INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA"

Transcrição

1 Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I Período: rev. 1.6 ESTUDO DA VELOCIDADE TERMINAL DE CORPOS EM ESCOAMENTO DESCENDENTE 1. Objetivo Determinar o coeficiente de arraste (C D) de corpos e a viscosidade dinâmica ( ) de um fluido através do escoamento descendente destes objetos neste fluido. 2. Fundamentação Teórica Em muitos temas de mecânica dos fluidos, o fluido move-se sobre um corpo estacionário, outras vezes, um corpo move-se através de um fluido estacionário. Estes dois fenômenos, embora distintos, são equivalentes na análise da mecânica dos fluidos, pois o que importa é o movimento relativo entre o fluido e o corpo. Tais fenômenos onde se estuda o movimento de um corpo em um fluido estacionário são chamados de Escoamentos sobre Corpos ou Escoamentos Externos. 2.1 Aspectos teóricos relacionados ao experimento Quando um corpo é mergulhado dentro de um líquido e sobre ação de seu peso se desloca verticalmente para baixo, três forças principais agem no mesmo: a força peso (W) direcionada para baixo, a força de empuxo (E) direcionada para cima e a força de arraste (F D) que aponta no sentido contrário ao movimento do corpo. O equacionamento do problema ocorrerá da seguinte forma: W E F D = ma (1) Quando o equilíbrio de forças se estabelece, diz-se que o sistema atingiu seu estado estacionário e o corpo está em descida à velocidade constante, a velocidade terminal (V t). No experimento que será realizado, a velocidade terminal, o diâmetro e a massa específica do corpo, entre outras propriedades, serão empregados para estimar a viscosidade do fluido no qual ocorre o escoamento. 2.2 Arraste e sustentação Um fluido pode exercer forças e momentos sobre um corpo em várias direções. Quando em repouso, um fluido exerce somente forças de pressão normais à superfície de um corpo Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 1

2 imerso nele. No entanto, um fluido em movimento também exerce forças tangenciais de cisalhamento na superfície por causa de efeitos viscosos. Por exemplo, quando você estende o braço para fora de um carro em movimento, você experimenta uma espécie de empurrão exercido pelo vento em seu braço e que resulta da ação de uma força. A força que resulta da ação de um fluido sobre um corpo na direção do escoamento é chamada de Arraste. Esta força deve-se aos efeitos combinados da pressão e das forças de cisalhamento na superfície do corpo (atrito), na direção do escoamento do fluido. Quando as componentes de pressão e as forças de cisalhamento numa superfície agem na direção normal ao escoamento do fluido, a força resultante recebe o nome de sustentação. 2.3 Coeficiente de Arraste As forças de arraste e sustentação dependem, entre outros parâmetros, da massa específica do fluido, da velocidade à montante V do corpo e do tamanho, forma e orientação do corpo. Um procedimento prático para estimar estas forças é trabalhar com números adimensionais apropriados que representam suas características. No caso da força de arraste, este número é o Coeficiente de Arraste C D, o qual é definido abaixo: C D = F D 1 2 ρ FV²A onde F D é a força de arraste, A é a área frontal do corpo (a área projetada sobre um plano normal à direção do escoamento), F é a massa específica do fluido e V a velocidade à montante do corpo. No estudo dos fatores que caracterizam o arraste sobre os corpos é comum uma análise separada das contribuições referentes ao atrito e à pressão. O arraste de atrito é a componente da força de cisalhamento da superfície do corpo na direção do escoamento, portanto, depende da orientação do corpo, bem como da intensidade da tensão de cisalhamento na superfície. O arraste de atrito é zero para uma superfície plana normal (perpendicular) ao escoamento, e máximo para uma superfície plana paralela ao escoamento do fluido. O arraste de pressão é proporcional à área frontal e à diferença entre as pressões que agem na frente e atrás do corpo imerso. Desta forma, o arraste de pressão é dominante para corpos rombudos ( arredondados, bojudos; como cilindros e esferas), e pequeno para corpos carenados. O arraste de pressão torna-se mais significativo quando a velocidade do fluido é muito alta para o fluido seguir a curvatura do corpo e, portanto, o fluido se separa do corpo em algum ponto e cria uma região de pressão muito baixa na (2) Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 2

3 parte traseira do corpo e o arraste, neste caso, é devido à grande diferença de pressão entre os lados frontal e traseiro do corpo. C D = C D,atrito + C D,pressão F D = F D,atrito + F D,pressão (3) A natureza do escoamento afeta significativamente o Coeficiente de Arraste total. O coeficiente de arraste (C D), em geral, depende do Número de Reynolds (Re), especialmente para Re < Com Re mais elevados, C D permanece essencialmente constante para a maioria das geometrias, visto que o escoamento torna-se totalmente turbulento. No entanto, esse não é o caso para corpos arredondados (rombudos). O coeficiente de arraste exibe um comportamento diferente nas regiões de Re baixo (Re 1; escoamento lento), moderado (1 < Re 2 x 10 5 ; laminar) e alto (Re 2 x 10 5 ; turbulento). Muitos autores atribuem a escoamentos em que Re < 0,5 o Regime de Stokes para cilindros e esferas, Re crítico fica em torno de 2 x Para corpos com área frontal A de escoamento circular, tem-se: F D = C D A ρv² 2 = C D πd² ρv² 4 2 = C D πd² 8 ρv² (4) A expressão acima, no regime de Stokes, onde C D = 24/Re, permite determinar a força de arraste como sendo: πd² F D = C D ρv² = 3πμDV (5) 8 Na presença de contornos rígidos, a força de arraste necessita ser corrigida. Segundo, MASSARANI (2002), quando uma esfera com diâmetro D está em translação retilínea e uniforme ao longo do eixo de um tubo de diâmetro D t e o fluido está em repouso, a força de arraste pode ser calculada por meio da seguinte expressão: πd² F D = C D ρv² [1 + 2, 1(D 8 D )] = 3πμDV [1 + 2, 1( D t D )] (6) t O coeficiente de arraste pode ser determinado experimentalmente medindo-se a velocidade terminal de uma partícula isolada (V ), ou seja, a velocidade constante atingida pela partícula isolada quando deixada escoar em um fluido inicialmente em repouso. Partindo-se de valores experimentais para V, substituindo-se (6) em (1), tem-se: C D = 4 gd [ (ρ c ρ F ) 3 ρ F V ² [1+2,1( D ] (7) D )] t Ou, alternativamente para o cálculo da viscosidade, no regime de Stokes, onde C D = 24/Re, ficamos com: μ = gd2 [ (ρ c ρ F ) 18 V [1+2,1( D ] (8) D )] t Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 3

4 A rugosidade da superfície, em geral, aumenta o coeficiente de Arraste no escoamento turbulento em torno de corpos carenados. No entanto, em corpos rombudos, um aumento na rugosidade da superfície pode na realidade diminuir o coeficiente de Arraste, pois nestes corpos é induzida uma turbulência na camada limite para um Re menor, fazendo o fluido fechar na parte posterior do corpo, estreitando a esteira e reduzindo consideravelmente o arraste de pressão. Isso resulta em um C D muito menor e, portanto, uma força de arraste muito menor em certo intervalo de Re, se comparado com outros de superfície lisa e tamanho idêntico, na mesma velocidade. 2.5 Correlações para a fluidodinâmica de uma partícula isolada Na literatura estão disponíveis diversas correlações baseadas no estudo do movimento de uma partícula isolada (esférica ou isométrica) em um fluido Newtoniano. Tais correlações podem ser utilizadas, por exemplo, para determinar a velocidade terminal da partícula (conhecendo-se o diâmetro) e C D a partir de Re. Para corpos isométricos (poliedros regulares) ou de formato pouco uniforme, em que não é possível determinar o diâmetro, a medida de diâmetro utilizada nas correlações é dita diâmetro volumétrico (D p) (MASSARANI, 2002). Este diâmetro corresponde ao diâmetro da esfera de mesmo volume que o volume da partícula (V p): D p = ( 6 V π p) 1/3 (8) Para corpos aproximadamente esféricos, D p é o próprio diâmetro da partícula D. Relações envolvendo a esfericidade das partículas são utilizadas para readequar as equações para corpos não-esféricos. A esfericidade é definida como a razão entre a superfície da esfera com o mesmo volume que a partícula e a superfície desta última: φ = πd p² S p sendo S p a área superficial da partícula. Nas tabelas seguintes, são apresentadas correlações empíricas obtidas para a fluidodinâmica da partícula isométrica isolada em um fluido newtoniano MASSARANI (2002). Tais expressões também podem ser utilizadas para a obtenção dos valores de C D e. (9) Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 4

5 Tabela 1 - Correlações para a partícula esférica isolada. (Re < 5 x 10 4 ). Correlação n Valor médio e Desvio padrão C D = [( 24 n 1/n ) + 0, 43 n ] Re (10) 0,63 (C D )exp = 1, 00 ± 0, 09 (C D )cor Re = [( C DRe 2 n 24 ) + ( C DRe 2 n 1 n 2 0, 43 ) ] (11) 0,95 (Re)exp = 1, 00 ± 0, 06 (Re)cor Fonte: MASSARANI (2002). Tabela 2 - Correlações para a partícula isométrica isolada. (0,65 < ϕ < 1 e Re < 5 x 10 4 ). Correlação n Valor médio e Desvio padrão 24 C D = [( ) n + K n K 1 Re 2 ] 1/n (12) 0,85 Re = [( K 1C D Re² ) n n 1/n + ( C DRe² ) 2 ] (13) 1,2 24 K 2 Fonte: MASSARANI (2002). (C D )exp = 1, 00 ± 0, 13 (C D )cor (Re)exp = 1, 00 ± 0, 10 (Re)cor Tabela 3 - Correlações para a partícula isométrica isolada que permitem o cálculo do Variável a ser Estimada coeficiente de arraste e da velocidade terminal. (0,65 < ϕ 1). Regime de Stokes (Re < 0,5) Regime de Newton (10 3 < Re < 5 x 10 4 ) C D ( 24 K 1 Re ) (14) K 2 (15) V g(ρ c ρ F )D p 2 18μ K 1 (16) [ 4(ρ c ρ F )gd p ] 1/2 3ρ F K 2 (17) Fonte: MASSARANI (2002). Sendo: Re = D pv ρ F μ (18) C D Re² = 4 3 ρ F (ρ C ρ F )gd p ³ μ² (19) K 1 = 0, 843 Log 10 ( φ 0, 065 ) (20) K 2 = 5, 31 4, 88φ (21) Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 5

6 Tabela 4 - Correlações para o efeito de parede na fluidodinâmica da partícula isométrica em Variável a ser Estimada k P = V t/v (22) = D p/d t (23) fluido newtoniano. (0,65 < ϕ 1; 0 < D p/d t 0,5). Re = FD pv / ( V é a velocidade terminal para a partícula isolada) < 0,1 0, > β k P = [ 1 0,475β ]4 (24) k P = [ 1+ARe B] (25) A = 8,91e 2,79 B = 1,17 x , k P = 1 β 3/2 (26) Re = ( 24 ) K 1 e 3,54β (C D n K2 n ) 1 n ; n = 0, 85 para Re < 35 (27) C D = 4 gd 3 p [ (ρ c ρ F ) ] (28) ρ F V t ² K 1 = 0, 843 Log 10 ( φ 0, 065 ) (20) K 2 = 5, 31 4, 88φ (21) Fonte: MASSARANI (2002). 3. Materiais - 01 paquímetro; - 01 termômetro; - 01 cronômetro/celular com cronômetro; - 01 proveta de 1 L ou 2L; - 1 balança analítica; - De 1 a 2L de líquidos que terão sua viscosidade determinada; - 01 balão volumétrico de fundo chato de 5mL; - Corpos esféricos (de preferência material plástico); - Corpos de formato não-esférico (cone e/ou hemiesfera etc). 4. Procedimento Experimental a. Medir as dimensões de cada corpo com um paquímetro, registrando os valores encontrados em triplicata. Determinar o volume dos corpos a serem estudados, estimando sua incerteza; b. Pesar os corpos a serem testados em balança para registro de sua massa e estimativa de sua massa específica; c. Usando um balão volumétrico de 5mL e a balança analítica, determinar a massa específica do líquido testado e a incerteza deste valor; d. Adicionar aproximadamente de 1 a 2L do líquido dentro de uma proveta; e. Mergulhar um corpo de cada vez, de forma cuidadosa para que o mesmo penetre no fluido com a menor velocidade possível e sem turbulência conforme figura 1; Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 6

7 f. Registrar por meio de um cronômetro/celular, o tempo necessário para que o corpo percorra o espaço compreendido entre as marcas sinalizadas na proveta; g. Repetir o experimento em triplicata. Para isso, transfira o líquido da proveta para um recipiente vazio. Recupere os corpos. Repita o procedimento a partir do passo d. h. De posse dos dados obtidos, determinar o coeficiente de descarga para cada corpo testado e a viscosidade do fluido, levando-se em consideração a incerteza presente. Comparar os resultados com dados da literatura. 5. Cálculos e discussões De posse das correlações apresentadas, estimar por diversas delas o coeficiente de arrasto e a viscosidade do fluido. Considerar, em função dos resultados obtidos, quais correlações deveriam ser utilizadas e quais corpos testados devem fornecer melhores estimativas. Roteiro de cálculos: - Para os corpos mais aproximadamente esféricos (ϕ 0,95): usar correlações para partículas esféricas (7), (8), (10) e (11). - Para os corpos menos esféricos (0,65 ϕ < 0,95): usar equações para a partícula isométrica (expressões existentes nas tabelas 2 a 4). Em todos os casos, estimar C D e, indicando as expressões consideradas mais adequadas. Responder às questões propostas no questionário a seguir. 6. Questionário a. Qual seria a implicação em utilizar uma esfera de aço maciço ao invés de uma plástica, para a análise da velocidade terminal? b. O líquido testado é um fluido Newtoniano? Se não for, quais as consequências disto? c. É prudente adotar regime de Stokes para o movimento dos corpos testados? d. O espaço percorrido considerado é suficiente para estabelecimento de velocidade constante? Prove sua resposta, determinando o comprimento da região de aceleração e demonstrando por meio gráfico e de cálculos em função dos dados obtidos experimentalmente. e. Para a determinação da viscosidade do líquido, qual corpo seria o mais indicado para esta estimativa? Compare o valor obtido com um disponível na literatura técnica para Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 7

8 consulta (Para o detergente, segundo a FISPQ, pode ser usado o valor 0,255 Pa.s para o Detergente Neutro Ypê). Discuta possíveis desvios. f. Comparando-se os valores de coeficiente de arraste dos objetos obtidos pelas equações e pelas correlações propostas, com os disponíveis na literatura (consultar obras de YOUNG et al. (2004), ÇENGEL e CIMBALA (2007) e Handbooks de engenharia), o que você pode concluir? Foram semelhantes? Se não, quais fatores você supõe terem influenciado nos resultados e que não foram considerados? g. Os efeitos de borda foram significativos? 7. Bibliografia ÇENGEL, Y. A. e CIMBALA, J. M. Mecânica dos Fluidos. 1ª. Edição. McGraw Hill - Artmed, 2007; YOUNG, DONALD F., MUNSON, BRUCE R. E OKIISHI, Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. Tradução da 4ª edição norte-americana. Edgard Blucher, 2004; MASSARANI, Giulio. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados. 2ª Edição. Rio de Janeiro: E-papers Serviços Editoriais, Histórico de revisões/atualizações deste roteiro: Versão Prof. Édler Lins de Albuquerque em Versão Discente Júlio César Lima Lira em Versão Prof. Édler Lins de Albuquerque em Versão Discente Felipe de O. Mascarenhas em Versão 1.5 Prof. Édler Lins de Albuquerque em Versão 1.6 Prof. Édler Lins de Albuquerque em Velocidade Terminal, v Revisão Janeiro de 2018 Página 8

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I Período: 2016.2 rev. 1.4 ESTUDO DA VELOCIDADE TERMINAL DE CORPOS EM ESCOAMENTO DESCENDENTE 1. Objetivo Determinar o coeficiente de arrasto (C D ) para corpos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I Período: 2018.1 rev. 1.7 ESTUDO DA VELOCIDADE TERMINAL DE CORPOS EM ESCOAMENTO DESCENDENTE 1. Objetivo Determinar o coeficiente de arraste (C D ) de corpos

Leia mais

Escoamentos externos. PME2230 Mecânica dos Fluidos I

Escoamentos externos. PME2230 Mecânica dos Fluidos I Escoamentos externos PME2230 Mecânica dos Fluidos I Aplicações Aeronaves Veículos terrestres Embarcações e submarinos Edificações Camada limite Camada limite: região delgada próxima à parede, onde as tensões

Leia mais

TEMPO DE ESVAZIAMENTO DE RESERVATÓRIOS

TEMPO DE ESVAZIAMENTO DE RESERVATÓRIOS CURSO D Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I Período: 2016.2 rev. 1.4 TEMPO DE ESVAZIAMENTO DE RESERVATÓRIOS 1. Objetivo Estudar o escoamento de fluidos no problema do esvaziamento de distintos

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus de Salvador - Curso de Engenharia Química

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus de Salvador - Curso de Engenharia Química Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I (ENG511) Curso: Engenharia Química Período: 2016.2 PERDAS DE CARGA EM ESCOAMENTOS DE FLUIDOS 1. OBJETIVO Estudar o escoamento de fluidos em tubulações, identificando

Leia mais

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Prof. Fernando Porto Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Camada Limite Incompressível Laminar: Escoamento de Fluidos ao Redor de Corpos Submersos 4ª Parte Introdução Se o corpo estiver se movendo

Leia mais

RESUMO MECFLU P2. 1. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Estudo das propriedades de um escoamento ao longo de uma linha de corrente.

RESUMO MECFLU P2. 1. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Estudo das propriedades de um escoamento ao longo de uma linha de corrente. RESUMO MECFLU P2 1. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Estudo das propriedades de um escoamento ao longo de uma linha de corrente. Hipóteses Fluido invíscido (viscosidade nula) não ocorre perda de energia. Fluido incompressível

Leia mais

A queda em meio viscoso, a Lei de Stokes

A queda em meio viscoso, a Lei de Stokes ísica Experimental II A queda em meio viscoso, a Lei de Stokes UNAMENTOS TEÓRICOS: As forças atuantes numa esfera em queda num meio viscoso Quando uma esfera se move verticalmente, com velocidade constante,

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II 1 - Objetivos Gerais: Viscosidade Estudo da velocidade terminal de uma esfera num líquido; Determinação da viscosidade do líquido em estudo; *Anote a incerteza dos instrumentos de medida utilizados: ap

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Departamento de Engenharia Mecânica ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Aula 9: Formulação diferencial Exercícios 3 sobre instalações hidráulicas; Classificação dos escoamentos (Formulação integral e diferencial,

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VISCOSIDADE CINEMÁTICA E DINÂMICA ATRAVÉS DO VISCOSÍMETRO DE STOKES

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VISCOSIDADE CINEMÁTICA E DINÂMICA ATRAVÉS DO VISCOSÍMETRO DE STOKES DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VISCOSIDADE CINEMÁTICA E DINÂMICA ATRAVÉS DO VISCOSÍMETRO DE STOKES Rodrigo Ernesto Andrade Silva; Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo; Allan Giuseppe de Araújo Caldas;

Leia mais

PG0054 Transferência de Calor B

PG0054 Transferência de Calor B PG0054 Transferência de Calor B Prof. Dr. Thiago Antonini Alves thiagoaalves@utfpr.edu.br http://pessoal.utfpr.edu.br/thiagoaalves/ Aula 4 Convecção Forçada em Escoamento Externo (Parte 2/2) Sumário Cilindro

Leia mais

Convecção Forçada Externa

Convecção Forçada Externa Convecção Forçada Externa Força de arrasto e sustentação Arrasto: força que o escoamento exerce na sua própria direção. Corpos submetidos a escoamento de fluidos são classificados: Região separada: Uma

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus de Salvador - Curso de Engenharia Química

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus de Salvador - Curso de Engenharia Química Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I (ENG511) Curso: Engenharia Química Período: 2017.2 PERDAS DE CARGA EM ESCOAMENTOS DE FLUIDOS 1. OBJETIVO Estudar o escoamento de fluidos em tubulações, identificando

Leia mais

Escoamentos Externos

Escoamentos Externos Escoamentos Externos O estudo de escoamentos externos é de particular importância para a engenharia aeronáutica, na análise do escoamento do ar em torno dos vários componentes de uma aeronave Entretanto,

Leia mais

1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro

1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro 1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro 1) Força de Arrasto sobre um cilindro Quando um fluido escoa ao redor de um objeto, exerce sobre este uma força que pode ser decomposta em uma componente

Leia mais

Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido.

Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido. V ESCOAMENTO F AO REOR E CORPOS SUBMERSOS F F F S F Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido. é a força total que possui

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

Ano: 2019 Semestre: 1 Docente Responsável: Letícia Fernandes de Oliveira, Telma Porcina Vilas Boas Dias INFORMAÇÕES BÁSICAS. Unidade curricular

Ano: 2019 Semestre: 1 Docente Responsável: Letícia Fernandes de Oliveira, Telma Porcina Vilas Boas Dias INFORMAÇÕES BÁSICAS. Unidade curricular CURSO: Bioquímica Turno: Integral Ano: 2019 Semestre: 1 Docente Responsável: Letícia Fernandes de Oliveira, Telma Porcina Vilas Boas Dias INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo Unidade curricular Departamento 2010

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Interno - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Cruzado Sobre Cilindros e Esferas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

EN Escoamento interno. Considerações fluidodinâmicas e térmicas

EN Escoamento interno. Considerações fluidodinâmicas e térmicas Universidade Federal do ABC EN 411 - Escoamento interno. Considerações fluidodinâmicas e térmicas Considerações fluidodinâmicas Escoamento laminar dentro de um tubo circular de raio r o, onde o fluido

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Aula 8 Análise Dimensional e Semelhança Prof.: Gabriel Nascimento (Dep. de Eng. Agrícola e Meio Ambiente) Elson

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

2 Fundamentos Teóricos

2 Fundamentos Teóricos Fundamentos Teóricos.1.Propriedades Físicas dos Fluidos Fluidos (líquidos e gases) são corpos sem forma própria; podem se submeter a variações grandes da forma sob a ação de forças; quanto mais fraca a

Leia mais

Análise Dimensional e Semelhança

Análise Dimensional e Semelhança Análise Dimensional e Semelhança PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2017 PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil (EP-PME) Análise

Leia mais

EXPERIMENTO 02. Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos. Prof.

EXPERIMENTO 02. Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos. Prof. EXPERIMENTO 02 Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 2

Halliday Fundamentos de Física Volume 2 Halliday Fundamentos de Física Volume 2 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

Transferência de Calor 1

Transferência de Calor 1 Transferência de Calor Guedes, Luiz Carlos Vieira. G94t Transferência de calor : um / Luiz Carlos Vieira Guedes. Varginha, 05. 80 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial nº. 3 (1ª. parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE MÓDULO DE REYNOLDS PARA VISUALIZAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO APLICADO AO ENSINO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

CONSTRUÇÃO DE MÓDULO DE REYNOLDS PARA VISUALIZAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO APLICADO AO ENSINO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS CONSTRUÇÃO DE MÓDULO DE REYNOLDS PARA VISUALIZAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO APLICADO AO ENSINO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Caroline Klinger 1, Nataly Leidens 2, Isaac dos Santos Nunes 3 1 URI Campus Santo

Leia mais

Arrasto e sustentação

Arrasto e sustentação Arrasto e sustentação J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v. 1 Arrasto e sustentação 1 / 16 Sumário 1 Noção de camada limite 2 Separação do escoamento e esteira

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 3 (1.ª parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície \CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA " Fluxo térmico: q h(tsup T ) h coeficiente local de transferência de calor por convecção Taxa de transferência de calor q ha sup (T sup T ) h coeficiente médio de transferência

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 4/5 Exame de ª época, 3 de Janeiro de 5 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada a

Leia mais

Transferência de calor por convecção

Transferência de calor por convecção Transferência de calor Transferência de calor por convecção Escoamento sobre cilindros e esferas º. semestre, 016 Cilindros e esferas Um escoamento externo muito comum envolve o movimento de um fluido

Leia mais

Olimpíadas de Física Prova Experimental A

Olimpíadas de Física Prova Experimental A Sociedade Portuguesa de Física Olimpíadas de Física 2018 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental A Nome: Escola: 19 de maio de 2018 Olimpíadas Internacionais de Física 2018 Seleção para

Leia mais

Escoamento interno viscoso e incompressível

Escoamento interno viscoso e incompressível Escoamento interno viscoso e incompressível Paulo R. de Souza Mendes Grupo de Reologia Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ agosto de 200 Sumário o conceito de desenvolvimento

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I. Aula Prática 02

Laboratório de Engenharia Química I. Aula Prática 02 Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 02 Determinação do coeficiente de viscosidade em líquidos Método de Stokes Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 1 Introdução A viscosidade dinâmica (ou absoluta)

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 05/6 Exame de ª época, 5 de Janeiro de 06 Nome : Hora : :30 Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01. Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01. Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01 Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 1 Introdução Em 1883, procurando observar o comportamento

Leia mais

Avaliação Energética do Escoamento em Tubos. Supondo um escoamento permanente num tubo de seção variável, a equação da energia seria: =0

Avaliação Energética do Escoamento em Tubos. Supondo um escoamento permanente num tubo de seção variável, a equação da energia seria: =0 Escoamentos Internos (cont.) Avaliação Energética do Escoamento em Tubos Supondo um escoamento permanente num tubo de seção variável, a equação da energia seria: 0 Q & + W & eixo + W & cisalhamento + W

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Externo Parte II 2 Convecção Forçada: Escoamento Externo Cilindro em escoamento cruzado Um

Leia mais

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Éliton Fontana 1 Introdução Denição de Fluido: Um uido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma força tangencial (tensão de

Leia mais

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos PME 3230 Análise Dimensional, Semelhança e Modelos Alberto Hernandez Neto PME 3230 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto Análise Dimensional /53 Aplicação da análise dimensional: Desenvolvimento

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Aletas e Convecção em Escoamento Interno e Externo Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 19 de junho de 2017 Transferência de Calor: Convecção 1 / 30 Convecção

Leia mais

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio EXPERIMENTO 03 Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Figuras

Leia mais

Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I

Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I Roteiro para o experimento de Continuidade Parte I A) Introdução ao experimento Esse experimento tem por objetivo verificar a equação da continuidade para o escoamento de um fluido viscoso num tubo de

Leia mais

Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica

Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Arrasto viscoso e de pressão Arrasto total Campo de escoamento Linhas de corrente: definidas como a linha contínua que é tangente aos vetores velocidade ao

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

FENÔMENOS DE TRANSPORTES FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 3 CLASSIFICAÇÃO DE ESCOAMENTOS PROF.: KAIO DUTRA Descrição e Classificação dos Movimentos de Fluido A mecânica dos fluidos é uma disciplina muito vasta: cobre desde a aerodinâmica

Leia mais

EM-524 : aula 13. Capítulo 06 Escoamento Externo Efeitos Viscosos e Térmicos

EM-524 : aula 13. Capítulo 06 Escoamento Externo Efeitos Viscosos e Térmicos EM-54 : aula Capítulo 06 Escoamento Eterno Efeitos Viscosos e érmicos 6.6 Coeficiente de ransferência de Calor por Convecção; 6.7 ransferência de Calor por Convecção Forçada; 6.8 ransferência de Calor

Leia mais

Avaliação Prática Seleção Final 2016 Olimpíadas Internacionais de Física 11 de Abril 2016

Avaliação Prática Seleção Final 2016 Olimpíadas Internacionais de Física 11 de Abril 2016 Caderno de Questões Avaliação Experimental Instruções 1. Este caderno de questões contém DEZ folhas, incluindo esta com as instruções e rascunhos. Confira antes de começar a resolver a prova. 2. A prova

Leia mais

FLUIDOS. Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco

FLUIDOS. Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco FLUIDOS Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco 1 Cristalino Sólido Amorfo Estados da Matéria Líquido Fluidos Coleção de

Leia mais

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas)

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas) 2. Propriedades físicas dos sedimentos 2.1. Propriedades dos grãos (partículas) 2.1.1. Dimensão As dimensões das partículas, de forma irregular, representam-se pelo Diâmetro esférico equivalente : Diâmetro

Leia mais

Mecânica dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Cinemática dos Fluidos: Escoamento e Balanços Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 27 e 28 de março de 2017 Cinemática dos Fluidos, Parte 1 1 / 35 Escoamento de

Leia mais

EP34D Fenômenos de Transporte

EP34D Fenômenos de Transporte EP34D Fenômenos de Transporte Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Aula 01 Apresentação do PE 2 Aula 01 Apresentação do Plano de Ensino Sumário Objetivos Ementa Conteúdo Programático o Introdução

Leia mais

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) ENGENHARIA FÍSICA Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br MECÂNICA DOS FLUIDOS ENGENHARIA FÍSICA AULA 7 ESCOAMENTO

Leia mais

ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL TRIDIMENSIONAL

ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL TRIDIMENSIONAL 6 ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL TRIDIMENSIONAL 6.1. Introdução Até agora foram analisados escoamentos bidiemensionais. Os escoamentos em torno dos corpos e perfis dos capítulos anteriores envolvem apenas duas

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo TRANSMISSÃO DE CALOR resumo convecção forçada abordagem experimental ou empírica Lei do arrefecimento de Newton Taxa de Transferência de Calor por Convecção 𝑞"#$ ℎ𝐴 𝑇 𝑇 ℎ 1 𝐴 ℎ - Coeficiente Convectivo

Leia mais

Viscosimetria. Anselmo E. de Oliveira. Instituto de Química, UFG, , Goiânia, GO

Viscosimetria. Anselmo E. de Oliveira. Instituto de Química, UFG, , Goiânia, GO Viscosimetria Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG, 74690-900, Goiânia, GO Resumo Essa aula prática tem como objetivo avaliar as variações da viscosidade de soluções hidroalcoólicas. 1. Viscosidade

Leia mais

Capitulo 6. Escoamento Externo

Capitulo 6. Escoamento Externo Fenômenos de Transporte Capitulo 6 Escoamento Externo Prof. Dr. Christian J. Coronado Rodriguez IEM - UNIFEI Força de arrasto e sustentação (exemplo) UNIFEI 2013 Estado de forças no fluido Características

Leia mais

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Instituto de Química CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: BIOQUÍMICA E TECNOLOGIA QUÍMICA IDENTIFICAÇÃO: CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL BT31209

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA UNIPLAN CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA FENÔMENOS DE TRANSPORTE NP2 DANIEL PETERS GUSMÃO MEIRA 2018 Conteúdo FENÔMENOS DE TRANSPORTE... 1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO...

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Exame de 3ª época, 19 de Julho de 2013 Nome : Hora : 15:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 5/6 Exame de ª época, 9 de Julho de 6 Nome : Hora : 4: Número: Duração : horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada a livros

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Exame de 1ª época, 18 de Janeiro de 2013 Nome : Hora : 8:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta

Leia mais

PME Escoamento Viscoso em Condutos. Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite. Alberto Hernandez Neto

PME Escoamento Viscoso em Condutos. Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite. Alberto Hernandez Neto PME 330 Escoamento Viscoso em Condutos Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite Alberto Hernandez Neto PME 330 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto Escoamento viscoso

Leia mais

Estabilização. 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas. 3 de Março de Fernanda Cosme 1

Estabilização. 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas. 3 de Março de Fernanda Cosme 1 Estabilização 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas 3 de Março de 2011 Fernanda Cosme 1 1- Noções de clarificação e de estabilização Para efeitos de clarificação o vinho é considerado

Leia mais

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Exercícios 2ª Parte Prof. Fernando Porto Exercício 3 Uma chaminé com 3m de diâmetro na base, m de diâmetro no topo, e 25m de altura está exposta a um vento uniforme

Leia mais

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial Mecânica Sólidos INTRODUÇÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS FBT0530 - FÍSICA INDUSTRIAL PROFA. JULIANA RACT PROFA. MARINA ISHII 2018 Fluidos O que é um fluido? MECÂNICA DOS FLUIDOS PROPRIEDADE SÓLIDOS LÍQUIDOS GASES

Leia mais

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas Universidade Federal do ABC EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas EN2411 Consideremos o escoamento de um fluido na direção normal do eixo de um cilindro circular,

Leia mais

ESCOAMENTO DE AR AO REDOR DE UM CILINDRO EM TUNEL DE VENTO

ESCOAMENTO DE AR AO REDOR DE UM CILINDRO EM TUNEL DE VENTO PME 30 - MECÂNICA OS FLUIOS I LABORATÓRIO ESCOAMENTO E AR AO REOR E UM CILINRO EM TUNEL E VENTO ANTONIO LUÍS E CAMPOS MARIANI. INTROUÇÃO Nesta experiência de laboratório é apresentado o estudo da interação

Leia mais

Camada limite laminar

Camada limite laminar Camada limite laminar J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v. 1 Camada limite laminar 1 / 24 Sumário 1 Introdução 2 Equações da camada limite laminar 3 Solução

Leia mais

COMPLEMENTOS DE FLUIDOS. Uma grandeza muito importante para o estudo dos fluidos é a pressão (unidade SI - Pascal):

COMPLEMENTOS DE FLUIDOS. Uma grandeza muito importante para o estudo dos fluidos é a pressão (unidade SI - Pascal): luidos COMLEMENTOS DE LUIDOS ALICAÇÕES DA HIDROSTÁTICA AO CORO HUMANO Uma grandeza muito importante para o estudo dos fluidos é a pressão (unidade SI - ascal): Não apresentam forma própria odem ser líquidos

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2017/18

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2017/18 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 217/18 Exame de 1ª época, 2 de Janeiro de 218 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta livre

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Introdução à Lubrificação Lubrificação É o fenômeno de redução do atrito entre duas superfícies em movimento relativo por meio

Leia mais

F A. Existe um grande número de equipamentos para a medida de viscosidade de fluidos e que podem ser subdivididos em grupos conforme descrito abaixo:

F A. Existe um grande número de equipamentos para a medida de viscosidade de fluidos e que podem ser subdivididos em grupos conforme descrito abaixo: Laboratório de Medidas de Viscosidade Nome: n turma: Da definição de fluido sabe-se que quando se aplica um esforço tangencial em um elemento de fluido ocorre uma deformação. Considere a situação em que

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Externo 2 Convecção Forçada: Escoamento Externo Escoamento Externo É definido como um escoamento

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 1 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Parte II: 2 Estudo da Transferência de Calor por Convecção 02 Objetivos 1. Mecanismo físico: o o o Origem física; Parâmetros

Leia mais

1) Estática dos Fluidos Professor Dr. Paulo Sergio Catálise Editora, São Paulo, 2011 CDD

1) Estática dos Fluidos Professor Dr. Paulo Sergio Catálise Editora, São Paulo, 2011 CDD MÓDULO 04 - LEI DE PASCAL BIBLIOGRAFIA 1) Estática dos Fluidos Professor Dr. Paulo Sergio Catálise Editora, São Paulo, 2011 CDD-620.106 2) Introdução à Mecânica dos Fluidos Robert W. Fox & Alan T. MacDonald

Leia mais

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno :

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-58 - Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : Tabela de controle de presença e entrega de relatórios Data Assinatura Entrega

Leia mais

Mecânica dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Perda de Carga no Escoamento em Tubos Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 10 e 17 de abril de 2017 Perda de Carga no Escoamento em Tubos 1 / 30 Introdução Perda

Leia mais

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA " Fluo térmico: q h(tsup T ) h coeficiente local de transferência de calor por convecção Taa de transferência de calor q ha sup (T sup T ) h coeficiente médio de transferência

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Interno Parte I 2 Convecção Forçada: Escoamento Interno Definição Escoamento Interno: é um

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE CEM. Bruno Zagoto Toscan

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE CEM. Bruno Zagoto Toscan UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE CEM Bruno Zagoto Toscan Simulação de Escoamento em um Aerofólio NACA 0012 Joinville, 2014 1 INTRODUÇÃO A dinâmica dos fluidos

Leia mais

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Tubulações Prof. Vicente Luiz Scalon 1181 - Lab. Mecânica dos Fluidos Objetivo: Medida de perdas de carga linear ao longo de tubos lisos e rugosos.

Leia mais

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS RESUMO MECFLU P3 REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS Equação do Teorema do Transporte de Reynolds: : variação temporal da propriedade

Leia mais

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2013 EMENTA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Experimento 1: Estudo do tempo de escoamento de líquidos l em função

Leia mais

Introdução aos Fenômenos de Transporte

Introdução aos Fenômenos de Transporte aos Fenômenos de Transporte Aula 2 - Mecânica dos fluidos Engenharia de Produção 2012/1 aos Fenômenos de Transporte O conceito de fluido Dois pontos de vista: Macroscópico: observação da matéria do ponto

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Sobre uma Placa Plana Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

Complementos de Fluidos

Complementos de Fluidos Complementos de Fluidos A consequência mais visível da viscosidade de um fluido é o seu perfil de velocidades no interior de um tubo: Ver nota 1 A equação de Bernoulli é, então, substituída pela expressão:

Leia mais

Ponto de Separação e Esteira

Ponto de Separação e Esteira Ponto de Separação e Esteira p/ x=0 p/ x0 Escoamento separado O fluido é desacelerado devido aos efeitos viscosos. Se o gradiente de pressão é nulo, p/x=0, não há influência no escoamento. Na região

Leia mais

Prof. Juan Avila

Prof. Juan Avila Prof. Juan Avila http://professor.ufabc.edu.br/~juan.avila Que é a mecânica dos fluidos? É um ramo da mecânica que estuda o comportamento dos líquidos e gases tanto em repouso quanto em movimento. Existem

Leia mais

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção Convecção Definição: Processo de transferência de calor entre uma superfície e um fluido adjacente, quando

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina Transporte de Calor e Massa Código da Disciplina: NDC 179 Curso: Engenharia Civil Semestre de oferta da disciplina: 5 Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Aula 08 Convecção Forçada Escoamento Interno Parte III 2 Laminar Região Plenamente Desenvolvida Região plenamente desenvolvida;

Leia mais

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO 3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO Conforme mencionado na revisão bibliográfica, pesquisadores da PUC-Rio desenvolveram alguns modelos simplificados para previsão das forças de

Leia mais