Experimentos Balanceados com Dois Fatores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Experimentos Balanceados com Dois Fatores"

Transcrição

1 Experimentos Balanceados com Dois Fatores

2 Experimentos com dois fatores cruzados fixos Exemplo1. Objetivo. Investigar os efeitos do preço de venda e do tipo de campanha promocional nas vendas de certo produto. Preço: R$ 1,00, R$ 1,20 e R$ 1,50. Campanha: Jornal, Televisão. Tratamentos Descrição 1 R$ 1,00; Jornal 2 R$ 1,20; Jornal 3 R$ 1,50; Jornal 4 R$ 1,00; Televisão 5 R$ 1,20; Televisão 6 R$ 1,50; Televisão 1

3 Doze comunidades de mesma densidade populacional e características sócio-econômicas foram escolhidas ao acaso. Os tratamentos foram atribuídos a elas de forma aleatória, de modo que o mesmo tratamento foi alocado a 2 comunidades. Resumo. Estudo experimental balanceado, completamente casualizado com dois fatores fixos e cruzados. 2

4 Exemplo 2. Objetivo. Estudar os efeitos da renda familiar anual e estágio da vida familiar nas aplicações financeiras. Renda Familiar: R$ < 15000,00, R$ 15000,00 a menos de 30000,00, R$ 30000,00 a menos de R$ 50000,00 e igual ou superior a R$ 50000,00. Fator A - 4 níveis. Estágio da vida familiar: 1, 2, 3 e 4. Fator B - 4 níveis. Número de tratamentos: 16; Unidade experimental: família. Foram selecionadas 20 famílias com as características de renda familiar e estágio de vida familiar requeridos para cada tratamento definido. No total foram selecionadas 320 famílias. Resumo. Estudo observacional balanceado, completamente casualizado com dois fatores fixos e cruzados. 3

5 Exemplo 3. Objetivo. Estudar os efeitos gênero e de três drogas para tratar a hipertensão sobre a pressão sanguínea. Drogas: A, B e C. Fator A - 3 níveis. Gênero: Masculino, Feminino. Fator B (Bloco) - 2 níveis. Número de tratamentos: 6; Unidade experimental: paciente hipertenso. Foram selecionados 30 pacientes homens hipertensos e 30 pacientes mulheres hipertensas. Dos 30 homens, 10 foram sorteados para receber cada droga. O mesmo ocorreu para as 30 mulheres. No total foram selecionados 60 pacientes. Resumo. Temos um fator observacional (gênero) e um fator experimental (droga). 4

6 Estudos fatoriais completos e fracionários Completos: Todas as possíveis combinações dos níveis dos fatores (tratamentos) são incluídas no estudo. Fracionários: Ocorre quando o número de combinações de níveis dos fatores (tratamentos) é muito grande. Apenas uma fração dessas combinações é considerada. O planejamento é realizado de modo que informações sobre os efeitos principais dos fatores possam ser estabelecidas. 5

7 Interpretação dos elementos do modelo de ANOVA Vamos considerar a princípio que as médias populacionais são conhecidas. Exemplo 4. Objetivo. Estudar os efeitos de gênero e idade no aprendizado de certa tarefa, avaliado por meio do tempo de aprendizado da tarefa (em minutos). Vamos considerar os fatores A (gênero) e B (idade) fixos e cruzados sendo os níveis de A, masculino e feminino, e de B, jovem, meia-idade e idoso. 6

8 Médias dos tratamentos µ ij : resposta média populacional onde i refere-se ao nível do fator A (i = 1,..., a) e j refere-se ao nível do fator B (j = 1,..., b). Tabela 1. Valores reais de µ ij para o Exemplo 4. Idade (B) j = 1 j = 2 j = 3 Média Sexo (A) Jovem Meia-idade Velho por linha i = 1 Masculino i = 2 Feminino Média por coluna

9 Interpretação de µ ij Estudo observacional: corresponde à média populacional da variável resposta para os elementos tendo as características do nível i do fator A e do nível j do fator B. No exemplo, µ 11 é o tempo médio de aprendizado para a população de homens jovens. Estudo experimental: resposta média que seria obtida se o tratamento consistindo do nível i do fator A e do nível j do fator B fosse aplicado a todas as unidades experimentais de uma população sobre a qual queremos realizar inferências. No exemplo do Preço versus Campanha promocional, µ ij seria a venda média do produto se o preço i e a campanha j fossem atribuídos a todas as comunidades de uma população. 8

10 Médias dos níveis dos fatores µ.j = µ.. = ai=1 µ ij a, µ i. = ai=1 bj=1 µ ij ab = bj=1 µ ij b, ai=1 µ i. a = bj=1 µ j. b µ 1. : média populacional de tempo de aprendizado para o sexo masculino (12) µ.2 : média populacional de tempo de aprendizado para a meia-idade (11) µ.. : média geral populacional de tempo de aprendizado para todas as idades e ambos os sexos (12) 9

11 Efeitos Principais α i = µ i. µ.. : efeito principal do nível i do fator A β j = µ.j µ.. : efeito principal do nível j do fator B Da definição de µ.. segue que a i=1 α i = b j=1 β j = 0 O efeito principal indica quanto a média do nível do fator desviase da média geral. 10

12 Exemplo 4: Tabela 1 β 1 = µ.1 µ.. = 9 12 = 3 (efeito principal para pessoas jovens) α 1 = µ 1. µ.. = = 0 (efeito principal para o sexo masculino) Observar que α 1 = α 2 = 0, ou seja, o fator sexo não afeta o tempo médio de aprendizado. 11

13 Aditividade dos efeitos dos fatores µ ij = µ.. + α i + β j Neste caso, µ ij µ i j = c, i i, todo j ou µ ij µ ij = c, j j, todo i 12

14 Quando os efeitos de A e B são aditivos temos que toda a informação sobre os efeitos dos fatores A e B sobre a variável resposta pode ser obtida fazendo-se inferências apenas sobre as médias populacionais µ i. e µ.j. Dizer que os efeitos dos fatores são aditivos, equivale a dizer que os fatores não interagem ou que não há efeito de interação entre os fatores. Em outras palavras, o efeito de cada fator não depende do nível do outro fator. 13

15 Tempo médio de aprendizado Idade Idoso Jovem Meia-idade 9 Feminino Gênero Masculino Gráfico 1. Gráfico de interação para as médias da Tabela 1 Os fatores Gênero e Idade não interagem. mas não de Gênero. Há efeito de Idade 14

16 Meios de reconhecer que dois fatores não interagem A diferença entre as respostas médias para quaisquer dois níveis do fator B é a mesma para todos os níveis do fator A. Notar que não é necessário que as diferenças, digamos, entre os níveis 1 e 2 e entre os níveis 2 e 3 do fator B sejam as mesmas. A diferença entre as respostas médias para quaisquer dois níveis do fator A é a mesma para todos os níveis do fator B. As curvas das respostas médias para os diferentes níveis de um fator são todas paralelas. Todas essas condições são equivalentes. 15

17 Tabela 2. Valores reais de µ ij para o Exemplo 4. Idade Sexo Jovem Meia-idade Velho Média - Linha Masculino Feminino Média - Coluna

18 18 Gênero Feminino Masculino Tempo médio de aprendizado Idoso Jovem Idade Meia-idade Gráfico 2. Gráfico de interação para as médias da Tabela 2 Os fatores Gênero e Idade não interagem. Há efeito de Idade e de Gênero. 17

19 Interação entre os efeitos dos fatores Tabela 3. Valores reais de µ ij para o Exemplo 4. Idade Sexo Jovem Meia-idade Velho Média - Linha Masculino Feminino Média - Coluna

20 18 Gênero Feminino Masculino Tempo médio de aprendizado Idoso Jovem Idade Meia-idade Gráfico 3. Gráfico de interação para as médias da Tabela 3 Os fatores Gênero e Idade interagem. 19

21 A Tabela 3 e o Gráfico 3 mostram que não há efeito de Gênero sobre o tempo médio de aprendizado para os Jovens. No entanto, esse efeito é considerável para os idosos. Essa diferença no efeito de Gênero sobre o tempo médio de aprendizado em função da Idade, implica que os efeitos de Gênero e de Idade interagem. Definição de interação Se µ ij = µ.. + α i + β j, os efeitos são aditivos, ou seja, não interagem. Para as médias da Tabela 3, temos µ 11 = 9, enquanto que µ.. + α 1 + β 1 = ( 3) = 10. Logo, os efeitos de Gênero e de Idade interagem. 20

22 Efeito de interação. Diferença entre µ ij e µ.. + α i + β j (valor esperado para µ ij se os fatores forem aditivos). Formalmente, o efeito de interação ou interação entre o i- ésimo nível do fator A e o j-ésimo nível do Fator B é denotado por (αβ) ij e definido por ou (αβ) ij = µ ij (µ.. + α i + β j ) (αβ) ij = µ ij µ i. µ.j + µ... 21

23 Se os fatores A e B forem aditivos (não interagem), todos os efeitos de interação são nulos, isto é, (αβ) ij = 0, para todo i e j. Para as médias da Tabela 3, temos (αβ) 13 = µ 13 (µ.. + α 1 + β 3 ) = 18 ( ) = 1. Reconhecimento das interações. Para decidir se os efeitos de interação estão ou não presentes, devemos: Examinar se todos os µ ij podem ser expressos como µ.. + α i + β j ; 22

24 Examinar se a diferença entre as respostas médias para quaisquer dois níveis do fator B é a mesma para todos os níveis do fator A; Examinar se a diferença entre as respostas médias para quaisquer dois níveis do fator A é a mesma para todos os níveis do fator B; Examinar se as curvas das médias dos tratamentos num gráfico de interação são paralelas. 23

25 Comentários. Podemos ter alguns efeitos de interação nulos embora os dois fatores interajam. Todos os efeitos de interação devem ser nulos para que os dois fatores sejam aditivos; Temos os seguintes resultados: i j (αβ) ij = 0, j = 1,..., b; (αβ) ij = 0, i = 1,..., a; i j (αβ) ij = 0. 24

26 Interações importantes e não importantes. Importantes. Quando 2 fatores interagem, não há sentido em examinar os efeitos de cada fator separadamente em termos das médias µ i. e µ.j ; Não importantes. Os efeitos de interação são tão pequenos que não são considerados importantes (as curvas médias são quase paralelas). Neste caso, a análise dos efeitos dos fatores pode ser realizada como se não existisse interação. Cada fator pode ser estudado separadamente, com base em µ i. e µ.j, respectivamente. A análise é mais simples do que a baseada em µ ij, quando o efeito de interação está presente. 25

27 Tabela 4. Valores reais de µ ij para o Exemplo 4. Idade Sexo Jovem Meia-idade Velho Média - Linha Masculino 9, ,75 13 Feminino 8, ,75 11 Média - Coluna

28 Tempo médio de aprendizado Gênero Feminino Masculino 8 Idoso Jovem Idade Meia-idade Gráfico 4. Gráfico de interação para as médias da Tabela 4 Os fatores Gênero e Idade interagem, mas os efeitos de interação são pequenos. 27

29 Comentários. Decidir se os efeitos de interação são ou não importantes é muito difícil e, em geral, depende do contexto em que ocorre o estudo; Em algumas situações, os efeitos de interação são importantes e mesmo assim os efeitos dos fatores são analisados separadamente em termos de µ i. e µ.j. 28

30 Exemplo 5. Fator A: Método de ensino de Matemática. Dois níveis: Concreto e Abstrato. Fator B: Habilidade em Matemática. Três níveis: Excelente, Boa e Moderada. Efeitos de interação presentes. Alunos excelentes têm bom desempenho com os dois métodos de ensino. Já, alunos com habilidades boa ou moderada têm melhor desempenho com os método concreto. No entanto, há interesse em saber qual método produz o melhor desempenho independentemente da habilidade. Isto pode ser avaliado escolhendo-se o método que produz o maior desempenho médio. Assim, mesmo na presença do efeito de interação, os métodos podem ser comparados em termos de suas médias marginais. 29

31 Interpretação das interações. Tabela 5. Valores reais de µ ij para a Produtividade de executivos (Exemplo 6). Autoridade Salário Pouca Muita Baixo Alto

32 75 Autoridade Muita Pouca Média da produtividade Alto Salário Baixo Gráfico 5. Gráfico de interação para as médias da Tabela 5 Os fatores Salário e Autoridade interagem. 31

33 Tabela 6. Valores reais de µ ij para a Produtividade de executivos (Exemplo 6). Autoridade Salário Pouca Muita Baixo Alto Tabela 7. Valores reais de µ ij para a Produtividade de executivos (Exemplo 6). Autoridade Salário Pouca Muita Baixo Alto

34 75 Autoridade Muita Pouca Média da Produtividade Alto Salário Baixo Gráfico 6. Gráfico de interação para as médias da Tabela 6 Os fatores Salário e Autoridade interagem. 33

35 75 70 Autoridade Muita Pouca Média da Produtividade Alto Salário Baixo Gráfico 7. Gráfico de interação para as médias das Tabela 7 Os fatores Salário e Autoridade interagem. 34

36 Tabela 8. Valores reais de µ ij para a Produtividade por funcionário em um grupo (Exemplo 7). Personalidade do chefe do grupo Tamanho do grupo Extrovertida Introvertida 4 pessoas pessoas pessoas pessoas

37 Média da Produtividade por funcionário Personalidade do chefe Extrovertida Introvertida No. De pessoas no grupo 10 Gráfico 8. Gráfico de interação para as médias da Tabela 8 Os fatores Tamanho do grupo e Personalidade do chefe do grupo interagem. 36

38 Modelo I: Dois fatores cruzados fixos Estudos balanceados; Todas as médias têm igual importância; Estudos observacionais; Estudos experimentais completamente casualizados. 37

39 Situação Básica Fator A: a níveis de interesse (fator fixo); Fator B: b níveis de interesse (fator fixo); Todos os ab tratamentos estão incluídos no estudo; O número de unidades experimentais em cada tratamento é igual a m > 1; O número total de unidades experimentais é n = abm; 38

40 Índice k: denota uma observação dentro de cada tratamento; Índice i: denota um nível do Fator A; Índice j: denota um nível do Fator B; y ijk : valor da variável resposta avaliada na k-ésima unidade experimental submetida ao tratamento formado pelo i-ésimo nível do Fator A e j-ésimo nível do Fator B, k = 1,..., m; i = 1,..., a; j = 1,..., b. 39

41 Modelo de médias de caselas Consideramos os ab tratamentos sem explicitar a estrutura fatorial (cruzada) do estudo. Formulação do modelo: sendo y ijk = µ ij + e ijk, µ ij parâmetros; e ijk N(0, σ 2 ) independentes; i = 1,..., a; j = 1,..., b; k = 1,..., m. 40

42 Características do modelo: µ ij : resposta média sob o tratamento definido pelo i-ésimo nível do Fator A e j-ésimo nível do Fator B. Como E(e ijk ) = 0 vem que E(y ijk ) = µ ij ; Como µ ij é uma constante temos var(y ijk ) = var(e ijk ) = σ 2 ; Como e ijk N(0, σ 2 ) independentes, temos y ijk N(µ ij, σ 2 ) independentes; O modelo de médias de caselas é um modelo linear similar ao modelo de médias definido para estudos com um fator fixo. 41

43 Modelo de efeitos dos fatores Sabendo que (αβ) ij = µ ij (µ.. + α i + β j ), podemos escrever µ ij = µ.. + α i + β j + (αβ) ij, com µ.. = i j µ ij /ab, α i = µ i. µ.., β j = µ.j µ.., (αβ) ij = µ ij µ i. µ.j + µ... 42

44 Formulação do modelo: y ijk = µ ij + e ijk = µ.. + α i + β j + (αβ) ij + e ijk, µ.. uma constante (parâmetro); α i e β j constantes sujeitas às restrições i α i = 0 e j β j = 0, respectivamente; (αβ) ij constantes sujeitas às restrições i(αβ) ij = j(αβ) ij = i j(αβ) ij = 0, e ijk N(0, σ 2 ) independentes, i = 1,..., a; j = 1,..., b; k = 1,..., m. 43

45 Consequências do modelo: E(y ijk ) = µ ij = µ.. + α i + β j + (αβ) ij ; V ar(y ijk ) = var(e ijk ) = σ 2 ; y ijk N(µ.. + α i + β j + (αβ) ij, σ 2 ) independentes; O modelo de efeitos dos fatores é um modelo linear. 44

46 Exemplo 8. Uma panificadora fornece pão italiano para vários supermercados de uma cidade. Um estudo experimental foi desenvolvido para avaliar os efeitos do fator A, altura da prateleira, cujos níveis são em baixo, no meio e em cima, e do fator B, largura da prateleira, com níveis regular e larga, nas vendas (em número de unidades) deste pão durante certo período. Doze supermercados similares em termos de volume de vendas e clientela, foram utilizados no estudo. Cada um dos 6 tratamentos foi atribuído ao acaso a duas lojas de acordo com um planejamento completamente casualizado e a localização do pão em cada loja seguiu as especificações do tratamento para aquela loja. Os resultados estão apresentados a seguir. 45

47 Tabela 9. Vendas (em no. de unidades) de pão italiano. Largura da prateleira (B) Altura da prateleira Regular Larga Em baixo No meio Em cima

48 Média do no. de unidades vendidas Largura Larga Regular 40 Em baixo Em cima Altura No meio Gráfico 9. Gráfico de interação para as médias do no. de unidades vendidas de pão italiano 47

49 Notação. y ijk : valor da variável resposta avaliada na k-ésima unidade experimental submetida ao tratamento formado pelo i-ésimo nível do fator A e j-ésimo nível do fator B; y ij. = k y ijk : soma dos valores observados sob o tratamento formado pelo i-ésimo nível do fator A e j-ésimo nível do fator B; ȳ ij. = k y ijk : média dos valores observados sob o trata- m mento formado pelo i-ésimo nível do fator A e j-ésimo nível do fator B; 48

50 y i.. = y ijk : soma dos valores observados sob o i-ésimo j k nível do fator A; j k y ijk ȳ i.. = : média dos valores observados sob o i-ésimo bm nível do fator A; y.j. = y ijk : soma dos valores observados sob o j-ésimo i k nível do fator B; i k y ijk ȳ.j. = : média dos valores observados sob o j-ésimo am nível do fator B; 49

51 y... = i j k y ijk : soma de todos os valores observados; ȳ... = i j k abm y ijk : média de todos os valores observados; Tabela 10. Médias amostrais das vendas de pão italiano. Largura da prateleira (B) Altura da prateleira Regular Larga Média linha Em baixo ȳ 1.. = 44 No meio ȳ 2.. = 67 Em cima ȳ 3.. = 42 Média coluna ȳ.1. = 50 ȳ.2. = 52 ȳ... = 51 50

52 Ajuste do modelo de análise de variância O método de mínimos quadrados é equivalente ao de máxima verossimilhança. No modelo de médias de caselas queremos minimizar Q = i j k (y ijk µ ij ) 2. Obtemos ˆµ ij = ȳ ij.. Logo, o valor ajustado de y ijk é ŷ ijk = ȳ ij.. Os resíduos ê ijk são dados por ê ijk = y ijk ŷ ijk = y ijk ȳ ij.. Esses resíduos são úteis para validar o ajuste do modelo. No modelo de de efeitos dos fatores queremos minimizar Q = i j k (y ijk µ.. α i β j (αβ) ij ) 2, sujeita às restrições i α i = j β j = 0 e i(αβ) ij = j(αβ) ij = i j(αβ) ij = 0, i = 1,..., a; j = 1,..., b; k = 1,..., m. 51

53 Obtemos Tabela 11. Estimativas dos efeitos principais e dos efeitos de interação. Parâmetro Estimativa µ.. ˆµ.. = ȳ... α i ˆα i = ȳ i.. ȳ... β j ˆβ j = ȳ.j. ȳ... (αβ) ij = µ ij µ i. µ.j + µ.. ( αβ) ˆ ij = ȳ ij. ȳ i.. ȳ.j. + ȳ... Novamente, ŷ ijk = ȳ ij. e ê ijk = y ijk ȳ ij.. 52

54 Tabela 12. Estimativas dos efeitos principais e dos efeitos de interação - Pão italiano. Parâmetro Estimativa α = 7 α = 16 α = 9 β = 1 β = 1 (αβ) ( 7) ( 1) = 2 (αβ) ( 7) 1 = 2 (αβ) ( 1) = 1 (αβ) = 1 (αβ) ( 9) ( 1) = 1 (αβ) ( 9) 1 = 1 53

55 Partição da soma de quadrados total Sejam Desvio total = y ijk ȳ... ; Efeito principal estimado do fator A = ȳ i.. ȳ... ; Efeito principal estimado do fator B = ȳ.j. ȳ... ; Efeito estimado da interação entre A e B = ȳ ij. ȳ i.. ȳ.j. +ȳ... ; 54

56 Desvio em relação à média estimada do tratamento = ê ijk = y ijk ȳ ij. ; Desvio da média estimada do tratamento em relação à média geral = ȳ ij. ȳ... = ȳ i.. ȳ... + ȳ.j. ȳ... + ȳ ij. ȳ i.. ȳ.j. + ȳ.... Sejam SQT = i j k (y ijk ȳ... ) 2 : soma de quadrados total; SQ trat = m i tratamentos; j (ȳ ij. ȳ... ) 2 : soma de quadrados devida aos 55

57 SQR = i j k (y ijk ȳ ij. ) 2 : soma de quadrados dos resíduos; SQA = mb i (ȳ i.. ȳ... ) 2 : soma de quadrados devida a A; SQB = ma i (ȳ.j. ȳ... ) 2 : soma de quadrados devida a B; SQAB = m i j (ȳ ij. ȳ i.. ȳ.j. + ȳ... ) 2 : soma de quadrados devida à interação entre A e B. 56

58 É fácil mostrar que SQ trat = SQA + SQB + SQAB; SQT = SQ trat + SQR; SQT = SQA + SQB + SQAB + SQR. 57

59 Tabela 13. Somas de quadrados - Pão italiano. Somas de quadrados (SQ) SQT = 1642 SQ trat = 1580 SQR = 62 SQA = 1544 SQB = 12 SQAB = 24 SQ trat = SQA + SQB + SQAB = SQT = SQ trat + SQR = SQT = SQA + SQB + SQAB + SQR = Observar que a variabilidade em torno da média geral (SQT ) é devida ao fator A. 58

60 Partição dos graus de liberdade Tabela 14. Graus de liberdade. SQ Graus de liberdade (gl) SQT n 1 = mab 1 SQ trat ab 1 SQR ab(m 1) SQA a 1 SQB b 1 SQAB (a 1)(b 1) Observar que mab 1 = (a 1)+(b 1)+(a 1)(b 1)+ab(m 1). 59

61 Tabela 15. Graus de liberdade - Pão italiano. SQ Graus de liberdade (gl) SQT = 12 1 = 11 SQ trat = 5 SQR 3 2 (2 1) = 6 SQA 3 1 = 2 SQB 2 1 = 1 SQAB (3 1) (2 1) = 2 Temos que 11 = (3 1)+(2 1)+(3 1) (2 1)+3 2 (2 1). 60

62 Quadrados médios QMA = SQA a 1 QMB = SQB b 1 QMAB = SQAB (a 1)(b 1) QMR = SQR ab(m 1) Quadrados médios - Pão italiano QMA = = 772 QMB = 12 1 = 12 QMAB = 24 2 = 12 QMR = 62 6 = 10, 33 61

63 Valores esperados dos quadrados médios Mostrar que E(QMR) = σ 2 E(QMA) = σ 2 i α 2 + mb i i(µ a 1 = σ2 + mb i. µ.. ) 2 a 1 E(QMB) = σ 2 + ma j βj 2 j(µ b 1 =.j µ.. ) 2 σ2 + ma b 1 E(QMAB) = σ 2 i j(αβ) 2 ij +m (a 1)(b 1) = σ2 i j(µ ij µ i. µ.j + µ.. ) 2 +m (a 1)(b 1) 62

64 Estatísticas de teste Para testar 1. H 01 : µ ij µ i. µ.j + µ.. = 0, para todo i e j versus H 11 : µ ij µ i. µ.j + µ.. 0, para algum i, j ou, equivalentemente, H 01 : (αβ) ij = 0, para todo i e j versus H 11 : (αβ) ij 0, para algum i, j, consideramos a seguinte estatística de teste F 1 = QMAB QMR. 2. H 02 : µ 1. =... µ a. versus H 12 : nem todos os µ i. são iguais 63

65 ou, equivalentemente, H 02 : α i = 0, para todo i, versus H 12 : α i 0, para algum i, consideramos a seguinte estatística de teste F 2 = QMA QMR. 3. H 03 : µ.1 =... µ.b versus H 12 : nem todos os µ.j são iguais ou, equivalentemente, H 03 : β j = 0, para todo j, versus H 13 : β j 0, para algum j, consideramos a seguinte estatística de teste F 3 = QMB QMR. 64

66 Supondo as hipóteses nulas verdadeiras, o teorema de Cochran se aplica e, então, Fi F Snedecor, com gl apropriados, ou seja, 1. F 1 F [(a 1)(b 1),ab(m 1)] 2. F 2 F [a 1,ab(m 1)] 3. F 3 F [b 1,ab(m 1)] Fixado um nível de significância α, rejeitamos H 0i, i = 1, 2, 3, se F i > F [1 α; gl num., gl den.], sendo F [1 α; gl num., gl den.] o quantil de ordem 1 α da distribuição F [gl num., gl den.]. Caso contrário, não rejeitamos H 0i. O nível descritivo P é dado por P = P (F [gl num., gl den.] > F i ). 65

67 Tabela 16. Tabela de ANOVA FV SQ gl QM F A SQA a 1 QMA F 2 B SQB b 1 QMB F 3 AB SQAB (a 1)(b 1) QMAB F 1 Resíduo SQR ab(n 1) QM R Total SQT nab 1 Observação: Sejam α 1, o nível de significância para o teste do efeito de interação entre os fatores A e B, α 2, o nível de significância para o teste do efeito do fator A e α 3, o nível de significância para o teste do efeito do fator B. Seja α, o nível de significância para a família dos 3 testes. 66

68 (a) Desigualdade de Bonferroni α α 1 + α 2 + α 3 (b) Desigualdade de Kimball α 1 (1 α 1 )(1 α 2 )(1 α 3 ) Se α 1 = α 2 = α 3 = 0, 05 temos (a) α 0, 15, pela desigualdade de Bonferroni; (b) α 1 (1 0, 05) 3 = 0, 143, pela desigualdade de Kimball. 67

69 1. Teste primeiramente H 01. Estratégia de análise 2. Se H 01 não for rejeitada, reduza o modelo para o modelo aditivo, contendo apenas os efeitos dos fatores A e B. Teste os efeitos dos fatores A e B (H 02 e H 03 ) nesse novo modelo. Se as duas hipóteses forem rejeitadas, trabalhe com as médias µ i. e µ.j. Se apenas uma das hipóteses for rejeitada, pode ser indicado reduzir o modelo para um modelo com um único fator. Se ambas as hipóteses não forem rejeitadas obtenha um intervalo de confiança para µ Se H 01 for rejeitada, verifique se os efeitos de interação são ou não importantes. 4. Se os efeitos de interação não forem importantes, volte para o item Se os efeitos de interação forem importantes, trabalhe com as médias µ ij dos tratamentos. 68

70 Segue abaixo a tabela de Anova (Tabela 17) do modelo ajustado com os efeitos dos fatores Altura e Largura e de interação entre Altura e Largura. Tabela 17. Tabela de ANOVA - Exemplo 8. FV SQ gl QM F P A - Altura B - Largura AB /10, 33 = 1, 16 0, 375 Resíduo , 33 Total Não há efeito de interação entre Altura e Largura da prateleira. 69

71 Segue abaixo a tabela de Anova (Tabela 18) do modelo ajustado apenas com os efeitos dos fatores Altura e Largura (modelo aditivo). Tabela 18. Tabela de ANOVA - Exemplo 8. FV SQ gl QM F P A - Altura /10, 75 = 71, 81 < 0, 001 B - Largura /10, 75 = 1, 12 0, 322 Resíduo , 75 Total Há efeito do fator Altura mas não há efeito do fator Largura da prateleira. 70

72 Segue abaixo a tabela de Anova (Tabela 19) do modelo ajustado apenas com o efeito do fator Altura (modelo com 1 fator). Tabela 19. Tabela de ANOVA - Exemplo 8. FV SQ gl QM F P A - Altura /10, 75 = 70, 90 < 0, 001 Resíduo , 89 Total Comparações entre as médias sob os três níveis do fator Altura seguem na Tabela 20. Método de Tukey. Coeficiente de confiança global igual a 0,95. 71

73 Tabela 20. Comparações múltiplas - método de Tukey - Exemplo 8. Comparação Estimativa Variância estimada Limites de confiança µ M µ C 25,00 10,89 [18, 480; 31, 520] µ M µ B 23,00 10,89 [16, 483; 29, 517] µ B µ C 2,00 10,89 [ 4, 517; 8, 517] Não há diferença no volume médio de vendas sob as alturas Em baixo e Em cima. O volume médio de vendas é maior quando a prateleira está No meio. 72

74 Modelo linear - Parametrização de médias de caselas Para expressar o modelo de análise de variância (efeitos dos fatores) como um modelo linear, vamos considerar para os α i s (a 1) variáveis indicadoras, que vão assumir os valores 1, -1 e 0. Para os β j s vamos considerar (b 1) variáveis indicadoras, que vão assumir os valores 1, -1 e 0. Para representar todos os efeitos de interação (αβ) ij s precisamos considerar apenas (a 1)(b 1) variáveis indicadoras. 73

75 Exemplo: Pão italiano Modelo de análise de variância i = 1, 2, 3, j = 1, 2. y ijk = µ + α i + β j + (αβ) ij + e ijk, Suposição: e ijk N(0, σ 2 ). Restrições: 2. α 3 = α 1 α 2 ; 1. β 2 = β 1 ; 74

76 3. (αβ) 12 = (αβ) 11 ; 4. (αβ) 22 = (αβ) 21 ; 5. (αβ) 31 = (αβ) 21 (αβ) (αβ) 32 = (αβ) 31 = (αβ) 21 + (αβ) 11 ; Modelo de regressão equivalente a 1 = 3 1 = 2 variáveis indicadoras para os efeitos do fator A; b 1 = 2 1 = 1 variável indicadora para os efeitos do fator B; 75

77 (a 1)(b 1) = 2 variáveis indicadoras para os efeitos de interação entre os fatores A e B. y ijk = µ+α 1 X ijk1 +α 2 X ijk2 +β 1 X ijk3 +(αβ) 11 X ijk4 (αβ) 21 X ijk5 +e ijk, onde X ijk4 = X ijk1 X ijk3 e X ijk5 = X ijk2 X ijk3, sendo 76

78 X 1 = 1, se a observação está no nível 1 (Em baixo) do fator A; 1, se a observação está no nível 3 (Em cima) do fator A; 0, caso contrário. X 2 = 1, se a observação está no nível 2 (No meio) do fator A; 1, se a observação está no nível 3 (Em cima) do fator A; 0, caso contrário. X 3 = 1, se a observação está no nível 1 (Regular) do fator B; 1, se a observação está no nível 2 (Larga) do fator B. Temos: 77

79 i j k y X ijk1 X ijk2 X ijk3 X ijk4 X ijk O vetor de parâmetros é β = {µ, α 1, α 2, β 1, (αβ) 11, (αβ) 21 }. 78

80 Modelo linear - Parametrização de casela de referência Para expressar o modelo de análise de variância como um modelo linear, usando a parametrização de casela de referência, vamos, primeiramente, escolher uma das médias µ ij como referência. Em seguida, vamos considerar, para (a 1) variáveis indicadoras, que vão assumir os valores 0 e 1, para representar os a níveis do fator A. Para os b níveis do Fator B, vamos considerar (b 1) variáveis indicadoras, que vão assumir os valores 0 e 1. Para representar os efeitos de interação vamos utilizar apenas (a 1)(b 1) variáveis indicadoras, que irão assumir os valores 0 e 1. 79

81 Exemplo: Pão italiano Modelo de análise de variância i = 1, 2, 3, j = 1, 2. y ijk = µ + α i + β j + (αβ) ij + e ijk, Suposição: e ijk N(0, σ 2 ). Casela de referência: tratamento cuja média é µ 32. Modelo de regressão equivalente a 1 = 3 1 = 2 variáveis indicadoras para os efeitos do fator A; 80

82 b 1 = 2 1 = 1 variável indicadora para os efeitos do fator B; (a 1)(b 1) = 2 variáveis indicadoras para os efeitos de interação entre os fatores A e B. y ijk = γ 0 + γ 1 X ijk1 + γ 2 X ijk2 + γ 3 X ijk3 + γ 4 X ijk4 + γ 5 X ijk5 + e ijk, onde X ijk4 = X ijk1 X ijk3 e X ijk5 = X ijk2 X ijk3, sendo 81

83 X 1 = 1, se a observação está no nível 1 (Em baixo) do fator A; 0, caso contrário. X 2 = 1, se a observação está no nível 2 (No meio) do fator A; 0, caso contrário. X 3 = 1, se a observação está no nível 1 (Regular) do fator B; 0 se a observação está no nível 2 (Larga) do fator B. Temos: 82

84 i j k y X ijk1 X ijk2 X ijk3 X ijk4 X ijk O vetor de parâmetros é β = {γ 0, γ 1, γ 2, γ 3, γ 4, γ 5 }. 83

85 Nesse modelo de regressão, temos as seguintes interpretações: µ 32 = γ 0 ; µ 12 = γ 0 + γ 1 ; µ 22 = γ 0 + γ 2 ; µ 31 = γ 0 + γ 3 ; µ 11 = γ 0 + γ 1 + γ 3 + γ 4 ; µ 21 = γ 0 + γ 2 + γ 3 + γ 5 ; 84

86 γ 1 : variação na média da v. resposta quando passamos da altura Em cima para Em baixo, fixada a largura Regular; γ 2 : variação na média da v. resposta quando passamos da altura Em cima para No meio, fixada a largura Regular; γ 3 : variação na média da v. resposta quando passamos da largura Larga para Regular, fixada a altura Em cima; γ3 + γ 4 : variação na média da v. resposta quando passamos da largura Larga para Regular, fixada a altura Em baixo; γ 3 + γ 5 : variação na média da v. resposta quando passamos da largura Larga para Regular, fixada a altura No meio. 85

87 Comentários: Os testes de hipóteses são realizados utilizando-se testes F parciais. Testa-se primeiro a hipótese de inexistência de efeito de interação entre os fatores A e B. Para tanto, ajustam-se o modelo completo com todos os efeitos (principais e de interação) e um modelo reduzido, sem os efeitos de interação. Realizado o teste F parcial, verifica-se se o efeito de interação é ou não é significante. 86

88 Se o efeito de interação não for significante, reformula-se o modelo completo. Neste caso, o novo modelo de regressão completo passa a ter apenas os efeitos principais de A e de B. Ajustam-se, em seguida, dois modelos reduzidos, um com os efeitos principais de A e outro com os efeitos principais de B e testam-se os efeitos principais de A e de B, por meio de testes F parciais. Os testes F parciais, desenvolvidos por meio de modelos de regressão, são análogos aos obtidos, por exemplo, por meio da função GLM do MINITAB. 87

Experimentos Balanceados com Dois Fatores

Experimentos Balanceados com Dois Fatores Experimentos Balanceados com Dois Fatores Experimentos com dois fatores cruzados fixos Exemplos. 1. Objetivo. Investigar os efeitos do preço de venda e do tipo de campanha promocional nas vendas de certo

Leia mais

MAE Planejamento e Pesquisa II

MAE Planejamento e Pesquisa II MAE0327 - Planejamento e Pesquisa II EXPERIMENTOS/ESTUDOS NÃO-BALANCEADOS COM FATORES FIXOS - PARTE 1 7 de agosto de 2016 Denise A Botter MAE0327 7 de agosto de 2016 1 / 1 PLANEJAMENTO E PESQUISA I Estudos

Leia mais

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Ambos os fatores são supostos fixos e os efeitos de tratamento são definidos como desvios da média tal que

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Ambos os fatores são supostos fixos e os efeitos de tratamento são definidos como desvios da média tal que 5. Experimentos Fatoriais 5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Modelo de Efeitos Y ijk = µ+τ i +β j +(τβ) ij +ɛ ijk, i = 1, 2,..., a j = 1, 2,..., b k = 1, 2,..., n Ambos os fatores são supostos

Leia mais

Experimentos Fatoriais

Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos

Leia mais

MAE Planejamento e Pesquisa I

MAE Planejamento e Pesquisa I MAE0317 - Planejamento e Pesquisa I COMPARAÇÕES DE MÉDIAS - 1 FATOR FIXO 1 de abril de 2014 Denise A. Botter MAE0317 1 de abril de 2014 1 / 55 INTRODUÇÃO Testamos H 0 : µ 1 =... = µ r. Se H 0 não é rejeitada,

Leia mais

UNIDADE V EXPERIMENTOS FATORIAIS (RC)

UNIDADE V EXPERIMENTOS FATORIAIS (RC) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V EXPERIMENTOS FATORIAIS (RC) Profª Railene Hérica Carlos Rocha Pombal, PB. 1. Conceitos

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO Sempre que não houver condições experimentais homogêneas, devemos utilizar o principio do controle local, instalando Blocos, casualizando os tratamentos, igualmente repetidos.

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha   Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística ESQUEMA FATORIAL Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 22 de julho de 2017 Esquema Fatorial Nos experimentos mais simples

Leia mais

2 ou mais fatores são de interesse.

2 ou mais fatores são de interesse. 5. Experimentos Fatoriais 5.1 Definições e Princípios Básicos 2 ou mais fatores são de interesse. Experimentos Fatoriais: em cada replicação do experimento todas as combinações dos níveis de tratamento

Leia mais

Cap. 9 Comparação entre tratamentos

Cap. 9 Comparação entre tratamentos Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 004 Cap. 9 Comparação entre tratamentos APOIO: Fundação de Apoio

Leia mais

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha 06 de outubro de 2018 Londrina

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha   06 de outubro de 2018 Londrina Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 06 de outubro de 2018 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos mais simples comparamos

Leia mais

Ralph S. Silva

Ralph S. Silva ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA Ralph S Silva http://wwwimufrjbr/ralph/multivariadahtml Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Revisão:

Leia mais

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL Dr Sivaldo Leite Correia CONCEITOS E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Muitos experimentos são realizados visando

Leia mais

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha    Universidade Estadual de Londrina Esquema Fatorial Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 22 de junho de 2016 Muitos experimentos envolvem o estudo dos efeitos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Profª Railene Hérica Carlos Rocha 1. Introdução

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas.

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. 1 Experimento em esquema de parcelas subdivididas Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar Experimentos em

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 22 de outubro de 2018 Londrina 1 / 24 Obtenção de uma amostra Princípios básicos da experimentação Há basicamente duas

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 11 de dezembro de 2017 Uma análise de variância expressa uma medida

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III 1 Modelos de Regressão Linear Simples - parte III Erica Castilho Rodrigues 20 de Setembro de 2016 2 3 4 A variável X é um bom preditor da resposta Y? Quanto da variação da variável resposta é explicada

Leia mais

Modelo de Regressão Múltipla

Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Linear Simples Última aula: Y = α + βx + i i ε i Y é a variável resposta; X é a variável independente; ε representa o erro. 2 Modelo Clássico de Regressão

Leia mais

AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1

AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1 AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1 Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Distribuições amostrais dos estimadores MQO Nas aulas passadas derivamos o valor esperado e variância

Leia mais

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Página do curso: http://www.leg.ufpr.br/ragronomia Vamos a um exemplo... Um experimento foi realizado para avaliar de que forma se distribuía uma

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Aula

Análise de Dados Longitudinais Aula 1/35 Análise de Dados Longitudinais Aula 08.08.2018 José Luiz Padilha da Silva - UFPR www.docs.ufpr.br/ jlpadilha 2/35 Sumário 1 Revisão para dados transversais 2 Como analisar dados longitudinais 3 Perspectiva

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

Prova # SUB 15 junho de 2015

Prova # SUB 15 junho de 2015 MAE 229 -Introdução à Probabilidade e Estatística II Prof. Fábio Machado e Prof. Lígia Henriques-Rodrigues Prova # SUB 15 junho de 2015 Questão 1 2 3 4 Total Valor Nome: Nro. USP: Observações: Não destaque

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 17 de outubro de 2018 Londrina 1 / 31 Obtenção de uma amostra Há basicamente duas formas de se obter dados para uma pesquisa

Leia mais

EXPERIMENTOS COM INTERAÇÕES

EXPERIMENTOS COM INTERAÇÕES EXPERIMENTOS COM INTERAÇÕES Na maioria dos experimentos, os tratamentos são de efeitos fixos. Mas também são realizados experimentos em que os efeitos dos tratamentos são aleatórios. 1 Para saber se, em

Leia mais

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos a técnica de Análise de variância (ANOVA) a um fator, que resulta

Leia mais

Delineamento em Quadrado Latino (DQL)

Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Delineamento em Quadrado Latino () Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Na Seção anterior introduziu-se o delineamento em blocos ao acaso como um delineamento

Leia mais

Análise da Variância (ANOVA)

Análise da Variância (ANOVA) Análise da Variância (ANOVA) ANOVA Análise da Variância (ANOVA) é um método para testar a igualdade de três ou mais médias populacionais, baseado na análise das variâncias amostrais Os dados amostrais

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Parte II Prof.ª Sheila Regina Oro Projeto Recursos Educacionais Digitais Autores: Bruno Baierle e Maurício Furigo TESTE PARA UMA PROPORÇÃO H0: p = p 0

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DBC O delineamento em

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia 1 / 44 Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Referência: Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 44

Leia mais

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados. 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados. 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados 4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados (EBIB) Em certos experimentos que usam blocos aleatorizados, podemos

Leia mais

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) DQL DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DQL Na Seção anterior

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Testes de Comparações Múltiplas

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Testes de Comparações Múltiplas Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Testes de Comparações Múltiplas Professora Renata Alcarde Sermarini Piracicaba Agosto 2016 Renata Alcarde Sermarini Estatística

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Introdução A análise de variância (Anova) é utilizada para comparar médias de três ou mais populações.

Leia mais

Planejamento de Experimentos Introdução - Teste t

Planejamento de Experimentos Introdução - Teste t 1/22 Planejamento de Experimentos Introdução - Teste t Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/22 Introdução - Planejamento de Experimentos Experimento:

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 13 de dezembro de 2017 ANAVA dois critérios A análise de variância

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

MAE 317 Planejamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler

MAE 317 Planejamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler MAE 37 Planeamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler pavan@ime.usp.br IME/USP º Semestre/09 Delineamento Completamente Aleatorizado - DCA T T... T Y Y... Y Y Y... Y...... Yi... Yn Y n... Yn n

Leia mais

Conceitos Básicos Teste t Teste F. Teste de Hipóteses. Joel M. Corrêa da Rosa

Conceitos Básicos Teste t Teste F. Teste de Hipóteses. Joel M. Corrêa da Rosa 2011 O 1. Formular duas hipóteses sobre um valor que é desconhecido na população. 2. Fixar um nível de significância 3. Escolher a Estatística do Teste 4. Calcular o p-valor 5. Tomar a decisão mediante

Leia mais

3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento

3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento 3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento Suponha que a hipótese nula, de médias de tratamento iguais, tenha sido rejeitada em favor da hipótese

Leia mais

Planejamento de Experimentos. 13. Experimentos com fatores aleatórios

Planejamento de Experimentos. 13. Experimentos com fatores aleatórios Planejamento de Experimentos 13. Experimentos com fatores aleatórios Até aqui assumimos que os fatores nos experimentos eram fixos, isto é, os níveis dos fatores utilizados eram níveis específicos de interesse.

Leia mais

Análise de Regressão EST036

Análise de Regressão EST036 Análise de Regressão EST036 Michel Helcias Montoril Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora Regressão sem intercepto; Formas alternativas do modelo de regressão Regressão sem

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA Tema 4: Experimentos factoriais Definição Experimentos factoriais são aqueles que incluem todas as combinações possíveis de vários conjuntos de factores. Ex : Um experimento com

Leia mais

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO FATORIAL Profª. Sheila Regina Oro Existem casos em que vários fatores devem ser estudados simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interesse. Experimentos fatoriais: são

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira Aula 7 Castro Soares de Oliveira Experimentos Fatoriais Nos experimentos mais simples comparamos tratamentos de apenas um tipo ou fator. Em algumas situações existem vários fatores envolvidos em um experimento,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

Poder do teste e determinação do tamanho da amostra:pca & PBC

Poder do teste e determinação do tamanho da amostra:pca & PBC Poder do teste e determinação do tamanho da amostra:pca & PBC Relembrando: α = probabilidade do erro do tipo I: P(Rejeitar H 0 H 0 é verdadeira). β = probabilidade do erro do tipo II: P(Não rejeitar H

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa REGRESSÃO LINEAR Parte I Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 Onde Estamos Para onde vamos Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação

Leia mais

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância)

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Variância dos estimadores MQO Vamos incluir mais uma hipótese: H1 [Linear nos parâmetros]

Leia mais

Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras

Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras Na aula de hoje veremos como comparar mais de duas populações, baseados em dados fornecidos por amostras dessas populações. A Análise de Variância (ANOVA)

Leia mais

Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas

Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas 1 / 30 Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 30 Exemplo típico: Resistência de uma nova fibra sintética

Leia mais

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO Profª. Sheila Regina Oro Delineamento experimental Para planejar um experimento é preciso definir os tratamentos em comparação e a maneira de designar os tratamentos

Leia mais

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 MAE 229 - Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 Professor: Pedro Morettin e Profa. Chang Chian Exercício 1 (a) De uma forma geral, o desvio padrão é usado para medir a dispersão

Leia mais

Instituto Federal Goiano

Instituto Federal Goiano e simples e Instituto Federal Goiano e Conteúdo simples 1 2 3 4 5 simples 6 e simples Associação entre duas variáveis resposta Exemplos: altura de planta e altura da espiga, teor de fósforo no solo e na

Leia mais

Prova # 2 8 junho de 2015

Prova # 2 8 junho de 2015 MAE 229 -Introdução à Probabilidade e Estatística II Prof. Fábio Machado e Prof. Lígia Henriques-Rodrigues Prova # 2 8 junho de 2015 Questão 1 2 3 4 Total Valor Nome: Nro. USP: Observações: Não destaque

Leia mais

Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA)

Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA) Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA) Capítulo 15, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 9a AULA 11/05/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Erica Castilho Rodrigues 19 de Agosto de 2014 Introdução 3 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir

Leia mais

3- Projetos Fatoriais

3- Projetos Fatoriais 3- Projetos Fatoriais Exemplo do que se faz na indústria: Uma empresa estava interessada em aumentar o teor de pureza de uma substância química. Os dois fatores mais importantes que influenciavam o teor

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA Tema : Delineamentos experimentais básicos (DCC/DBCC/DQL) Delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC) Quando usar? Quando as unidades experimentais não apresentam características

Leia mais

Experimentos em Parcelas Subdivididas

Experimentos em Parcelas Subdivididas Experimentos em Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 08 de novembro de 2018 Londrina Tal como no caso de fatorial, o termo parcelas subdivididas não se refere a um tipo de delineamento

Leia mais

Regressão Linear Simples

Regressão Linear Simples Regressão Linear Simples Capítulo 16, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 10a AULA 18/05/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 10a aula (18/05/2015) MAE229 1 / 38 Introdução

Leia mais

Modelos de Regressão Múltipla - Parte IV

Modelos de Regressão Múltipla - Parte IV 1 Modelos de Regressão Múltipla - Parte IV Erica Castilho Rodrigues 01 de Fevereiro de 2017 2 3 4 Nos modelos vistos até agora a mudança de um grupo para o outro estava apenas no intercepto. Podemos também

Leia mais

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância)

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Variância dos estimadores MQO Vamos incluir mais uma hipótese: H1 [Linear nos parâmetros]

Leia mais

AULA 05 Teste de Hipótese

AULA 05 Teste de Hipótese 1 AULA 05 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução

Leia mais

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados 4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados 4.2 Quadrados Latinos (QL) Suponha que um experimentador esteja estudando o efeito de 5 formulações diferentes de

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2013/2014. Exame Final 18 de Julho de 2014

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2013/2014. Exame Final 18 de Julho de 2014 ESTTÍSTIC PLICD II O LECTIVO 3/4 Exame Final 8 de Julho de 4 Duração : 3 M ota: Responder um grupo por folha (utilize frente e verso de cada folha) Em todas as questões apresentar os cálculos efectuados

Leia mais

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA)

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Modelos explicativos estatísticos Modelos estatísticos visam descrever

Leia mais

7 Teste de Hipóteses

7 Teste de Hipóteses 7 Teste de Hipóteses 7-1 Aspectos Gerais 7-2 Fundamentos do Teste de Hipóteses 7-3 Teste de uma Afirmação sobre a Média: Grandes Amostras 7-4 Teste de uma Afirmação sobre a Média : Pequenas Amostras 7-5

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2

AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2 AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2 Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Testes de hipóteses sobre combinação linear dos parâmetros Na aula passada testamos hipóteses sobre

Leia mais

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva BAC011 - ESTATÍSTICA Análise de Variância ANÁLISE DE VARIÂNCIA 1 A é utilizada para se verificar a influência de certos fatores sobre uma resposta de interesse. Testa-se como os diversos fatores exercem

Leia mais

AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2

AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2 AULA 12 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 2 Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Testes de hipóteses sobre combinação linear dos parâmetros Na aula passada testamos hipóteses sobre

Leia mais

Análise da Regressão múltipla: MQO Assintótico y = β 0 + β 1 x 1 + β x +... β k x k + u 3. Propriedades assintóticas Antes, propriedades sobre amostra

Análise da Regressão múltipla: MQO Assintótico y = β 0 + β 1 x 1 + β x +... β k x k + u 3. Propriedades assintóticas Antes, propriedades sobre amostra Análise da Regressão múltipla: MQO Assintótico Capítulo 5 do Wooldridge Análise da Regressão múltipla: MQO Assintótico y = β 0 + β 1 x 1 + β x +... β k x k + u 3. Propriedades assintóticas Antes, propriedades

Leia mais

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS Josiane Rodrigues Lilian Emerick Fernandes 2009 INTRODUÇÃO Comparação entre médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos;

Leia mais

1 R 2 (p,n (p+1)), sob H 0.

1 R 2 (p,n (p+1)), sob H 0. INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA ESTATÍSTICA E DELINEAMENTO 11 de Janeiro, 2018 SEGUNDO TESTE 2017-18 Uma resolução possível I 1 Estuda-se a regressão linear múltipla de log(ppb) sobre p=10 preditores,

Leia mais

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Conteúdo abordado: Revisão de Estatística Experimental Princípios básicos de experimentação Delineamento inteiramente casualizado (DIC) Delineamento

Leia mais

β 1 x β j 1 x j 1 + β j (x j +k) β j 1 x j 1 +

β 1 x β j 1 x j 1 + β j (x j +k) β j 1 x j 1 + INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA ESTATÍSTICA E DELINEAMENTO 5 de Janeiro, 2016 SEGUNDO TESTE 2015-16 Uma resolução possível I 1. Em qualquer modelo linear, os graus de liberdade residuais são dados pela

Leia mais

AULA 04 Teste de hipótese

AULA 04 Teste de hipótese 1 AULA 04 Teste de hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 5

Delineamento e Análise Experimental Aula 5 Aula 5 Castro Soares de Oliveira Delineamentos Experimentais Delineamento experimental ou desenhos experimentais é o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes

Leia mais

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 20 Introdução à otimização experimental e experimentos de um fator DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Projetos de Experimentos

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e

Análise de Regressão Linear Simples e Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES Profª. Sheila Regina Oro Delineamento em Blocos Casualizados com Repetições (DBCr) Utilizado quando temos mais de uma repetição de cada tratamento dentro

Leia mais

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA)

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Testes sobre variâncias Problema: queremos saber se há diferenças estatisticamente

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Introdução o Os ensaios em quadrados latinos levam em conta o controle local, aplicado em dois destinos:

Leia mais

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i)

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i) Em um experimento ao se comparar as médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos, inicialmente, formula-se a seguintes hipóteses: H 0 : m = m =... = m = 0 H a : pelo menos m u m k, para

Leia mais

Técnicas Experimentais Aplicadas

Técnicas Experimentais Aplicadas Técnicas Experimentais Aplicadas em Ciência do Solo Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br/wordpress 7/4/010 1 Principais delineamentos Inteiramente casualizado Segundo mais comum Blocos completos Normalmente

Leia mais

UFRJ - CCMN - IM - Departamento de Métodos Estatísticos Planejamento de Experimentos - P2 Turma: MAA

UFRJ - CCMN - IM - Departamento de Métodos Estatísticos Planejamento de Experimentos - P2 Turma: MAA UFRJ - CCMN - IM - Departamento de Métodos Estatísticos Planejamento de Experimentos - P2 Turma: MAA 18-06-2012 1. (Montgomery e Runger) Quatro fatores influenciam o sabor de um refrigerante, a saber,

Leia mais

QMRE = n (p+1) R 2. 1 R 2 (p,n (p+1)), sob H 0.

QMRE = n (p+1) R 2. 1 R 2 (p,n (p+1)), sob H 0. INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA ESTATÍSTICA E DELINEAMENTO 4 de Janeiro, 205 SEGUNDO TESTE 204-5 Uma resolução possível I. O valor R 2 =0.528 significa que esta regressão linear múltipla explica quase

Leia mais

AULA 8 - MQO em regressão múltipla:

AULA 8 - MQO em regressão múltipla: AULA 8 - MQO em regressão múltipla: Definição, Estimação e Propriedades Algébricas Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Regressão Múltipla: Definição e Derivação A partir de agora vamos alterar o nosso

Leia mais