Transições de Fase - Aula 3. Termodinâmica Isotermas de van der Waals Construção de Maxwell

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Transições de Fase - Aula 3. Termodinâmica Isotermas de van der Waals Construção de Maxwell"

Transcrição

1 ransições de Fase - Aula 3 ermodinâmia 017 Isotermas de an der Waals Construção de Maxwell O onto rítio &Exoentes rítios ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 1

2 eoria de an der Waals Equação de an der Waals R b a Preê a transição mas fornee uras termodinamiamente não estáeis no diagrama -. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé

3 Isotermas de an der Waals L Figura: F. W. Sears, hermodynamis, the kineti theory ofgasesand statistial mehanis (Addison-Wesley Publishing) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 3

4 Isotermas no lano - deemos ter um atamar que india a oexistênia, a uma determinada ressão, de uma fase líquida om olume L e uma fase gasosa om olume G ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 4

5 Equação de an der Waals R b a altas R b a a uma determinada ressão orresonde um únio alor de À medida em que diminui R b fia omaráel a a Nesse último aso: a uma mesma ressão ode orresonder mais de um alor de Podemos reesreer a equação de an der Waals dada aima da seguinte maneira: 3 ( b R ) a ab 0 Para e fixos essa equação ode forneer rês alores ossíeis ara ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 5

6 3 Isotermas de an der Waals ( b R ) a ab 0 Fixados e essa equação fornee, em geral, um únio alor ara ou então três alores ara abaixo de * e * fixos * L L G três alores ara * Isotermas de an der Waals no lano ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 6

7 Isotermas de an der Waals Esboço Líquido + Gás L G Em ez de um atamar, há uma região termodinamiamente instáel, onde 0 ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 7

8 Pressão ersus olume molar ersus ao longo de isotermas (= onst.) Gás de an der Waals * L G eoria de an der Waals f R b a an der Waals fornee uma região termodinamiamente instáel (em ez de um atamar de oexistênia). Energia lire de Helmholtz molar f ersus ao longo de isotermas (= onst.) Gásde an der Waals f angente dula em L e em G L G A e B são ontos de máximo e de mínimo de om relação a. f / A e B são ontos de inflexão de f. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 8

9 Construção de Maxwell Construção da tangente dula orna as isotermas de an der Waals termodinamiamente estáeis A função energia lire de Helmholtz, assim omo os outros otenias termodinâmios, fiam om a onexidade orreta I ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 9

10 f f ( L ) ( G ) * Para e G na transição temos ( ) ( ) * L Isoterma no lano f-: L e G ertenem à mesma reta, uja tangente é * L G Construção de Maxwell L G então: reta assando or L e or G: tangente dula oefiiente angular dessa reta : f ( L ) L f G f ( G ) * f ( L ) f ( G ) *( G L ) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 10

11 Construção de Maxwell tangente dula f ( L ) f ( G ) *( G L ) Por outro lado, f f ( ) f ( ) ( ) d G L G L onst. Portanto, omarando as duas exressões aima ara a diferença de energia lire de Helmholtz temos: G L ( ) d *( L G ) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 11

12 G L Construção de Maxwell ( ) d *( G L ). A integral do lado esquerdo da equação aima orresonde à área da região 1 intada em azul no gráfio abaixo. O lado direito é igual à área do retângulo de base ( ) L e altura * G área da região A é igual à área da região B * L ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 1 G

13 eoria de an der Waals & Construção de Maxwell G L ( ) d *( G L ) (1) (). A integral do lado esquerdo da equação aima orresonde à área da região intada em azul. * (1) L G ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 13

14 eoria de an der Waals & Construção de Maxwell G L ( ) d *( G L ) (1) () O lado direito da equação aima orresonde à área do retângulo de base e altura * ( ) L G * () L G ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 14

15 Isotermas de an der Waals & Construção de Maxwell * G L ( ) d *( G L ) (1) () (1) L G Área 1= Área * () L ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 15 G

16 eoria de an der Waals & Construção de Maxwell Logo: A área da região A é igual à área da região B!!! * L G Isso determina onde dee-se loalizar o atamar resultante da onstrução de Maxwell ara a isoterma de an der Waals no lano ersus! ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 16

17 Figura 1 A onstrução de Maxwell onsiste na transformação I mostrada nas figuras abaixo isoterma 1 L G Aós a onstrução de Maxwell a ondição de estabilidade termodinâmia (que não é satisfeita semre na figura 1) assa a ser satisfeita (figura ). Figura Deste modo 0 em toda a isoterma L Construção de Maxwell G isoterma Além disso, a função energia lire de Helmholtz se torna semre onexa de omo dee ser de aordo om as ondições de estabilidade dos estados de equilíbrio termodinâmio) f 0 f 0 L G ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 17

18 Resumindo: Construção de Maxwell Maxwell Os ontos que têm a mesma tangente (L e G na figura aima) são aqueles que dão a mesma área aima e abaixo de * na orção instáel da isoterma. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 18

19 Desenho esquemátio das isotermas aós a onstrução de Maxwell L G ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 19

20 ransições de fase de rimeira ordem e de segunda ordem As transições em que há mudança de fase (or exemlo, líquido-sólido) são hamadas de transições de rimeira ordem. As rimeiras deriadas da energia lire de Gibbs, s e, sofrem ariações finitas. Nas transições de segunda ordem ou também hamadas transições ontínuas: as segundas deriadas diergem ou são desontínuas e as rimeiras deriadas ermaneem ontínuas. Ponto rítio ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 0

21 O onto rítio ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 1

22 Diagrama de fase da água onto rítio ransições de fase - ermodinâmia ânia omé

23 O onto rítio No onto rítio os olumes molares (ortanto as densidades) do líquido e do aor oinidem. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 3

24 Água LG ( 0 C) 3 LG (atm) ( g / m ) ( g / m ) G 50 0,16 0,990 0, L 3 L G 100 1,033 0,963 0, ,854 0,914 0, ,86 0,865 0, ,6 0,799 0, ,6 0,714 0, , 0,641 0, , 0,574 0, ,58 0, ,7 0,45 0,03 374,15 0,307 0, ,15 0 C 647,14K atm,06 MPa 0 tl 0,01 C 73, 16K tl atm 611,7 Pa ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 4

25 No onto rítio os olumes molares (ortanto as densidades) do líquido e do aor oinidem. No diagrama - o onto rítio é a osição limite a que tendem dois ontos situados sobre uma horizontal e que ão se aroximando. Portanto, no onto rítio a isoterma rítia tem uma tangente horizontal, isto é, O onto rítio 0 Como ode ser obserado da figura ao lado este onto também é um onto de mudança de onaidade, um onto de inflexão. Portanto, também deemos ter: 0 ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 5

26 O onto rítio I Isotermas no lano -. isotermas de an der Waals Para > há uma únia solução da equação de an der Waals. onto rítio Para temeraturas >> o sistema ode ser desrito or um gás ideal. Em = há uma transição de fase de segunda ordem. O fluido de an der Waals exibe um onto rítio. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé Esse é o onto em que as três raízes da equação de an der Waals oinidem. Ponto rítio onto de inflexão de om relação a. 6

27 Ponto rítio O onto rítio é um onto de inflexão ertenente à isoterma rítia : e 0 I 0 (1) () ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 7

28 Equação de an der Waals & Ponto rítio R b a (3) Dentro da abordagem da equação de an der Waals: Usando as equações (3), (4) e (5) e a ondição de o onto R a 3 ( b) (4) rítio ser um onto de inflexão (equações (1) e ()) odemos obter a ressão, o olume e a temeratura assoiados ao onto rítio em termos das onstantes R ( b) 3 6a 4 (5) a e b da equação de an der Waals ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 8

29 Ponto rítio & Equação de an der Waals A artir das equações (1) e (4) temos: R a 3 ( b) (6) R ( b) A artir das equações () e (5) temos: (7) 3 6a 4 Diidindo membro a membro as eqs. (6) e (7) temos: b 3 I 3b (8) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 9

30 Ponto rítio & Equação de an der Waals A artir da equação de an der Waals temos que no onto rítio ale: R b a (9) Já obtiemos que: 3b (8) A artir da equações (8) e (9) obtemos a temeratura rítia: 8a R 7b (10) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 30

31 Ponto rítio & Equação de an der Waals A artir da equações (8), (9) e (10) obtemos o alor da ressão no onto rítio: a (11) 7b ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 31

32 Parâmetros rítios reistos ela teoria de an der Waals Equações (8), (10) e (11): 3b (8) 8a R 7b (10) R 3 8 0,375 (1) a 7b (11) ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 3

33 Valores exerimentais de / R ara algumas substânias Substânia O H N CO NH 3 H O an der Waals / R 0,304 0,300 0,86 0,71 0,39 0,17 0,375 (*) (*) alores aroximados ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 33

34 Proriedades dos ontos rítios de algumas substânias an der Waals ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 34

35 Exoentes rítios ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 35

36 ransição de fase ontínua ou I ransição de segunda ordem Parâmetro de ordem I G L I 0 Na transição de segunda ordem I ontínua. ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 36

37 Exoentes rítios I Estudo do omortamento de grandezas termodinâmias que araterizam a transição de fase de segunda ordem nas izinhanças do onto rítio. ~ ( I ~ ( ) ) e são exoentes rítios ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 37

38 Ponto rítio I Ψ 0 quando Ψ ai a zero ontinuamente em = Para < a equação de an der Waals fornee três soluções Para > esta equação fornee uma solução Em = esta equação reê uma isoterma rítia em que há um onto de inflexão ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 38

39 Exoente rítio b R ou b a b R b a b R a b R ) ( ) ( 39 ransições de fase - ermodinâmia ânia omé I I a b R

40 Exoente rítio b R ou b a b R b a b R ) ( 40 ransições de fase - ermodinâmia ânia omé I I quando e 1 ~ 1 1 ou seja,

41 FIM ransições de fase - ermodinâmia ânia omé 41

Transições de fase Termodinâmica 2015 Aula - 2

Transições de fase Termodinâmica 2015 Aula - 2 Transições de fase Termodinâmica 2015 Aula - 2 Equação de Clausius-Claeyron Isotermas de an der Waals Construção de Maxwell 1 Diagrama de fase T- inha de coexistên cia S- inha de coexistência - inha de

Leia mais

Termodinâmica Transições de Fase. Isotermas de van der Waals. Construção de Maxwell 25/05/2016. Termodinâmica T. Tomé

Termodinâmica Transições de Fase. Isotermas de van der Waals. Construção de Maxwell 25/05/2016. Termodinâmica T. Tomé Termodinâmica 016 Transições de Fase Isotermas de an der Waals & Construção de Maxwell 5/05/016 1 Diagrama de ase ara uma substância simles CO Substância simles: lanos T- e -V Plano T- Plano - Sears&Salinger

Leia mais

Transições de Fase Termodinâmica 2015 Aula 1

Transições de Fase Termodinâmica 2015 Aula 1 Transições de Fase Termodinâmica 2015 Aula 1 Asectos qualitatios Transições de rimeira ordem Obtenção da equação de Clausius-Claeyron Junho de 2015 1 Bibliografia H. B. Callen, Thermodynamics, M. J. Olieira,

Leia mais

Transições de Fase - Aula 2. Termodinâmica 2017

Transições de Fase - Aula 2. Termodinâmica 2017 ransições de Fase - Aula 2 ermodinâmica 2017 inhas de coexistência de fases: comortamento dos otenciais termodinâmicos e outras randezas Equação de Clausius-Claeyron ermodinâmica 2017 - ânia omé - Ifus

Leia mais

Termodinâmica 2008 Transições de fase. Aspectos qualitativos de transições de Primeira ordem e obtenção da Equação de Clausius-Clapeyron

Termodinâmica 2008 Transições de fase. Aspectos qualitativos de transições de Primeira ordem e obtenção da Equação de Clausius-Clapeyron ermodinâmica 2008 ransições de fase Asectos qualitatios de transições de Primeira ordem e obtenção da Equação de Clausius-Claeyron 1 Diagrama de fase.diagrama - -> onde são reresentadas as fases termodinâmicas

Leia mais

Termodinâmica Aula 2

Termodinâmica Aula 2 ransições de Fase ermodinâmica 2016 Aula 2 20/05/2016 ermodinâmica 2016 1 20/05/2016 inhas de coeistência e ransição de rimeira ordem (transição descontínua) Obtenção da equação de Clausius Claeyron ermodinâmica

Leia mais

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto 4/0/0 Uniersidade Federal do ABC BC309 ermodinâmia Aliada Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufab.edu.br Entroia BC309_Ana Maria Pereira Neto 4/0/0 Entroia Desigualdade de Clausius; Definição

Leia mais

Transições de Fase Termodinâmica 2016 Aula 1

Transições de Fase Termodinâmica 2016 Aula 1 Transições de Fase Termodinâmica 2016 Aula 1 Exemplos Diagrama de fase Ponto triplo e ponto crítico Linhas de coexistência & Transições de primeira ordem (descontínuas) Obtenção da equação de Clausius-Clapeyron

Leia mais

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático Núleo de Engenharia érmia e Fluidos ermodinâmia I (SEM033) Prof. Osar M.H. Rodriguez Variação de Entroia em Proessos Reversíveis s δ Q s rev. Podemos onstatar que, se o roesso é reversível e adiabátio

Leia mais

Solução dos exercícios do capítulo 2, pp (a) Expansão isotérmica de um gás ideal. Trabalho: pdv = NRT 1

Solução dos exercícios do capítulo 2, pp (a) Expansão isotérmica de um gás ideal. Trabalho: pdv = NRT 1 Solução dos exercícios do caítulo 2,. 31-32 Equações de um gás ideal = NRT U = NcT U = c R Exercício 1. (a) Exansão isotérmica de um gás ideal. Trabalho: W = 2 1 d = NRT 2 1 1 d = NRT ln 2 1 omo a energia

Leia mais

Termodinâmica Tânia Tomé

Termodinâmica Tânia Tomé Transições de Fase Termodinâmica 2017 Aula 1 Exemplos Diagrama de fase inhas de coexistência e Transição de primeira ordem Ponto triplo ás de an der Waals 1 Bibliografia H. B. Callen, Thermodynamics F.

Leia mais

Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase

Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase Uniersidade Federal do ABC P O S M E C Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase MEC202 Susbtância Pura Uma substancia que tem uma única composição. Exemplo: N 2, álcool, CO 2. Pode

Leia mais

Processo adiabático e o ciclo de Carnot

Processo adiabático e o ciclo de Carnot ermodinâmia ara roessos da irometalurgia método rogressivo NC Hek NCm / UFGS 9 40 roesso adiabátio e o ilo de Carnot 4 roesso adiabátio Um roesso resulta adiabátio quando a fronteira do sistema é flexível,

Leia mais

Identidades Termodinâmicas

Identidades Termodinâmicas Caítulo 5 Identidades ermodinâmicas 5.1 Consistência das equações de estado Diferencial exato imos que as equações de estado são equações deduzidas das relações fundamentais or meio de diferenciação dos

Leia mais

Mecânica dos Fluidos 3ª parte

Mecânica dos Fluidos 3ª parte 08-0-0 Mecânica dos Fluidos 3ª arte Introdução à Mecânica dos Fluidos Prof. Luís Perna 00/ Hidrodinâmica Na hidrostática estudámos fluidos em equilíbrio estático. Agora na hidrodinâmica iremos estudar

Leia mais

UNIDADE 2 10º ANO REVISÃO SISTEMA COMPLEXO SISTEMA TERMODINÂMICO

UNIDADE 2 10º ANO REVISÃO SISTEMA COMPLEXO SISTEMA TERMODINÂMICO UNIDADE 2 10º ANO REVISÃO SISTEMA COMPLEXO Trata-se de um sistema físio onde oorrem transformações de energia sob várias formas. Um veíulo motorizado é um sistema omlexo (sistema meânio e termodinâmio).

Leia mais

Série de exercícios 2

Série de exercícios 2 Sére de exercícos -Calcule as arações em S, U e ara um rocesso que conerte mol de água líquda à 0 o C e atm em aor a 00 o C e 3 atm. Admta que a água tenha densdade e caacdade térmca constantes. Admta

Leia mais

Unidade I 1. Termometria. Professor Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Unidade I 1. Termometria. Professor Dr. Edalmy Oliveira de Almeida Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da ultura - SEE UNIVERSIDADE DO ESADO DO RIO GRANDE DO NORE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Home Page: htt://www.uern.br

Leia mais

Processo adiabático e o ciclo de Carnot

Processo adiabático e o ciclo de Carnot ermodinâmica ara rocessos da irometalurgia N Heck Nm / UFGS 3 rocesso adiabático e o ciclo de arnot 3 rocesso adiabático Um rocesso é dito adiabático quando a fronteira do sistema submetido a uma transformação

Leia mais

0 são números reais negativos. Desta maneira, existem duas possibilidades:

0 são números reais negativos. Desta maneira, existem duas possibilidades: Aula 5 Projeto de Sistemas de Controle or meio do Método do Lugar das Raízes SCS Sistemas de Controle / Servomeanismos Aula 5 Projeto de Sistemas de Controle or meio do Método do Lugar das Raízes Definição:

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Deartamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Prática : Hidrodinâmica - Viscosidade - Introdução: A iscosidade é uma força olumétrica de atrito interno que aarece no deslizamento de camadas

Leia mais

Máquinas de Carnot Uma máquina de Carnot funciona entre dois reservatórios de calor às temperaturas TH = 300 K e TL = 77 K.

Máquinas de Carnot Uma máquina de Carnot funciona entre dois reservatórios de calor às temperaturas TH = 300 K e TL = 77 K. Máquinas de Carnot Uma máquina de Carnot funciona entre dois reservatórios de calor às temeraturas T H = 300 K e T L = 77 K. a) Determine a eficiência desta máquina. b) Se absorver 100 J da fonte quente,

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Deartamento de Química ermodinâmica Professora: Melissa oares Caetano Discilina QUI 217 Esontaneidade e Equilíbrio Condição

Leia mais

Resoluções dos testes propostos

Resoluções dos testes propostos da física Caítulo 8 Estudo dos gases Resoluções dos testes roostos.49 Resosta: c Dados: A ; A ; B ; B Alicando a lei geral dos gases erfeitos, obtemos: A A A B B A B B A B B A.5 Resosta: d A transformação

Leia mais

Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras

Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras 1. A condição de estabilidade Inicialmente precisamos estabelecer a importância da energia de Gibbs molar na discussão das transições de fase. A energia de

Leia mais

Físico-Química A1. Físico-Química A1/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano

Físico-Química A1. Físico-Química A1/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano Físio-Químia A1 Físio-Químia A OBJETIO: Desrever e analisar os sistemas materiais e suas transformações do onto de vista marosóio ou externo ara omreender e interretar as transformações físio-químias.

Leia mais

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano Motores érmios 8º Semestre 4º ano Aula Modelos de Cilos Ideais roesso geral de omparação roesso de omparação de Seiliger roesso de omparação de Otto roesso de omparação de Diesel rof. Jorge Nhambiu . Modelos

Leia mais

viscosidade laminar ABCD ABC D.

viscosidade laminar ABCD ABC D. Fluidos iscosos A iscosidade é o atrito interno entre as camadas de fluído. Por causa da iscosidade, é necessário exercer uma força ara obrigar uma camada de fluído a deslizar sobre outra. Lâmina fixa

Leia mais

(5.20) Sistemas de primeira ordem: Para sistemas de primeira ordem (5.21) com y(0)=m(0)=d(0)=0 Isto leva à seguinte função de transferência:

(5.20) Sistemas de primeira ordem: Para sistemas de primeira ordem (5.21) com y(0)=m(0)=d(0)=0 Isto leva à seguinte função de transferência: 5.2- Efeito do ontrole roorional na resosta de um roesso A resosta em malha fehada de um roesso é dada ela equação 5.7. Para simlifiar a análise vamos assumir que Gm(s) e Gf(s). Além disso, ara o ontrolador

Leia mais

Última aula do capítulo 2: estática dos fluidos!

Última aula do capítulo 2: estática dos fluidos! Última aula do caítulo 2: estática dos fluidos! 2.7. Bômetro É o aelho que ermite determin a ressão atmosférica local, que é também denominada de ressão bométrica. O bômetro trabalha na escala absoluta

Leia mais

Capítulo 2 Estática dos Fluidos

Capítulo 2 Estática dos Fluidos Caítulo 2 Estática dos Fluidos ME430 8 e 24/02/200 A(O) ENGENHEIRA(O) DEVE RESOLVER PROBLEMAS E CRIAR OPORTUNIDADES! Primeiro roblema São dados dois tubos cilíndricos verticais A e B abertos à atmosfera,

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR A. M. do NASCIMENTO, P. F. ARCE-CASTILLO Universidade de São Paulo, Esola de Engenharia de Lorena

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Deartamento de Química Termodinâmica Professora: Melissa Soares Caetano Discilina QUI 217 Esontaneidade e Equilíbrio Condição

Leia mais

Problema 4.40 do livro do Symon

Problema 4.40 do livro do Symon Problema 4.4 do livro do Symon O problema 4.4 do livro do Symon é uma variação do que vimos na postagem Dois osiladores harmônios aoplados pois onsta de três massas presas a duas molas ao longo de um eixo

Leia mais

Segunda aula de fenômenos de transporte para engenharia civil. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

Segunda aula de fenômenos de transporte para engenharia civil. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti Segunda aula de fenômenos de transorte ara engenharia civil Estática dos Fluidos caítulo 2 do livro do rofessor Franco Brunetti NESTA BIBLIOGRAFIA ESTUDAMOS FLUIDO ESTÁTICO E EM MOVIMENTO. BIBLIOGRAFIA

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 17 Pré-Esforço Perdas

Estruturas de Betão Armado II 17 Pré-Esforço Perdas Estruturas de Betão Armado II Força Máxima de Tensionamento (Força de uxe A força aliada à armadura de réesforço, max (ou seja, a força na extremidade ativa durante a aliação do réesforço, não deve exeder

Leia mais

O calor específico desse material no estado sólido e seu calor latente de fusão valem, respectivamente:

O calor específico desse material no estado sólido e seu calor latente de fusão valem, respectivamente: 4 GRITO 3 1 o DI PSES 2 a ETP TRIÊNIO 25-27 FÍSIC QUESTÕES DE 11 2 11. Um bloco de um material sólido, de massa 1 g, é aquecido e sofre uma transição de fase ara o estado líquido. O gráfico abaixo mostra

Leia mais

11. Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos

11. Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos Em um sistema aberto definimos o equilíbrio termodinâmico quando este sistema encontra-se simultaneamente em equilíbrio térmico, equilíbrio mecânico e equilíbrio

Leia mais

Estudo dos gases. Antes de estudar o capítulo PARTE I

Estudo dos gases. Antes de estudar o capítulo PARTE I PARTE I Unidade D 8 Caítulo Estudo dos gases Seções: 81 As transformações gasosas 82 Conceito de mol Número de Avogadro 83 Equação de Claeyron 84 Teoria cinética dos gases Antes de estudar o caítulo eja

Leia mais

Líquidos e gases fluem livremente. Forças volumétricas e superficiais: Tensões num meio material. Força Área.

Líquidos e gases fluem livremente. Forças volumétricas e superficiais: Tensões num meio material. Força Área. Instituto Suerior Técnico Fluidos: Hidrostática e Hidrodinâmica Estática dos Fluidos Sólido: Volume e forma definida Líquido: Volume bem definido; não tem forma. Gás: Não tem olume nem forma bem definidos.

Leia mais

Invertendo a exponencial

Invertendo a exponencial Reforço escolar M ate mática Invertendo a exonencial Dinâmica 3 2ª Série 1º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Matemática 2ª do Ensino Médio Algébrico Simbólico Função Logarítmica Aluno Primeira

Leia mais

ANEXOS. r : raio do tubo (externo se o liquido molhar o tubo) g : aceleração da gravidade. m g (Lei de Tate) eq. A1

ANEXOS. r : raio do tubo (externo se o liquido molhar o tubo) g : aceleração da gravidade. m g (Lei de Tate) eq. A1 254 ANEXOS Anexo A: Método da gota endente ara medir tensão interfacial Introdução As moléculas na suerfície de um líquido estão sujeitas a fortes forças de atração das moléculas interiores. A resultante

Leia mais

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente Caítulo 4: Equação da energia ara um escoamento em regime ermanente 4.. Introdução Eocando o conceito de escoamento incomressíel e em regime ermanente ara a instalação (ide figura), odemos afirmar que

Leia mais

viscosidade laminar ABCD ABC D.

viscosidade laminar ABCD ABC D. Fluidos iscosos A iscosidade é o atrito interno entre as camadas de fluído. Por causa da iscosidade, é necessário exercer uma força ara obrigar uma camada de fluído a deslizar sobre outra. âmina fixa Na

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Deartamento de Química ermodinâmica Aula 1 Professora: Melissa Soares Caetano Discilina Físico Química Avançada ermos termodinâmicos:

Leia mais

Capítulo 2 Estática dos Fluidos

Capítulo 2 Estática dos Fluidos Caítulo 2 Estática dos Fluidos ME4310 e MN5310 26/08/2009 O QUE IREMOS ESTUDAR NESTE CAPÍTULO? QUAIS AS RESTRIÇÕES? VAMOS ESTAR PRESSÃO, ALGUMAS DAS SUAS LEIS BÁSICAS, ALGUMAS APLICAÇÕES E ALGUNS APARELHOS

Leia mais

Dinâmica de Sistemas e Controlo de Processos. 1º Exame - 14 de Junho de Proposta de Resolução

Dinâmica de Sistemas e Controlo de Processos. 1º Exame - 14 de Junho de Proposta de Resolução Dinâmia de Sistemas e Controlo de Proessos º Exame - 4 de Junho de 0 Proosta de Resolução. Um motor é arrefeido or um fluido refrigerante que se enontra num reiiente e é irulado, om um audal elevado, elo

Leia mais

MATEMÁTICA Professores: Adriano, Andrey, Aurélio e Rodrigo Comentário Geral Prova bem abrangente como todos os anos, mas com dois detalhes que

MATEMÁTICA Professores: Adriano, Andrey, Aurélio e Rodrigo Comentário Geral Prova bem abrangente como todos os anos, mas com dois detalhes que MTEMÁTIC rofessores: driano, ndrey, urélio e Rodrigo Comentário Geral rova bem abrangente como todos os anos, mas com dois detalhes que chamaram a atenção. rimeiro a ausência de uma questão de trigonometria

Leia mais

CAPÍTULO 2: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS

CAPÍTULO 2: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS CAÍULO : ERMODINÂMICA DE SISEMAS GASOSOS Neste aítulo será dada uma introdução ao estudo termodinâmio de sistemas gasosos, isando aliação de seus oneitos aos gases onstituintes da atmosfera e também introduzir

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Fases de Agregação da Matéria Sublimação (sólido em gás ou gás em sólido) Gás Evaporação (líquido em gás) Condensação (gás em líquido) Sólido

Leia mais

Segunda aula de laboratório de ME4310. Primeiro semestre de 2014

Segunda aula de laboratório de ME4310. Primeiro semestre de 2014 Segunda aula de laboratório de ME4310 Primeiro semestre de 2014 Vamos voltar a instalação de recalque reresentada ela bancada do laboratório. 2 Foto das bancadas! Esquematicamente temos: Vamos recordar

Leia mais

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e 66 APÍTULO 3. ENTROPIA E 2a LEI DA TERMODINÂMIA e também, W = Q Q Q F e eliminando W entre as duas equações, segue que: Q Q Q F = Q Q Q F ou ainda, Q Q Q Q = Q F Q F = Q e de aordo om a desigualdade dada

Leia mais

EQUILÍBRIO DE FASES EM SISTEMAS SIMPLES A REGRA DAS FASES

EQUILÍBRIO DE FASES EM SISTEMAS SIMPLES A REGRA DAS FASES ECOA DE ENGENHARIA DE ORENA EE/UP ERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANONIO CARO DA IVA EQUIÍBRIO DE FAE EM IEMA IMPE A REGRA DA FAE 1. CONDIÇÃO DE EQUIÍBRIO O potencial químico de cada constituinte deve possuir

Leia mais

3 Conceitos Fundamentais

3 Conceitos Fundamentais 3 Coneitos Fundamentais Neste aítulo são aresentados oneitos fundamentais ara o entendimento e estudo do omressor axial, assim omo sua modelagem termodinâmia 3 Máquinas de Fluxo As máquinas de fluxo odem

Leia mais

AREIA FLUIDIZADA COMO OLHOS DE ÁGUA

AREIA FLUIDIZADA COMO OLHOS DE ÁGUA AREIA FLUIDIZADA COMO OLHOS DE ÁGUA UM POTENCIAL RISCO MÁRIO AR TALAIA Deartamento de Física, Universidade de Aveiro A natureza, em termos de areia, oferece-nos um rande número de fenómenos físicos que

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Gás e Vapor Diagrama de Fase Gás Vapor Gás: fluido elástico que não pode ser condensado apenas por aumento de pressão, pois requer ainda um

Leia mais

5. Funções de afastamento e fugacidade

5. Funções de afastamento e fugacidade QI 58 Fundamentos de rocessos em Engenharia Química II 009 5. Funções de afastamento e fugacidade Assuntos. Funções de afastamento. Fugacidade 3. Exercícios 5.. Funções de afastamento As relações estudadas

Leia mais

CAPÍTULO 2: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS

CAPÍTULO 2: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS LCE000 Físia do Ambiente Agríola CAÍULO : EMODINÂMICA DE SISEMAS GASOSOS Neste aítulo será dada uma introdução ao estudo termodinâmio de sistemas gasosos, isando aliação de seus oneitos aos gases onstituintes

Leia mais

Fluido é um material que se deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento. F t

Fluido é um material que se deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento. F t Mecânica dos luidos Sólido luido é um material que se deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento. t t luido (t) t d dt t Estática de luidos Um fluido é considerado estático quando

Leia mais

F S F S F S HIDROSTÁTICA. A hidrostática analisa os fluidos em repouso. PRESSÃO. De acordo com a figura:

F S F S F S HIDROSTÁTICA. A hidrostática analisa os fluidos em repouso. PRESSÃO. De acordo com a figura: HIDROTÁTIC hidrostática analisa os fluidos em reouso. De acordo com a figura: PREÃO ressão,, exercida ela força de intensidade, que atua erendicularmente numa suerfície de área, é dada ela exressão: unidade

Leia mais

CENTRO DE IMPULSÃO, P6237

CENTRO DE IMPULSÃO, P6237 CENTRO DE IMPULSÃO, P67 1. INTRODUÇÃO O estudo de forças de ressão que actuam em suerfícies submergidas é um tóico fundamental no assunto de hidrostática, onde se relaciona a força de imulsão resultante

Leia mais

AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS

AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS LCE-00 Física do Ambiente Agrícola AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS Neste caítulo será dada uma introdução ao estudo termodinâmico de sistemas gasosos, visando alicação de seus conceitos aos gases

Leia mais

Aplicando a equação de Bernoulli de (1) a (2): A equação (1) apresenta quatro (4) incógnitas: p1, p2, v1 e v2. 2 z

Aplicando a equação de Bernoulli de (1) a (2): A equação (1) apresenta quatro (4) incógnitas: p1, p2, v1 e v2. 2 z 07 Exercício 0: Considerando o enturi (medidor de azão) reresentado a seguir, sabendo que o diâmetro interno da seção () é igual a 0,8 mm (segundo a norma ANSI B360 ara o aço 0 corresonde a um diâmetro

Leia mais

11/Mar/2016 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais

11/Mar/2016 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais 11/Mar/016 Aula 7 Entropia ariação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais Entropia no ciclo de Carnot e em qualquer ciclo reversível ariação da entropia em processos irreversíveis

Leia mais

viscosidade laminar ABCD ABC D.

viscosidade laminar ABCD ABC D. Fluidos iscosos A iscosidade é o atrito interno entre as camadas de fluído. Por causa da iscosidade, é necessário exercer uma força ara obrigar uma camada de fluído a deslizar sobre outra. âmina fixa Na

Leia mais

1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência.

1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência. 3.1 A Circunferência EXERCÍCIOS & COMPLEMENTOS 3.1 1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência. (a) Centro C ( 2; 1) e raio r = 5: (b) Passa elos ontos A (5; 1) ; B (4; 2) e

Leia mais

Terceira aula de laboratório de ME4310

Terceira aula de laboratório de ME4310 Terceira aula de laboratório de ME4310 Prieiro seestre de 015 O teo assa e continuo tendo coo coanheira a orte e coo aante a vida! Ua cúula de aço inicialente está aberta à ressão atosférica de 753 Hg

Leia mais

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de eações Químias. Introdução Em uma reação químia, um onjunto de ompostos químios hamados reagentes e indiados aqui por i se ombina para formar

Leia mais

Capítulo 2 Estática dos Fluidos

Capítulo 2 Estática dos Fluidos Caítulo Estática dos Fluidos ME4310 5/0 e 04/03/010 INICIAMS A SLUÇÃ D PRBLEMA ENUMERAND AS SUPERFÍCIES DE SEPARAÇÃ DS FLUIDS, JÁ QUE ISS FACILITARÁ A APLICAÇÃ D TEREMA DE STEVIN Solução do segundo roblema?

Leia mais

Física B Extensivo V. 4

Física B Extensivo V. 4 Extensivo V. 4 Exercícios 0) 54 0. Falso. No ar as lentes de bordas inas se comortam como convergentes, já as de bordas grossas como divergentes. 0. Verdadeiro. 04. Verdadeiro. 08. Falso. Podem ormar imagens

Leia mais

Estudo dos Gases. Equação de estado de um gás f(m, p, V, T) Estado de um gás m (p, V, T) estado inicial: p 1, V 1, T 1. estado final: p 2, V 2, T 2

Estudo dos Gases. Equação de estado de um gás f(m, p, V, T) Estado de um gás m (p, V, T) estado inicial: p 1, V 1, T 1. estado final: p 2, V 2, T 2 Estudo dos Gases Introdução Na fase gasosa as forças de atração entre as artículas são raticamente desrezíveis quando comaradas com as das fases sólida e líquida; or isso elas se movimentam desordenadamente

Leia mais

Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido.

Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido. ula: 32 Temática: Catálise Heterogênea Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido. catálise heterogênea

Leia mais

L 100 km, C 6 e ps km. Considere 4B0 1.

L 100 km, C 6 e ps km. Considere 4B0 1. Proagação e Antenas Teste 1 de Janeiro de 17 Doente Resonsável: Prof Carlos R Paiva Duração: 1 hora minutos 1 de Janeiro de 17 Ano etivo: 16 / 17 SEGUNDO TESTE 1 Quando uma fibra ótia é oerada numa ortadora

Leia mais

8, 9 e 10) Figura 8. Figura 9. Figura 10

8, 9 e 10) Figura 8. Figura 9. Figura 10 A carga de ressão (h) ode ser obtida elos iezômetros (tubos de vidros graduados), que trabalham na escala efetiva e semre indicam a carga de ressão - h - (Figura 8, 9 e 0) Figura 8 Figura 9 Figura 0 36

Leia mais

Controle Servo e Regulatório

Controle Servo e Regulatório ontrole Sero e Regulatório Outro Proeo de Searação Prof a Ninoka Bojorge Deartamento de Engenharia Químia e de Petróleo U Sitema de mitura de orrente, w 2, w 2 Relembrando Exemlo da aula anterior A, w

Leia mais

Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química

Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química Mecânica dos Fluidos ara Engenharia Química ME5330 5/08/008 variação da viscosidade em unção da temeratura líquidos gases ressão escala de ressão eetiva absoluta noção de otência e rendimento ara as bombas

Leia mais

Termodinâmica - 2. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

Termodinâmica - 2. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel Termodinâmica - 2 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Caracterizado por estados de equilíbrio termodinâmico. Num estado de equilíbrio todas as propriedades macroscópicas físicas do sistema (definem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE MECÂNICA DOS FLUIDOS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE MECÂNICA DOS FLUIDOS Universidade Federal Rural do Semiárido UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE MECÂNICA DOS FLUIDOS EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Deartamento de Química ermodinâmica Aula 3 Professora: Melissa Soares Caetano Discilina QUI 217 Mudanças de estado a ressão

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 4.1 Decisão Intertemporal do Consumidor

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 4.1 Decisão Intertemporal do Consumidor icroeconomia II Cursos de Economia e de atemática Alicada à Economia e Gestão AULA 4. Decisão Intertemoral do Consumidor Isabel endes 007-008 4//008 Isabel endes/icro II 4. Decisão Intertemoral do Consumidor.

Leia mais

Resoluções dos exercícios do capítulo 4. Livro professor Brunetti

Resoluções dos exercícios do capítulo 4. Livro professor Brunetti Resoluções dos exercícios do caítulo 4 Liro rofessor Brunetti 4. Determinar a elocidade do jato do líquido no orifício do tanque de grandes dimensões da figura. Considerar fluido ideal Resolução do 4.

Leia mais

6/Mar/2013 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais

6/Mar/2013 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais 6/Mar/01 Aula 7 Entropia ariação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais Entropia no ciclo de Carnot e em qualquer ciclo reversível ariação da entropia em processos irreversíveis

Leia mais

18/Mar/2016 Aula 9. 16/Mar/ Aula 8

18/Mar/2016 Aula 9. 16/Mar/ Aula 8 16/Mar/2016 - Aula 8 Gases reais (não-ideais) Equação de van der Waals Outras equações de estado Isotérmicas, diagramas e transições de fase Constantes críticas. Diagramas PT e PT 18/Mar/2016 Aula 9 Processos

Leia mais

Aula # 8 Vibrações em Sistemas Contínuos Modelo de Segunda Ordem

Aula # 8 Vibrações em Sistemas Contínuos Modelo de Segunda Ordem UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Laboratório de Dinâmica SEM 504 DINÂMICA ESTRUTURAL Aula # 8 Vibrações em Sistemas Contínuos Modelo de Segunda

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de iências Exatas e Biológicas Deartamento de Química ermodinâmica Aula 3 Professora: Melissa Soares aetano Discilina QUI 317 Mudanças de estado a ressão constante

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE O AQUECIMENTO POR LIBERAÇÃO DE CALOR LATENTE E A RADIAÇÃO DE ONDA LONGA EMERGENTE NO TOPO DA ATMOSFERA PARA A REGIÃO TROPICAL

CORRELAÇÃO ENTRE O AQUECIMENTO POR LIBERAÇÃO DE CALOR LATENTE E A RADIAÇÃO DE ONDA LONGA EMERGENTE NO TOPO DA ATMOSFERA PARA A REGIÃO TROPICAL CORRELAÇÃO ENTRE O AQUECIMENTO POR LIBERAÇÃO DE CALOR LATENTE E A RADIAÇÃO DE ONDA LONGA EMERGENTE NO TOPO DA ATMOSFERA PARA A REGIÃO TROPICAL Marelo Belassiano e Adilson W. Gandu Instituto Astronômio

Leia mais

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Deartamento de Química ermodinâmica Aula 3 Professora: Melissa Soares Caetano Discilina QUI 702 Mudanças de estado a ressão

Leia mais

pode recorrer à derivada da seguinte igualdade válida para uma série geométrica (com

pode recorrer à derivada da seguinte igualdade válida para uma série geométrica (com Aulas rátias: Lasers semiondutores Problema uma avidade ótia a energia média de um modo de osilação é E Do onto de vista da meânia quântia, a energia eletromagnétia deverá estar organizada em níveis disretos

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases 19/08/009 Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Gás e Vapor Diagrama de Fase Gás Vapor Gás: fluido elástico que não pode ser condensado apenas por aumento de pressão, pois requer

Leia mais

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Em grande parte das reações, as constantes de velocidade aumentam com o aumento da temperatura. Vamos analisar esta dependência. A teoria

Leia mais

1ª Lei da Termodinâmica. Sistemas e vizinhanças. Trabalho, calor e energia. Termodinâmica 1ª Lei. SÉRiE. ENSiNO. PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(a)

1ª Lei da Termodinâmica. Sistemas e vizinhanças. Trabalho, calor e energia. Termodinâmica 1ª Lei. SÉRiE. ENSiNO. PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(a) SÉiE umo ao IA Nº 0 ENSiNO É-UNIESIÁIO OFESSO(a) ALuNO(a) ANONINO FONENELLE SEDE Nº C uma uno Daa / / QUÍICA ermodinâmica ª Lei Sistemas e izinhanças Chama-se sistema o objeto de estudo que se submete

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino XX Quadrimestre de 20XX. Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino XX Quadrimestre de 20XX. Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica disciplina: Créditos (T-P-I): (4-0 - 4) Carga horária: 48 horas Aula prática: 0 Câmpus: SA Código da Turma: Turno: Quadrimestre:

Leia mais

viscosidade laminar ABCD ABC D.

viscosidade laminar ABCD ABC D. Fluidos iscosos A iscosidade é o atrito interno entre as camadas de fluído. Por causa da iscosidade, é necessário exercer uma força ara obrigar uma camada de fluído a deslizar sobre a camada adjacente.

Leia mais

Escoamentos Compressíveis. Aula 03 Escoamento unidimensional

Escoamentos Compressíveis. Aula 03 Escoamento unidimensional Escoamentos Comressíveis Aula 03 Escoamento unidimensional 3. Introdução 4 de outubro de 947: Chuck Yeager a bordo do Bell XS- torna-se o rimeiro homem a voar a velocidade suerior à do som. 6 de março

Leia mais

5 A 1 a Lei da Termodinâmica, aplicada a uma transformação gasosa, 6 E.R. Um gás perfeito sofre uma expansão, realizando um

5 A 1 a Lei da Termodinâmica, aplicada a uma transformação gasosa, 6 E.R. Um gás perfeito sofre uma expansão, realizando um T de Física 1 Você já deve ter notado que ao esfregar as mãos durante algum temo elas f icam mais quentes. Isso ocorre orque: a) aumenta a circulação do sangue, elevando a rodução de calor; b) o movimento

Leia mais

Aula 4. - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals

Aula 4. - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals Aula 4 - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals - funcionamento da mecânica estatística de equilíbrio - Silvio Salinas - IFUSP Blumenau, agosto de 2018 Lei de Boyle (Século XVII,...

Leia mais

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 03 Escoamento unidimensional

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 03 Escoamento unidimensional Escoamentos Comressíveis Caítulo 03 Escoamento unidimensional 3. Introdução 4 de outubro de 947: Chuck Yeager a bordo do Bell XS- torna-se o rimeiro homem a voar a velocidade suerior à do som. 6 de março

Leia mais

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Misturas de gases ideais ni p i R xi ; x i ni n fracção molar da componente i onde p i é a pressão parcial do gás i Σ p i é a pressão da mistura

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cálculo I e Cálculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca Aula 5 - Aplicações da derivada

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cálculo I e Cálculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca Aula 5 - Aplicações da derivada Universidade do Estado do Rio de Janeiro Cálulo I e Cálulo Diferenial I - Professora: Mariana G. Villapoua Aula 5 - Apliações da derivada Regra de L Hôspital: Suponha que f e g sejam deriváveis e que g

Leia mais

Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química

Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química Mecânica dos Fluidos ara Engenharia uímica ME5330 4/04/01 O ENGENEIRO PRECISA ESTIMAR O CUSTO DE OPERAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E PARA ISTO Á A NECESSIDADE DE SE CALCULAR O RENDIMENTO DA ASSOCIAÇÃO.

Leia mais