PRODUTIVIDADE TOTAL DE FATORES E EFICIÊNCIA ECONÔMICA NA AGRICULTURA PAULISTA,

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1 PRODUTIVIDADE TOTAL DE FATORES E EFICIÊNCIA ECONÔMICA NA AGRICULTURA PAULISTA, José R. Vcente Insttuto de Economa Agrícola, Agênca Paulsta de Tecnologa dos Agronegócos (IEA/APTA) Av. Mguel Stéfano, 39 CEP. 3-9 São Paulo, SP jrvcente@ea.sp.gov.br RESUMO O objetvo deste estudo fo o de mensurar a evolução da produtvdade, da efcênca e das relações de troca da agrcultura paulsta, no período Foram utlzados índces de quantdade e de preços calculados pela fórmula de Fsher e índces de produtvdade de Malmqust. Os resultados mostraram que a quantdade produzda cresceu 38% no período analsado. A produtvdade total de fatores, de acordo com o índce de Malmqust, stuou-se em 20 em nível 29% superor ao de 15. O índce de pardade atngu ponto máxmo em 18, e os termos de troca de fatores, em 20, estveram em patamares 30% superores aos de 15. PALAVRAS CHAVE. Produtvdade. Índce de Malmqust. Termos de troca de fatores. ABSTRACT The objectve of ths study was to measure the evoluton of productvty, effcency and exchange relatons n the agrculture of São Paulo State, Brazl, n the perod Quantty and prce ndexes calculated by the Fsher s formula and Malmqust s productvty ndexes were used. Results showed that the quantty produced ncreased 38% over the perod. Accordng to the Malmqust ndex, n 20 there was an ncrease of 29 percent over the 15 level n the total factor productvty. The party ndex reached maxmum ponts n 18, and the terms of factors exchange, n 20, were 30% hgher than the 15 level. KEYWORDS. Productvty. Malmqust ndex. Terms of factors exchange. 276

2 1. Introdução O estado de São Paulo é o maor produtor agrícola naconal, respondendo por 15,2% do valor da produção agrícola em 20 (TSUNECHIRO e MARTINS, 20), e por 27,0% do PIB do agronegóco braslero em 20 (GUILHOTO et al., 27). É também o prncpal exportador de produtos do agronegóco, entre 27,8% e 28,7% do valor total no período de 17 a 20 (GONÇALVES e VICENTE, 27). A produtvdade total de fatores na agrcultura paulsta, setor de lavouras, era 2,3 superor à méda naconal em 15 (VICENTE, ANEFALOS e CASER, 20); naquele ano, em comparação às outras Undades da Federação, as lavouras paulstas eram as úncas onde não fo detectada nefcênca econômca no estudo de Vcente (20a). Esses resultados estão fortemente assocados aos nvestmentos em geração e transferênca de tecnologa que o Estado efetua através dos Insttutos de Pesqusa da Agênca Paulsta de Tecnologa dos Agronegócos (APTA), permtndo a contnudade dos esforços de amplação do estoque de conhecmentos centífcos e tecnológcos necessáros à manutenção de sua lderança compettva. A estrutura da APTA compreende o Insttuto Agronômco (IAC), o Insttuto Bológco, o Insttuto de Economa Agrícola (IEA), o Insttuto de Pesca, o Insttuto de Tecnologa de Almentos (ITAL) e o Insttuto de Zootecna (IZ), além de um Departamento de Gestão Estratégca (DGE) e da APTA Regonal, composta por 15 Pólos Regonas de Desenvolvmento Tecnológco dos Agronegócos e 34 Undades de Pesqusa e Desenvolvmento. A partr da mplementação do Plano Real e da ntensfcação do processo de abertura de mercado, a agrcultura braslera convve com uma nova realdade, passando a competr com os produtores mas efcentes do planeta para manter e amplar seus mercados nterno e externo. Desde meados da década de 10, portanto, os agentes econômcos envolvdos nas dversas cadeas de produção do agronegóco tveram que responder a dversos desafos. O setor agrícola fo afetado de dversas maneras pelo processo de establzação da economa: o controle da nflação e a conseqüente dmnução das ncertezas possbltaram o planejamento mas raconal das atvdades produtvas. Em um prmero momento, a elevação de renda real expermentada por dversas camadas da população conseqüênca da extnção do mposto nflaconáro - elevou a demanda por dversos tpos de produtos agrícolas. Mas recentemente, as modestas taxas de crescmento do PIB e a queda da renda méda, em conjunto com as elevadas taxas de desemprego, também mpactaram a demanda por determnados produtos do agronegóco, stuação mnorada pela recuperação da economa no últmo trêno. A sobrevalorzação cambal mantda até o fnal de 18, se contrbuu para tornar mas acessíves fatores de produção mportados, dmnuu os preços relatvos de mercadoras agrícolas produzdas em outros países. Esses efetos nverteram-se no fnal de 18, com a adoção do câmbo flutuante, que lbertou a polítca macroeconômca braslera de seu maor problema estrutural, o câmbo fxo (BIELSCHOWSKY e MUSSI, 20). Em 19 a balança comercal dos agronegócos retomou a tendênca de superávts crescentes, e a partr do ano de 20 o País dexou de acumular défcts na balança comercal, como vnha ocorrendo desde 15. Processo smlar fo observado no Estado de São Paulo, e em 20 a balança comercal paulsta apresentou o prmero superávt desde 13 (GONÇALVES e VICENTE, 27). Parece, portanto, que os agentes econômcos relaconados ao agronegóco naconal e, em partcular, os paulstas vêm respondendo efcentemente às mudanças, mantendo ou aumentando sua compettvdade. Nesse contexto, análses que permtam mensurar o desempenho recente da produção agrícola ganham relevânca, podendo subsdar a avalação e reformulação de polítcas públcas drgdas ao setor. Partcularmente, dada a relação estreta entre nvestmentos públcos em pesqusa e elevações de produtvdade reafrmada por estudos recentes sobre os retornos da pesqusa agropecuára em São Paulo (ARAÚJO et al., 20; VICENTE e MARTINS, 20) - e de efcênca na agrcultura, a avalação dessas polítcas públcas depende da mensuração de seus mpactos sobre os resultados do setor. 277

3 O objetvo deste estudo é analsar a evolução da produção agrícola paulsta no período 15-20, construndo ndcadores de quantdade produzda, efcênca econômca, produtvdade total de fatores e de relações de troca. 2. Metodologa As evoluções das quantdades produzdas total, da pecuára bovna e das lavouras, bem como do uso de fatores de produção terra, mão-de-obra, máqunas, fertlzantes e defensvos foram mensuradas através de números-índces. Utlzou-se a fórmula de Fsher devdo às suas reconhecdas vantagens para representar processos produtvos reas (DIEWERT 16, 18, e 13). Um índce Fsher de quantdade pode ser representado formalmente por: n n p 0.q1 p 1.q1 =1 =1 0,1 n n p 0.q0 p 1.q0 =1 =1 FQ =. onde a letra ncal F dentfca o tpo de índce, a letra Q ndca que se refere à quantdade, p 1 é o preço do tem, no período 1, p 0 o preço do tem, no período 0, a quantdade do tem, no período 1, q0 a quantdade do tem, no período 0. Os índces foram calculados ano a ano e, em seguda, encadeados, permtndo uma aproxmação dscreta à ntegral de Dvsa devdo às bases móves de ponderação e cálculo (SILVA e CARMO, 16). Quantdades produzdas e preços recebdos pelos produtores tveram como fonte as tabelas de Valor da Produção, dsponíves no Banco de Dados do IEA (onlne, Foram consderadas 50 culturas anuas e perenes, enquanto que a pecuára bovna fo representada pelas produções de carne e lete. Alguns autores consderam a produção de outros produtos anmas relevantes carne de aves, ovos e carne suína, prncpalmente no cálculo das quantdades produzdas. Todava, devdo à vrtual mpossbldade de mensurar o uso de nsumos nessas atvdades, os índces de produtvdade total de fatores estmados com tal procedmento apresentam veses, normalmente de superestmação. Quocentes de índces de quantdade produzda por índces de uso dos dferentes fatores forneceram meddas de produtvdades parcas. Meddas de uso e de produtvdade total de fatores foram construídas agregando-se em um únco índce terra, mão-de-obra, fertlzantes, máqunas e defensvos. Na construção desse índce, os preços médos de arrendamento foram obtdos ponderando-se os valores dos arrendamentos em dnhero para as lavouras de algodão, amendom, arroz, mlho, cana, tomate envarado e soja, pelas respectvas áreas cultvadas. As áreas colhdas das lavouras presentes nos cálculos de valor da produção, assm como de pastagens, e valores de arrendamento de terras e de pastagens tveram como fonte os Anuáros publcados pelo IEA (ANUÁRIO DE INFORMAÇÕES, 19-20). O número de trabalhadores no setor de lavouras fo estmado pela proporção obtda a partr do Censo Agropecuáro de 15- (CENSO, 18), multplcada pelos totas de trabalhadores empregados na agrcultura publcados pelo IEA (VICENTE, 20; VICENTE e FRANCISCO, 20). Os saláros de mensalstas foram utlzados para valorar o trabalho de todas as categoras, exceto volantes, que foram valorados a partr das dáras levantadas pelo IEA, assumndo-se uma méda de 17 das trabalhados por mês. Quantdades de fertlzantes e fórmulas médas foram obtdas em publcações (ANUÁRIO ESTATÍSTICO, 15-20; BOLETIM, 20-20) e em dversas vstas aos stes da Assocação Naconal para Dfusão de Adubos (ANDA, e da Companha Naconal de Abastecmento (CONAB, Os preços médos foram calculados a partr dos preços pagos pelos produtores por sulfato de amôna, superfosfato smples e cloreto de potásso, publcados pelo IEA (INFORMAÇÕES, 15-20). Os usos de ntrogêno, fósforo e potásso foram agregados em um únco índce de fertlzantes calculado pela fórmula de Fsher. q1 278

4 O número de tratores teve como base o Censo Agropecuáros de 15/ e os resultados prelmnares já dvulgados do Censo Agropecuáro de 20/07, a evolução das vendas exstente no ste da CONAB, e a proporção de sucateamento obtda em Barros (19); os gastos médos de combustíves (quantdade) tveram como parâmetro o Censo Agropecuáro (CENSO, 18). Preços de tratores novos e de óleo desel foram obtdos no IEA (INFORMAÇÕES, 15-20). O estoque de máqunas fo transformado em fluxo pela fórmula de Yotopoulos (17), assumndo-se uma vda útl de 21 anos para cada máquna, e a taxa de juros de longo prazo (TJLP) como ndcador de aplcação alternatva. Servços de máqunas e gastos com combustíves foram agregados pela fórmula de Fsher. Dados sobre defensvos (valor e quantdades de acarcdas, nsetcdas, fungcdas, herbcdas e outros) foram obtdos em váras vstas aos stes da Assocação Naconal de Defesa Vegetal (ANDEF, e do Sndcato Naconal da Indústra de Produtos para a Defesa Agrícola (SINDAG, Os dferentes defensvos foram agregados em um únco índce, empregando-se a fórmula de Fsher: essa forma de agregação dos város tpos de defensvos através do índce deal de Fsher é dferença mportante em relação a estudo anteror (VICENTE e MARTINS, 20), em que um índce smples das somas de valores e quantdades fo utlzado. Alternatvamente, as mudanças na produtvdade total de fatores foram também calculadas como médas geométrcas de dos índces de Malmqust. O uso de índces de Malmqust na mensuração de mudanças de produtvdade basea-se na exstênca de uma tecnologa de produção capaz de transformar um vetor multdmensonal de nsumos em um vetor de produtos. Os axomas que a tecnologa de produção deve respetar encontram-se em Rao e Coell (19). Conforme Färe et al. (14), a defnção de Caves, Chrstensen e Dewert (12) do índce de produtvdade de Malmqust pode ser representada pela segunte méda geométrca de dos quocentes de funções de dstânca-produto: t t+1 t+1 t+1 t+1 t+1 t+1 t+1 t t Do( x,y ) Do ( x,y ) Mo ( x,y,x,y ) = t t t t+1 t t (2) Do( x,y ) Do ( x,y ) Esse índce emprega, portanto, funções de dstânca de dos dferentes períodos ou t t 1 tecnologas, D 0 (.,.) e D + 0 (.,.), e dos pares de vetores nsumo-produto, ( t t t+ 1 t+ 1 x, y ) e ( x, y ). Índces de Malmqust maores do que 1 ndcam crescmento de produtvdade, enquanto valores menores do que 1 apontam para declíno de produtvdade. Para a construção das fronteras necessáras ao cálculo dos índces de Malmqust fo utlzado um método não-paramétrco, a análse de encapsulamento de dados (DEA), alternatva de construção de fronteras de melhor prátca, sem necessdade de especfcação da tecnologa de produção, proposta por Charnes, Cooper e Rhodes (18). Dferentes técncas de obtenção de fronteras encontram-se em Coell, Rao e Battese (18) e também em Vcente (20, 20). A especfcação detalhada de modelos DEA pode ser vsta, por exemplo, em Coell (19) e em Ramanathan (20). Uma vez que a construção das fronteras va DEA e, em conseqüênca, o cálculo dos índces de Malmqust é sensível à especfcação e à agregação das quantdades, adotou-se o procedmento utlzado por Vcente (20b), efetuando duas smulações. Para as lavouras, na prmera especfcação, os fatores de produção máqunas, fertlzantes e defensvos foram agregados em um únco índce, resultando em um modelo com um produto e três nsumos (terra, mão-de-obra e nsumos modernos). Na segunda smulação foram consderados índces de uso de cnco fatores de produção: terra, mão-de-obra, máqunas, fertlzantes e defensvos. Para a soma de lavouras e pecuára bovna, na prmera especfcação as produções foram agregadas em um únco índce e os fatores de produção dvddos em terra para lavouras, pastagens, mão-de-obra e nsumos modernos (1 produto e 4 nsumos); na segunda, as quantdades produzdas pelas 279

5 lavouras e pela pecuára bovna foram representadas separadamente, bem como os nsumos modernos (2 produtos e 6 nsumos). Embora as últmas especfcações, que envolvem dados menos agregados, sejam preferíves em prncípo, a construção de índces de uso de máqunas, fertlzantes e defensvos exge graus de nterferênca crescente, estando, portanto, mas sujeta a veses durante o cálculo. A mportânca dos eventuas veses tende a dmnur quando as quantdades são agregadas. Além dsso, o pequeno número de observações (doze períodos de tempo, 15-20), torna desaconselhável amplar o número das varáves empregadas. Retornos varáves à escala foram assumdos, e os índces de Malmqust apresentados são as médas geométrcas das duas especfcações. Vsando mensurar a efcênca econômca na produção, fo empregada a estratéga utlzada por Arcelus e Arocena (20), de construção de uma frontera ntertemporal, que consste em consderar as observações temporas como dferentes observações de uma sére secconal. Fo estmado um modelo DEA nsumo-orentado, que defne a frontera de efcênca técnca (ET) procurando a máxma redução proporconal no uso dos nsumos mantendo constante o nível de produto de cada observação. O grau de nefcênca de cada observação é obtdo pela dstânca de cada ponto até a frontera. A efcênca econômca (ou efcênca total, ou efcênca custo) da -ésma observação pode ser calculada por (COELLI, 19): ' * ' EE = w xí / w xí (3) ou seja, pela razão entre o custo mínmo e o custo observado, onde w é o vetor de preços de nsumos para a -ésma observação, e x * é o vetor de quantdades de nsumos que mnmzam os custos para a -ésma observação, dados os preços dos nsumos (w ) e as quantdades de produto (y ). A efcênca alocatva (EA) é obtda resdualmente: EA = EE / ET (4) O modelo DEA fo especfcado com um produto (índce Fsher de quantdade produzda), índces Fsher de quantdades utlzadas e de preços reas de três nsumos (terra, mãode-obra e nsumos modernos), sob retornos varáves à escala, ou seja, sem a suposção de proporconaldade entre nsumos e produtos. Para verfcar varações na rentabldade da agrcultura paulsta foram calculadas relações de troca, ou Índces de Pardade, que comparam as mudanças relatvas entre índces de preços recebdos e de preços pagos (SANTIAGO, Coord., 10). Uma vez que a fórmula de Fsher possu a propredade da decomposção de causas (o índce de valor é gual ao índce de quantdade multplcado pelo índce de preço), os índces reas de preços foram calculados dvdndo-se índces reas de valor da produção e de gastos com nsumos, ambos deflaconados pelo IPCA, pelos respectvos índces de quantdade produzda e de uso de nsumos. Segundo Tweeten (19), embora Índces de Pardade sejam meddas útes de alterações no curto prazo, tornam-se ndcadores pobres se utlzados para analsar mudanças ao longo do tempo. Consderando-se equlíbro compettvo e retornos constantes à escala, os custos gualam os retornos, de forma que: PQ P X = 0, onde P são preços recebdos pelos produtores, Q é a produção agregada, P são preços pagos pelos agrcultores e X os nsumos agregados. Rearranjando os termos, obtém-se: Q P =. X P Portanto, em equlíbro a razão produto/nsumos (produtvdade) é gual ao nverso da razão de pardade dos preços. Dessa forma, se a produtvdade dobra em determnado período, o Índce de Pardade podera car pela metade, sem que sso represente uma stuação por que a do ponto ncal. Nesse caso, meddas mas apropradas seram os Termos de Troca de Fatores (TTF), estmados pelo produto de Índces de Produtvdade Total de Fatores por Índces de Pardade. 280

6 3. Resultados e Dscussão No período o valor da produção da agrcultura paulsta (lavouras + pec. bovna) cresceu, em termos reas, à taxa de 4,9% ao ano, atngndo índce gual a 152,6 em 20; o valor da produção das lavouras cresceu 61,5% e o dos produtos da pecuára bovna, 18,0% (fgura 1). O índce de valor real da produção da pecuára bovna atngu 146,1 em 20, cando desse ano em dante em função da queda nos preços recebdos Total Lavouras Pecuára Bovna Fg.1-Evolução do Valor Real da Produção da Agrcultura, Estado de São Paulo, (base:15=1) A produção agrícola (quantdade produzda) aumentou 38,1% (taxa de crescmento de 2,6% aa.), a produção das lavouras 38,0% e a produção da pecuára bovna 34,7%. Observe-se que a produção em todo o período fo superor à do ano-base, embora o valor da produção na maora dos pontos do período atngsse índces nferores aos de 15, em termos reas. A produção das lavouras atngu o máxmo do período em 20, enquanto o máxmo da produção da pecuára bovna fo observado em 20 (índce = 135,7, fgura 2) Total Lavouras Pecuára Bovna Fg.2-Evolução da Produção Agrícola, Estado de São Paulo, (base: 15=1) 281

7 A produtvdade parcal da mão-de-obra aumentou 62,7% no período 15-20, stuando-se sempre acma da do ano-base. A produtvdade da terra no setor de lavouras cresceu 17,1%, gualando em 20 o índce observado em 20. Já a produtvdade da terra na pecuára bovna (pastagens) aumentou 42, 2% entre 15 e 20 (fgura 3). Ressalte-se que essa medda obtda pelo quocente de um índce de produção de carne e lete por um índce de estoque de pastagens (naturas + cultvadas) - é ntrnsecamente vesada, e deve ser vsta com ressalvas, justfcável apenas porque não estão dsponíves dados sobre as áreas de pastagens efetvamente utlzadas nessas atvdades Terra (lavouras) Pastagens Mão-de-Obra Tratores Defensvos Fertlzantes Fg.3-Evolução de Produtvdades Parcas de Fatores na Agrcultura, Estado de São Paulo, (base: 15=1) Embora os aumentos observados na produtvdade parcal das máqunas - cujo índce atngu 178,6 em 20 estejam relaconados também às dmnuções na TJLP do período (componente do método empregado para transformar estoques em fluxos), refletem prncpalmente a queda no número de tratores entre os Censos Agropecuáros (fgura 3). É possível que o recadastramento das undades produtvas paulstas que o IEA e a Coordenadora de Assstênca Técnca Integral (CATI), nsttuções lgadas à Secretara de Agrcultura e Abastecmento do Estado de São Paulo, estão conclundo em 28, não confrmem essa dmnução, e que seja necessáro refazer os cálculos de produtvdade. Fertlzantes expermentaram crescmento de produtvdade pouco superor aos níves observados para terra no setor de lavouras, atngndo índce gual a 119,4 em 20. A produtvdade dos defensvos não superou, em nenhum dos anos da sére analsada, o índce do ano-base; a partr de 20, após período de recuperação, a sére de passou a apresentar tendênca decrescente (fgura 3). De acordo com os índces de Fsher, a produtvdade total de fatores mão-de-obra, terra, máqunas, fertlzantes e defensvos no setor de lavouras, cresceu entre 15 e 19 (ano em que atngu índce gual a 116,1), sofreu queda acentuada em 20 (de mas de 7 pontos percentuas em relação ao ano anteror), provavelmente assocada às condções do tempo. A partr do ano de 20 houve uma retomada da tendênca de crescmento: em 20 o índce atngu 130,7, ponto máxmo da sére (fgura 4). Entretanto, de acordo com o índce de Malmqust, embora a tendênca da sére de produtvdade total de fatores também seja crescente, até 18 as elevações foram mas modestas, da mesma forma que as estmadas para o período Também por essa medda, o ano de 20 é ponto de máxmo da sére, alcançando índce gual a 125,7 (fgura 4). A produtvdade total de fatores da agrcultura paulsta, obtda agregando-se os resultados da pecuára bovna aos das lavouras, mostra resultados smlares; apenas, stuados em patamares superores devdo às maores elevações observadas para as produções de carne e lete (fgura 4). Em 282

8 20, o índce Fsher atngu valor gual a 134,4, enquanto o índce Malmqust apresenta valores um pouco menores (128,8) Índce Fsher Índce Malmqust Índce Fsher Índce Malmqust Lavouras Lavouras + Pec. Bovna Fg.4-Evolução da Produtvdade Total de Fatores na Agrcultura, Estado de São Paulo, (base: 15=1) A agrcultura paulsta operou na frontera de efcênca técnca em quase todos os anos do período (exceto em 17 e 18, com índces de,6 e,5, respectvamente), e com elevados níves de efcênca alocatva: o mínmo de (95,2%) fo observado em 18 e, a partr de 20, os valores foram guas ou superores a,5%. Esse resultado deve ser destacado porque, com exceção de fertlzantes e defensvos, os demas fatores de produção consderados (terra, mão-de-obra e máqunas) apresentam certa rgdez, ao menos no curto prazo, que se reflete na efcênca alocatva. O índce de efcênca econômca passou de,2 em 15, para valores superores a % desde 20 (fgura 5) Ef. Técnca Ef. Alocatva Ef. Econômca Fg.5-Evolução da Efcênca na Produção Agrícola, Estado de São Paulo, Os preços recebdos e os preços pagos pelos produtores estveram, entre 19 e 20, abaxo dos níves de 15, superando somente a partr de 20 os índces verfcados no ano-base (fgura 6). 283

9 As relações de trocas, representadas por índces de pardade, mostraram-se desfavoráves aos produtores em 19, 19, 20, 20 e 20 (índces menores do que 1), com o ponto de máxmo atngndo, em 18, valor gual a 108,9. Já de acordo com os termos de trocas de fatores - consderando também a produtvdade total de fatores medda pelo índce de Fsher os índces sempre acma de 1 representam stuações melhores do que as do ano-base, e 20 fo o ano mas favorável aos produtores, com valor 35,9% superor ao de Preços Recebdos Preços Pagos Índces de Pardade Termos de Troca de Fatores/Fsher Termos de Troca de Fatores/Malmqust Fg.6-Evolução das Relações de Troca da Agrcultura, Estado de São Paulo, (base: 15=1) As meddas mas conservadoras do índce de Malmqust refletem-se nos termos de troca de fatores nelas baseados: em 19 esse ndcador aponta stuação por do que a do ano-base; em 20, também o ano mas favorável aos produtores segundo esse crtéro, os termos de troca de fatores atngram índce gual a 130,2 (fgura 6). 4. Conclusões e Consderações Fnas Entre 15 e 20 a produção agrícola paulsta cresceu a taxas de 2,6% ao ano, com elevações a taxas smlares, tanto na quantdade de produtos vegetas quanto na de produtos da pecuára bovna. No setor de lavouras, as produtvdades parcas de máqunas e mão-de-obra foram as que mas cresceram, enquanto a de defensvos apresentou queda. A produtvdade total de fatores atngu, no ano de 20, o ponto máxmo da sére. O mesmo comportamento fo observado quando os dados de pecuára bovna foram agregados aos das lavouras. As relações de troca - meddas através de índces de pardade e de termos de troca de fatores - que atngram pontos máxmos em 18 e 20, respectvamente, stuaram-se, no fnal do período, em patamares superores aos de 15. Embora se consdere que os índces de nsumos utlzados no setor de lavouras representem adequadamente as quantdades efetvamente empregadas na produção, é necessáro aperfeçoar as meddas referentes à pecuára bovna. É provável que a consderação de servços do rebanho (transformando esse estoque em fluxo) e a nclusão ao menos da aqusção de anmas para engorda, melhore consderavelmente as meddas de uso de fatores e, conseqüentemente, as de produtvdade da pecuára bovna. A nclusão de outros produtos anmas aves, ovos e suínos é mas problemátca devdo à nexstênca de dados sobre uso de fatores, exceto as apresentadas em estmatvas de custos de produção, que por manterem coefcentes técncos nalterados por longos períodos, não se prestam a cálculos de produtvdade. 284

10 Referêncas Anuáro Estatístco do Setor de Fertlzantes São Paulo: ANDA, Araújo, P. F. C. et al. O crescmento da agrcultura paulsta e as nsttuções de ensno, pesqusa e extensão numa perspectva de longo prazo. São Paulo: FAPESP, dez. 20. Arcelus, F. J. e Arocena, P. Convergence and productve effcency n fourteen OECD countres: a non-parametrc fronter approach. Internatonal Journal of Producton Economcs, v. 66, n. 2, p , jun. 30, 20. Barros, A. L. M. Captal, produtvdade e crescmento da agrcultura: o Brasl de 10 a 15. Praccaba, 19. Tese (Doutorado)-Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo, 19. Belschowsky, R. e Muss, C. Introdução. In: Belschowsky, R. e Muss, C. (org.) Polítcas para a retomada do crescmento: reflexões de economstas brasleros. Brasíla: IPEA/CEPAL, mar. 20. Boletm Informatvo do Setor de Fertlzantes. São Paulo: ANDA, Caves, D. W., Chrstensen, L. e Dewert, W. E. The economc theory of ndex numbers and the measurement of nput, output and productvty. Econometrca, v. 50, n. 6, p , nov. 12. Censo Agropecuáro 15- Número 19 São Paulo. Ro de Janero: IBGE, 18. Charnes, A., Cooper, W. e Rhodes, E. Measurng the effcency of decson makng unts. European Journal of Operatonal Research, v. 2, n. 6, p , 18. Coell, T. A Gude to DEAP Verson 2.1: a Data Envelopment Analyss (Computer) Program. Armdale: Unversty of New England/Department of Econometrcs/Centre for Effcency and Productvty Analyss, 19. (CEPA Workng Paper /08) Coell, T., Rao, D. S. P. e Battese, G. E. An ntroducton to effcency and productvty analyss. Boston: Kluwer Academc Publshers, 18. Dewert, W. E. Exact and superlatve ndex numbers. Journal of Econometrcs, v. 4, n. 2, p , May 16. Dewert, W. E. Superlatve ndex numbers and consstency n aggregaton. Econometrca, v. 46, n. 4, p , Jul. 18. Dewert, W. E. Fsher deal output, nput and productvty ndexes revsted. In: Dewert, W. E. e Nakamura A. O. (eds.), Essays n ndex number theory. Amsterdam: North-Holland, 13. Färe, R. et al. Productvty growth, techncal progress, and effcency change n ndustralzed countres. Amercan Economc Revew, v. 84, n. 1, p , mar.14. Gonçalves, J. S. e Vcente, J. R. Comportamento da Balança comercal dos agronegócos paulsta e braslero no período Dsponível em: < Acesso em: 24 abr. 27. Gulhoto, J. J. et al. PIB da agrcultura famlar: Brasl-Estados. Brasíla: MDA, 27. Informações Econômcas. São Paulo: IEA, 15-27, v Ramanathan, R. Data Envelopment Analyss (DEA). Helsnk: Helsnk Unversty of Technology, sep./dec. 20. (Class Notes) Rao, D. S. P. e Coell, T. J. Economc growth, productvty change and nequalty: methodology for the assessment of economc performance of natons. Armdale: Unversty of New England/Department of Econometrcs/Centre for Effcency and Productvty Analyss, aug. 19. Santago, M. M. D. (Coord.). Estatístcas de preços agrícolas no Estado de São Paulo. São Paulo: IEA, 10. v. 3 Slva, G. L. S. P e CARMO, H. C. E. Como medr a produtvdade agrícola: concetos, métodos e aplcações no caso de São Paulo. Agrcultura em São Paulo, São Paulo, v.33, t. 1/2, p , 16. Tsunechro, A. e Martns, V. A. Valor da produção agropecuára do Brasl em 20, por Undade da Federação. Informações Econômcas, v.36, n.2, p , fev. 20. Tweeten, L. Farm polcy analyss. Boulder: Westvew, p. 285

11 Vcente, J. R. Pesqusa, adoção de tecnologa e efcênca na produção agrícola. São Paulo: APTA, 20. (Sére Dscussão APTA, 2) Vcente, J. R. Tecnologa, Efcênca e Produtvdade Total de Fatores na Agrcultura Braslera, In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 41, Juz de Fora, MG, 27 a 30 de julho de 20. Anas. Brasíla: SOBER, 20, p Vcente, J. R. Economc effcency of agrcultural producton n Brazl. Revsta de Economa Rural, v.42, n.2, p , abr./jun. 20a. Vcente, J. R. Mudança tecnológca, efcênca e produtvdade total de fatores na agrcultura braslera, Economa Aplcada, v.8, n.4, p , out./dez. 20b. Vcente, J. R., Anefalos, L. C. e Caser, D. V. Produtvdade agrícola no Brasl, Agrcultura em São Paulo, v.48, t.2, p , 20. Vcente, J. R. e Martns, R. Produção, produtvdade e relações de troca da agrcultura paulsta no período Informações Econômcas, v.33, n.5, p , ma. 20. Vcente, J. R. e Martns, R. Impactos dos Investmentos em Pesqusa Agrícola no Estado de São Paulo, Brasl, In: SEMINÁRIO DE GESTIÓN TECNOLÓGICA - ALTEC 20, 9, Salvador, BA, 25 a 28 de outubro de 20. Anas. Salvador: ALTEC, 20, p Vcente, M. C. M. Valor da produção e mercado de trabalho na agrcultura paulsta, Dsponível em: < Acesso em: 20 jan. 20. Vcente, M. C. M. e Francsco, V. L. F. Desempenho do agronegóco paulsta favorece emprego no campo em 20. Dsponível em: < Acesso em: 31 ago. 20. Yotopoulos, P. A. From stock to flow captal nputs for agrcultural producton functons: a mcroanalytc approach. Journal of Farm Economcs, v. 49, n. 2, p , May

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