Estruturas de Betão Armado II 17 Pré-Esforço Perdas

Documentos relacionados
Estruturas de Betão Armado II 17 Pré-Esforço Perdas

Estruturas de Betão Armado II. 15 Pré-Esforço Pré-Dimensionamento

Estruturas de Betão Armado II 15 Pré-Esforço Pré-Dimensionamento

UNIDADE 2 10º ANO REVISÃO SISTEMA COMPLEXO SISTEMA TERMODINÂMICO

Estruturas de Betão Armado II 13 Pré-Esforço - Introdução

Curso Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (Em especial, Pontes e Depósitos) JUNHO 2008

VIAS DE COMUNICAÇÃO. Drenagem

Capítulo 7 - Wattímetros

Dinâmica de Sistemas e Controlo de Processos. 1º Exame - 14 de Junho de Proposta de Resolução

0 são números reais negativos. Desta maneira, existem duas possibilidades:

LASERS- Resolução do problema teórico-prático 1

Aspectos Característicos do Dimensionamento de Vigas Préfabricadas, submetidas à Pré-tração.

pode recorrer à derivada da seguinte igualdade válida para uma série geométrica (com

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 12 Mecânica Geral; Estruturas de aço e madeira; Estruturas de concreto protendido

VII.- VERIFICAÇÃO À RUPTURA

Viga A1. Viga A2. Viga A3. Viga A4

Pré-esforço

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático

Transições de Fase - Aula 3. Termodinâmica Isotermas de van der Waals Construção de Maxwell

Sistema de injecção HIT-RE 500 com varão nervurado

ES009 - Estabilidade Global e Análise de Peças Esbeltas

Resistência dos Materiais

a velocidade de propagação da onda para montante. Admita que a largura do canal é b = 3 m e que a altura inicial do escoamento é h u = 2 m.

Aula # 8 Vibrações em Sistemas Contínuos Modelo de Segunda Ordem

Solução dos exercícios do capítulo 2, pp (a) Expansão isotérmica de um gás ideal. Trabalho: pdv = NRT 1

VIGAS. Figura 1. Graus de liberdade de uma viga no plano

CORRELAÇÃO ENTRE O AQUECIMENTO POR LIBERAÇÃO DE CALOR LATENTE E A RADIAÇÃO DE ONDA LONGA EMERGENTE NO TOPO DA ATMOSFERA PARA A REGIÃO TROPICAL

Escoamentos Compressíveis. Aula 03 Escoamento unidimensional

L 100 km, C 6 e ps km. Considere 4B0 1.

Processo adiabático e o ciclo de Carnot

D ln. 2πε. Testes SELE2. tanh 2. B = e

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 03 Escoamento unidimensional

MANUAL DE MONTAGEM. ARMÁRIO PORTA DE VIDRO Premier. L. 120 / A. 226 / P. 55 cm. montagem. tempo. ferramentas. quantidade de volumes

4 Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo

(1 ) 4 Concreto Armado. σ c se 0 ε. σ se -3,5 0 / 00 ε -2,0 0 / 00 ; γ c é o coeficiente de. σ c f cd. ε c

(5.20) Sistemas de primeira ordem: Para sistemas de primeira ordem (5.21) com y(0)=m(0)=d(0)=0 Isto leva à seguinte função de transferência:

Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP

FLEXÃO SIMPLES: ANÁLISE COMPARATIVA REBAP VS. EC2

Perdas de Protensão. Prof.: Raul Lobato

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

2 Revisão Bibliográfica

Concreto Protendido. Perdas de Protensão. Gustavo de Souza Veríssimo Professor Assistente M. Sc. Eng. de Estruturas, UFMG/1996

BETÃO ARMADO E PRÉ-ESFORÇADO II MÓDULO 1 - PRÉ-ESFORÇO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho. estruturais. Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho

ENG 1204 ANÁLISE DE ESTRUTURAS II 2º Semestre Terceira Prova 05/12/2018 Duração: 1:50 hs Sem Consulta

Aula 15 Introdução à Convecção

Unidade I 1. Termometria. Professor Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Características dos materiais

CAPÍTULO 6 MOMENTO TORSOR

11. Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos

ESFORÇO CORTANTE. CAPÍTULO 6 Volume Introdução. σ e tensão tangencial. Entre as cargas: flexão pura Tensões normais: σ x e σ

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUTOR NÃO CONVENCIONAL.

Torção Deformação por torção de um eixo circular

ES013. Exemplo de de um Projeto Completo de de um de deconcreto Armado

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015

EXPERIÊNCIAS REALIZADAS EM MECÂNICA DE FLUIDOS BÁSICA

Físico-Química A1. Físico-Química A1/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNICA

Concreto Protendido. PERDAS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PEF 3303 ESTRUTURAS DE CONCRETO I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Marcel Merlin dos Santos

3 Propagação em ambientes abertos na faixa GHz

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h

Exame Final de EDI-38 Concreto Estrutural I Prof. Flávio Mendes Neto Dezembro de 2006 Sem consulta (duração máxima: 4 horas)

Universidade Politécnica

LEIS DAS COLISÕES. 1. Resumo. 2. Tópicos teóricos

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

CÁLCULO I Ano Lectivo o Semestre

PROVA G2 FIS /05/2008 FLUIDOS E TERMODINÂMICA

- 1 - SISTEMAS ESTRUTURAIS SE 1. Fernando de Moraes Mihalik

Hiperelasticidade. 25 de Outubro de Silvestre T Pinho

Christiana Mauricio Niskier. Ferramenta gráfico - interativa para o projeto de vigas de edifícios em concreto armado. Dissertação de Mestrado

Prof. Eduardo C. S. Thomaz. Concreto Protendido - 03 Flexão. Notas de aula 1 / 28

Designação contem tensão de cedência. Aço para betão armado. Aço para betão pré-esforçado

ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

Primeiro semestre de 2013 Mecânica dos Fluidos para a engenharia química Aula 8 de teoria

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Barras e fios de aço para armaduras de concreto

Física I Lista 2: resolver até

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos.

Lista de exercícios Micro III 26/08/2009. Monopólio. Exs. do Tirole: 1.1 p.67, 1.2 p. 67, 1.3 p. 68, 1.4 p. 69, 1.5 p. 71, 1.6 p.

3. Modelos Constitutivos

Sumário. o Entalpia e temperatura de estagnação; o Escoamento subsónico, crítico e supersónico.

Christiana Mauricio Niskier. Ferramenta gráfico - interativa para o projeto de vigas de edifícios em concreto armado. Dissertação de Mestrado

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil

Roteiro-Relatório da Experiência N o 7

Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes

1 3? Assinale esses pontos no gráfico.

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS

Aula-9. Dinâmica Relativística. + Efeito Comptom

Física B Semiextensivo V. 2

MATEMÁTICA COMENTÁRIO DA PROVA

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é

Segunda aula de fenômenos de transporte para engenharia civil. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

TE 060: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PROF: EVELIO M. G. FERNÁNDEZ LISTA DE EXERCÍCIOS N O. 1

1 Resistência à Flexão (M rd )

Transcrição:

Estruturas de Betão Armado II Força Máxima de Tensionamento (Força de uxe A força aliada à armadura de réesforço, max (ou seja, a força na extremidade ativa durante a aliação do réesforço, não deve exeder o seguinte valor: max A,max A,max f k área da seção transversal da armadura de réesforço tensão máxima aliada à armadura de réesforço min {.8 f k ;.9 f,k } Valor araterístio da tensão de rotura à tração do aço das armaduras de réesforço f,k Valor araterístio da tensão limite onvenional de roorionalidade a,% à tração do aço das armaduras de réesforço

erdas Instantâneas de réesforço óstensão: erdas or atrito ordão/bainha; erdas or reentrada das unhas na anoragem ativa; erdas or deformação instantânea do betão. rétensão: erdas or relaxação iniial da armadura entre o tensionamento do aço e a transferênia do.e. Ao betão; erdas or esorregamento dos fios nas zonas de amarração; erdas or deformação instantânea do betão. 3 erdas or Atrito réesforço aliado d db qds m erda de réesforço no omrimento ds ângulo de desvio no omrimento ds força de desvio em ds oefiiente de atrito dβ dβ F r qds ( + d dβ qds dβ q ds F t d + q ds d + dβ d dβ 4

erdas or Atrito (ontinuação m ( x d x dβ ln mo ( x ln β Onde b é o somatório dos ângulos de desvio do abo desde a origem (anoragem ativa até à seção x ln m ( x β m ( x e β β m ( x e Δ ( x m ( x Δ ( x β ( e 5 erdas or Atrito (EC ara ter em onta igualmente desvios do abo devido às tolerânias de osiionamento, a exressão aresentada elo EC ara álulo das erdas or atrito é a seguinte: Δ ( x max ( e ( β + k x b soma dos desvios angulares ao longo de um omrimento x (indeendentemente da sua direção ou do seu sinal oefiiente de atrito entre a armadura de réesforço e a sua bainha k desvio angular arasita ara as armaduras interiores (or unidade de omrimento x distânia ao longo da armadura a artir do onto em que a força de réesforço é igual a max (força na extremidade ativa durante a aliação do réesforço 6 3

erdas or Atrito (EC Os valores de e k são dados na Arovação Ténia Euroeia aliável. O valor de deende das araterístias da suerfíie das armaduras e da bainha, da resença de ferrugem, do alongamento das armaduras e do seu traçado. O valor de k ara o desvio angular arasita deende da qualidade da exeução, da distânia entre os aoios das armaduras, do tio da bainha ou do duto, e do grau de vibração na betonagem. Na ausênia de dados de uma Arovação Ténia Euroeia, os valores dos desvios angulares arasitas ara as armaduras interiores situamse, em geral, no intervalo,5 < k <, or metro. Coefiientes de atrito ara armaduras interiores óstensionadas e ara armaduras exteriores não aderentes Armaduras interiores Bainha de aço/ não lubrifiada Bainha de HDE/ não lubrifiada Fio trefilado a frio,7,5,4 Cordão,9,4, Barra nervurada,65 Varão liso,33 ara armaduras que reenhem era de metade da bainha Armaduras exteriores não aderentes Bainha de aço/ lubrifiada,8,6 Bainha de HDE/ lubrifiada,, 7 erdas or Reentrada das Cunhas No aso de abos om traçado arabólio, a erda or atrito é ratiamente onstante ao longo do abo: ( β kl Δ l + l l A reentrada das unhas, no instante da aliação do réesforço, orresonde a uma diminuição do alongamento do abo de era de Dl 6mm é o omrimento do troço de abo afetado ela reentrada das unhas 8 4

erdas or Reentrada das Cunhas (ontinuação Δ l Δ ε dx erdas na origem (x Δ Δ sl ( x l erdas na seção x Δ sl Δ ( x l ( x Δl Δ x Δ dx E A l ( E A ( xdx Δ Δl l E A Δl E A Δ l 9 erdas or Deformação Instantânea do Betão Numa viga om n abos de réesforço, a deformação do betão aquando do réesforço do abo i vai ausar deformação da eça de betão e orresondente enurtamento nos abos já réesforçados. A este enurtamento orresonderá uma erda de réesforço que ode ser estimada, de forma aroximada ela seguinte exressão: Δ el n E n E ( t m n número de abos de réesforço E Valor de álulo do módulo de elastiidade do aço de réesforço E m Módulo de elastiidade seante do betão s tensão no betão, ao nível dos abos de réesforço, devido à aliação do réesforço área total de aço de réesforço A A 5

erdas or Deformação Instantânea do Betão (ontinuação Δ ( n n Δ Total i E Δi E m n A n Δ Total n E n E ( t m A erda de réesforço num abo devido à aliação do réesforço no abo i aso A. Ramos Nov. de 6 réesforço interior. erdas Diferidas As erdas diferidas odem ser aluladas onsiderando as duas ausas seguintes de redução da tensão: redução da extensão, rovoada ela deformação do betão sob ações ermanentes devida à fluênia e à retração; redução de tensão no aço devida à relaxação. De forma simlifiada odemos avaliar as erdas diferidas na seção x sob ações ermanentes utilizando a seguinte exressão: E εse +,8Δ r + ϕ (t, t., Q Em Δ + s+ r A Δ, + s+ r A E A A + ( + z [ +,8 ϕ (t, t ] E A Ι m A exressão anterior aliase a armaduras aderentes onsiderando os valores loais das tensões e a armaduras não aderentes onsiderando os valores médios das tensões. Os valores médios devem ser alulados entre seções retas definidas elos ontos teórios de inflexão das armaduras no aso de réesforço exterior ou alulados ao longo de todo o omrimento das armaduras no 6

erdas Diferidas Δ,+s+r valor absoluto da variação de tensão nas armaduras devida à fluênia, à retração e à relaxação na seção x, no instante t ε s extensão estimada de retração, em valor absoluto E módulo de elastiidade do aço de réesforço E m Módulo de elastiidade do betão Δ r valor absoluto da variação de tensão nas armaduras na seção x, no instante t, devida à relaxação do aço de réesforço. É determinado ara uma tensão (G+ m + ψ Q em que (G+ m + ψ Q é a tensão iniial nas armaduras devida ao réesforço iniial e às ações quaseermanentes ϕ(t,t oefiiente de fluênia no instante t ara uma aliação das argas no instante t 3 Em que (ontinuação:,q A A Ι z erdas Diferidas tensão no betão ao nível das armaduras, devida ao eso rório e ao réesforço iniial e, semre que for relevante, a outras ações quaseermanentes. O valor de,q ode resultar de arte do eso rório e do réesforço iniial ou da ombinação de ações quaseermanente onsiderada na sua totalidade (s (G+ m +y Q, onsoante a fase de onstrução onsiderada área de todas as armaduras de réesforço na seção x área da seção transversal de betão momento de inéria da seção de betão distânia entre o entro de gravidade da seção de betão e as armaduras de réesforço As tensões de omressão e as orresondentes extensões indiadas na exressão anterior devem ser onsideradas om sinal ositivo. 4 7

erdas Diferidas Cálulo da extensão de retração A extensão total de retração é onstituída or duas omonentes, a extensão de retração de seagem e a extensão de retração autogénea. A extensão de retração or seagem evolui lentamente, uma vez que é função da migração da água através do betão endureido. A extensão de retração autogénea desenvolvese durante o endureimento do betão. Desenvolvese, ortanto, na sua maior arte nos rimeiros dias aós a betonagem. A retração autogénea é uma função linear da resistênia do betão. Deve ser onsiderada de modo eseífio quando se oloa betão novo sobre betão endureido. Assim, o valor da extensão total de retração ε s é igual a: ε s ε d + ε a ε a ε s extensão total de retração extensão de retração or seagem ε d extensão de retração autogénea 5 erdas Diferidas Cálulo da extensão de retração or seagem O valor final da extensão de retração or seagem, ε d,, é igual a k h ε d,. O valor ara ε d, ode ser obtido no Quadro 3. do EC: Quadro 3. Valores nominais da retração livre or seagem ε d, (em / ara o betão om imentos CEM da Classe N f k /f k,ube (Ma 4 Humidade Relativa (em / 6 8 9 /5,6,58,49,3,7, 4/5,48,46,38,4,3, 6/75,38,36,3,9,, 8/95,3,8,4,5,8, 9/5,7,5,,3,7, 6 8

erdas Diferidas Cálulo da extensão de retração or seagem K h é um oefiiente que deende da esessura equivalente, h, de aordo om o Quadro 3.3 do EC: Quadro 3.3 Valores de k h h 3 5 k h,,85,75,7 h é a esessura equivalente (mm da seção transversal A /u em que: A área da seção transversal do betão u erímetro da arte da seção transversal exosta à seagem 7 erdas Diferidas Cálulo da extensão de retração autogénea A extensão de retração autogénea é dada or: ε a (t β as (t ε a ( ε a (,5 (f k 6 e β as (t ex (,t,5 em que t é exresso em dias. ara t onsiderar era de 8 dias( 5 horas 8 9

Coefiiente de fluênia O oefiiente de fluênia, ϕ(t,t, ode ser obtido através da figura 3. do EC, desde que o betão não esteja submetido a uma tensão de omressão suerior a,45 f k (t na idade t, idade do betão à data do rimeiro arregamento. erdas Diferidas t S 3 5 3 5 7, N 6, 5, ϕ (, t t N S 3 R 4, R 3, ambiente interior RH 5%,, 3 5 7 9 3 5 h (mm C/5 C5/3 C3/37 C35/45 C4/5 C45/55 C5/6 C55/67 C6/75 C7/85 C8/95 C9/5 5 4 3 5 3 5 C/5 C5/3 C3/37 C35/45 C4/5 C45/55 C5/6 C55/67 C6/75 C7/85 C8/95 C9/5 6, 5, ϕ (, t 4, 3,,, 3 5 7 9 3 5 h (mm ambiente exterior RH 8% 9 erdas Diferidas Coefiiente de fluênia Quando a tensão de omressão do betão na idade t exede o valor,45 f k (t, deve onsiderarse a não linearidade da fluênia. Uma tensão tão elevada ode oorrer em resultado de rétensão, or exemlo, ao nível dos abos nos elementos de betão réfabriado. Neste aso, o oefiiente teório de fluênia não linear deve ser obtido or: ϕ k (, t ϕ (, t ex (,5 (k,45 ϕ k (, t oefiiente teório de fluênia não linear, que substitui ϕ (, t k s razão tensõesresistênias /f m (t, em que é a tensão de omressão e f m (t é a resistênia média à omressão do betão à data do arregamento.

erdas Diferidas Relaxação No EC, definemse três lasses de relaxação: Classe : fios ou ordões relaxação normal ρ 8% Classe : fios ou ordões baixa relaxação ρ.5% Classe 3: barras laminadas a quente e om tratamento omlementar ρ 4% ρ, é a erda devida à relaxação (em % às horas deois da aliação de réesforço e a uma temeratura média de C. O valor de ρ é exresso em erentagem da tensão iniial e é obtido ara uma tensão iniial igual a,7f k. Os valores a longo razo (finais das erdas devidas à relaxação odem ser estimados ara um temo t igual a 5 horas (ou seja, era de 57 anos. erdas Diferidas Relaxação Classe Classe Δ Δ,75 ( r 6,7 t 5 5,39 ρ e i,75 ( r 9, t 5,66 ρ e i Δr 8 Classe 3 t 5, 98 ρ e i Em que Δ r valor absoluto das erdas de réesforço devidas à relaxação i ara a óstensão, i é o valor absoluto da tensão iniial de réesforço i m ara a rétensão, i é a tensão de tração máxima aliada nos abos deduzidas as erdas instantâneas que oorrem durante as oerações de réesforço t temo deois da aliação de réesforço (em horas i /f k, em que f k é o valor araterístio da resistênia à tração do aço de réesforço ρ valor da erda devida à relaxação (em %, às horas deois da aliação de réesforço e a uma temeratura média de C.,75 (