Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara

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1 Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular Helena Santa-Clara

2 Conteúdos Adaptações agudas e crónicas ao exercício Frequência cardíaca Volume sistólico e fracção de ejecção Débito cardíaco Pressão arterial Fluxo sanguíneo Adaptações integradas responder exigências metabólicas do organismo em movimento

3 Sistema nervoso autónomo o Controlo extrínseco da actividade cardíaca, em conjunto com sistema endócrino o Acetilcolina e norepinefrina principais neurotransmissores envolvidos na regulação das respostas fisiológicas ao exercício Simpático Parassimpático Os efeitos destes 2 sistemas são muitas vezes antagonistas mas funcionam sempre conjuntamente

4 Sistema nervoso simpático FC e força contracção coração dilatação das coronárias abastecimento sanguíneo ao coração Vasodilatação periférica sangue músculos Vasoconstrição nos outros tecidos PA melhor perfusão e retorno venoso Broncodilatação - trocas gasosas Taxa metabólica - necessidades Actividade mental Libertada glicose como fonte energética Funções não necessárias são reduzidas

5 Sistema nervoso parassimpático Processos digestivos, urinários, secreção glandular e conservação de energia Mais activo em repouso Antagonista ao SNS - FC; constrição das coronárias e broncoconstrição

6 Adaptação aguda FC durante exercício cio FCMax 220-idade Ex: 40 anos 180bpm 68% bpm 95% bpm 208-(0.7x age) FCR bpm Wilmore JH & Costill DL. Physiology of Sport and Exercise. Human Kinetics. 1994; 2008

7 Resposta antecipatória da FC FC antes do inicio exercício Activação SNSimpático Supra-renais (medulla) Libertação neurotransmissores (norepinefrina e epinefrina) A FC pré-exercício não é fidedigna para caracterizar a FC de repouso O tonús vagal deve Wilmore JH & Costill DL. Physiology of Sport and Exercise. Human Kinetics. 1994; 2008

8 Adaptação aguda FC exercício cio sub-máximo Conceito Steady-state Carga - adaptação (2-3 min) condição FC a cada patamar de esforço

9 Frequência cardíaca aca e treino

10 Frequência cardíaca aca recuperação

11 Volume sistólico (VS) Volume de sangue venoso que retorna ao coração Dilatação ventricular (> enchimento) Preload Contractilidade ventricular Afterload Pressão artérias aorta e pulmonar

12 Adaptação aguda VS durante exercício cio SV com esforço 40 60% VO2max preload dilatação força na contracção (Mecanismo Frank-Starling) VS pode se contractilidade estimulação neural catacolaminas circulantes mesmo sem EDV Resistência Periférica Vascular Em esforço quasi-máximos e máximos o VS é o maior determinante da capacidade endurance cardiorespiratório

13 Adaptação aguda VS durante exercício cio Difícil avaliar VS a elevadas intensidades, técnicas de avaliação Zhou B et al. Med Sci Spors Exerc 33: , 2001.

14 Adaptação aguda VS durante exercício cio Indivíduos activos mas não treinados A subida de repouso até ao máximo - deitado ou reclinado VS 20-40% e na posição vertical, a subida pode ser o dobro

15 Volume sistólico e treino

16 Volume sistólico em ciclistas Sujeitos VS rest (ml/beat) VS max (ml/beat) Destreinados Treinados Elite >220

17 VDF; VSF: Fracção de ejecção Wilmore JH & Costill DL Physiology of Sport and Exercise. Human Kinetics. 1994

18 Hipertrofia ventricular esquerda

19 Débito cardíaco aco e treino

20 Pressão arterial PAS - DC e facilita fluxo sangue Steady-state intensidades constantes sub-máx Exercício prolongado PAS - RVP Adaptação crónica PAS intensidades sub-máx PAS e PAD intensidade máx

21 Distribuição do débito d cardíaco aco

22 Adaptação crónica do fluxo sanguíneo neo Volume sanguíneo fluxo sanguíneo músculos capilaridade recrutamento capilar eficácia distribuição sangue volume sanguíneo Volume sanguíneo viscosidade

23

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