximas
19 Lesões por 100 Horas de Participação Fut Inf Basq Atlet CC EF Ginast Tenis Power Volei TCR Lev Peso Hamill JSCR 1994, 8(1):53-71
20 Poucos Estudos Publicados Crianças Período de um ano lesões reportadas % TCR FA Basq Futebol Zarinznyj et al., 1980, Am J Sports Med 8:318-24
21 Faigenbaum et al. JSCR 2003, 17(1): meninas (9,7 anos) e 64 meninos (9,0) Meninas (40,8 kg) e Meninos (37,1 kg) 1 RM Leg Press = 60,2 kg (1,47) e 59,2 kg (1,60) Ext Joelho = 19,3 kg(0,47) e 17,8 kg (0,48) Supino em Pé = 24,0 kg (0,59) e 24,6 kg (0,66) Supino Sentado = 22,0 kg (0,54) e 20,5 kg (0,77) Nenhum tipo de lesão Crianças necessitam mais tentativas
22 Curva de Crescimento - Distância Meninos Meninas Estatura (cm) Idade (anos)
23 Curva de Velocidade de Crescimento
24 Curva de Crescimento - Velocidade Desaceleração Estatura (cm/ano) Pico de Velocidade de Crescimento (PHV) Aceleração Meninas Meninos Desaceleração Término do Crescimento Início do Estirão do Crescimento Idade (anos)
25 Incidência de Fraturas Incidência específica da idade de fraturas da porção distal do rádio, de acordo com dados da admissão de hospitais de 1970 a 1984 Bailey et al. J Bone & Joint Surgery, 71a(8): , 1989
26 Incidência de Fraturas em Relação ao Pico de Crescimento em Canadenses Número total de fraturas na porção distal do rádio em crianças de 1 a 19 anos Bailey et al. J Bone & Joint Surgery, 71a(8): , 1989
27 Curva de Velocidade de Crescimento Pico de Força Estirão do crescimento Pênis Testículo TW2 Pelo Pubiano
28 Radiografia da Perna de Uma Criança Com Apenas a Fíbula Presente Fíbula cirurgicamente movida para o centro Após dois anos de peso sustentado Foto cedida por Dr. Donald A. Bailey University of Saskatchewan
29 Kontulainen et al. Int J Sports Med 2002, 23: meninas (50 Exerc e 49 Controle) Idade 12,8 (início) a 14,5 (final) 20 meses acompanhamento 9 meses treinamento Step/aeróbica 50 min Saltos 150 c/ 2 pernas e 50 c/ 1 perna Banco c/ 30 cm Participação 1,3 x p/ semana Início Tanner estágio 4 ou 5, 34% (Exerc) e 35% (Cont) Final Tanner estágio 4 ou 5, 80% (Exerc) e 63% (Cont)
30 Kontulainen et al. Int J Sports Med 2002, 23:575-81
31 Feigenbaum et al Pediatrics 14(1):1-7 Brep = 1S (6 a 8 reps) ARep = 1 S (13 a 15 reps) Controle 2 x Semana 8 Semanas
32 Feigenbaum et al Pediatrics 14(1): Pré Meio Pós Supino kg Controle Brep Arep
33 Feigenbaum et al Pediatrics 14(1): Pré Meio Pós Extensão do Joelho kg Controle Brep Arep
34 Feigenbaum et al Pediatrics 14(1):1-7
35 Posições Científicas American College of Sports Medicine (ASCM) American Academy of Pediatrics (AAP) National Strength and Conditioning Association (NSCA)
36 Redigidio por Mark Lavalle p/ ACSM. Disponível em
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38 Evidência científica e experiência clínica continuam a indicar que o treinamento de força deve ser parte de uma estratégia abrangente de melhoria da saúde para todos os meninos e meninas, incluindo aqueles com desinteresse em atividade física.
39 As maiores organizações médicas e de fitness agora apóiam a participação em programas de treinamento de força supervisionados para jovens...
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41 American Academy of Pediatrics Até atingir maturidade óssea os pré-adolescentes e adolescentes devem evitar: Competição Fisiculturismo Levantamentos máximos Avaliação médica antes de iniciar treinamento Incluir aquecimento e volta à calma Aprendizado inicial s/ carga Acrescentar carga depois que dominar o gesto motor Realizar de 8 a 15 repetições com boa forma antes de aumentar a carga Qualquer sinal de doença deve ser imediatamente avaliada antes de prosseguir o treinamento
42 NSCA Position Statement Faigenbaum et al. Strength and Conditioning Journal, 1996
43 National Strength & Conditioning Association A criança deve estar fisiológica e psicologicamente pronta para participar de um programa de TCR Crianças devem ter expectativas realísticas Lembrar que leva tempo para entrar em forma e aprender uma nova habilidade Ambiente de treinamento deve ser seguro e sem perigos Sessão de exercício deve incluir 5 a 10 min de aquecimento geral Atividade aeróbia Flexibilidade - Existe evidência de que o alongamento não aquece o músculo Exercícios específicos de contra-resistência
44 National Strength & Conditioning Association Equipamento deve estar em boa forma e de tamanho adequado para o executante Todas as sessões de TCR devem ser supervisionadas por profissionais experientes Todas as crianças devem receber instrução cuidadosa e competente sobre a técnica do exercício, orientação do treinamento e cuidados com a segurança Etiqueta no uso da sala e respeito às diferenças físicas
45 National Strength & Conditioning Association A sessão deve iniciar com: Uma série de diversos exercícios de MMSS e MMII Exercícios Uni e Multiarticulares Iniciar com cargas leves (12 a 15 reps) que permitam ajustes apropriados A resistência deve ser aumentada gradualmente 5 a 10% Aumentar gradativamente o No. séries 1 a 3 séries de 6 a 15 reps 2 a 3 vezes por semana
46 National Strength & Conditioning Association Observar constantemente a habilidade mental e física da criança em tolerar o treinamento A criança deve ser sentir confortável com o programa Exercícios estruturais multiarticulares (leg press, agachamento e supino) devem ser introduzidos com base nas necessidades e competências individuais Todo exercício novo deve começar com cargas leves (ou mesmo sem carga)
47 National Strength & Conditioning Association A periodização pode ser incorporada ao programa variar sistematicamente Fortalecer a participação e não a competição A criança deve gostar de participar no treinamento e nunca ser forçada Pais e instrutores devem ser bons modelos
48 Outros Fatores Importantes Parte de um programa de condicionamento físico, para uma melhora da aptidão física global (em conjunto com atividade aeróbia, flexibilidade, agilidade e coordenação motora em geral)
49 Outros Fatores Importantes Recuperação de lesões póscirúrgicas ou não, prevenção de lesões Preparação específica para a prática de modalidades esportivas específicas
50 Outros Fatores Importantes Pode não só aumentar a força e resistência muscular, como também, mas não necessariamente, melhorar o desempenho em algumas tarefas motoras específicas
51 Outros Fatores Importantes Diminuição da incidência de lesões em atividades esportivas através do fortalecimento de tendões, ligamentos e do próprio tecido ósseo
52 Outros Fatores Importantes Aumentos na massa muscular em adolescentes O mesmo não acontece com préadolescentes que carecem de níveis adequados de hormônios responsáveis pelo aumento da massa muscular
53 Hamill JSCR 1994, 8(1):53-7 Levantamento Olímpico Competição arranco, arremesso e soma Treinamento Contra-Resistência Atividade progressiva c/ máquina ou peso livre c/ objetivo de melhorar a aptidão física, força ou outras modalidades esportivas Powerlifting (Levantamento de Força) Competição de agachamento, supino, levantamento de terra Fisiculturismo Treinamento contra-resistência p/ hipertrofia muscular c/ efeito estético (e competição)
54 Equipamentos Hidráulicos
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