Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

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Transcrição:

Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função de diferentes agravos à saúde. Certas condições em que ocorre retenção excessiva de líquidos, como na insuficiência cardíaca ou renal, ou que levam a perdas exageradas, como em casos de diarreia e vômitos persistentes, pode haver desequilíbrio hidroeletrolítico.

A ação fundamental de enfermagem ao cliente, no caso, será o controle da volemia e dos eletrólitos.

Para o organismo sadio, a concentração de eletrólitos e a distribuição da água requerem processos contínuos, que mantêm o equilíbrio entre os meios intra e extracelulares Dessa forma, o organismo é capaz de manter um balanço zerado entre a ingestão e a eliminação de água. O líquido contido no espaço intracelular, isto é, dentro da célula, denomina-se líquido intracelular(lic), sendo fundamental no metabolismo das células. O espaço extracelular, ou seja, fora da célula, está dividido em intersticial e intravascular, que corresponde à volemia do indivíduo (em torno de 5 litros).

O principal mecanismo para essa manutenção é feito por meio de regulação hormonal e mecanismo da sede. O hormônio hipofisário antidiurético (ADH) atua nos rins aumentando a reabsorção de água e, consequentemente, diminui o volume urinário, tornando a urina mais concentrada. A aldosterona, hormônio liberado pela suprarenal, aumenta a reabsorção de sódio nos túbulos renais e sua liberação é estimulada quando ocorre a diminuição da volemia, queda da pressão arterial ou diminuição do nível sérico de sódio.

Os eletrólitos são íons carregados de forma positiva ou negativa que, distribuídos de maneira desigual, fazem parte da condução da eletricidade através das membranas celulares, mantêm a osmolaridade dos compartimentos dos líquidos corporais e auxiliam na regulação do equilíbrio ácido-básico. Os eletrólitos de maior relevância e que interferem na homeostase são potássio, cálcio, sódio, magnésio e fósforo.

A privação, o aumento ou a diminuição de água e/ou eletrólitos pode acarretar em desequilíbrios importantes detectados em diferentes agravos.

A hipervolemia é uma condição em que ocorre o excessivo ganho de líquidos pela disfunção dos mecanismos homeostáticos evidenciados na insuficiência cardíaca, renal ou hepática. As principais manifestações clínicas são edema, ingurgitamento jugular e taquicardia. Normalmente há aumento da pressão arterial, da pressão de pulso e da pressão venosa central. O tratamento é direcionado à patologia de base e para a condição que desencadeou o agravo. As condutas incluem a restrição de volume e sódio, como também o uso de diuréticos. A realizaçã ode hemodiálise ou diálise peritoneal pode ser imperativa. A hipovolemia é a diminuição do volume sanguíneo que ocorre na vigência de vômitos, diarreia, aspiração gastrintestinal, ingestão diminuída de líquidos, utilização de diuréticos de maneiraexagerada ou iatrogênica, transpiração excessiva, hemorragias e em grandes queimaduras. Ahipovolemia pode causar o choque hipovolêmico. Quando há perdas em proporções iguais de água e soluto, denomina-se isotônica; quando a perda de solutos for maior do que a de água, denomina-se hipotônica. Para perdas em que a água for maior do que a de solutos, hipertônica.

Desidratação

Associa-se ou não a perda de sódio. Dessa forma, a desidratação pode ser classificada em hipertônica ou hipernatrêmica quando ocorre a perda exclusiva de água; isotônica ou isonatrêmica, quando há perda de sódio e água de forma proporcional; e hiponatrêmica, quando ocorre a perda de sódio sem reposição de água.

Os sinais de desidratação começam a surgir quando a ingestão de líquido não for suficiente, mesmo após a tentativa de correção do organismo. Podemos distingui-la em leve, com perda de 3% do peso corpóreo; moderada, cerca de 5% a 8%; e grave, quando a perda atingir em torno de 10% do peso corpóreo. A desidratação ocorre quando há perdas exageradas de fluido scorpóreos como líquidos gastrointestinais, em casos de diarreia e vômitos; perdas urinárias, em casos de doença de Addison, diabetes ou uso abusivo de diuréticos; e perdas por meio da pele em casos de queimaduras e sudorese profusa.

As principais manifestações clínicas são a sede, pele e mucosas secas,perda de peso, turgor cutâneo não elástico, taquicardia, hipotensão, taquipneia, letargia e oligúria. Em casos mais severos, obnubilação, febre e morte. Após o diagnóstico da causa básica que está ocasionando o desequilíbrio, o início do tratamento se faz com reposição volêmica. Nos casos de hiponatremia associada à correção do eletrólito, deve ser feita de maneira criteriosa para que não ocorra uma iatrogenia.

A hiponatremia pode estar associada ao aumento de líquido no espaço extravascular em que o paciente apresenta quadros de edema de membros inferiores e/ou anasarca e ascite, percebidos e associados a patologias como insuficiência cardíaca, hepática e renal. O mecanismo dessas ocorrências é a perda de volume para o espaço extra vascular diluindo a concentração de sódio.

Destacam-se como manifestações clínicas da hiponatremia a fadiga, vômitos, desidratação, hipotensão, sonolência e confusão mental, podendo evoluir para o coma.

O tratamento varia de acordo com a origem do distúrbio. Basicamente, é feita a reposição do sódio de forma criteriosa ou ainda a reposição de volume para quadros edematosos.

Na hipernatremia, o valor do sódio sérico é> que 145 meq/l. A principal causa está relacionada à hiperosmolaridade, que provoca a desidratação das células. Normalmente é causada pela perda de água, ingestão inadequada de água ou ganho de sódio de forma iatrogênica. Constitui maior risco para bebês, pacientes acamados e em coma. Pode ser pelo uso de medicamentos como diuréticos de alça, perdas gastrointestinais, nos vômitos e diarreia, perda através da pele como nos casos de queimaduras, e outras patologias como o diabetes. As principais manifestações clínicas são agitação taquicardia, febre baixa, dispneia, hipertensão arterial, rubor cutâneo, mucosas secas, oligúria, espasmos musculares, fraqueza, inquietação, letargia e confusão mental.

A correção da hipernatremia é feita por meio da administração de volume. É importante participação do técnico de enfermagem no monitoramento da infusão venosa, pois, dependendo da velocidade em que é administrada, há possibilidade de ocasionar edema cerebral.

Alterações do potássio, acima ou abaixo da normalidade, podem levar o indivíduo a morte pela alteração da excitabilidade e condutividade miocárdica. Alteração acima do valor normal é denominada de hiperpotassemia ou hipercalemia, enquanto valor abaixo do normal é denominado hipopotassemia ou hipocalemia.

A hipocalemia é um distúrbio frequentemente detectado em pronto-socorro. Tem inúmeras causas, como a perda pelo trato gastrointestinal por meio de vômitos e diarreia; perdas renais pelo uso de diuréticos não poupadores de potássio; ingestão inadequada por uma nutrição deficitária, como nos casos de alcoolismo; distúrbios hormonais, como na Síndrome de Cushing; e distúrbios ácido-básicos, como ocorre na alcalose metabólica por determinados medicamentos como altas doses de penicilina e insulina, entre outras.

É importante que você atente para a manifestação mais relevante que é a possibilidade de arritmias e de PCR, uma vez que o miocárdio é extremamente sensível a alterações do potássio. Além da dosagem sérica do potássio, o ECG é de fundamental importância para iniciar o tratamento adequado através da reposição de potássio.

A hipercalemia é definida como aumento de potássio sérico > 5 meq/l. Existem várias causas que levam ao quadro de hiperpotassemia, tais como uso de antiinflamatórios não esteroides, betabloqueadores,entre outros.

As manifestações clínicas mais comuns são cólicas abdominais; diarreias; hipotensão; fraqueza muscular, principalmente em membros inferiores; acidose metabólica; e alterações de atividade elétrica miocárdica com potencial possibilidade de levar o paciente a óbito. O diagnóstico é feito por meio da dosagem plasmática de potássio e analise do ECG.

O tratamento baseia-se em diminuir o potássio plasmático, que pode ser feito pela administração de diuréticos de alça, uso de solução polarizante (insulina e glicose) para auxiliar na entrada de potássio novamente para dentro da célula, uso de sorcal e gluconato de cálcio. Quando o paciente apresenta acidose metabólica, a correção pode ser feita por meio da administração de bicarbonato de sódio. O uso de sorcal pode provocar constipação e, portanto, deve ser administrado por via oral preferencialmente diluído com laxativo (Manitol).

Fim!!!!