1 Nutrição de cães e gatos neonatos Leite Funções fisiológicas nutrição Compostos bioativos Imunidade Digestão de lípides Facilitadores de absorção Maturação do intestino Volemia
2 Funções da secreção mamária Imunidade passiva Tipo de placenta Número de camadas Espécie epiteliocorial 6 ruminantes, suínos e equinos sindesmocorial 5 ruminantes endoteliocorial 4 cães e gatos* hemocorial 3 humanos, primatas hemoendotelial 2 coelho, rato *- 10% a 20% imunidade intra-útero Funções da secreção mamária Imunidade passiva Colostro 15 ml/100g P.V./dia dividido em 5 mamadas temperatura adequada
3 Dieta e microbiota entérica estéril nascimento colonizado Bactérias aerotolerantes anaeróbias substâncias lácteas: lactose, glicoproteínas, imunoglobulinas... Sucessões ecológicas bifidobactérias lactobacilus clostridium bacteróidos favorecem as bactérias benéficas Intestino Capacidade absortiva maior capacidade de absorção por unidade de área incapaz de alterar atividade enzimática (leite estável) alta atividade das enzimas da borda em escova (pré-natal) absorção ativa de taurina carboidratos a-glicosidase maltase e sacarase lactase
Energia Metabolizável 4 Alimentando o animal neonato Desenvolvimento pós-natal amamentado 4 a 6 vezes/dia 10 o ao 16 o dia abertura dos olhos 15 o ao 17 o dia abertura dos ouvidos não possui controle térmico cães 3 a 4 semanas deve crescer de 2-4g/kg de peso adulto previsto/dia ex: cão de 20 kg deve ganhar 40 a 80 g/dia gatos nascem com 90-110 gramas e devem ganhar 50-100g/semana até o 6 mês de idade Alimentando o animal neonato Ingestão de alimentos sólidos por gatos lactentes 200 Ingestão de EM 150 100 50 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 semanas
5 Alimentando o animal neonato Introdução de alimentos sólidos introdução de alimentos sólidos - 3 ou 4 semanas erupção dos dentes entre 21-35 dias 4 semana - mingau ração filhotes + água/leite p/ cães ração filhotes + água/leite p/ gatos alimentar várias vezes ao dia 6 semana - alimentos sólidos desmame comportamental - 7 ou 8 semanas Alimentando o animal neonato Órfãos calor estímulo para defecação e micção estímulo circulatório imunidade passiva nutrição atenção segurança cadela e gata proprietário
6 Síndrome no neonato Hipoglicemia Hipotermia Desidratação Alimentando o animal neonato Órfãos - com o que alimentar? 1- mãe adotiva gordura proteína lactose sólidos energia % % % % kcal/100 ml cão 9,8 (65,5) 7,5 (24,0%) 3,5 (10,5%) 22,8 134,6 gato 5,1 (43,5) 8,1 (30,7%) 6,9 (25,8%) 18,5 105,3 vaca 3,8 (51,7) 3,3 (19,9%) 4,7 (28,4%) 12,5 66,2 A lactose representa importante fração da energia metabolizável do leite de vaca!
7 Alimentando o animal neonato Órfãos - com o que alimentar? 2- preparados comerciais Preparado caseiro para cães lactentes leite integral 86 ml creme de leite 3 ml gema de ovo 11 ml fosfato bicálcico suplemento vitam/min 0,5g Alimentando o animal neonato Órfãos - com o que alimentar? Preparado caseiro para gatos lactentes leite integral 78 ml creme de leite 4 ml gema de ovo 18 ml fosfato bicálcico 0,5 g
8 Alimentando o animal neonato Órfãos - quanto fornecer? CALORIAS x VOLUME a limitação do volume estomacal torna importante a densidade energética (100 a 150 kcal/100 ml) Diluído fluido desequilíbrio hídrico sobrecarga renal Concentrado diarréia desidratação Alimentando o animal neonato Órfãos Cálculo do volume a ser administrado volume de volume volume idade alimento peso dia refeição 10 dias 15-20 ml/100 g x 200 g = 30-40 ml / 5 = 6 ml 20 dias 20-25 ml/100 g x 300 g = 60-75 ml / 5 = 12 ml
9 Alimentando o animal neonato Senilidade
10 Senilidade Obesidade em cães Senilidade Magreza em gatos
11 Senilidade Idade média em que os cães apresentam problemas de senilidade Peso normal (kg) Idade (anos) menos de 9 11,5 9 a 23 10 23 a 40 8,5 mais de 40 7,5 gatos 12 Idoso Diminuição da atividade física Começa a ganhar peso lentamente (cães, gatos) Desenvolvimento de desordens físicas e comportamentais associadas à idade Mudanças na composição corporal ( massa gorda, (cães, gatos) Idade avançada = caquexia
12 Nutrição e Nutrientes O envelhecimento influencia na digestão, absorção e metabolismo de certos nutrientes Tolerância ao excesso ou deficiência Tolerância a alterações bruscas na dieta Digestibilidade Menor digestibilidade em felinos idosos Cães idosos não apresentam queda da digestibilidade
13 Energia (cães) Redução da atividade física 10-20% 20% Redução da massa corporal magra Controle da ingestão calórica 1-2 anos 120-140 (kg) 0,75 kcal/dia 3-7 anos 100-130 (kg) 0,75 kcal/dia >7 anos 80-120 (kg) 0,75 kcal/dia Proteína 1. Diminuição das reservas protéicas 2. Wannemacher; McCoy (1966) demonstraram para equilíbrio nitrogenado Jovens 12,4% Idosos 18,8% 3. Necessidade aumenta na doença idoso tem dificuldade de remover aminoácidos do músculo para suprir sistema imune
14 Relação proteína:energia Crescimento Lactação Senilidade Manutenção 51 Proteína Carboidrato Gordura 24 25 Distribuição percentual da energia Proteína na doença renal Quando moderar a proteína? Não existem evidências que suportem a redução sistemática da proteína dietética de animais idosos sadios (Case et al., 1995) Proteína de valor biológico % da proteína utilizada para síntese de tecidos e compostos
15 Fósforo e Cálcio Doença renal até 25% cães idosos Restrição de fósforo (não excesso) Diminui severidade e progressão Osteoporose não é problema clínico em cães Evitar excesso Ca e antagonismos Gordura Restrição moderada de Energia (cães) Aumento da gordura da dieta (gatos) Fontes de gordura ricas em ácidos graxos poliinsaturados essenciais
16 Fibra Pequena quantidade motilidade intestinal Emprego do fibras de baixa fermentação para que não haja interferência na digestão do alimento Recomendações dietéticas gerais (cães idosos) Adulto Idoso Energia (kcal/g) 3,5-4,5 3,0-4,0 Proteína (%) 18-30 18-25 Gordura (%) 10-20 7-17 Fibra (%) < 5 > 2 Ca (%) 0,5-1,5 0,5-1,0 P (%) 0,4-1,2 0,4-0,75 Ca:P 1:1-2:1 1:1-2:1 Na (%) 0,2-0,4 0,15-0,35
17 Aumento do potencial antioxidativo orgânico Vitamina E (Ikeda-Douglas et al., 2004) Melhorou a função cognitiva de cães idosos, indicando que os radicais livres atuam no processo de envelhecimento cerebral e que os antioxidantes podem retardar e, em certo ponto, reverter parte destes efeitos Manejo alimentar Moderação, regularidade e controle de calorias Duas ou três refeições Evitar alterações de horário de alimentação Cuidados dentários frequentes Dietas de boa digestibilidade Atividade física regular
18 Animal Senil Final da vida, começa a perder peso e desenvolve caquexia, imunossupressão... Diminuição do paladar e da ingestão voluntária Alterações digestivas Depleção das reservas orgânicas Dietas de boa digestibilidade e alta energia (>15% gordura), auxiliam na manutenção do peso e colaboram na reversão de alterações no sistema imune