ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA
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- Maria dos Santos de Figueiredo Corte-Real
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1 ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA
2 Freqüência > 20kHz Depende de um meio para se propagar O que acontece quando a onda atinge um novo material? Refração: mudança na direção da onda sonora. Reflexão: A onda sonora não muda de meio, retorna com direção que depende da diferença entre os meios e do ângulo de incidência. Absorção
3 Atenuação: Obs. A atenuação também depende da freqüência de aplicação do ultrasom Como é produzido o ultrasom? Obs.: As rajadas de ultrasom são provocadas por excitação/nãoexcitação no elemento piezo-elétrico
4 ULTRA-SOM Física As ondas do US são produzidas por energia mecânica. Frequência de 1 a 3 MHz são usadas em Fisioterapia. Variáveis que dependem da Frequência (F) Aumenta F Diminui comprimento de onda Diminui colimação do feixe (paralelismo) Diminui profundidade de penetração
5 Propriedade piezoeletrica Causada pela compressão e dilatação do cristal (efeito vibratório) Material com características de gerar tensão elétrica quando submetidas a stress mecânico (deformação) - PZT (titanato de zirconato)
6 US (1MHz) A taxa de absorção da gordura é muito baixa US (3MHz) Estruturas mais superficiais Penetra menos, pois absorve mais Melhores efeitos terapêuticos que 1 MHz
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8 KLD Biosistemas (2005)
9 Absorção do US Depende: Tº, densidade e viscosidade do tecido, quantidade de proteína, água e gordura, frequência do US. Quanto mais proteína, mais absorve Quanto mais água, menos absorve Quanto mais gordura, menos absorve APLICAÇÃO SUBAQUÁTICA
10 TIPOS DE US Contínuo - Emite ondas sônicas contínuas - sem modulação - efeitos térmicos - alteração da pressão - micro-massagem - efeitos não-térmicos Pulsado - Emite ondas sônicas pulsadas - modulação em amplitude (F = 16 a 100 Hz) - alteração da pressão - efeitos térmicos minimizados - efeitos atérmicos
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12 EFEITOS FÍSICOS Agitação acústica Oscilação dos tecidos e movimento dos fluidos Aumento da permeabilidade das membranas Aumento transporte Ca ++ p/ interior das células (síntese protéica) * 16 HZ ou múltiplos (regeneração tecidual acelerada) abre canais Ca ++ Alberts 1989 Liberação de histamina (agentes para cicatrização)
13 Frequência de Pulso - Modulação Pacote 100 Hz 16 Hz 48 Hz 50% ,25 31, % , % 1 9 6,25 56, % 0,5 9,5 3,125 59, Hz = 1 ciclo por segundo 1s = 1000ms Na F = 100 Hz abaixo 10% não gera calor, acima 20% começa com pouco calor Na F = 16 Hz nem com 10% se pode usar em fase aguda pq causa calor em todas os pacotes Para contrabalancear usa-se 48 Hz que é múltiplo de 16 Hz e não causa calor com 10%
14 Contínuo calor 16 Hz (síntese protéica/regeneração) Modo F pulso 48 Hz (US) 100 Hz (AIF e analgésico) Pulsado Pacote 50% (crônica) 20% (subaguda) 10% (aguda e subaguda) 5% (aguda)
15 Efeitos biológicos Aumento permeabilidade das membranas Aumento transporte de íons Ca ++ Degranulação de mastócitos (fagocitose) Liberação histaminas Diminui atividade elétrica dos tecidos Aumenta atividade enzimática nas células Aumenta síntese de colágeno e proteínas
16 Efeitos terapêuticos Regeneração tissular Síntese de proteínas Estimulação do calo ósseo (?) Aumento circulação Diminuição de espasmos AIF, RELAXAMENTO MUSCULAR, ANALGÉSICO E REGENERAÇÃO TECIDUAL
17 Indicações Traumatismo tecido ósseo e muscular Tendinites e bursites OA e artrite Espondilite anquilosante Transtornos circulatórios (Raynaud, Sudeck, edema) Anomalias tróficas (tecido cicatricial, Dupuytren, úlceras)
18 Contra-indicações Olhos / coração / útero gravídico (? ), testículos Placas epifisárias Tecido cerebral Endoprótese / material osteossíntese Tumores Tromboflebites e varizes Inflamação séptica
19 Frequência 1 MHz tecido profundo 3 MHz tecido superficial Tempo: 15 minutos (máximo) Cabeçote: Varia de 1 a 5 cm 2 ERA (área efetiva de radiação) Técnicas e aplicação Meios condutores (gel, óleo, pomadas, água)
20 Cavitação É a formação de pequenas bolhas gasosas nos tecidos como resultado da vibração do US. Quando as bolhas implodem (US estacionário), causam aumento da pressão e mudanças de temperatura, resultando em danos aos tecidos
21 DOSIMETRIA Dose = Intensidade x Tempo de aplicação Contínuo Máximo: 2 W/cm 2 Intensidade baixa < 0,3 W/cm 2 Intensidade média 0,3 a 1,2 W/cm 2 Intensidade alta 1,2 a 2 W/cm 2 A Intensidade alta é utilizada para diminuir aderências, soltar tecido fibroso Acima destes valores há risco de lesões dos tecidos superficiais
22 Half-Value Distance (D/2) Como não há uma profundidade na qual toda energia tenha sido absorvida, é usual especificar uma profundidade da metade do valor, ou seja, a profundidade ou distância na qual metade da energia inicial tenha sido absorvida. D/2 é 50% de atenuação
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24 US Pulsado Nervo 1,0 a 1,2 w/cm2 Músculo 0,8 a 1,2 w/cm2 Cápsula 0,6 a 0,8 w/cm2 Tendão 0,5 a 0,7 w/cm2 Ligamento 0,4 a 0,6 w/cm2 Bursa 0,3 a 0,5 w/cm2 Para nervo e músculo, a I é maior por ter muita água na formação
25 TEMPO DE APLICAÇÃO Máximo de 15 minutos AREA A SER TRATADA / ERA DO CABEÇOTE Tempo mínimo de 1 minuto por cm de ERA Início após 24-36h do trauma (poderá danificar os vasos sanguíneos em recuperação) Quadro agudo: sessões diárias / Quadro crônico: 2 a 3 x semana
26 Ex. Lesão 8 cm 2cm 8 x 2 = 16 cm 2 16 / 4 = 4 minutos Áreas maiores que esta usaremos OC, CIV, etc
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