1 - INTRODUÇÃO. 1.1 - Objetivo. 1.2 - Justificativa



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Transcrição:

1 - INTRODUÇÃO 1.1 - Objetivo O objetivo desta atividade é constatar que através da demonstração financeira de uma empresa, dado que as empresas de capital aberto devem disponibilizar ao público, se possa fazer a Análise Financeira de Balanços da mesma e assim obter informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando. Para tanto, calcular-se-á: índices de estrutura de capital, rentabilidade, liquidez, além do conhecido EVA, índices de prazos médios e solvência da empresa. Também se tem como objetivo neste trabalho a comparação da situação da companhia com as diversas outra companhias do mesmo setor, para podermos ver a sua participação no setor em que se encontra, não deixando de ser mais uma ferramenta para estudo. Assim, as análises destes demonstrativos são fundamentais para quem pretende relacionar-se com a empresa, que em geral são: fornecedores, clientes, sociedades de créditos, acionistas, concorrentes, dirigentes, governo entre outros. 1.2 - Justificativa A empresa escolhida para a atividade foi a CIA LECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, por se tratar de uma empresa do segmento alimentício que se destaca pela qualidade dos seus serviços e produtos, não deixando de desenvolver e atualizar-se constantemente mesmo já tendo uma boa parcela do mercado e fazendo parte de um grande grupo como o GRUPO VIGOR.

2.1 - Demonstrações Financeiras 2 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS As demonstrações financeiras mostram principalmente a movimentação do capital dentro da empresa, levando em consideração os setores em que houve entrada capital, assim como o destino deste. A Lei no 6404 das Sociedades por Ações (S.A.) determina como é a estrutura básica das demonstrações financeiras. Essa lei trouxe grandes aperfeiçoamentos contábeis nas práticas até então vigentes e se tornou um marco na história da contabilidade no Brasil. A parte estudada aqui e que vão servir de base para posteriores análises é a que se refere às demonstrações financeira obrigatórias, disponíveis no site da CVM (comissão de valores Mobiliários), que são compostas dos seguintes dados: Balanço, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros/Prejuízos Acumulados e Demonstração das Origens e Aplicações de recursos. 2.1.1 - Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial visa apresentar todos os bens da empresa (Ativo), assim como suas obrigações (Passivo). O capital que sobra da diferença entre os bens e as obrigações é chamado Patrimônio Líquido, e representa os investimentos feitos na empresa de qualquer natureza. A parcela relativa ao Ativo da empresa leva em consideração tanto o dinheiro que existe em caixa ou em aplicações financeiras, como aquele investido em estoques, imóveis, etc. O Passivo considera os investimentos e também as dívidas assumidas junto a terceiros, como bancos e fornecedores, entre outros. De acordo com a lei das S.A. citada acima, o Balanço Patrimonial deve ter os seguintes dados: Ativo Circulante: composto por valores disponíveis para utilização imediata (Disponibilidades), dívidas a receber de clientes a curto prazo (Clientes), Estoques. Ativo Realizável a Longo Prazo: composto pelas dívidas a receber no longo prazo, como títulos, debêntures, construções em andamento, etc. Ativo Permanente: compreendido pelos recursos que não se deseja ou não se pode transformar em dinheiro, como o imobilizado (terrenos, construções), investimentos (participações permanentes em outras empresas) e o diferido (pesquisas, projetos). Passivo Circulante: são todas as obrigações que a empresa possui em curto prazo, como com fornecedores, duplicatas a pagas, salários e encargos sociais, etc. Passivo Exigível a Longo Prazo: são as obrigações da empresa para prazos superiores a 1 ano, como financiamentos, contas e imóveis a pagar, etc. Capitais de Terceiros: é composto por todo o capital utilizado através de outros meios que não sejam da própria empresa, como de bancos, outras empresas, etc. É calculado pela soma do Passivo Circulante e o Exigível a Longo Prazo. Patrimônio Líquido: é composto pelos recursos entregues a empresa pelos acionistas (seja através de dinheiro ou bens) e também pelo lucro gerado pela empresa ao final do ciclo operacional. 2.1.2 - Demonstração de Resultados Como o próprio nome já diz, a demonstração de resultados tem como objetivo apresentar aos acionistas como foi a movimentação do dinheiro, quanto de capital foi usado em cada operação e, finalmente, o que restou como lucro ou prejuízo do exercício. A seguir estão os tópicos mais importantes que devem ser apresentados na Demonstração de resultados, segundo a Lei no 6404 das S.A.: Receita Operacional Bruta: é o valor bruto faturado, sem considerar quaisquer despesas.

Receita Operacional Líquida: é o valor bruto faturado deduzindo alguns impostos incidentes sobre as vendas (IPI, ISS), as vendas canceladas e os incentivos fiscais sobre exportações. Resultado Bruto: é a subtração dos custos de produtos e serviços vendidos da receita operacional líquida. Esse custo leva em consideração diversos fatores, como a mão-deobra direta (funcionários), os custos indiretos de fabricação, os serviços prestados e o custo da mercadoria vendida (no caso de compra para revenda no mercado). Resultado Operacional: é o Resultado Bruto subtraído das despesas operacionais, ou seja, as despesas necessárias para a empresa permanecer em funcionamento (mas não incluem as despesas para a transformação da matériaprima em produto acabado) e também das despesas financeiras. Lucro/Prejuízo do Exercício: é o lucro/prejuízo líquido que a empresa obteve ao final do ciclo operacional, considerando o pagamento do Imposto de Renda, a Reversão dos Juros sobre Capital Próprio, as Participações/Contribuições Estatuárias, etc. OBS: O Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado são fornecidos de maneira bastante detalhada, de forma a especificar cada entrada e saída de capital. Uma vez que existem diversos setores industriais diferentes, é de costume fazer uma padronização dos valores fornecidos para que se possa realizar a análise posterior de maneira facilitada. 2.2 - Índices Os dados fornecidos pelas empresas, por si só, não geram informações suficientes para uma análise aprofundada da situação da empresa, ou sequer apontam quais são os seus pontos fracos que devem ser alterados. Para que se possa realmente fazer tal análise, foram desenvolvidos índices que mostram a relação entre contas ou grupos de contas das Demonstrações Financeiras. A característica principal dos índices na Análise Financeira é que eles fornecem uma visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa. Desta forma eles são divididos em três grupos: - Índices de Estrutura de Capital - Índices de Liquidez - Índices de rentabilidade Os dois primeiros revelam a situação financeira da empresa, enquanto que o terceiro evidencia a situação econômica. 2.2.1 - Índices de Estrutura de Capital O índices de estrutura de capital têm como finalidade a visualização da empresa no que diz respeito a composição do seu capital, se ela tem muitas dívida em relação ao seu patrimônio, ou o valor relativo aplicado. Este grupo é composto por quatro índices: (1) Participação de Capitais de Terceiros (CT/PL) Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de capital próprio. É calculado pela seguinte fórmula: CT/ PL = (Capitais de terceiros/ Patrimônio líquido) *100 Como se pode notar, o índice de capitais de terceiros relaciona duas grandes fontes de recursos da empresa, e indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa. (2) Composição do Endividamento (PC/CT)

Este segundo índice mostra qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às dívidas totais, e é calculado pela fórmula: PC/CT = (Passivo Circulante/Capitais de terceiros) *100 (3) Imobilização do Patrimônio Líquido (AP/PL) A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo Permanente para cada $ 100 do seu Patrimônio Líquido. Assim, temos: AP/PL = (Ativo Permanente/Patrimônio Líquido) * 100 Quando esta relação é menor que 100% significa que o Patrimônio Líquido é maior que o Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio Líquido no Ativo Circulante. Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula: CCP = PL AP Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma, a empresa necessita recorrer a capitais de terceiros para financiar parte do Ativo Permanente, além de financiar também todo o Ativo Circulante. (4) Imobilização dos Recursos Não Correntes (AP/(PL+ELP)) Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi aplicado no Ativo Permanente.É calculado da seguinte forma: AP/(PL+ELP) = Ativo Permanente/ (Patrimônio Líquido+ Exigível a Longo Prazo) É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100%, pois mesmo havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos não correntes. A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado Capital Circulante Líquido, que pode ser calculado também através da soma do Capital Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir: CCL = PL + ELP - AP mas CCP = PL - AP então CCL = CCP + ELP 2.2.2 - Índices de Liquidez Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na realidade eles não são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as Dívidas, procuram quanto a base financeira da empresa é sólida. Esse grupo de índices é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices: (1) Liquidez Geral (LG) A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. Ela é calculada pela seguinte fórmula:

LG = (AtivoCirculante + RealizávelALongoPrazo) ----------------------------------------------------- (PassivoCirculante + ExigívelALongoPrazo) Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas dívidas e ainda dispõe de uma folga. Caso contrário, não significa que a empresa está insolvente, pois este índice é bastante amplo. (2) Liquidez Corrente (LC) A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante, a fim de se verificar a capacidade da empresa em pagar suas dívidas de curto prazo com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma: LC = AtivoCirculante / PassivoCirculante (3) Liquidez Seca (LS) A liquidez seca pode ser entendida como sendo quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada $ 1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o Ativo Circulante total subtraído do estoque. Assim: LS = (AtivoCiulante - Estoques)/ PassivoCirculante Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos, a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois valores forem baixos, a situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques encalhados. Para o último caso, em que a LC é baixa e a LS alta, a situação é inicialmente ruim, mas é atenuada pela boa LS. 2.2.3 - Índices de Rentabilidade Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento realizados pela empresa e, desta forma, qual o seu grau de êxito econômico. Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de retratarem o resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste grupo: (1) Giro de Ativo (V/AT) O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total. Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é clara uma vez que o volume de vendas por si só não tem significado algum. Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta bem economicamente. Desta forma, o giro do ativo é calculado: V/AT = VendasLíquidas/ Ativo

(2) Margem Líquida (LL/V) A margem líquida é responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $ 100 vendidos. Ela é calculada da seguinte maneira: LL/ V = (LucroLíquido/ VendasLíquidas) *100 (3) Rentabilidade do Ativo (LL/AT) Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada $ 100 de investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada da seguinte maneira: LL/ AT = (LucroLíquido/ AtivoTotal) *100 (4) Rentabilidade do Patrimônio Líquido (LL/PL) Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser comparada com outra taxas existentes no mercado, como a poupança ou CDBs, possibilitando ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do patrimônio líquido é calculada da seguinte maneira: LL/ PL = (LucroLíquido/ PatrimônioLíquido) *100 2.3 - Índices-Padrão O estudo dos índices-padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo se procede da seguinte maneira: - Em primeiro lugar deve-se selecionar as empresas que se deseja comparar e extrair os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada. - Depois de feito isso é necessário fazer o cálculo de cada um dos 11 índices acima citados e colocar, em cada índice, as notas obtidas de maneira crescente. - O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado através das medianas e depende do número de emresas analisada (para 10 empresas, por exemplo, cada nota obtida pode ser um decil; para 30, o 1o decil será a mediana entre a 3a e a 4a nota e assim por diante). - Em seguida deve-se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta para cada índice. - Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito. Para os índices de liquidez e de rentabilidade, a nota é proporcional ao conceito. - Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota de 1 a 10. CÁLCULO DAS NOTAS:

O cálculo da Nota Global da empresa será feito considerando o seguinte: cada índice possui um peso dentro do seu grupo e cada grupo possui um peso dentro do geral. Desta forma, temos os seguintes pesos: Índices de estrutura. 0,4, sendo dentro deste grupo: - Participação de capitais de Terceiros. 0,6 - Composição do Endividamento. 0,1 - Imobilização do Patrimônio Líquido. 0,2 - Imobilização dos Recursos Não Correntes. 0,1 Índices de Liquidez. 0,2, sendo dentro deste grupo - Liquidez Geral. 0,3 - Liquidez Corrente. 0,5 - Liquidez Seca. 0,2 Índices de Rentabilidade. 0,4, sendo dentro deste grupo - Giro do Ativo. 0,2 - Margem Líquida. 0,1 - Rentabilidade do Ativo. 0,1 - Rentabilidade do Patrimônio Líquido. 0,6 Desta maneira é possível calcular a nota global da empresa e verificar qual a situação dela do mercado atual. 2.4 - Análise Vertical A Análise vertical tem como objetivo verificar a participação de cada conta num conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Passivo Total e à Receita Líquida de Vendas. Através desta análise pode-se verificar a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns itens fora dos padrões, quando comparados com outras empresas do setor. 2.5 - Análise Horizontal A Análise horizontal consiste na verificação do progresso o progresso da empresa ao longo dos anos. Para realiza-la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se possui os dados. A verificação da evolução pode ser feita utilizando apenas esta análise, sem necessidade de comparar com padrões. 2.6 - Previsão de Falência Hoje em dia já existem diversas fórmulas utilizadas para verificar a tendência de falência das empresas, com base na análise discriminante. Para a realização do relatório, foi utilizada a fórmula desenvolvida por um estudioso bastante conhecido, chamado de KANITZ. Sua fórmula é a seguinte: FI = 0,05.X 1 + 1,65. X 2 +3,55.X 3-1,06.X 4-0,33. X 5

Sendo: FI = Fator de insolvência = Total de pontos obtidos X 1 = (Lucro Líquido)/(Patrimônio Líquido) X 2 = (Ativo Circulante + Realizável a longo Prazo)/(exigível Total) X 3 = (Ativo Circulante - Estoques)/(Passivo Circulante) X 4 = (Ativo Circulante)/(Passivo Circulante) X 5 = (Exigível Total)/(Patrimônio Líquido) Este modelo possui a seguinte classificação: - Se FI < -3 A empresa está insolvente - Se 0 < FI < -3 A classificação da empresa é indefinida - Se FI > 3 A empresa esta solvente 2.7 -Índices de Prazos Médios Os índices de prazo médio indicam qual é o ciclo operacional da empresa, ou seja, o tempo total que a empresa leva para receber a matéria-prima, pagar por ela, vender seu produto e finalmente receber por ele. Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com outras empresas do mesmo setor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três os prazos que compõem o ciclo operacional: 2.7.1 - Prazo Médio de Renovação de Estoque (PMRE) O cálculo do PMRE relaciona o valor do estoque da empresa com o custo das mercadorias vendidas, determinando assim quantos dias em média a empresa leva para renovar seu estoque. Apesar da comparação com outras empresas ser essencial para qualquer conclusão, cabe a todas as empresas tentarem reduzir ao máximo o PMRE, uma vez que hoje em dia a tendência é se trabalhar cada vez mais com o just-in-time, que tem como ponto principal o estoque zero. O PMRE é calculado da seguinte forma: PMRE = 360 * (Estoques/ CustoMercadoriasVendidas) 2.7.2 - Prazo Médio de Pagamentos de Compras (PMPC) O PMPC fornece quanto tempo médio que se passa desde a compra da matéria-prima até o pagamento por ela. Este prazo deve ser o maior possível, evitando-se assim que se tenha que efetuar o pagamento da matéria-prima sem receber pelo produto vendido. O cálculo do PMPC é dado a seguir: PMPC = 360 * (SaldocomFornecedores/ Compras) O valor das Compras feitas pela empresa não é fornecido diretamente no balanço e, portanto, deve ser calculado. Para tal, será utilizada a seguinte equação: Compras = EF - EI + CPV Sendo: EF Estoque Final (retirado do balanço do balanço de um ano X) EI Estoque Inicia (retirado do balanço do balanço de um ano X-1) CPV Custo dos Produtos Vendidos 2.7.3 - Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)

O PMRV é o tempo médio decorrido desde a venda dos produtos até o recebimento por eles. O ideal é que este prazo será o mais curto possível, o que é muito difícil devido a interferência de concorrentes com prazos cada vez maiores para o mercado consumidor. Este prazo é calculado da seguinte forma: MRV = 360 * (DuplicatasAReceber/ Vendas) OBS: Um outro conceito importante é o chamado Ciclo de Caixa, que é o período decorrente desde o pagamento da matéria-prima até o recebimento dos produtos, ou seja, o tempo em que a empresa ficará financeiramente desfalcada e terá que recorrer a capitais de terceiros até passar esse período. O principal objetivo das empresas é diminuir esse Ciclo o máximo que puder e se possível, até elimina-lo. 2.8 - EVA - Economic Value Added O Estudo do EVA se torna importante uma vez que este índice determina se a empresa está agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente Valor Econômico Agregado e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem se observando é que a maioria das empresas apresenta este valor negativo, o que indica que não ocorre agregação de valor. O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido (considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo que a empresa ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar todas as dívidas, a empresa terá ainda uma reserva de capital. Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investido. Existem ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está apresentado a seguir: EVA = NOPAT EVA * CapitalInvestido Sendo: NOPAT - Lucro Operacional Depois dos Impostos WACC - Custo Médio Ponderado de Capital O NOPAT é calculado pela seguinte fórmula: NOPAT = (LucroOperacionalAntesDespFinanceiras) - (ProvisãoIReContSocial) Para o cálculo do WACC, deve-se determinar a percentagem do PL e do ELP em relação à soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL. Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado como capital investido o Ativo Total.

3 ESTUDO DE CASO DA CIA LECO É importante ressaltarmos que esta pertence ao GRUPO VIGOR, do qual também fazem parte as marcas: Vigor, Leco Light, Vig Turma, Danúbio, Faixa Azul, Syn, Amélia, Carmelita, Vigor Food Service, Mesa e Franciscano. Todas do setor alimentício. Ela concentra a maior parte de suas atividades na Rua Marcos Arruda, 645; Bairro: Belenzinho; São Paulo-SP. As outras atividades se direcionam para as fábricas da ROB- Refinaria de Óleos Brasil, situadas em São Caetano do Sul e Anápolis. Observamos que parte das informações obtidas sobre a empresa foi obtida no site do grupo Vigor, e as informações para a Análise, do site da CVM. E foram usadas neste documento e são complementadas pela apresentação em arquivo PowerPoint usado para a atividade em sala de aula. 3.1 Balanço Patrimonial Padronizado Descrição da Conta 31/12/2004 31/12/2003 31/12/2002 Ativo Total Ativo Circulante Financeiro Disponibilidades 91 3685 4564 Aplicações Financeiras 155 167 123 Subsoma 246 3852 4687 Operacional Clientes 47.187 47.002 38.518 Estoques 12.512 14.709 18.217 Outros 2.867 9.367 2.666 Subsoma 62.566 71.078 59.401 Total do Ativo Circulante 62.812 74.930 64.088 Ativo Realizável A Longo Prazo 31.846 32.885 33.051 Ativo Permanente 115.952 113.199 98.664 Investimentos 68 226 200 Imobilizado 115.775 112.812 98.251 Diferido 109 161 213 Total do Ativo Permanente 115.952 113.199 98.664 Total do Ativo 210.610 221.014 195.803

Descrição da Conta 31/12/2004 31/12/2003 31/12/2002 Passivo Total Passivo Circulante Operacional Fornecedores 31.771 37.039 42.099 Outras obrigações 17.538 15.989 5.400 Sub soma 49.309 53.028 47.499 Financeiro Empréstimos e financiamento 254 5026 4 Duplicatas e descontadas 0 0 0 Subsoma 254 5026 4 Total do Passivo Circulante 49.563 58.054 47.503 Passivo Exigível à Longo Prazo 58.971 61.026 54.624 Capitais de Terceiros 108.534 119.080 102.127 Patrimîno Líquido Capital Social Realizado e reservas capital 102.076 101.934 93.676 Lucros e Prejuizos acumulados 0 0 0 Total do Patrimônio Líquido 102.076 101.934 93.676 Total do Passivo 210.610 221.014 195.803 3.2 Demonstração de Resultados Padronizada Descrição da Conta 01/01/2004 a 31/12/2004 01/01/2003 a 31/12/2003 01/01/2002 a 31/12/2002 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 273.764 249.775 198.106 Custo Bens de e/ou Serviços Vendidos -209.052-170.361-151.918 Resultado Bruto 64.712 79.414 46.188 Despesas/Receitas Operacionais -53.192-51.025-36.157 Resultado Operacional antes result financeiros 11.520 28.389 10.031 Receitas financeiras 458 340 618 Despesas Financeiras -12.467-16.582-7.723 Resultado Operacional -489 12.147 2.926 Resultdo Não Operacional 378 321-36 Resultados Antes Tributação/Participações -111 12.468 2.890 Provisão para IR e Contribuição Social 14-7301 -4164 IR Diferido 568 3091 2593 Participações/Contribuições Estatutárias 0 3.500 0 Lucro/Prejuíso do Exercício 471 11.758 1.319

3.3 Índices ÍNDICES FÓRMULA 2004 2003 2002 Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros CT/PL= 106,33% 116,82% 109,02% Composição do Endividamento PC/CT= 45,67% 48,75% 46,51% Imobilização da Patrimônio Líquido AP/PL= 113,59% 111,05% 105,32% Imobilização de Recursos Não Correntes AP/(PL+ELP)= 72,00% 69,46% 66,53% Liquidez Liquidez Geral (AC+RLP)/CT= 0,87 0,91 0,95 Liquidez Corrente (circulante) AC/PC= 1,27 1,29 1,35 Liquidez Seca (AC-EST)/PC= 1,01 1,04 0,97 Rentabilidade Giro do Ativo V/AT= 1,30 1,13 1,01 Margem Líquida LL/V= 0,17% 4,71% 0,67% Rentabilidade do Ativo LL/AT= 0,22% 5,32% 0,67% Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL/PL= 0,46% 11,53% 1,41% 3.3.1 Sobre os índices de Estrutura de Capital Temos bons valores de índices de Participação de Capitais de Terceiros mostrando que a dependência da empresa em relação a CT não é grande e reduziu no ano de 2004. A Composição do Endividamento também apresenta bons valores e diminuindo. Quanto a Imobilização da Patrimônio Líquido e a Imobilização de Recursos Não Correntes, estas têm seus valores aumentando um pouco a cada ano, porém continuam com valores satisfatórios. 3.3.2 Sobre os Índices de Liquidez Apesar dos valores de Liquidez Geral serem menor que 1, sugerindo que a empresa não é capaz de pagar todas suas dívidas; os bons índices de Liquidez Corrente e Liquidez Seca indicam um bom desempenho financeiro da empresa no exercício analisado. 3.3.3 Sobre os Índices de Rentabilidade Observamos bom comportamento do Giro do Ativo que cresceu durante o exercício indicando bons resultados devido a nova política de investimento que a empresa vem adotando. Já a Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e a Rentabilidade do Patrimônio Líquido, que já não apresentavam valores tão bons em 2003, teve queda em 2004; justamente pela mesma política de investimentos que teve como objetivo ampliar a área de distribuição dos produtos e lançamento de novos produtos, visando o aumento do mercado consumidor dos produtos Leco. 3.4 Índices-padrão As empresas escolhidas para esta avaliação de comparação foram as seguintes: VIGOR, CIA IGUAÇU, SEARA, CIA CACIQUE, PREDILETO, SADIA, PARMALAT, EXCELSIOR e AMBEV. Os índices calculados para as mesma seguem nas planilhas:

3.4.1-2002 Índices VIGOR IGUAÇU SEARA CACIQUE PREDILETO SADIA PARMALAT EXCELSIOR LECO AMBEV Estrutura de Capital Particip de Cap de Terc 28,12% 109,02% 122,04% 136,64% 199,82% 255% 254,60% 268,34% 109,0% 402,82% Compos do endivid 24% 24,03% 34,34% 46,51% 50% 59,03% 61,18% 66,39% 46,5% 93,03% Imobiliz do Patr Líq 92,02% 95,80% 99,38% 104,58% 105,32% 117% 121,56% 189% 105,3% 208,40% Imobiliz de rec não corr 43% 43,34% 49,82% 66,53% 77% 76,64% 82,97% 86,20% 66,5% 90,40% Liquidez Liquidez Geral 0,65 0,65 0,73 0,82 0,95 0,95 0,98 1,00 0,95 1,28 Liquidez circulante 0,65 0,65 1,00 1,06 1,14 1,14 1,35 1,38 1,35 1,97 Liquidez Seca 0,40 0,54 0,57 0,57 0,65 0,80 0,95 0,97 0,97 1,67 Rentabilidade Giro do Ativo 0,36 0,59 0,63 0,63 0,66 0,73 0,86 0,87 1,01 1,01 Margem - líquida 14,49% -10% -9,70% -7,34% 0,67% 5% 5,90% 7,33% 0,67% 55,88% Rentabilidade - do Ativo 12,56% -11,65% -6% 0,00% 0,67% 5,07% 5% 5,37% 0,67% 20,09% Rentabil do - Patr Líq 58,59% -27,88% -22% -21,55% 1,41% 9,34% 12,71% 23% 1,41% 35,43% Calculando-se os decis tem-se 68,6% 115,5% 129,3% 168,2% 227,2% 254,6% 261,5% 305,6% 372,8% 109,0% 24,0% 29,2% 40,4% 48,2% 54,5% 60,1% 63,8% 67,0% 80,3% 46,5% 93,9% 97,6% 102,0% 105,0% 111,1% 119,3% 155,1% 188,7% 198,5% 105,3% 43,2% 46,6% 58,2% 71,6% 76,6% 79,8% 84,6% 86,8% 88,9% 66,5% 0,65 0,69 0,78 0,89 0,95 0,97 0,99 1,02 1,16 0,95 0,65 0,83 1,03 1,10 1,14 1,24 1,36 1,58 1,88 1,35 0,47 0,55 0,57 0,61 0,73 0,87 0,96 1,31 1,66 0,97 0,48 0,61 0,63 0,64 0,70 0,80 0,86 0,91 0,99 1,01-12,1% -9,7% -8,5% -3,3% 3,0% 5,6% 6,6% 13,6% 37,9% 0,67% -12,1% -8,9% -3,0% 0,3% 2,9% 5,1% 5,3% 8,6% 16,0% 0,67% -43,2% -24,7% -21,5% -10,1% 5,4% 11,0% 17,7% 24,2% 30,6% 1,41% Conferindo à empresa a seguinte avaliação: NOTA CONCEITO PESO NOTA FINAL NOTA 9 ótimo 0,6 5,40 8,00 7 bom 0,1 0,70 6 bom 0,2 1,20 7 bom 0,1 0,70 PESO GERAL NOTA GERAL 0,4 3,2 NOTA FINAL 6,6 CONCEITO 5 razoável 0,3 1,50 6,60 7 bom 0,5 3,50 0,2 1,32 BOM 8 ótimo 0,2 1,60 10 ótimo 0,2 2,00 5,20 0,4 2,08

4 satisfatóri o 0,1 0,40 4 razoável 0,1 0,40 4 razoável 0,6 2,40 3.4.2 2003 Índices VIGOR IGUAÇU SEARA CACIQUE PREDILETO SADIA PARMALAT EXCELSIOR LECO AMBEV Estrutura de Capital Particip de Cap 250% de Terc 12,01% 52,70% 116,82% 193,93% 241,05% 244,23% 274% 116,8% 430,74% Compos do endivid 32% 31,73% 38,93% 44,86% 48,75% 52,99% 61,25% 79% 48,8% 92,41% Imobiliz do Patr Líq 66,15% 75,67% 108,64% 111,05% 114% 142,45% 164,74% 173,97% 111,1% 188,38% Imobiliz de rec não corr 47,92% 50,93% 61,90% 63,61% 69,46% 72% 72,25% 73,90% 69,5% 94,06% Liquidez Liquidez Geral 0,67 0,68 0,68 0,83 0,83 0,91 0,94 0,96 0,91 3,03 Liquidez circulante 0,60 1,14 1,17 1,29 1,47 1,47 1,51 1,59 1,29 2,98 Liquidez Seca 0,34 0,50 0,50 0,73 0,96 1,04 1,09 1,13 1,04 2,15 Rentabilidade Giro do Ativo 0,48 0,59 0,72 0,72 0,75 0,99 1,00 1,19 1,13 1,37 - Margem líquida 17,65% 0,64% 1% 0,71% 4,71% 5% 6,71% 8,96% 4,71% 48,32% Rentabilidade - do Ativo Rentabil do Patr Líq 17,71% 0,00% 1% 1,29% 5,32% 6% 8,87% 9,22% 5,32% 23,35% - 52,05% 2% 1,90% 6,84% 8,20% 11,53% 14,08% 21% 11,53% 32,83% Decis: 32,4% 84,8% 155,4% 217,5% 242,6% 247,1% 262,0% 274,0% 352,4% 116,8% 31,7% 35,3% 41,9% 46,8% 50,9% 57,1% 70,0% 79,3% 86,2% 48,8% 70,9% 92,2% 109,8% 112,5% 128,2% 153,6% 169,4% 181,2% 188,4% 111,1% 49,4% 56,4% 62,8% 66,5% 70,9% 72,3% 73,1% 74,1% 84,2% 69,5% 0,67 0,68 0,75 0,83 0,87 0,92 0,95 1,30 2,33 0,91 0,87 1,15 1,23 1,38 1,47 1,49 1,55 1,60 2,30 1,29 0,42 0,50 0,61 0,84 1,00 1,06 1,11 1,22 1,74 1,04 0,53 0,65 0,72 0,73 0,87 1,00 1,10 1,16 1,25 1,13-8,5% 0,7% 0,7% 2,7% 4,9% 5,9% 7,8% 12,6% 32,3% 4,71% -8,9% 0,3% 0,9% 3,3% 5,7% 7,5% 9,0% 9,4% 16,4% 5,32% -25,1% 1,9% 4,4% 7,5% 9,9% 12,8% 17,6% 23,7% 29,5% 11,53% Avaliação: NOTA CONCEITO PESO NOTA FINAL NOTA 8 bom 0,6 4,80 7,40 6 bom 0,1 0,60 PESO NOTA NOTA GERAL GERAL FINAL 0,4 2,96 5,24 CONCEITO

7 bom 0,2 1,40 6 satisfatório 0,1 0,60 6 bom 0,3 1,80 5,00 4 razoável 0,5 2,00 0,2 1 SATISFATÓRIO 6 bom 0,2 1,20 8 ótimo 0,2 1,60 3,20 2 fraco 0,1 0,20 2 fraco 0,1 0,20 2 fraco 0,6 1,20 0,4 1,28 3.4.3 2004 Índices VIGOR IGUAÇU SEARA CACIQUE PREDILETO SADIA PARMALAT EXCELSIOR LECO AMBEV Estrutura de Capital Particip de Cap de Terc 45,93% 52,93% 94,26% 106,33% 129% 184,77% 290% 289,54% 106,33% 437,35% Compos do endivid 38,44% 38,49% 45,67% 54,75% 60% 60,08% 69,69% 76% 45,67% 93,73% Imobiliz do Patr Líq 60,62% 66,93% 101,68% 109% 113,59% 141,39% 146,90% 197% 113,59% 299,12% Imobiliz de rec não corr 45,24% 57,21% 64,78% 65,18% 72,00% 81,06% 84% 86% 72,00% 99,93% Liquidez Liquidez Geral 0,54 0,56 0,67 0,67 0,87 0,87 0,93 0,99 0,87 1,86 Liquidez circulante 0,61 0,66 1,10 1,18 1,18 1,19 1,27 1,60 1,27 1,96 Liquidez Seca 0,41 0,44 0,46 0,70 0,72 0,72 1,00 1,01 1,01 1,31 Rentabilidade Giro do Ativo 0,36 0,53 0,73 0,95 0,95 1,20 1,41 1,30 1,30 2,42 Margem líquida -35,93% 0,08% 0,08% 0,17% 0,74% 4,55% 6,65% 7,30% 0,17% 12,17% Rentabilidade do Ativo -18,91% 0,00% 0,07% 0,22% 1,78% 3,53% 8,51% 8,73% 0,22% 9,35% Rentabil do Patr Líq - 101,60% 0,28% 0,28% 0,46% 6,77% 6,86% 8,28% 13,06% 0,46% 19,53% Decis: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 49,4% 73,6% 100,3% 117,9% 157,1% 237,2% 289,5% 327,3% 401,2% 106,33% 38,5% 42,1% 50,2% 57,4% 60,1% 64,9% 73,0% 81,7% 90,4% 45,67% 63,8% 84,3% 105,5% 111,4% 127,5% 144,1% 171,8% 196,7% 247,9% 113,59% 51,2% 61,0% 65,0% 68,6% 76,5% 82,3% 85,0% 86,3% 93,1% 72,00% 0,55 0,61 0,67 0,77 0,87 0,90 0,96 1,31 1,74 0,87 0,64 0,88 1,14 1,18 1,19 1,23 1,44 1,61 1,79 1,27 0,43 0,45 0,58 0,71 0,72 0,86 1,01 1,12 1,27 1,01 0,44 0,63 0,84 0,95 1,07 1,30 1,35 1,58 2,14 1,30-17,9% 0,1% 0,1% 0,5% 2,6% 5,6% 7,0% 8,5% 10,9% 0,17% -9,5% 0,0% 0,1% 1,0% 2,7% 6,0% 8,6% 8,8% 9,1% 0,22% -50,7% 0,3% 0,4% 3,6% 6,8% 7,6% 10,7% 13,7% 16,9% 0,46%

Avaliação: NOTA CONCEITO PESO NOTA FINAL NOTA 7 bom 0,6 4,20 6,80 8 ótimo 0,1 0,80 6 bom 0,2 1,20 6 satisfatório 0,1 0,60 PESO GERAL NOTA GERAL 0,4 2,72 NOTA FINAL CONCEITO 5 satisfatório 0,3 1,50 6,10 6 satisfatório 0,5 3,00 0,2 1,22 5,7 SATISFATÓRIO 8 ótimo 0,2 1,60 6 satisfatório 0,2 1,20 4,40 4 fraco 0,1 0,40 4 fraco 0,1 0,40 4 fraco 0,6 2,40 0,4 1,76 Essas notas refletem a grande disputa deste mercado, e que apesar do crescimento apresentado pela Cia Leco, seu desempenho em relação às outras empresas do setor é apenas satisfatório, porém promissor, uma vez que o crescimento tende a continuar, conforme veremos no histórico do comportamento das ações da empresa. 3.5 Análise Vertical e Horizontal 3.5.1 Do Balanço Padronizado Descrição da Conta 31/12/2004 AV A H 31/12/2003 AV A H 31/12/2002 AV A H Ativo Total Ativo Circulante Financeiro Disponibilidades 91 0,04% 1,61 3685 1,67% 80,74 4564 2,33% 100 Aplicações Financeiras 155 0,07% 171,10 167 0,08% 135,77 123 0,06% 100 Subsoma 246 0,12% 4,31 3852 1,74% 82,18 4687 2,39% 100 Operacional Clientes 47.187 22,40% 149,49 47.002 21,27% 122,03 38.518 19,67% 100 Estoques 12.512 5,94% 55,46 14.709 6,66% 80,74 18.217 9,30% 100 Outros 2.867 1,36% 377,84 9.367 4,24% 351,35 2.666 1,36% 100 Subsoma 62.566 29,71% 126,03 71.078 32,16% 119,66 59.401 30,34% 100 Total do Ativo Circulante 62.812 29,82% 114,59 74.930 33,90% 116,92 64.088 32,73% 100 Ativo Realizável A Longo Prazo 31.846 15,12% 95,87 32.885 14,88% 99,50 33.051 16,88% 100 Ativo Permanente 115.952 55,06% 134,84 113.199 51,22% 114,73 98.664 50,39% 100 Investimentos 68 0,03% 38,42 226 0,10% 113,00 200 0,10% 100 Imobilizado 115.775 54,97% 135,30 112.812 51,04% 114,82 98.251 50,18% 100 Diferido 109 0,05% 38,68 161 0,07% 75,59 213 0,11% 100 Total do Ativo Permanente 115.952 55,06% 134,84 113.199 51,22% 114,73 98.664 50,39% 100 Total do Ativo 210.610 100,00% 121,41 221.014 100,00% 112,88 195.803 100,00% 100

Descrição da Conta 31/12/2004 AV A H 31/12/2003 AV A H 31/12/2002 Passivo Total Passivo Circulante Operacional Fornecedores 31.771 15,09% 66,40 37.039 16,76% 87,98 42.099 21,50% 100 Outras obrigações 17.538 8,33% 961,64 15.989 7,23% 296,09 5.400 2,76% 100 Sub soma 49.309 23,41% 115,89 53.028 23,99% 111,64 47.499 24,26% 100 Financeiro Empréstimos e financiamento 254 0,12% 7978775,00 5026 2,27% 125650,00 4 0,00% 100 Duplicatas e descontadas 0 0,00% #DIV/0! 0 0,00% #DIV/0! 0 0,00% 100 Subsoma 254 0,12% 7978775,00 5026 2,27% 125650,00 4 0,00% 100 Total do Passivo Circulante 49.563 23,53% 127,51 58.054 26,27% 122,21 47.503 24,26% 100 Passivo Exigível à Longo Prazo 58.971 28,00% 120,61 61.026 27,61% 111,72 54.624 27,90% 100 Capitais de Terceiros 108.534 51,53% 123,91 119.080 53,88% 116,60 102.127 52,16% 100 Patrimîno Líquido Capital Social Realizado e reservas capital 102.076 48,47% 118,57 101.934 46,12% 108,82 93.676 47,84% 100 Lucros e Prejuizos acumulados 0 0,00% #DIV/0! 0 0,00% #DIV/0! 0 0,00% 100 Total do Patrimônio Líquido 102.076 48,47% 118,57 101.934 46,12% 108,82 93.676 47,84% 100 Total do Passivo 210.610 100,00% 121,41 221.014 100,00% 112,88 195.803 100,00% 100 AV A H 3.5.2 Da Demonstração de Resultados Padronizada AV A H 01/01/2003 AV A H 01/01/2002 AV A H Descrição da Conta 01/01/2004 a 31/12/2004 a 31/12/2003 a 31/12/2002 Rec Líq de Vendas 273764 100,00% 138,19 249775 100,00% 126,08 198106 100,00% 100 e/ou Serviços Custo Bens de e/ou -209052-76,36% 137,61-170361 -68,21% 112,14-151918 -76,69% 100 Serv Vendidos Result Bruto 64712 23,64% 140,11 79414 31,79% 171,94 46188 23,31% 100 Despesas/Receitas -53192-19,43% 147,11-51025 -20,43% 141,12-36157 -18,25% 100 Operac Result Operac antes 11520 4,21% 114,84 28389 11,37% 283,01 10031 5,06% 100 result financ Receitas financeiras 458 0,17% 74,11 340 0,14% 55,02 618 0,31% 100 Despesas Financeiras -12467-4,55% 161,43-16582 -6,64% 214,71-7723 -3,90% 100 Resultado -489-0,18% -16,71 12147 4,86% 415,14 2926 1,48% 100 Operacional Resultdo Não 378 0,14% - 321 0,13% - -36-0,02% 100 Operacional 1050,00 891,67 Result Antes -111-0,04% -3,84 12468 4,99% 431,42 2890 1,46% 100 Tributação/Particip Provisão para IR e 14 0,01% -0,34-7301 -2,92% 175,34-4164 -2,10% 100 Contrib Social IR Diferido 568 0,21% 21,91 3091 1,24% 119,21 2593 1,31% 100 Particip/Contrib 0 0,00% #DIV/0! 3500 1,40% #DIV/0! 0 0,00% 100 Estatutárias Lucro/Prejuíso do Exercício 471 0,17% 35,71 11758 4,71% 891,43 1319 0,67% 100

A redução: dos lucros; aumento: do patrimônio líquido, ativo permanente e receita líquida de venda/serviço; parecem antagônicos. Mas é explicado novamente pelos empréstimos feitos no ano 2003 usados em 2004. Medidas como ações de marketing resultaram num expressivo ganho de participação de mercado em vários segmentos de produtos e regiões do País. Também a empresa incrementou o seu portfólio de produtos com diversos lançamentos, esses lançamentos objetivaram a complementação do portfólio no varejo e no Food Service e preencher necessidades específicas nestes mercados. O Le Gran Chef trouxe inovação e facilitou o trabalho dos mestres confeiteiros por seus produtos de alta performance. Um outro lançamento que chegou foi o óleo carmelita 200 ml, para atingir o pequeno varejo e regiões menos favorecidas, assim todos podem ter uma refeição de qualidade com menor custo. Conseguiu-se obter uma posição sólida de participação nos segmentos mais nobres. Os resultados mais relevantes desses esforços foram o aumento das vendas de Maioneses (8,4%) e Achocolatados e Chantymix (31,7%). 3.6 Previsão de Falência Pela fórmula: FI = 0,05.X 1 + 1,65. X 2 +3,55.X 3-1,06.X 4-0,33. X 5 De Kanitz, obtemos: 2004 2003 2002 Kanitz (FI) 3,35 3,43 3,21 Devido aos valores, todos maiores que 3, podemos dizer que a empresa está solvente, sem perigo de falir. 3.7 Prazos Médios Índices 2004 2003 2002 Prazo médio renovação estoques PMRE = E / CMV * 360 22 31 43 Prazo médio recebimento vendas PMRV = DR / V * 360 62 68 70 Prazo médio pagamento compras PMPC = F / C * 360 54 77 113

2002 PMRV PMRE PMPC Ciclo Operacional = Ciclo de Caixa = 113 dias 2003 PMRV PMRE PMPC Ciclo de Caixa = 22 dias Ciclo Operacional = 99 dias

2004 PMRV PMRE PMPC Ciclo de Caixa = 30 dias Ciclo Operacional = 84 dias 3.8 EVA NOPAT (lucro operacional depois do imposto) 12.102 24.179 8.460 WACC 12% 12% 12% Patrimônio Líquido + Exigível à Longo Prazo 161.047 162.960 148.300 WACC x (PL + ELP) 19325,64 19555,2 17796 EVA = NOPAT - WACC x Capital Investido -7.224 4.624-9.336 EVA 6.000 4.000 2.000 0-2.000-4.000-6.000-8.000-10.000-12.000 2002 2003 2004 EVA O comportamento do EVA também reflete as atitudes tomadas em 2003 e 2004.

3.9 Ações O gráfico a seguir compara o desempenho das ações da BOVESPA e da CIA LECO de dezembro de 2002 a maio de 2005. 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 IBOVESPA LECO E este o desempenho do valor das ações da CIA LECO após a inauguração da nova fábrica da ROB Refinos de Óleos Brasil, 18 de maio e 2001 em Anápolis, incorporada pela LECO logo após em 31 de maio de 2001.

3.10 - Conclusão Com a utilização das técnicas de Análise Financeira utilizadas, foi possível concluir que a Cia Leco trata-se de uma empresa segura para se investir no mercado de ações, uma vez que, como pudemos observar nos gráficos anteriores, as chances do valor das ações aumentarem é grande se o desempenho da Bovespa continuar ascendente, ainda mais com o crescimento que os novos investimentos estão trazendo para a empresa. 3.11 Bibliografia Dante C. Matarazzo Análise Financeira de Balanços Notas de aula de EPR-30 www.cvm.gov.br www.vigor.com.br