Page 1. Tipos de Força. Força máxima. Força rápida. Força de resistência. Força reactiva
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- Giuliana Brezinski Figueiroa
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1 Bibliografia Adaptações do aparelho locomotor ao exercício físico e à inactividade Cap. 5 (pp ). Efeitos da actividade física nos tecidos não contrácteis. Cap. 8 (pp ). Adaptações neuromusculares ao exercício físico. O exercício físico regular e sistemático induz no músculo alterações estruturais e funcionais que dependem do Adaptações neuromusculares ao treino tipo intensidade duração frequência do estímulo de treino Força? Tipos de Força Tipos de adaptações neuromusculares Força máxima Capacidade de produzir o valor mais elevado de força Neurais Coord. intramuscular Força rápida Força de resistência Coord. intermuscular Capacidade de produzir o máximo valor de força num tempo reduzido Força reactiva Capacidade de manter o valor de força num tempo prolongado Capacidade de produzir o máximo valor de força concêntrica após uma contracção excêntrica Ganho reflexo Melhor controlo superior Musculares > Volume Remodelação Page 1 1
2 Aumento de volume muscular Adaptações musculares ao treino Aumento de volume muscular + Colagéneo Hipertrofia Hiperplasia Protocolos com cargas que levem o músculo à exaustão 60% a 90% da CVM 6 a 15 rep por série 3 a 5 séries intervalos curtos > produção hormonal STH testosterona Aumento dos níveis de testosterona apenas na puberdade (+/- 14 anos) > síntese de proteínas contrácteis Miofibrilhas mais espessas Mais miofibrilhas Desuso devido a imobilização Em consequência do treino intenso quando as fibras atingem o limite de desenvolvimento em diâmetro Comprovada em animais Carece de confirmação em humanos Atrofia acentuada nos 3 dias iniciais, abrandando a seguir Redução da espessura das miofibrilhas por redução da quantidade de proteínas contrácteis Grau de atrofia depende Da função do músculo: é mais acentuada nos músculos antigravíticos em comparação com os seus antagonistas Do tipo de fibra: fibras I são mais afectadas Page 2 2
3 Remodelação Muscular Alterações no Sarcolema Remodelação Muscular Alterações metabólicas > equilíbrio electrolítico durante o esforço Melhoria nos processos de transporte activo > capacidade da fibra receber e conduzir estímulos resistência à à fadiga > controlo neuromuscular Powers & Howley (1997). Exercise physiology. Brown & Benchmark Publishers. Remodelação Muscular Classificação baseada em diferentes tipos de isoformas da cadeia pesada da miosina Adaptações neurais ao treino Fibras I lentas fracas resistentes Fibras IIa rápidas fortes resistentes Fibras IIb rápidas fortes pouco resistentes Tipos de adaptações neuromusculares Neurais Coord. intramuscular Coord. intermuscular Ganho reflexo Melhor controlo superior Adaptações na coordenação intramuscular Recrutamento UM Frequência de descarga UM Sincronização UM Musculares > Volume Remodelação Page 3 3
4 Força máxima Capacidade de produzir o valor mais elevado de força Em contracção concêntrica 1RM Aumento da força máxima Depende Massa muscular Percentagem de fibras rápidas Capacidade neural para activar o músculo Desenvolve-se Treino hipertrófico Não treinável Treino para recrutar max UM Protocolos com cargas que promovam no músculo recrutamento máximo 85% a 100% da CVM 1 a 6 rep por série 4 a 8 séries intervalos longos (2 a 5 ) Força rápida Capacidade de produzir o máximo valor de força num tempo reduzido Força máxima Depende Taxa inicial de produção de força Desenvolve-se Treino para aumentar a taxa inicial de produção de F Aumento da frequência de descarga das UM Page 4 4
5 Aumento da taxa inicial de produção de força Importância da taxa inicial de activação muscular Capacidade neural para activar o músculo no início da contracção Protocolos com cargas que solicitem o músculo com grande velocidade de contracção 30 a 90% da CVM Rep com máxima velocidade 4 a 15 rep por série 3 a 5 séries intervalos longos (2 a 5 ) Os indivíduos treinados apresentam menor actividade mioeléctrica total contracções mais curtas mais bem definidas no tempo mais efectivas Principalmente na Fase Principal Factores qualitativos Independentemente da magnitude da carga o atleta deve desde o início procurar produzir o max de F o mais rapidamente possível. Adaptações na coordenação intermuscular Relação agonista/antagonista Relação agonistas/fixadores Relação mono/biarticulares Exercício multiarticular Exercício monoarticular Relação agonista - antagonista ag ant ua Desenvolvimento da coord. Intermuscular Funcionalidade Risco Exigência na qualidade de execução Padrão Trifásico ms Page 5 5
6 Importância da manutenção dos equilíbrios musculares entre agonistas e antagonistas Antagonistas mais fortes permitem travar acelerações mais elevadas Maior protecção das estruturas articulares Maior transferência de energia cinética Músc. Anteriores da coxa --- Músc. Posteriores da coxa Músc. anteriores do tórax --- Músc. posteriores do ombro Rot. Internos do braço --- Rotadores externos do braço Extensores do antebraço --- Flexores do antebraço Cronologia das adaptações neuromusculares ao treino de força 2 semanas iniciais Coordenação intermuscular Até 6/8 semanas Coordenação intramuscular A partir das 8 semanas Aumento de volume dos músculos Adaptações na utilização da actividade reflexa Powers & Howley (1997). Exercise physiology. Brown & Benchmark Publishers. Adaptações no ciclo muscular alongamento/encurtamento Adaptações na utilização da actividade reflexa Page 6 6
7 Capacidade de produzir Força reactiva o máximo valor de força concêntrica após uma contracção excêntrica Depende Mecanismos reflexos Elasticidade muscular CMAE curto duração < 250 ms salto em comprimento salto em altura corrida de velocidade < deslocamento angular Tipos de ciclo muscular alongamento-encurtamentoencurtamento (CMAE) CMAE longo duração > 250 ms impulsão para lançamento no basquet salto de bloco no voley > deslocamento angular Desenvolve-se Treino pliométrico coxo-femural, joelho, tornozelo Adaptações no ciclo muscular alongamento-encurtamento Adaptações no ciclo muscular alongamento-encurtamento Santos, P. (1995). Adaptações musculares ao treino da força. Tese de Doutoramento. Lisboa: FMH. Santos, P. (1995). Adaptações musculares ao treino da força. Tese de Doutoramento. Lisboa: FMH. Squat jump acção concêntrica Força máxima e rápida Massa muscular Percentagem de fibras rápidas Capacidade neural para activar o músculo Importância da força reactiva no membro superior Counter movement jump CMAE lento Força máxima e rápida Força reactiva Aproveitamento de energia elástica Potenciação dos mecanismos reflexos Drop jumps CMAE rápido Força máxima e rápida Força reactiva Aproveitamento de energia elástica Potenciação dos mecanismos reflexos Altura do centro de gravidade Tempo de contacto Page 7 7
8 Alongamento activa os FNM Relaxar para alongar Reduzindo a capacidade de alongamento Alongamentos estáticos e dinâmicos capacidade para produzir grande amplitude de movimento sem ênfase na velocidade capacidade para produzir grande amplitude de movimento a uma velocidade normal ou elevada Que desencadeiam o reflexo miotático Que produz activação do músculo Reflexo miotático estático Reflexo miotático dinâmico Alongamento do músculo Adaptações no processamento de informação no SNC Contracção isométrica (10 ) Maior relaxamento do músculo Tratamento de informação sensorial Tomada de decisão Programação dos movimentos Estimulação dos OTG Activação do reflexo miotático inverso Adaptações tendões ligamentos das estruturas conjuntivas cartilagem articular osso ao exercício físico e à inactividade Page 8 8
9 Carga Mecânica Deformação strain Comportamento mecânico das estruturas conjuntivas Curvas stress/strain razão entre resistência interna / grau de deformação 3 2 Resistência interna stress tensão desenvolvida no interior do tecido em resposta à deformação Stress varia exponencialmente com o nível de deformação Stress aumenta com a velocidade da deformação devido a maior resistência ao fluxo do líquido intersticial > maior atrito 1 1. deformação elástica 2. zona de cedência deformação plástica 3. ponto de falência Efeitos da actividade física no tecido conjuntivo Tipos de deformação Alterações estruturais Síntese Orientação espacial dos componentes da matriz Deformação linear por Tensão Stress de Tensão Carga Mecânica Deformação de Corte Shear Stress Propriedades biomecânicas Deformação linear por Compressão Stress de Compressão Formas de aplicação das cargas mecânicas Efeitos da actividade física no osso Compressão Tracção Carga constante Carga Mecânica Carga Mecânica Deposição de calcio Actividade dos osteoblastos Carga cíclica Produção de tecido ósseo Densidade Page 9 9
10 Efeitos da estimulação mecânica na remodelação do osso adulto Efeitos da redução da carga mecânica no osso Efeitos da actividade física na cartilagem > Actividade dos osteoclastos > Reabsorção de tecido ósseo < Densidade Carga Mecânica Osteopénia Cavidade Articular Cartilagem Articular Atrofia > nutrição > espessura > área de contacto < pressão/unidade sup. + deformável Líquido Sinovial Menisco Efeitos da redução da carga mecânica na cartilagem Efeitos da actividade física nos ligamentos e tendões < nutrição < espessura < área de contacto > pressão/unidade sup. - deformável Carga Mecânica Espessura hipertrofia melhor disposição das fibras de colagéneo > resistência à tensão Page 10 10
11 Efeitos da redução da carga mecânica nos ligamentos e tendões < Espessura atrofia < resistência à tensão Page 11 11
TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO
TRIPLO SALTO O TRIPLO SALTO É UMA DISCIPLINA TÉCNICA MUITO COMPLEXA QUE OBRIGA A UM GRANDE APERFEIÇOAMENTO EM VÁRIAS VERTENTES, VISTO O SEU DESENVOLVIMENTO DEPENDER DE UMA COMBINAÇÃO DE VÁRIAS HABILIDADES
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