IMPORTANTES ASPECTOS FISIOLOGICOS A SEREM CONSIDERADOS NA NUTRIÇÃO DE LEITÕES DESMAMADO
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- Rebeca Lameira Conceição
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1 IMPORTANTES ASPECTOS FISIOLOGICOS A SEREM CONSIDERADOS NA NUTRIÇÃO Reginaldo Gianotto Coordenador Técnico Comercial - Suínos Fone Fax Cel rgianotto@nutron.com.br DE LEITÕES DESMAMADO
2 NUTRIÇÃO DE LEITÕES Suinocultura Tecnificada: número leitões/fêmea/ano reduzido intervalo entre partos; Técnicas de manejo: Desmame Precoce dos Leitões; Redução no período de aleitamento: desafio p/ nutrição; Leitões c/ 3 semanas de idade sistema enzimático não está totalmente desenvolvido; Fisiologicamente: desmama aos 50 dias.
3 FISIOLOGIA DA DIGESTÃO 1 - Produção de Enzimas 2 - Digestão no Estômago 3 - Vilosidades Intestinais 4 - Baixo consumo de ração
4 SISTEMA ENZIMÁTICO
5 Digestão no Estômago ph ótimo para digestão: 2,0 produção de enzimas digestivas pós desmame ph estomacal pós desmame: 4,9 Sem ácido orgânicos: má digestão fermentação no intestino diarréia.
6 VILOSIDADES INTESTINAIS FUNÇÕES DAS 1 - Produção de enzimas digestivas (maltase, lactase, e peptidase) 2 - Absorção de nutrientes
7 Alterações nas vilosidades intestinais depois do desmame aos 21 dias de idade DESMAME Idade (dias)
8 Fatores que prejudicam as vilosidades intestinais Ingredientes da ração ( Flo. de Soja) Rações Secas ( atrito ) Baixo Consumo de ração Problemas Sanitário
9 O desmame é um momento de grande estresse na vida dos leitões CONSUMO ANTES DEPOIS LEITE (ml) ÁGUA (ml) RAÇÃO (g) Ganho de peso (g) Gordura Corporal (%) 15 7
10 Curva de Crescimento dos Leitões GPD ideal na prática pouco leite da mãe 2. baixo consumo, perda de peso semanas de idade
11 INFLUÊNCIA DO PESO AO DESMAME CADA 1 kg DE PESO A MAIS AO DESMAME REDUZ O TEMPO DE ABATE EM 5 DIAS Peso ao desmame 105 kg (kg) Dias para ,5-6,8 168 >7,3 163 Fonte: Mahan et al. 1991
12 QUANTO MENOR O PESO AO DESMAME, MENOR SERÁ O PESO AOS 70 DIAS DE IDADE PESO AO PESO AOS GANHO DIÁRIO DESMAME 70 DIAS DE PESO (g) 3,94 21,47 357,7 5,18 25,70 418,7 6,63 28,72 450,8 ( JIMENEZ, Média de 2400 leitões )
13 Efeito do Ganho de Peso na 1ª semana pósdesmame sobre o desempenho até o abate G anho de P eso na 1 sem ana (g) Idade ao abate (dias) 0 183, , ,2 > ,2 Fonte: K ansas S tate U niversity
14 DEVEMOS OFERECER RAÇÃO AO LEITÃO NA MATERNIDADE? SIM, O CONSUMO DE RAÇÃO NA MATERNIDADE ESTIMULA O DESENVOLVIMENTO DO SIST.DIGESTIVO DO LEITÃO, MESMO QUE EM PEQUENA QUANTIDADE Peso ao desmame (24 dias) Sem ração Com ração 7,5 kg 8,5 kg Fonte:Cole and Varley, 2000 Consumo na maternidade 400 g 600g Peso desmame (kg) 7,8 8,3 GPD na 1 a semana pós-desmame Fonte: Cole and Varley, 2000
15 Os leitões devem comer ração antes do desmame ,2% ,5% 5 0 PESO NASCER PESO 20 DIAS PESO 50 DIAS SEM RAÇÃO COM RAÇÃO (Makkink,1995)
16 CONSUMO DE RAÇÃO NA CRECHE O GRANDE DESAFIO DO NUTRICIONISTA: CONSUMO NA 1 a SEMANA PÓS-DESMAME Peso Vivo Necessidade Capacidade Consumo (kg) Ingestão g/dia Ingestão g /dia boas granjas < Fonte: Varley and Wiseman, The weaner Pig, 2000
17 RAÇÃO COMPLEXA X RAÇÃO SIMPLES RAÇÃO COMPLEXA X RAÇÃO Efeito SIMPLES do uso de produtos lacteos e farelo de soja No desempenho de leitões de 21 a 35 dias de idade Desempenho Lácteos Flo Soja GPD (g) Consumo (g/d) Conversão 0,99 1,38 Adaptado de Li, et al. J.Anim.Sci,1991
18 Usar ingredientes de alta digestibilidade Leite em pó, Soja extrusada, Conc.Protêico de Soja, Protenose, Plasma, Caseína, AminoÁcidos sint. Fontes de Energia Fontes de Proteína Milho pré cozido, Soro de leite, Lactose, Óleo de Soja, de Coco.
19 INGREDIENTES
20 SORO DE LEITE Como diferenciar os vários tipos de Soro de Leite
21 CLASSIFICAÇÃO DO SORO DE LEITE SORO DE LEITE DOCE: Oriundo de queijos duros. Contém proteínas de alto valor biológico. Processamento muito controlado. SORO DE LEITE ÁCIDO: Oriundo dos queijos moles (frescal). ph ácido => Alto teor de sódio. Processo menos controlado.
22 MILHO PRÉ-COZIDO Processamento: temperatura e pressão Gelatinização do amido: alteração na estrutura cristalina da amilose em estrutura gelatinizada Benefícios: melhor digestibilidade Capacidade de Absorção de Água
23 EMULSIFICANTES
24 EMULSIFICANTES Conceito: substância capaz de promover a mistura de um composto não hidrosolúvel, em água (ex.:óleo). Aplicações: melhorar a emulsificação das gorduras. Grande partícula de gordura => Ação do emulsificante => Pequenas partículas de gordura => Aumento da superfície de ataque das lipases => Melhor digestibilidade da gordura (de 50 a 60 para 85%).
25 RESULTADOS DE PESQUISAS Dieta 1 Dieta 2 Peso inicial (kg) 7,50 7,50 Peso final (kg) 24,00 25,20 Consumo de ração (g/d) Ganho de peso (g/d) (+6,7%) Conversão alimentar 1,56 1,50 Dieta 1 - com 6% de soro de leite e 3,5% de gordura. Dieta 2 - com 7,5% de derivado de leite + emulsificante e 2% de gordura.
26 PROTEÍNA IDEAL Identifica os requerimentos dos aminoácidos. Minimiza a excreção de nitrogênio e amônia. Fase do animal => Função fisiológica. (manutenção, deposição de carne, produção de leite) => Relação aminoácidos própria. Ração milho e soja, pode ser usado os valores de aminoácidos totais.
27 EFEITO DE DIFERENTES FONTES DE PROTEÍNAS Leite pó + Far. Peixe S oja Integral Flo soja + óleo soja Flo soja P eso Inicial (kg) 7,6 7,3 7,4 7,4 G anho P eso (g) dias de idade dias de idade F o n te: F ow ler (1984)
28 Farelo de Soja Fatores Anti-nutricionais (processamento) Fatores Alergênicos que irritam a mucosa intestinal Solução para o problema do Farelo de Soja Não usar mais que % Solubilidade superior a 80 % Urease inferior a 0,1 Proteína superior a 45 % Preferência Soja Hi Pro (48%) Granulometria bem fina
29 ACIDIFICANTES Solução para o problema da digestão no estômago: Ácido Fumárico, Cítrico, Fosfórico, Fórmico e suas combinações. Diminuem o ph Inibem o crescimento da E. coli
30 FLAVORIZANTES E PALATABILIZANTES
31 CONCEITO E APLICAÇÕES Conceito: são substâncias naturais ou sintéticas que estimulam o sentido do odor e do gosto. Aplicações: Mascaram os efeitos negativos dos medicamentos. Mascaram os efeitos de ingredientes de baixa aceitação. Reforçam o aroma e paladar natural dos alimentos. Favorecem a secreção da saliva, sucos gástricos e pepsina, preparando o animal para a digestão. Incentivam o leitão a consumir ração no período pós-desmame.
32 OUTROS INGREDIENTES Vitaminas Macro e Micro Minerais Anti-diarreicos Aminoácidos sintéticos
33 TIPOS DE RAÇÃO FARELADA PELETIZADA ÚMIDA
34 RAÇÕES PELETIZADAS x FARELADAS Rações Peletizadas: melhoram a conversão alimentar diminuem o desperdício e diminuem o problema de pó Pellet 1,8 mm 2,4mm Consumo (g/d) GPD (g/d) (SCA Nutrition,1997)
35 CONSUMO DE RAÇÃO FARELADA X PELETIZADA Consumo de ração pré-inicial farelada ou peletizada, durante o período de amamentação Semana gramas / leitão / semana Farelada Peletizada Total Stockill, P., 1989
36 GRANULOMETRIA - Rações Fareladas Características físicas da ração são dadas pela: DGM - Diâmetro Geométrico Médio (micra). DPG - Desvio Padrão Geométrico. Padrão para leitões: 400 a 500 micra. Padrão para cevados: 600 micra. Padrão para porcas: 400 a 600 micra.
37 EFEITO DO TAMANHO DA PARTÍCULA NO DESEMPENHO DO LEITÃO COM 8,5 KG DE PESO VIVO Tamanho da partícula (mm) 0,86 1,71 Ganho de peso diário (g/dia) Conversão alimentar 1,720 1,810 Steerly et al., 1988
38 A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA O baixo consumo de água diminui o consumo de ração Fluxo de água (ml/ min) Consumo de água (lts/d) 0,78 1,04 1,32 1,63 Consumo de ração (g/d) Ganho de peso (g/d) Fonte: Baker et al, 1989
39 TEMPERATURA IDEAL 1 a semana após o desmame: 28 o C Leitões > 10 kg: 25 o C Leitões > 15 kg: 22 o C CUIDADOS IMPORTANTES Alta temperatura para leitões que consomem bem (400 g/dia) Ambientes fechados, mal ventilados, úmidos e escuros inibem o consumo de ração
40 DENSIDADE IDEAL: 0,25 A 0,30 M 2 POR ANIMAL CADA 0,1M2 REDUZ 45 g CONSUMO RAÇÃO
41 SUGESTÕES RAÇÃO DE ALTA DIGESTIBILIDADE A PARTIR 7 o DIA LEITEGADAS NUMEROSAS (> 10) E FEMEAS COM PROBLEMAS DE LACTAÇÃO: RAÇÃO ÚMIDA RAÇÃO DA MATERNIDADE 1 a SEMANA DA CRECHE BANDEJAS COM RAÇÃO POR 3 DIAS PÓS DESMAME SORO OU PALATABILIZANTES NA ÁGUA DE BEBIDA POR 3 DIAS PÓS DESMAME
42 SUPERAR E CONQUISTAR DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O FUTURO INTEGRAR EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E A PRODUÇÃO PECUÁRIA MUITO OBRIGADO
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