COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Revisão das projeções de inflação pelo Banco Central Com uma nova desaceleração na margem, a inflação medida pelo IPCA saiu de 0,33% para 0,25% em março. As projeções inflacionárias para 2017 e 2018 também se reduziram em meio à correção dos números apresentados em alguns cenários básicos no Relatório de Inflação do BC. Reagindo à expectativa de uma redução mais célere da taxa básica de juros, os vértices de curto prazo apresentaram quedas nos prêmios. A elevação do déficit primário em R$ 50 bilhões para 2018 sublinha as dificuldades enfrentadas para a recuperação da atividade econômica. A produção industrial encerrou fevereiro com uma ligeira alta de 0,1% ante uma retração de 0,2% no mês anterior. Já a variação da produção de veículos acumulada em 12 meses teve a sua primeira alta desde mar/14. Como as vendas de veículos novos estão no mesmo patamar de nov/06, o crescimento é provocado pelo aumento da participação das exportações e pelo ajuste nos estoques. Notícias favoráveis vêm da balança comercial, que apresentou resultados recordes tanto na comparação mensal como no saldo acumulado em 12 meses. Finalmente, verificou-se uma ligeira queda dos retornos das T-Notes de 10 anos e o fortalecimento global do dólar, provavelmente por causa de razões geopolíticas. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 5,2% 5,1% 5,0% 4,9% 4,8% 4,7% 4,6% 4,5% 4,60% IPCA (%) Mediana - agregado 07/04/17 Há 1 semana Há 4 semanas Abr 0,31 0,40 0,44 Mai 0,41 0,35 0,35 2017 4,09 4,10 4,19 2018 4,46 4,50 4,50 Fonte: BCB Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,40% 2,50% 2,50% 0,48% 0,47% 0,41% 10/03/17 31/03/17 07/04/17 2017 2018 Fonte: BCB O Boletim Focus apresentou uma redução de 0,09 p.p. das expectativas de inflação para o mês de abril, agora em 0,31%. Por outro lado, para maio houve um aumento de 0,06 p.p. na mediana das projeções, encerrando em 0,41%. Para o calendário anual, houve reduções tanto para 2017 (-0,01 p.p. para 4,09%) quanto para 2018 (- 0,04 p.p. para 4,46%). Já a medida de inflação acumulada para os próximos 12 meses encerrou em 4,60%, com um avanço de 0,03 p.p.. Em meio à revisão das projeções econômicas do Governo, a mediana para o desempenho da atividade econômica em 2017 caiu 0,06 p.p. para 0,41%. Para 2018, ainda é esperado um crescimento de 2,50%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

mar/15 set/15 jan/16 abr/16 jun/16 IPCA Variação mensal Variação mensal Por grupo 0,43% 0,61% 0,78% 0,35% 0,52% 0,44% 0,08% 0,38% 0,33% 0,30% 0,26% 0,25% 0,18% Comunicação Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte Vestuário Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral -0,63% -0,86% -0,13% -0,12% -0,29% -0,45% 0,66% 0,95% 0,31% 0,52% 0,65% 0,69% 0,24% 0,18% 0,24% 1,18% 0,34% 0,33% 0,25% // 5,0% 5,04% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução em 12 meses 19% 17% 15% 13% 11% 9% 7% 5,6% 5% 4,6% 3% 4,2% IPCA Administrados Livres Fonte: IBGE Em março, a inflação medida pelo IPCA apresentou desaceleração, saindo de 0,33% em fevereiro para 0,25%. Essa foi a menor taxa observada para o mês desde 2012. Em, a variação foi de 0,43%. O componente que apresentou o maior crescimento mensal foi o da habitação, com alta de 1,18% e contribuindo com 0,18 p.p. do índice cheio. A alta do preço da energia elétrica com a mudança para a bandeira amarela também exerceu pressão. Já o grupo de alimentação e bebidas saiu de uma deflação de 0,45% para uma alta de 0,34%. Em 12 meses, este grupo segue exibindo um forte declínio, encerrando em 4,0%. Assim, a evolução anual do IPCA fechou em 4,6%, contra 4,8% em fevereiro. Na abertura, o grupo de preços administrados (24,3% de participação) acelerou o crescimento anual de 4,7% para 5,6% em março. Já os preços livres seguem em ritmo cadente, finalizando com uma alta de 4,2% ante 4,8% no mês anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Swap DI pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 12,7% 12,2% a.a. 7,5% 7,0% 11,7% 11,2% 10,7% 10,2% 9,7% 9,2% 9,58% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,76% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 12,1% 11,7% 11,3% 10,9% 10,5% 10,1% 9,7% 9,3% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses 07/04/17 31/03/17 10/03/17 A semana foi marcada pelos ruídos provocados pelo aumento das incertezas quanto aos rumos do projeto da Reforma da Previdência e pela a revisão das metas fiscais pelo Governo para o ano de 2018. As taxas dos vértices de longo prazo encerraram com ligeiras altas 0,02 p.p. para o de dois anos e 0,07 p.p. para o de três anos. Entretanto, e reagindo à expectativa de uma redução mais célere da taxa básica de juros e à correção das projeções de inflação do BC, os vértices de curto prazo apresentaram queda nos prêmios. A taxa de juros para o swap prefixado em 360 dias terminou com uma queda de 0,09 p.p. a 9,58% a.a.. Com isso, a taxa de juros real ex-ante encerrou em 4,76% a.a., com um expressivo recuo de 0,12 p.p. na semana. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Dollar Index 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,15 105 103 101 99 97 101,18 3,0 95 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* 70 68 66 64 67,87 Na semana, mesmo com a divulgação de números frustrantes do mercado de trabalho nos EUA e provavelmente por causa de razões geopolíticas, o dólar ganhou força em termos globais. O Dollar Index, que mede a variação da moeda norte-americana em relação às principais divisas globais, encerrou com uma alta de 0,8% em 101,18 pts.. Em linha com esse movimento, o índice que acompanha o desempenho de uma cesta de moedas de países emergentes frente ao dólar terminou aos 67,87 pts. um recuo de 0,7% na semana. No Brasil, e aliado às maiores incertezas internas, o dólar se apreciou 0,8% frente ao real, terminando cotado em R$ 3,15. Ainda, o Banco Central se manteve fora do mercado de câmbio, mantendo o estoque de swap cambial em US$ 18 bilhões. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos 320 300 280 260 2,8% 2,4% 2,38% 240 220 200 225 2,0% 1,6% Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent - última cotação US$ 57 52 47 42 55,24 Após ter recuado ao longo da semana, o prêmio do CDS para a economia brasileira avançou no fechamento, terminando em 225 pts. e com uma queda de apenas um ponto em relação ao período anterior. Já o retorno das T-Notes de 10 anos nos EUA chegou a cair para mínimos em um mês diante da divulgação da ata do Fed, mas se recuperou e encerrou com uma leve queda de 0,02 p.p., a 2,38% a.a.. Quanto ao petróleo, este manteve a trajetória de alta ao ter avançado 4,6% na semana, com o barril tipo Brent terminando cotado a US$ 55,24. Pesaram para a alta os temores quanto aos desdobramentos da relação geopolítica entre EUA e Oriente Médio, a principal região produtora da commodity. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

Relatório de Inflação (ERRATA) Projeção de Inflação medida pelo IPCA Período Juros e Câmbio Focus Juros Focus e Câmbio Contante Juros e Câmbio Constantes Juros Constantes e Cãmbio Focus 2017 1 4,6 4,6 4,6 4,6 2017 2 3,9 3,9 3,9 3,9 2017 3 3,4 3,3 3,3 3,3 2017 4 4,0 3,9 3,6 3,7 2018 1 4,4 4,3 3,9 4,0 2018 2 4,2 4,0 3,4 3,6 2018 3 4,2 4,0 3,2 3,4 2018 4 4,5 4,3 3,3 3,5 2019 1 4,6 4,4 3,3 3,5 Obs: Inflação acumulada em 12 meses (%) Valores em vermelhos foram corrigidos Fonte: BCB - RTI No dia 04/04, o Banco Central publicou uma errata do Relatório de Inflação divulgado na semana anterior. Os números em vermelho no quadro indicam as correções que reduziram as projeções inflacionárias nos dois cenários que consideram a taxa Selic constante: (i) juros e câmbio constantes; (ii) e juros constante e câmbio Focus. As diminuições das expectativas confirmam a trajetória de arrefecimento da inflação, que nesses cenários levariam a um aumento da taxa real de juros, pressionando a inflação ainda mais para baixo. Dessa forma, a estimativa de inflação para o fechamento de 2018 saiu de 4,1% para 3,3% no cenário com juros e câmbio constantes e de 4,3% para 3,5% naquele com juros constantes e câmbio da pesquisa Focus. Contudo, é importante frisar que, dado o atual comportamento da taxa Selic e as sinalizações de continuidade do processo de flexibilização monetária, os cenários com juros constantes tornam-se menos relevantes para o Banco Central. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 ago/15 abr/16 jun/16 ago/14 nov/14 fev/15 ago/15 Pesquisa Industrial Mensal Variação mensal Série com ajuste sazonal Indústria Geral MM3M Variação anual Acumulada em 12 meses -2,6% 1,8% 0,4% 1,8% 0,1% -3,3% 0,7% -1,2% 0,4% 2,5% -0,2% 0,8% 0,1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% -9% -10% -11% -12% // 5,0% -4,7% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução anual Por indústria 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% Extrativa Mineral Indústria de Transformação 4,7% -1,6% Em fevereiro, a produção física industrial teve um ligeiro aumento de 0,1% contra uma queda de 0,2% no mês anterior. No mesmo mês de 2016, houve uma retração de 2,6%, desconsiderados os efeitos sazonais. Assim, a série com a média móvel trimestral fechou com uma alta de 0,8%, ainda impactada pelo bom desempenho de dezembro (2,5%). Já a série com a variação da produção acumulada em 12 meses permanece em campo negativo, embora venha apresentando diminuição no ritmo de queda ao fechar com uma contração de 4,7% contra -5,4% no mês anterior. Na abertura, observa-se um melhor desempenho para a indústria mineral, que encerrou com uma alta de 4,7% em relação ao mesmo período de 2016. Já a indústria de transformação terminou com uma contração de 1,6%, na mesma base comparativa. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 07

mai/06 mar/07 jan/08 nov/08 set/09 jul/10 mai/11 mar/12 jan/13 nov/13 set/14 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 24 a 31 de março de 2017 www.abbc.org.br Veículos Evolução anual Acumulado em 12 meses Produção Variação mensal Série com ajuste sazonal 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -30% Vendas 1,4% -18,4% Máquinas Agrícolas Caminhões -9,6% -11,0% Ônibus Comerciais Leves -13,3% Automóveis -5,8% Total -6,4% -0,5% 6,5% 8,5% 6,0% 7,5% 6,3% 6,3% -15% -10% -5% 0% 5% 10% Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE Fonte: ANFAVEA Vendas de veículos Acumulada em 12 meses (milhões de unidades) 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Fonte: FENABRAVE Novos Usados Em março, a produção de veículos foi de 240,3 mil unidades, acima do patamar de 200 mil pela segunda vez no ano. Assim, a variação da produção acumulada em 12 meses encerrou em patamar positivo (1,4%), o que não acontecia desde mar/14. Entretanto, no mês, somente a produção de máquinas agrícolas teve alta, com os demais grupos apresentado retrações na margem. Destaque para a contração de 13,3% para o grupo de comerciais leves. Ainda com fraco desempenho, as vendas de veículos novos seguem em queda (-18,4%) em 12 meses. Assim, a quantidade acumulada anual das vendas de veículos novos ficou em 2,9 milhões de unidades, o mesmo patamar de nov/06. Já as vendas de usados acumularam 13,4 milhões de unidades em março, com uma alta de 1,7% na comparação anual. Dessa forma, o avanço da produção vem servindo para aumentar os estoques, que tiveram a terceira alta mensal consecutiva, encerrando em 218,6 mil unidades. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

fev/15 ago/15 fev/15 ago/15 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 abr/16 jun/16 24 a 31 de março de 2017 www.abbc.org.br Indicadores Industriais CNI Faturamento Real Dessazonalizado Utilização da Capacidade Dessazonalizado 125 82% 120 81% 115 80% 110 79% 105 100 97,70 78% 77% 77,3% 95 76% 90 75% Fonte: CNI Fonte: CNI Massa Salarial Dessazonalizado 130 125 120 115 110 105 100 106,20 Em fevereiro, os indicadores industriais da CNI apresentaram comportamentos distintos nas séries livre de influência sazonal. A série para o faturamento real teve a segunda alta seguida de 0,7% na margem, encerrando em 97,7 pts., ainda abaixo de 107,7 pts. em. Pela quarta vez consecutiva, a utilização da capacidade instalada aumentou (0,1 p.p.), fechando em 77,3%. Em fevereiro passado, esse indicador era de 77,9%. Por sua vez, a massa salarial caiu 1,2% no mês, totalizando 106,2 pts. ante 112,5 pts. no mesmo período de 2016. Essa foi a quinta queda seguida. Em linha, a série do rendimento real retraiu-se em 1,8% na margem, encerrando em 112,1 pts. contra 113,7 pts. registrados 12 meses atrás. Fonte: CNI Comportamento Semanal de Mercado Página 09

jan/15 mar/15 set/15 jan/16 abr/16 jun/16 jan/15 mar/15 set/15 jan/16 Balança Comercial Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 7,1 60 53,7 50 40 30 20 10 0-10 Fonte: MDIC Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -30% -35% Fonte: MDIC Importações 3,3% -8,9% Exportações Em março, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 7,1 bilhões o maior resultado mensal da história e 61,2% acima do registrado no mesmo mês de 2016. O total acumulado em 12 meses encerrou em US$ 53,7 bilhões também o maior da história e 59,8% acima do observado em mar/2016. No mês, o montante foi resultado de US$ 20,1 bilhões em exportações e US$ 12,9 bilhões em importações. Destaque para o bom desempenho das exportações que aumentaram em 29,8% na margem. Estas foram impulsionadas pelo forte desempenho dos itens básicos (35,9% na margem), que terminaram com uma alta de 3,3% em 12 meses, ante -13,4% no mesmo período do ano passado. Já as importações, apesar de acumularem uma queda de 8,9% nos últimos 12 meses, também seguem em trajetória crescente uma vez que aumentaram 18,6% na margem e há exatos 12 meses apresentavam uma retração anual de 30,0%. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

Meta Fiscal PLDO 2018 Evolução Fiscal Em % PIB Resultado Primário Em % PIB 23 22 21 20 20,6 20,5 21,0 21,4 0,5 - -0,5-1,0 0,1 // 5,0% 19 18 17 19,1 18,9 18,3 17,8 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Receitas Primárias Despesas Primárias -1,5-2,0-2,5-3,0-1,8-1,8-2,1 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Fonte: Ministério do Planejamento Fonte: Ministério do Planejamento Necessidade de Financiamento do Governo Central Discriminação 2017 2018 2019 2020 Receita Total 20,6% 20,5% 21,0% 21,4% Transferências 3,5% 3,4% 3,5% 3,5% Receita Líquida 17,1% 17,1% 17,5% 17,9% Despesas 19,1% 18,9% 18,3% 17,8% Resultado Primário -2,1% -1,8% -0,8% 0,1% O Governo anunciou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDI) a ser enviado ao Congresso Nacional com as projeções fiscais para os anos de 2018 a 2020. Em relação ao último documento divulgado no ano passado, observa-se um aumento de R$ 50 bilhões na projeção do déficit primário para 2018, o qual encerraria em 1,8% do PIB. Já os dois primeiros anos do próximo Governo demandariam um esforço maior para alcançar a meta, uma vez que está estipulado um déficit de 0,8% do PIB em 2019 para somente em 2020 se conseguir chegar a um modesto superávit de 0,1% do PIB. Caso as projeções se confirmem, seriam seis anos seguidos com déficits primários. Fonte: Ministério do Planejamento Comportamento Semanal de Mercado Página 11

set/15 jan/16 jan/16 abr/16 jun/16 set/15 jan/16 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) Depósitos (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 10,7 a.a. 200 1,9 190 180 // 5,0% 180,0 170-1,1-2,4-2,7-6,6-5,4-3,7-4,5-8,2-6,6-1,7-5,0 160 150-12,0-10,7 140 130 Fonte: BCB Fonte: BCB Retiradas (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 195 185 175 165 155 145 185,0 Em março, conforme os números divulgados pelo Banco Central, o volume de saques da poupança alcançou R$ 185,0 bilhões, enquanto que o de depósitos foi de R$ 180,0 bilhões. Com isto, a caderneta registrou uma perda de R$ 5,0 bilhões. Apesar dos resultados ainda negativos nos primeiros três meses do ano, observa-se que os montantes estão menores que o do mesmo período do ano anterior. Em este volume era negativo em R$ 5,4 bilhões. Contudo, na comparação mensal, o comportamento foi de piora. A deterioração do mercado de trabalho, expressa no forte crescimento da taxa de desemprego e na queda da renda real, e a baixa atratividade da remuneração** quando comparada com a de outros investimentos mesmo com a isenção de imposto de renda e com a queda da taxa Selic para 12,25% a.a., ainda explicam o pior desempenho da poupança. Fonte: BCB *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR Comportamento Semanal de Mercado Página 12

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br