POLÍTICAS PÚBLICAS PODEM RESOLVER O PROBLEMA DAS CRIANÇAS DE RUA? UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA CRIANÇA FORA DA RUA DENTRO DA ESCOLA RESUMO

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS PODEM RESOLVER O PROBLEMA DAS CRIANÇAS DE RUA? UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA CRIANÇA FORA DA RUA DENTRO DA ESCOLA Jmmy Lma de Olvera - jmmy@pece.ce.gov.br Evelne Barbosa Slva Carvalho - evelne@pece.ce.gov.br RESUMO È comum se observar cranças e adolescentes na rua trabalhando, mendgando, ou ncandose na prátca de atos nfraconas. Na maora dos casos as famílas sem condções para manter suas cranças, estmulam as tentatvas de buscar sobrevvênca na rua. Com o objetvo de reduzr o ncentvo de curto prazo para essas cranças permanecerem nas ruas e estmular a freqüênca à escola, o governo do Estado do Ceará mplantou o Programa Crança Fora da Rua, Dentro da Escola. A partr da base de dados fornecda pelo programa, estmou-se a probabldade de rencdênca de cranças abordadas na rua. A permanênca das cranças na rua pode ser defnda em termos de uma varável dcotômca. Portanto, a probabldade de rencdênca pode ser estmada por um modelo probt. No entanto, a varável ndcando a partcpação no programa é uma varável bnára endógena. Uma manera de se estmar consstentemente o efeto do programa é utlzar um procedmento em dos estágos. No prmero estágo estma-se a probabldade de partcpação. E, no segundo estágo, estma-se a probabldade de rencdênca. Na análse de rencdênca, além da probabldade de partcpação estmada, serão consderadas a dade e sexo da crança e o turno da abordagem, além de varáves de background famlar. Palavras Chaves: Cranças de Rua, Avalação de Polítca, Endogenedade, Probt ABSTRACT It s usual to observe chldren and teenagers n the streets workng, ask for alms, or startng up n the practce of volaton acts. In most of the cases the famles wthout condtons to mantan ther chldren stmulate ther attempts to search for survval n the streets. In order to reduce the short term ncentves for these chldren to stay on the streets and to stmulate ther studes, the government of the State of Ceará had mplanted the program Chld out of the streets and nsde school. From the database suppled by the Program, t was estmated the probablty of relapsng of chldren lvng on the streets. The permanence of the chldren n the streets can be defned n terms of a dchotomc varable. Therefore, the relapsng probablty can be estmated by a probt model. However, the varable ndcatng the partcpaton n the program s an endogenous bnary varable. A consstent way of estmatng the Program s effects s to use a two-stage procedure. At the frst stage t s estmated the partcpaton probablty. And at the second stage t s estmated the relapsng probablty. At the relapsng analyss t wll be consdered the age and sex of the chld, and the approach tme, besdes the estmated partcpaton probablty and famlar background varables. Key-Words: Street Chldren, Polcy Evaluaton, Endogenety, Probt.

2 1 INTRODUÇÃO É expressvo o número de cranças e adolescentes encontrados nas ruas, utlzandose do trabalho nformal, mendgando, ou ncando-se na prátca de atos nfraconas e no uso de substâncas tóxcas. Em sua maora são jovens do sexo masculno, que estão ou já estveram nserdos no contexto escolar, pertencem a famílas numerosas, cujo núcleo famlar freqüentemente já se dssolveu. Para grande maora das pessoas, essas cranças são desgnadas como menores abandonados, cranças e adolescentes pobres que habtam as ruas e que não mantêm nenhum vínculo famlar. No entanto, na maora dos casos, mesmo que esporadcamente, eles mantêm contato com a famíla. Essas cranças não estão smplesmente perambulando o da ntero pelas ruas, e, sm, usando este espaço para busca de renda. Mutas fzeram da rua uma fonte complementar da renda famlar e por causa dsso são encorajadas pelos pas a permanecerem nas ruas. Este fato vem elevando o quadro de mendcânca, prosttução nfantl, uso de substâncas pscoatvas, trabalho nsalubre, dentre outros. Além dos rscos a que estão expostas, a perda da escolarzação básca acarreta uma sére de perdas de habldades. Apesar de um grande número de cranças que se encontram na rua freqüentarem a escola, a conclação com as atvdades exercdas na rua é prejudcal ao processo de aprendzagem. A permanênca de cranças e adolescentes nas ruas confgura-se, portanto, num grande desafo para o poder públco, e apontam para necessdade de buscar alternatvas que possam vr a mnmzar as dfculdades mpostas a esta população que vve em stuação de extrema pobreza. Na tentatva de reduzr o ncentvo de curto prazo que as famílas têm para manter cranças e adolescentes nas ruas e estmular a freqüênca à escola, o governo do Estado do Ceará mplantou o Programa Crança Fora da Rua Dentro da Escola, em Com base na premssa de que programas socas devem ser avalados em relação aos resultados para a resolução do problema que os orgnou. Como se espera que ele reduza a chance das cranças atenddas permanecerem nas ruas, a avalação do programa será realzada com base na probabldade de rencdênca 1. 1 Rencdênca sgnfca, no presente contexto, que a crança tenha sdo encontrada novamente na rua. 1

3 O presente trabalho será dvddo em sete seções nclundo esta ntrodução. A segunda seção será dedcada à descrção do Programa. Na tercera seção será apresentada a fundamentação teórca acerca da partcpação em programas dessa natureza. A quarta seção apresentará as evdencas empírcas obtdas sobre a população de cranças de rua. A qunta se consttu na descrção da base de dados e da metodologa utlzada. A sexta apresentará os resultados. E, a sétma e últma seção conterá as conclusões obtdas pelo estudo. 2 PROGRAMA CRIANÇA FORA DA RUA DENTRO DA ESCOLA O Programa Crança Fora da Rua Dentro da Escola (CFRDE) fo concebdo em julho de 1996, para ntervr na realdade das cranças e adolescentes em stuação de rua, na cdade de Fortaleza. Seu desenho nsprou-se no relatóro fnal do Censo de Rua na Cdade de Fortaleza e Regstros Quanttatvos e Qualtatvos, publcado em 1994, sob o título Mennos e Mennas de Rua: Cenáro de Ambgüdades. Desde então o Programa vem se consoldando como referênca no atendmento à crança e ao adolescente em stuação de rua. Pos, se de um lado, busca alternatvas que possam vr a mnmzar as stuações de extrema pobreza que se fazem emergentes, por outro lado aponta para um futuro de manera construtva através da garanta do ngresso e permanênca na rede formal de ensno das cranças e adolescentes atenddos. O objetvo do Programa é contrbur para a nclusão pessoal e socal de cranças e adolescentes que se encontram nas ruas. O públco alvo são cranças e adolescentes dentfcadas em stuação de rua, cujas famílas apresentam rendmento mensal per capta domclar gual ou nferor a um quarto de saláro mínmo. A equpe central do Programa realza a dstrbução dos educadores socas em locas com grande fluxo de cranças e adolescentes em stuação de rua. Nessa ação são consderados os dados e nformações adqurdos e acumulados e as denúncas da população sobre locas onde se evdenca a presença de cranças e adolescentes nas ruas. A abordagem e o cadastro de cranças e adolescentes são realzados daramente pelos educadores socas, através do preenchmento de fcha específca, ou do termo de entrega. A fcha de abordagem é utlzada quando a crança ou o adolescente é encontrado na rua. O termo de entrega destna-se à crança e ao adolescente encamnhado à famíla e/ou a rede de atendmento de retaguarda. 2

4 Posteror à abordagem, é realzado o cadastramento, através de vsta domclar, cujas nformações são analsadas pela equpe técnca, de acordo com os crtéros de seleção préestabelecdos, para análse da admssão no Programa. É encamnhada uma cópa do cadastro das famílas partícpes às undades executoras do Programa, de acordo com o local de morada das mesmas, competndo aos técncos destas undades realzarem as ações socoeducatvas junto ao núcleo famlar. As atvdades socoeducatvas têm como propósto, fortalecer os laços afetvos, e melhorar as condções de vda da população alvo, numa ação complementar entre as váras polítcas públcas. Trata-se, portanto, de uma estratéga de ntervenção dreta, junto a este segmento da população, abrangendo desde a abordagem das cranças nas ruas até a vsta famlar. Para garantr o recebmento do benefíco, a famíla da crança ou do adolescente encontrado nas ruas deve cumprr as seguntes exgêncas: Manter todos os flhos em dade escolar regularmente matrculados em um turno com 85% de freqüênca e nos programas socas em outro turno, apresentando a freqüênca mensal; Manter cranças de 6 meses à 5 anos em creches; Os responsáves devem freqüentar 90% das reunões, ofcnas ou outras atvdades propostas pelo Programa; e Assegurar a não permanênca de cranças e adolescentes nas ruas. A famíla é automatcamente deslgada da bolsa nclusão socal caso sejam descumprdas as condções acma ndcadas, caso a famíla se mude para outra cdade ou fndo o prazo de doze meses. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A teora mcroeconômca trata a decsão de partcpação em programas governamentas como um processo de escolha que depende das característcas dos ndvíduos, das condções sóco-econômcas dos domcílos, de varáves de background famlar e dos ncentvos gerados pelo programa. A decsão de partcpar de um programa é resultado de um processo de maxmzação de utldade. Para que o programa atnja seu objetvo a utldade da famíla que receber o 3

5 benefíco tem que ser pelo menos gual ao que a famíla obtera se não partcpasse do programa. Consdere uma stuação em que o governo pague um benefíco B para as famílas que possuam cranças em stuação de rua para que elas coloquem seus flhos na escola. As famílas partcparão do programa caso o benefíco pago pelo governo menos o custo de manter os flhos na escola seja maor que a renda monetára obtda pelas cranças nas ruas. A teora do captal humano consdera a educação como um nvestmento. Os ndvíduos avalam os retornos futuros gerados pelo acúmulo de captal humano 2 versus os custos de oportundade traduzdos pela renda que podera ser ganha se estvessem engajados na atvdade produtva. No caso em questão, as famílas renuncaram a renda obtda pelas cranças nas ruas para que elas recebam maores rendmentos no futuro. O benefíco de partcpar do programa é, portanto, gual ao valor presente dos rendmentos futuros extras obtdos pelo aumento da escolardade mas o benefíco B pago pelo governo. A decsão das famílas de partcpar do programa requer a comparação do valor presente dos rendmentos futuros com os custos dretos. Necessta-se, então, a utlzação de uma taxa de desconto para se calcular o valor presente do fluxo de rendmentos futuros. Para manter os flhos na escola a famíla despende uma quantdade de esforço representado por E = f (N), em que N é gual ao número de flhos. O esforço E mplca em um custo, que será denotado por C(E). O valor do benefíco ndepende do número de flhos, mas a renda monetára obtda na rua é uma função crescente do número de cranças. A restrção de partcpação no Programa pode ser estabelecda como: T t= 1 e rt W t + B C( E) M na qual W representa a dferença na renda futura pelo aumento da escolardade e renda obtda pelas cranças nas ruas. M é a A decsão de partcpar é tomada pelo chefe da famíla, enquanto os benefícos da maor escolardade serão usufruídos pelas cranças na fase adulta. Essa comparação ntertemporal entre benefícos futuros e custos medatos pode provocar dstorções quanto à decsão de partcpar do Programa. Chefes de famílas com baxa escolardade podem ter 2 Em geral, o captal humano é meddo pelo número de anos de estudos, e a educação pode ser vsta como o resultado do processo de decsão das famílas sobre a alocação do tempo de seus membros mas jovens. 4

6 dfculdades de enxergar o benefíco futuro, mas percebem com maor facldade os custos medatos. A estrutura famlar também pode afetar essa decsão. Famílas com cranças muto jovens podem ser mas propensas a partcpar. Essas cranças, além demandarem maores cudados, não tem autonoma sufcente para realzarem atvdades nas ruas sem a supervsão de um adulto, reduzndo, assm, sua capacdade de obtenção de renda. Famílas que possuem cranças estudando devem apresentar maor chance de partcpação, o fato de a famíla possur cranças freqüentando a escola revela que os custos de mantê-las lá não devem ser extremamente elevados PROBABILIDADE DE PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA O modelo de partcpação das famílas no programa é defndo em termos de uma varável dcotômca e é motvado por um modelo de utldade aleatóra. Especfcamente, consdere que a escolha A represente a utldade gerada caso a famíla partcpe do Programa e B represente a utldade gerada pelo ganho monetáro obtdo pelas cranças nas ruas. Portanto, a escolha observada entre para a famíla. Por exemplo, se A e B A for escolhda, então comportamento das famílas em termos da segunte forma estrutural: revela qual das stuações gera a maor utldade U A > U B. Portanto, pode-se modelar o = e U B, = β B X + ε B, U A, β A X + ε A, onde β A e β B são vetores de parâmetros a serem estmados, X são as varáves que defnem as característcas das famílas, ndexa as famílas e ε A e ε B são erros clásscos. Defna Y = 1 se a escolha do ndvduo for à alternatva A e Y = 0 se a escolha do ndvduo for à alternatva estabelecda como B. Portanto, a probabldade de partcpação no programa pode ser P[ Y P[ Y P[ Y P[ Y = 1 X = 1 X = 1 X = 1 X ] = ] = ] = ] = P[ U A, P[ β X A P[( β A P[( β X > U B, A, β ) X + ε B X ] + ( ε + ε > 0 X β X B A, ] + ε ε B, B, > 0 X ) > 0 X ] ] 5

7 As estmatvas da equação anteror permtrão dentfcar e quantfcar os fatores que afetam a probabldade de partcpação no Programa. 4 EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS O Programa CFRDE atende cranças e adolescentes de 0 a 17 anos de dade. O Gráfco 1 mostra o percentual de cranças abordadas nas ruas por dade. Observa-se que é maor o número de cranças abordadas nas ruas na faxa etára dos 10 aos 14 anos. O número de cranças abordadas é uma função crescente da dade até por volta dos 12 anos e a partr daí começa a decrescer. Dos argumentos podem explcar tal fato. Prmero, cranças com pouca dade tem menor autonoma para r as ruas sem a presença de um responsável. Segundo, por causa da maor dfculdade em abordar cranças com dade mas elevadas, prncpalmente se estão pratcando atos nfraconas. Gráfco 1 Percentual de Cranças Abordadas nas Ruas por Faxa Etára Fortaleza jan. de 1996 a jul. de % 10% 8% 6% 4% 2% 0% Fonte: STDS/IPECE O menor número de cranças abordadas nas ruas na faxa etára superor se deve a redução do número de cranças do sexo femnno. A partr do Gráfco 2 percebe-se que o número de cranças do sexo femnno abordadas nas ruas tende a dmnur com a dade enquanto que para o sexo masculno tende a aumentar. Uma explcação para esse fato é que cranças do sexo femnno a partr de certa dade se dedcam a afazeres doméstcos, 6

8 permanecendo em casa, enquanto as do sexo masculno possuem maor estímulo para r às ruas. Além do mas, tem-se observado uma maor freqüênca a escola para cranças do sexo femnno quando comparado ao sexo masculno, prncpalmente na faxa etára que corresponde ao ensno fundamental. O fato de permanecerem mas na escola pode estar contrbundo para que o número de cranças do sexo femnno abordadas nas ruas seja menor. Gráfco 2 Percentual de Cranças Abordadas nas Ruas por Faxa Etára e Sexo Fortaleza jan. de 1996 a jul. de % 60% 30% 0% Fonte: STDS/IPECE Mas culno Femnno Um fato que chama a atenção é o elevado percentual de cranças abordadas nas ruas com sete anos ou mas de dade que freqüentavam a escola, 69,8%. A refeção servda na escola é um grande estímulo a freqüênca escolar, pos, para mutas dessas cranças se trata da únca refeção dára garantda. Além do mas, mutas delas pertencerem a famílas que recebem o Bolsa Famíla que dentre as suas condconaldades está a freqüênca a escola. 7

9 Gráfco 3 Percentual de Famílas que Recebem o Benefíco por Nível de Instrução do Responsável Fortaleza jan. de 1996 a jul. de % 70% 60% 50% Fonte: STDS/IPECE O percentual de cranças que freqüentavam a escola é maor quanto maor é o nível de nstrução do responsável, ndependentemente do sexo da crança. Por sso acredta-se que quanto maor a escolardade do responsável maor a chance de partcpação no Programa. Responsáves mas nstruídos possuem maor capacdade de enxergar os benefícos futuros advndos da maor permanênca na escola. O Gráfco 3 acma mostra a relação entre o percentual de famílas que partcpam do Programa CFRDE por nível de nstrução do responsável. Gráfco 4 Percentual de Famílas que Recebem o Benefíco por Quantdade de Flhos Fortaleza jan. de 1996 a jul. de % 70% 60% 50% Fonte: STDS/IPECE 8

10 Outro fator que nfluênca a partcpação das famílas no Programa é a quantdade de flhos. Dado que o benefíco é fxo e a renda obtda nas ruas é função crescente do número de cranças, espera-se que quanto maor o número de flhos menor o estímulo à partcpação no Programa. O Gráfco 4 mostra o percentual de famílas que partcpam do Programa pela quantdade de flhos. 5 Metodologa e Base de Dados 5.1 Base de Dados 3 Exstem três maneras possíves para se cadastrar uma crança no Programa. A crança pode ser abordada na rua, em casa ou ser encamnhada ao centro de atendmento. Como o objetvo do trabalho é verfcar se o programa reduz a probabldade de rencdênca, serão consderadas apenas as cranças encontradas na rua. Neste caso, a amostra consste de cranças pertencentes a famílas. Como menconado anterormente, após a abordagem da crança na rua é feto um levantamento das condções sóco-econômcas da famíla por meo de uma vsta domclar. Tem-se, portanto, dos conjuntos de varáves, um contendo nformações das cranças e outro com nformações acerca das famílas a que estas pertencem. Tabela 1 Estatístcas Descrtvas das Varáves Analsadas Varáves Méda Desvo Padrão Mínmo Máxmo Rencdênca 0,19 0, Idade 9,88 4, Sexo 0,70 0, Turno 0,12 0, Número de Flhos 3,80 2, Menor 0,65 0, Maor Estuda 0,69 0, Escolardade do Responsável 0,97 0, Benefíco Fonte: Elaboração própra As varáves são defndas como segue: 3 A base de dados fo obtda junto a Secretára do Trabalho e Desenvolvmento Socal do Estado do Ceará (STDS). 9

11 Rencdênca: esta varável assume valor 1 se a crança fo encontrada novamente na rua e 0, caso contráro; Idade: é a dade da crança na data da vsta; Sexo: é 1 se a crança é do sexo masculno e 0 se ela é do sexo femnno; Estuda: é gual a 1 se a crança se encontrava estudando e 0, caso contráro; Turno: ndca em que período do da a crança fo abordada. Ela é gual a 1 se a crança fo abordada de manhã ou à tarde e 0 se ela fo abordada a note ou de madrugada; Número de flhos: é obtdo somando-se o número de cranças da mesma famíla; Menor: ndca se na famíla há uma crança menor de sete anos de dade; Maor Estuda: ndca se na famíla há uma crança com dade gual ou superor a sete anos que se encontrava estudando; Escolardade do responsável: assume quatro valores possíves: o valor da varável é gual a 1 se o responsável é analfabeto, 2 se é alfabetzado, 3 se possu o prmero grau, e 4 se possu o segundo grau; Benefíco: esta varável permte dentfcar quas famílas partcparam efetvamente do programa. Ela recebe valor 1 se a famíla recebeu o benefíco e 0, caso contráro. 5.2 O MODELO PROBIT O objetvo prncpal deste trabalho é estmar o efeto da partcpação no Programa CFRDE sobre a permanênca das cranças nas ruas. A permanênca das cranças nas ruas pode ser ndcada por uma varável bnára que recebe valor 1 caso a crança seja reencontrada na rua e 0 caso contráro. Portanto, o modelo a ser estmado é uma modelo de resposta bnára no qual o nteresse prncpal é estmar a probabldade de rencdênca. Será utlzado então um método de estmação baseado no modelo Probt. O modelo probt assume que exste uma varável resposta defnda pela equação de regressão Y * = β + ε. Na prátca, * é não-observável. Portanto, trata-se de um modelo X de varável latente: Y * Y Y * = Xβ + ε, Y = 1 [ Y * > 0] onde ε é uma varável contnuamente dstrbuída ndependente de X e 1[ ] é uma função ndcador. Recorre-se à função de dstrbução acumulada (FDA) da varável aleatóra ε para 10

12 se modelar regressões em que a varável de escolha é dcotômca, assumndo valores entre zero e um. O modelo de regressão assume a segunte forma: P ( Y = 1 X ) = P( ε > X β) = 1 G( X β) A forma funconal de G depende das hpóteses fetas sobre ε. No modelo probt, assume-se que os ε s são.. d. N (0,1). Neste caso, como A FDA é smétrca em torno de zero, então, P ( Y = 1 X ) = G( X β). Portanto, o logartmo da função de Verossmlhança pode ser escrto como l ( β) = Y logg( X β) + (1 Y)log[1 G( X β)] O valor do parâmetro estmado βˆ é obtdo pela maxmzação de l (β ). MV EFEITOS MARGINAIS Seja xk o k-ésmo elemento do vetor de varáves explcatvas X e β k o elemento correspondente do vetor β. Se x k é uma varável contínua, então a dervada da probabldade estmada pelo modelo probt em relação à x k é x k G( β X ) = g( βx ) β k Essas dervadas serão necessáras para prever os efetos de mudanças nas varáves ndependentes sobre a probabldade de resposta P ( Y = 1 X ). Portanto, o efeto parcal de x k sobre a probabldade de resposta depende do vetor X através de g( β X ). Como g( z) > 0 para todo z, o snal do efeto é dado pelo snal de β k. Se x é uma varável explcatva bnára, então o efeto parcal da mudança de x de k zero para um, mantendo-se todas as outras varáves fxas, é k G β β L + β x + β x ) G( β x + β x L β x ). ( 1x1 + 2 x2 k 1 k 1 k k k 1 k 1 Novamente, esta expressão depende dos valores de todos os x j. Por exemplo, se Y é um ndcador de rencdênca e x k é uma varável bnára ndcando partcpação no programa, 11

13 então a expressão acma dara a mudança na probabldade de rencdênca devdo à partcpação no programa. O conhecmento do snal de β k é sufcente para determnar se o programa tem um efeto postvo ou negatvo. Mas, para encontrar a magntude desse efeto precsa-se estmar a equação anteror. 5.3 VARIÁVEL BINÁRIA ENDÓGENA A varável explcatva Benefíco é uma varável endógena no modelo em vrtude de ser determnada pelas característcas das famílas. Dessa forma, o modelo contém uma varável explcatva bnára endógena. O modelo é dado por REINC = 1 BENEF = [ X β + φ BENEF + u1 > 0] 1[ Z δ + u > 0] 2 em que BENEF ndca a partcpação no programa e REINC ndca a rencdênca, ( u, u 1 2 ) tem dstrbução Normal Bvarada com méda zero, varânca untára e ρ = Corr u 1, u ). Se ( u, v) 0, então e u são correlaconados, e, portanto, não se pode estmar Cov 1 u 2 ( 2 β e φ consstentemente na prmera equação a partr de um modelo probt. No entanto, δ pode ser consstentemente estmado por um probt de famlares. BENEF em Z, o vetor de característcas Uma manera de se estmar consstentemente o efeto do programa é utlzar um procedmento em dos estágos. No prmero estágo obtêm-se através de um probt de BENEF em Z. No segundo estágo estma-se o efeto do programa a partr de um probt empregando ) δ na prmera equação. O método em dos estágos produz estmadores consstentes 4. δˆ 6 RESULTADOS Para se estmar a probabldade de partcpação no Programa foram consderadas as seguntes varáves: quantdade de flhos, escolardade do responsável, se na famíla hava 4 Ver Wooldrdge (2002, p. 477) 12

14 alguma crança com dade menor ou gual a sete anos e se hava pelo menos uma crança maor de sete anos estudando. Tabela 2 Modelo Probt Estmando a Probabldade de Partcpação no Programa Varáves Coefcente Desvo-Padrão Efeto Margnal Valor p Número de Flhos - 0,2345 0,0084-0,0902 0,000 Menor 0,6140 0,0353 0,2376 0,000 Maor Estuda 0,5149 0,0349 0,2002 0,000 Escolardade do Responsável 0,0649 0,0176 0,0250 0,000 Constante 0,3425 0,0458-0,000 Nº de Obs. = Pseudo R 2 = 0,1007 Fonte: Elaboração própra Observa-se que a probabldade de uma famíla receber o benefíco se reduz quando a quantdade de flhos aumenta. E, esta probabldade aumenta se na famíla hava uma crança menor de sete anos de dade ou uma crança maor de sete anos freqüentando a escola. Em relação às característcas dos responsáves, quanto maor o nível de nstrução do responsável maor a probabldade de partcpação da famíla no programa. Esses resultados confrmam as hpóteses estabelecdas anterormente. Na análse de rencdênca, além da probabldade estmada de partcpação, são consderadas as seguntes varáves: dade e sexo da crança e o turno da abordagem. A Tabela 3 apresenta os resultados do modelo probt que estma a probabldade de rencdênca. Tabela 3 Modelo Probt Estmando a Probabldade de Rencdênca Varáves Coefcente Desvo-Padrão Efeto Margnal Valor p Idade 0,0032 0,0042 0,0008 0,451 Sexo 0,2201 0,0370 0,0563 0,000 Turno 0,2148 0,0457 0,0613 0,000 Probabldade de Partcpação - 1,2889 0,0861-0,3433 0,000 Constante - 0,3526 0,0736-0,000 Nº de Obs. = Pseudo R 2 = 0,0401 Fonte: Elaboração própra A dade da crança fo a únca varável estatcamente não sgnfcante. Os resultados mostram que a probabldade de uma crança rencdr é maor para cranças e adolescentes do sexo masculno e para aquelas abordadas no período da note ou da madrugada. 13

15 A estmatva do coefcente assocado à probabldade de partcpação demonstra que o mesmo vem atngndo seu objetvo. A partcpação no Programa reduz a probabldade de rencdênca em 34,33%. 7 CONCLUSÕES A realzação deste trabalho permtu a dentfcação e a quantfcação dos fatores que afetam a probabldade de partcpação das famílas no Programa CFRDE. Os resultados encontrados demonstram que o Programa vem atngndo seus objetvos, pos reduz a probabldade de rencdênca das cranças de famílas benefcadas. A estmação da equação de partcpação no programa confrmou as hpóteses estabelecdas mostrando que a probabldade de uma famíla receber o benefíco se reduz quando a quantdade de flhos aumenta e esta probabldade aumenta se na famíla hava uma crança menor de sete anos de dade ou uma crança maor de sete freqüentando a escola. Para famílas com grande número de cranças o ncentvo oferecdo pelo governo é nferor aos ganhos monetáros obtdos pelas cranças nas ruas. Pos, o benefíco é nvarante a quantdade de cranças, enquanto a remuneração obtda nas ruas é uma função crescente desta. Em relação às característcas dos responsáves, quanto maor nível de escolardade maor a probabldade de partcpação da famíla no programa.. Esse resultado pode ser explcado pelo fato de que pas com maores níves de escolardade percebem melhor os ganhos provocados pelo aumento do número de anos de estudo. A exstênca de uma correlação negatva entre escolardade do responsável e o número de flhos reforça o efeto dessas varáves sobre a probabldade de partcpação. Famílas chefadas por pessoas com nível de escolardade mas alto tendem a ter uma quantdade menor de flhos quando comparadas com famílas chefadas por pessoas de pouca nstrução. A estmatva da equação de rencdênca mostra que a probabldade de permanênca nas ruas é maor para cranças do sexo masculno. Os resultados demonstram também que a permanênca de cranças nas ruas é mas freqüente para aquelas encontradas à note ou de madrugada. A dade mostrou-se estatstcamente não sgnfcante. O prncpal resultado deste trabalho se refere à estmatva do coefcente da varável ndcando a partcpação no Programa. Como a partcpação depende das característcas famlares, utlzou-se um procedmento em dos estágos, no qual a probabldade estmada de 14

16 partcpação no prmero estágo é utlzada como varável nstrumental na equação de rencdênca. Os resultados demonstram que cranças de famílas benefcadas pelo programa apresentam menor chance de permanecerem nas ruas. Os resultados obtdos, portanto, respondem a pergunta elaborada ncalmente: polítcas públcas podem resolver o problema de cranças nas ruas? Como se demonstrou ao longo deste trabalho, a adoção de uma polítca socal que vsa mnmzar o problema de cranças nas ruas pode produzr os efetos desejados. No entanto, deve se ressaltar que anda é grande o número de cranças encontradas nas ruas de Fortaleza. Isso se deve ao fato que uma famíla que possu uma crança de rua que tenha sdo cadastrada pelo Programa não é obrgada a partcpar. Vale ressaltar também que o benefíco é fxo, ndependente do número de cranças em uma mesma famíla, e conceddo por um período de tempo pré-determnado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APTEKAR, L. (1996), Cranças de rua nos países em desenvolvmento: uma revsão de suas condções. Pscologa, Reflexão e Crítca, 9, BASU, K. (1999). Chld Labor: Cause, Consequence, and Cure, wth Remarks on Internatonal Labor Standards. Journal of Economc Lterature, vol. XXXVII, pp EMERSON, P. & SOUZA, A. (2003). Is There a Chld Labor Trap? Intergeneratonal Persstence of Chld Labor n Brazl. Economc Development and Cultural Change, vol. 51, n. 2, Jan. HUTZ, C. S. & KOLLER, S. H. (1999), Methodologcal and ethcal ssues n research wth street chldren. New Drectons for Chld and Adolescent Development, 85, MANDALA, G. S. (1983), Lmted Dependent and Qualtatve Varables n Econometrcs. Cambrdge Unversty Press. MAS-COLELL, A., WHINSTON, M.. & GREEN, J. (1995), Mcroeconomc Theory. Oxford Unversty Press. RANJAN, R. (2000). Chld Labor, Chld Schoolng and ther Interacton wth Adult Labor: The Emprcal Evdence and Some Analytcal Implcatons. World Bank Economc Revew, 14, pp WOOLDRIGE, J. M. (2002), Econometrc Analyss of Cross Secton and Panel Data. MIT Press, Massachusetts. London, England. 15

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