222 educação, ciência e tecnologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "222 educação, ciência e tecnologia"

Transcrição

1 222 ANÁLISE DA LEI DE VERDOORN NAS REGIÕES E SECTORES PORTUGUESES VÍTOR JOÃO PEREIRA MARTINHO * RESUMO: Com este trabalho pretende-se estmar a Le de Verdoorn (com dversas especfcações alternatvas), para cada um dos sectores económcos das cnco regões (NUTs II) de Portugal Contnental, para o total da economa regonal e para cada uma das referdas regões, no período 1995 a Por outro lado, verfcar de que forma novas varáves adconadas (fluxos de mercadoras, captal e concentração) nfluencam os resultados obtdos. Tencona-se, assm, analsar a exstênca de economas à escala crescentes que caracterzam os fenómenos de polarzação com causas crculares e cumulatvas e podem explcar os processos de dvergênca regonal. Vsa-se, anda, analsar de que forma as novas varáves consderadas nfluencam as conclusões sobre a exstênca de economas à escala crescentes e ndagar sobre a complementardade entre os modelos da polarzação, assocados à teora Keynesana, e os modelos da aglomeração, assocados à Nova Geografa Económca (daí terem-se consderado os fluxos de mercadoras e a varável concentração). Isto porque tanto os processos de polarzação como os da aglomeração se baseam em fenómenos crculares e cumulatvos, embora a fundamentação teórca seja dferente, ou seja, macro-económca nos desenvolvmentos Keynesanos assocados à Le de Verdoorn e mcroeconómca na Nova Geografa Económca. Os dados utlzados foram obtdos nas Contas Regonas (2003) do Insttuto Naconal de Estatístca. 1. Introdução Dversos autores têm desenvolvdo um conjunto de trabalhos com o objectvo de analsar o fenómeno da polarzação. Os autores que se têm debruçado sobre o estudo deste fenómeno são, sobretudo, os assocados à teora Keynesana, onde dferenças nas * Professor Adjunto da Escola Superor Agrára do Insttuto Superor Poltécnco de Vseu.

2 223 forças da procura explcam dferenças no crescmento regonal. Nos modelos da tradção Keynesana (Myrdal (1957), Hrschman (1958), Kaldor (1966, 1970 e 1981), entre outros), a polarzação basea-se em processos de crescmento com causas crculares e cumulatvas, onde o crescmento das exportações consttu o motor de crescmento regonal, crando condções para maor exploração das economas à escala. Neste processo a Le de Verdoorn é fundamental, uma vez que, garante a exstênca de economas à escala crescentes, mprescndíves para que ocorram os processos de crescmento com causas crculares e cumulatvas. De acordo com esta teora, um aumento exógeno da procura das exportações de produtos prncpalmente ndustras traduz-se num aumento do output, através do multplcador do comérco externo de Harrod, e este aumento do output nduz um aumento da produtvdade, através da Le de Verdoorn. O aumento da produtvdade permte a redução dos custos untáros, dos saláros de efcênca (saláros/produtvdade) e dos preços, com consequentes ganhos de compettvdade e novos aumentos das exportações. Com novos aumentos das exportações todo o processo descrto antes se desenrola novamente e assm sucessvamente, daí que sejam processos crculares e cumulatvos Assm, regões com vantagens compettvas reforçam a sua posção, uma vez que, atraem os recursos produtvos e tornam dfícl outras regões competrem nas mesmas actvdades. Os desenvolvmentos teórcos e empírcos ao nível da polarzação, em termos regonas, têm-se centrado, essencalmente, em torno da relação postva entre o crescmento da produtvdade do trabalho e o crescmento do output (especalmente ndustral), geradora do processo de crescmento com causas cumulatvas. A descoberta da mportânca da relação postva entre o crescmento da produtvdade do trabalho e o crescmento do output, deve-se a Verdoorn (1949). Este autor defendeu que a causaldade vem do output para a produtvdade, com uma elastcdade de aproxmadamente 0,45 em méda (em análses cross-secton ), assumndo deste modo que a produtvdade do trabalho é endógena. Kaldor (1966 e 1967) redescobru esta Le e na sua ntenção de explcar as causas da fraca taxa de crescmento do Reno Undo, reconsderando e nvestgando emprcamente a Le de Verdoorn, constatou que há uma forte relação postva entre o crescmento da produtvdade do trabalho (p) e o output (q), de modo que, p=f(q). Ou alternatvamente entre o crescmento do emprego (e) e o crescmento do output, de modo que, e=f(q). Isto porque, Kaldor apesar de ter estmado a relação orgnal de Verdoorn entre o crescmento da produtvdade e o crescmento do output ndustral, deu preferênca à relação entre o crescmento do trabalho e o crescmento do output, para evtar efetos spurous (dupla contagem, uma vez que p=q-e). Este autor defende que uma relação estatstcamente sgnfcatva entre a taxa de crescmento do emprego ou produtvdade do trabalho e a taxa de crescmento do output, com o coefcente de

3 224 regressão compreenddo entre 0 e 1 ( 0 b 1), pode ser a condção sufcente para a presença de economas de escala crescentes estátcas e dnâmcas. A relação entre o crescmento da produtvdade do trabalho e o crescmento do output é mas forte na ndústra, vsto que, produz maortaramente produtos exportáves. Esta relação espera-se que seja fraca para os outros sectores da economa (servços e agrcultura), uma vez que, os servços produzem produtos não transacconáves (a procura das exportações é o prncpal determnante do crescmento económco, como se referu anterormente) e a agrcultura exbe rendmentos decrescentes à escala, uma vez que é caracterzada por restrções quer do lado da procura (procura nelástca) quer do lado da oferta (oferta desajustada). Uma outra nterpretação da Le de Verdoorn, em alternatva à de Kaldor, é a apresentada por Rowthorn (1975, 1979). Rowthorn defendeu que para testar a presença de economas de escala, a especfcação mas aproprada da Le de Verdoorn consste em relaconar o crescmento do output (q) ou da produtvdade (p) com o crescmento do emprego (e), ou seja, q=f(e) ou p=f(e), respectvamente. A varável exógena neste caso é o emprego, consstente com a hpótese da teora Neoclássca dos factores de produção exógenos. Para este autor as economas demonstram rendmentos constantes à escala (hpótese dos Neoclásscos), ao contráro dos rendmentos crescentes defenddos por Kaldor. Segundo Rowthorn, quando o coefcente da relação entre o crescmento do output e o crescmento do emprego não for estatstcamente dferente da undade, é demonstrada a presença de rendmentos constantes à escala. Outro aspecto mportante é que se espera que a relação entre o crescmento da produtvdade do trabalho e o crescmento do emprego seja fraca (ou negatva), uma vez que ganhos de produtvdade do trabalho estão assocados a declínos no emprego e transferênca do trabalho para outros sectores (servços). No presente trabalho pretende-se analsar dversas especfcações alternatvas da Le de Verdoorn para cada um dos sectores económcos das regões portuguesas (NUTs II) e para cada uma das referdas regões, no período de Para sso, estmar-se-ão as equações de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn, por um lado, na sua forma orgnal e por outro acrescentando novas varáves em cada equação. Estas varáves são o ráco da formação bruta do captal fxo/output (como proxy para o stock de captal/output, dada a nexstênca de dados para o stock de captal, por regões e por sectores, no período consderado), o ráco do fluxo de mercadoras/output e uma varável que mede o nível de concentração da população e da actvdade económca. O captal apesar de não ter sdo consderado nas equações orgnas referentes à Le de Verdoorn 1, fo ntroduzdo mas tarde por Thrlwall (1980) e testado, por 1 Kaldor não ncluu o captal na função da produtvdade, argumentando que a formação de captal é uma varável endógena e que o ráco captal/output mantém-se constante ao longo do tempo.

4 225 exemplo, por Leon-Ledesma (1998) para as regões espanholas. O fluxo de mercadoras é uma varável muto utlzada nos modelos da aglomeração assocados a autores como Krugman (1991), Fujta et al. (1999 e 2000) e Venables (1999), como proxy para os custos de transporte. Como tal, pareceu-nos mportante testar a mportânca desta varável nos modelos da polarzação, uma vez que ambos os processos se baseam em fenómenos com causas crculares e cumulatvas e na presença de economas à escala crescentes. Por sso, consderou-se o ráco fluxo de mercadoras/output, numa tentatva de assocar as teoras da polarzação da tradção Keynesana com a da aglomeração da tradção recente assocada à Economa Espacal. A tercera nova varável que pretende medr o nível de concentração da população e da actvdade económca, calculada pelo ráco entre o número de empregados regonas num determnado sector e o número de empregados naconas nesse sector, é também uma varável muto utlzada nos modelos de aglomeração, nomeadamente, por Hanson (1998). De referr, contudo, que as economas de aglomeração mplíctas nesta varável acabam por ser um dos pressupostos subjacentes à relação de Verdoorn (com crescmentos crculares e cumulatvos). No entanto, a formalzação dos modelos assocados à relação de Verdoorn, com fundamentação macro-económca, não tem em conta o efeto drecto desta varável que aparece nos modelos de aglomeração com uma fundamentação mcroeconómca. Consderando os objectvos traçados anterormente organza-se este trabalho em cnco partes. A prmera parte dz respeto a esta ntrodução, na segunda são apresentados os dversos modelos alternatvos que serão utlzados na análse das economas à escala, na tercera procede-se à análse dos dados, na quarta apresentam-se e analsam-se as evdêncas empírcas obtdas nas estmações realzadas e na qunta parte são apresentadas as prncpas lações obtdas com a realzação deste trabalho. Em termos resumdos, de referr, como prncpas conclusões a retrar deste trabalho, que tanto em termos sectoras como em termos regonas, a prncpal relação que reflecte economas à escala é a estabelecda entre a produtvdade e o produto, com a produtvdade endógena, como referu Kaldor. Por outro lado, a consderação das novas varáves (ráco captal/output, ráco fluxo de mercadoras/output e a varável concentração) nas equações orgnas de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn, em pouco melhora os valores obtdos para os coefcentes consderados nas equações orgnas. O que mostra que a prncpal relação na equação de Verdoorn, de Kaldor e nas equações de Rowthorn, para os sectores e regões portugueses neste período, é a orgnal.

5 Modelos alternatvos de análse das economas à escala Kaldor (1966) na sua tentatva de revtalzar a Le de Verdoorn apresentou as seguntes relações e testou-as numa análse cross-secton entre países ndustralzados: p a + =, Le de Verdoorn (1) bq e c + =, Le de Kaldor (2) dq onde p, q e e são as taxas de crescmento da produtvdade do trabalho, output e emprego, respectvamente, com p =q -e. p q e Uma vez que, então c=-a e d=(1-b). De referr que, a equação (1) representa a relação orgnal de Verdoorn, onde a produtvdade é endógena. Esta relação revela que economas/sectores com taxas de crescmento maores apresentam maores ganhos de produtvdade. A segunda equação é preferda por Kaldor para evtar a possbldade de contagem dupla, quando a taxa de crescmento do trabalho se mantém constante. Com esta equação alternatva Kaldor assume que o crescmento do emprego é endógeno e dependente das forças da procura (expansão do produto). Desta forma o emprego não é factor lmtatvo do crescmento, uma vez que, se desloca para onde as forças da procura são mas fortes 2. Os resultados obtdos por Kaldor nas estmações que realzou com as duas equações para a ndústra transformadora de doze países da OCDE, no período de a , mostram valores de b e d à volta de 0,5. A nterpretação de Kaldor do coefcente de Verdoorn (sto é b) de 0,5, é que a 1% de aumento do crescmento do output está assocado 0,5% de aumento do crescmento da produtvdade ou do emprego, o que evdenca substancas rendmentos crescentes à escala na ndústra transformadora. Soukazs (1995) efectuou, também, um conjunto de estmações com estas equações para os países da OCDE, no período de , e mostra que o coefcente da equação de Kaldor (equação (2)) é sempre sgnfcatvo e menor que a undade, como esperado pela teora. Contudo só na década de 70 é que apresenta um valor (0,46) semelhante ao encontrado por Kaldor (0,5) e precsamente gual ao de Verdoorn (0,45). Por outro lado, o coefcente da equação de Verdoorn (equação (1)) apresenta valores estatstcamente mas satsfatóras e consstentes com a 2 O trabalho adconal requerdo para a nova expansão do output encontra-se: ) no crescmento natural do trabalho devdo a aumento da população; ) na nserção do trabalho femnno na força laboral; ) na mgração naconal e nternaconal; v) na transferênca do trabalho nter-sectoral.

6 227 nterpretação orgnal da Le de Verdoorn. Rowthorn (1975 e 1979) sugeru uma especfcação alternatva. Ou seja, se é assumdo que a taxa de crescmento é restrngda pela oferta de trabalho (hpótese da teora Neoclássca dos factores exógenos), então a forma aproprada para testar a Le de Verdoorn é relaconar drectamente o crescmento da produtvdade (ou do output) com o emprego, consderando-se, assm, o crescmento do emprego como exógeno. Deste modo, a especfcação da relação de Rowthorn é a segunte: p λ 1 + ε1e =, equação da produtvdade de Rowthorn (3) q λ 2 + ε 2e =, equação do output de Rowthorn (4) λ = e ε 1+ ) onde 1 λ2 2 ( ε1 = 3. Rowthorn estmou estas equações para os mesmos países da OCDE consderados por Kaldor (1966), com excepção do Japão, e para o mesmo período e constatou que ε 2 não era estatstcamente dferente da undade e consequentemente ε 1 não era estatstcamente dferente de zero. Este autor confrmou, assm, a hpótese de rendmentos à escala constantes na ndústra transformadora dos países desenvolvdos da OCDE. Dversos autores, entre os quas Thrlwall (1980), crtcaram e rejetaram estas especfcações de Rowthorn por consderarem que o factor trabalho é endógeno e, como tal, não restrnge o crescmento, vsto que, se desloca de outros sectores que se vão modernzando e lbertando mão-de-obra. Por outro lado, a mgração resolve o problema da escassez de trabalho. Segudamente são, anda, apresentadas mas quatro especfcações alternatvas que serão posterormente estmadas e analsadas. Estas especfcações, como se referu anterormente, resultam das equações de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn antes apresentadas, mas agora acrescentando o ráco captal/output, o ráco fluxo de mercadoras/output e uma varável de concentração do factor trabalho. O objectvo destas especfcações é testar para os sectores económcos das regões portuguesas, no período de , a mportânca do factor captal, evtando assm erros de especfcação ncompleta. Introduzndo os fluxos de mercadoras e a varável concentração pretende-se testar a mportânca dos factores espacas na determnação 3 Dado que p=q-e. Ou seja, q e = λ 1 + ε1e, q = λ 1 + e + ε1e, como tal, q = λ 1 + ( 1+ ε1) e.

7 228 das economas à escala. Além do referdo na ntrodução, vale a pena acrescentar anda que o fluxo de mercadoras e a varável concentração são varáves consderadas, pelos autores assocados à Nova Geografa Económca, como capazes de nfluencar, de forma sgnfcatva, a evolução das estruturas económcas dos sectores e das regões, nomeadamente ao nível do emprego e dos saláros. Pelo que, consderando as varáves dependentes dos modelos assocados à tradção Keynesana apresentados anterormente e os pressupostos assocados às duas teoras (Nova Geografa Económca e teora Keynesana), parece-nos pertnente nvestgar o efeto regonal e sectoral destas varáves quando consderada nas equações anterores (1), (2), (3) e (4). O objectvo fundamental acaba por se juntar às forças da polarzação e da aglomeração nestas especfcações. Estas especfcações matematcamente apresentam-se da segunte forma: p = a + a q + a C / Q ) + a ( F / Q ) + a ( E / E ), equação de Verdoorn 0 1 2( 3 j 4 n aumentada (5) e b + b1q + b2 ( C / Q ) + b3 ( F / Q ) + b4 ( E / E =, equação de Kaldor 0 j n aumentada (6) ) p = c + c e + c C / Q) + c ( F / Q ) + c ( E / E ), equação da produtvdade de 0 1 2( 3 j 4 n Rowthorn aumentada (7) q = d + d e + d C / Q ) + d ( F / Q ) + d ( E / E ), equação do output de 0 1 2( 3 j 4 n Rowthorn aumentada (8) Nestas equações aumentadas as varáves p, q e e representam o crescmento da produtvdade, do output e do emprego, respectvamente. A varável (C /Q ) representa o ráco do captal/output, (F /Q j ) representa o ráco do fluxo de mercadoras/output e (E /E n ) smbolza a varável concentração. O C é a formação bruta de captal fxo, Q é o valor acrescentado bruto, F é o fluxo de mercadoras saído de cada uma das regões e o E é o emprego. Os índces e n representam cada uma das regões e o total naconal, respectvamente. O índce j representa a ndústra.

8 Análse dos dados Tendo em conta as varáves relatvas aos modelos de Kaldor e de Rowthorn apresentados, anterormente, na forma orgnal e aumentada e a dsponbldade de nformação estatístca, utlzaram-se os seguntes dados desagregados a nível regonal e sectoral. Dados anuas para o período de 1995 a 1999 correspondentes às cnco regões de Portugal Contnental (NUTs II), para os dversos sectores económcos e para o total da economa destas regões. Estes dados foram obtdos no INE (Contas Regonas 2003) e são relatvos ao emprego (E, número de empregados), ao valor acrescentado bruto (Q, em euros a preços constantes de 1995), ao captal (C, formação bruta de captal fxo em euros) e ao fluxo de mercadoras saído de cada uma das regões (F, em toneladas). Com estes dados foram, como referdo anterormente, construídas outras varáves, nomeadamente, a produtvdade que fo calculada através do ráco entre o output e o emprego (P =Q /E ), o ráco captal/output (C /Q ) e o ráco dos fluxos/output (F /Q j ). Por últmo, a varável que mede a concentração de empregados, para cada um dos sectores, em cada regão, fo calculada através do ráco entre o número de empregados em cada sector e regão e o número total de empregados num determnado sector a nível naconal (E /E n ). O fluxo de mercadoras, por nexstênca de dados, não é desagregado por sectores. Os valores absolutos que servram de base à construção dos Quadros 1 e 2, apresentados a segur, são apresentados nos Quadros 5 a 10, em anexo. Analsando os dados do Quadro 1 (apresentado a segur), relatvos às taxas de crescmento médas anuas do output, do emprego e da produtvdade, no período de 1995 a 1999, para as dferentes cnco regões de Portugal Contnental e para cada um dos sectores económcos, podemos referr o segunte: Em termos sectoras, o sector dos servços fo o sector que mas cresceu ao nível do produto, a uma méda anual para o total das cnco regões na ordem dos 7,71%. A ndústra e a ndústra transformadora tveram crescmentos nferores de 6,82% e 7,56%, respectvamente (ou seja, a ndústra na totaldade cresceu menos que a ndústra transformadora separadamente) e a agrcultura teve um crescmento médo anual negatvo (-0,55%). Em face do exposto, de referr que a taxa de crescmento do produto nos dversos sectores económcos, com excepção da agrcultura que perde peso relatvo, é muto semelhante, durante este período. Em termos regonas, o Algarve teve as maores taxas de crescmento em todos os sectores, excepto na ndústra transformadora. Por outro lado, ao nível do emprego, verfca-se, também, que os servços têm dos maores crescmentos médos sectoras (2,57%), segue-se a ndústra com um crescmento médo anual de (2,35%), enquanto a ndústra transformadora e a agrcultura apresentam crescmentos negatvos de -0,20% e 1,27%, respectvamente. Portanto, de forma genérca nos dferentes sectores económcos o emprego cresceu

9 230 menos que o produto. Contudo, vale a pena salentar que, ao contráro do verfcado para o output, a ndústra transformadora teve menores crescmentos médos do emprego que a totaldade da ndústra, ndcando ser um sector com menor capacdade geradora de emprego neste período. No global verfca-se que o emprego cresceu, também, de forma muto semelhante entre os servços e a ndústra, snal de que não houve neste período mgrações assnaláves de emprego entre estes dos sectores económcos. A nível regonal, verfca-se que o Alentejo (segudo pelo Centro) é a regão onde o emprego cresceu mas. Quadro 1: Taxas de crescmento médas anuas do valor acrescentado bruto (preços constantes), do emprego e da produtvdade, para cada um dos sectores da actvdade económca das 5 regões de Portugal Contnental, de 1995 a 1999 PARTE I Valor acrescentado bruto (preços constantes) Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Méda sectoral Agrcultura -2,99-3,74-1,62-0,12 5,71-0,55 Indústra 5,99 7,49 5,94 3,77 10,89 6,82 Indústra Transformadora 5,41 6,00 4,19 13,26 8,97 7,56 Servços 7,42 7,35 8,79 7,34 7,66 7,71 Méda regonal 3,96 4,27 4,33 6,06 8,31 5,39 Norte Centro PARTE II Emprego Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Méda sectoral Agrcultura -2,86-1,31-3,45 1,87-0,61-1,27 Indústra 1,84 2,37 1,44 2,17 3,94 2,35 Indústra Transformadora 0,40 1,04 0,15-0,81-1,76-0,20 Servços 2,57 3,27 2,73 2,23 2,05 2,57 Méda regonal 0,49 1,34 0,22 1,37 0,90 0,86

10 231 Coefcente de correlação lnear entre a méda sectoral do produto e a do emprego: 0,73 Coefcente de correlação lnear entre a méda regonal do produto e a do emprego: 0,30 PARTE III Norte Produtvdade Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Méda sectoral Agrcultura 0,36-2,38 1,91-1,90 6,60 0,92 Indústra 4,08 5,01 4,47 1,73 6,68 4,40 Indústra Transformadora 4,99 4,91 4,02 14,79 11,05 7,95 Servços 4,73 3,98 5,90 5,02 5,54 5,03 Méda regonal 3,54 2,88 4,07 4,91 7,47 4,57 Coefcente de correlação lnear entre a méda sectoral do produto e a da produtvdade: 0,87 Coefcente de correlação lnear entre a méda regonal do produto e a da produtvdade: 0,97 Fonte: INE, Estatístca Regonas, Em termos de produtvdade (Quadro 1, Parte III), verfca-se que a ndústra transformadora regsta as maores taxas de crescmento (7,95%) seguda pelos servços (5,03%) e pela ndústra (4,40%). Em termos espacas, o Algarve apresenta maores ganhos de produtvdade (7,47%) segudo pelo Alentejo (4,91%) e por Lsboa e Vale do Tejo (4,07%). Pela análse dos valores dos coefcentes de correlação lnear entre as taxas de crescmento médas sectoras do produto, do emprego e da produtvdade (Quadro 1), verfca-se que a relação é mas forte entre a produtvdade e o produto (r=0,87), do que entre o emprego e o produto (r=0,73). O que é snal de que a relação de Verdoorn capta duma forma mas sgnfcatva a exstênca de economas à escala. De referr, anda, que se verfca a dea de Kaldor de que é na ndústra (neste caso ndústra transformadora) que os ganhos de produtvdade são maores 4. Portanto, consderando esta análse dos 4 A justfcação de Kaldor é a segunte: ) é um sector que produz maortaramente produtos transacconáves; ) é o sector onde se verfcam maores economas è escala; ) é o sector com maor valor acrescentado; v) é o sector que apresenta maores desenvolvmentos no I&D e novação; v) é o sector que gera maores externaldades.

11 232 dados e os coefcentes de correlação lnear obtdos com as taxas de crescmento médas regonas verfca-se que a relação mas forte é entre o produto e a produtvdade, à semelhança do constatado para as médas sectoras. Pelos dados do Quadro 2 (apresentado a segur), relatvos aos valores médos do ráco fluxo de mercadoras/output, do ráco captal/output e da varável concentração, no período de 1995 a 1999, para as dferentes cnco regões de Portugal Contnental e para cada um dos sectores económcos, podemos referr o segunte: Em termos sectoras, como se referu anterormente, o ráco fluxo de mercadoras/output, por nexstênca de dados, não é apresentado de forma desagregada para cada um dos sectores económcos. O ráco captal/output apresenta maores valores médos sectoras nos servços (0,312), segundo-se a ndústra transformadora e a ndústra com valores médos anuas de 0,292 e 0,218, respectvamente. A agrcultura apresenta dos valores mas baxos (0,165), snal da fraca modernzação do sector. Portanto, de forma genérca nos dferentes sectores económcos os valores do ráco não demonstram dferenças sgnfcatvas. Contudo, vale a pena salentar que, tal como o verfcado para o output, a ndústra transformadora separadamente teve rácos do captal/output maores que a totaldade da ndústra (em todas as regões), ndcando ser um sector mas ntensvo em captal. A varável concentração calculada para cada um dos sectores (ráco entre o número de empregados regonas num sector e o número de empregados naconas nesse sector) apresenta valores médos sectoras guas para os dferentes sectores económcos, o que sera de esperar, dada a forma como fo obtda esta varável. Em resumo, consderando a análse dos dados realzada anterormente e os valores dos coefcentes de correlação lnear, verfca-se que há uma relação forte entre a taxa de crescmento méda sectoral do produto e da produtvdade e o valor do ráco captal/output (r=0,856 e r=0,828, respectvamente), como sera de esperar, sendo o captal o mpulsonador do produto.

12 233 Quadro 2: Valores médos anuas do ráco fluxo de mercadoras/output, do ráco captal/output e da varável concentração, para cada um dos sectores da actvdade económca das 5 regões de Portugal Contnental, de 1995 a 1999 NorteCentro PARTE I Fluxo de mercadoras/output Lsboa e Vale do AlentejoAlgarve Tejo Méda sectoral Méda regonal 0,008 0,013 0,012 0,013 0,028 0,015 NorteCentro PARTE II Ráco captal/output Lsboa e Vale do AlentejoAlgarve Tejo Méda sectoral Agrcultura 0,205 0,157 0,134 0,213 0,117 0,165 Indústra 0,170 0,242 0,192 0,253 0,234 0,218 Indústra Transformadora 0,182 0,262 0,211 0,526 0,277 0,292 Servços 0,293 0,292 0,336 0,371 0,270 0,312 Méda regonal 0,213 0,238 0,218 0,341 0,225 0,247 Coefcente de correlação lnear entre a méda sectoral do produto e a do captal: 0,856 Coefcente de correlação lnear entre a méda sectoral da produtvdade e a do captal: 0,828 PARTE III NorteCentro Varável concentração sectoral Lsboa e Vale do AlentejoAlgarve Tejo Méda sectoral Agrcultura 0,394 0,295 0,171 0,090 0,049 0,200 Indústra 0,486 0,180 0,284 0,032 0,018 0,200 Indústra Transformadora 0,528 0,185 0,252 0,025 0,010 0,200 Servços 0,294 0,151 0,462 0,048 0,045 0,200 Méda regonal 0,426 0,203 0,292 0,049 0,031 0,200 Fonte: INE, Estatístca Regonas, Em termos regonas, constata-se que a ordem decrescente de valores médos anuas, do ráco fluxo de mercadoras/output, fo a segunte: Algarve, Alentejo, Centro, Lsboa e Vale do Tejo e Norte. Contudo os valores são muto semelhantes nas dferentes

13 234 regões. Por outro lado, ao nível do ráco captal/output a ordem decrescente fo Alentejo, Centro, Algarve, Lsboa e Vale do Tejo e Norte e ao nível da varável concentração sectoral a ordem fo Norte, Lsboa e Vale do Tejo, Centro, Alentejo e Algarve. 4. Evdêncas empírcas dos modelos alternatvos da polarzação Os métodos de estmação em panel utlzados foram os dos efetos aleatóros e o dos efetos fxos com varáves centradas. A escolha do melhor método fo efectuada sempre com recurso ao teste de Hausman. Pelos resultados obtdos nas estmações realzadas com as equações orgnas de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn para cada um dos sectores da economa, para o total da economa das 5 regões e para cada uma destas regões, de referr que os resultados não foram satsfatóros. Isto porque, em algumas estmações com a equação de Verdoorn, a elastcdade da produtvdade em relação ao output fo superor à undade, contrarando a base teórca desta relação. Por sso, optou-se por apresentar as equações aumentadas, cujos resultados estão expostos no Quadro 3. Analsando os coefcentes de cada uma das equações estmadas verfca-se que a agrcultura apresenta uma elastcdade fora dos lmtes acetáves para a equação de Verdoorn, uma vez que é superor à undade, ndcando que as economas à escala não são crescentes, confrmando a dea de Kaldor das economas decrescentes à escala na agrcultura. Relatvamente aos coefcentes das novas varáves consderadas só o coefcente do ráco fluxo de mercadoras/output é que apresenta sgnfcânca estatístca para as equações de Verdoorn e de Kaldor, com snal negatvo na equação aumentada de Verdoorn e postvo na de Kaldor, ndíco de que esta varável nestas equações favorece sobretudo o crescmento do emprego neste sector. A agrcultura produz produtos transportáves, daí a sgnfcânca estatístca do coefcente do fluxo de mercadoras e é um sector com factores de produção móves (a terra), como tal de dfícl concentração, daí a não sgnfcânca estatístca, também, da varável concentração.

14 235 Quadro 3: Análse das economas à escala sectoras nas cnco NUTs II de Portugal Contnental, para o período de Agrcultura M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn 0.483* (2.597) 1.117* (14.538) (-1.560) * (-3.594) (0.152) Kaldor * (-2.597) (-1.522) (1.560) * (3.594) (-0.152) Rowthorn (-1.715) (-0.327) (0.628) (-1.424) Rowthorn (-0.345) (-0.327) (0.628) (-1.424) Indústra M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (-0.591) 0.964* (3.620) (1.558) (-0.515) (0.135) Kaldor (0.591) (0.135) (-1.558) (0.515) (-0.135) Rowthorn * (-2.902) (-1.013) 0.570* (4.522) 9.626* (2.304) ** (-1.835) Rowthorn * (-2.902) (1.295) 0.570* (4.522) 9.626* (2.304) ** (-1.835) Indústra Transformadora M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn * (-3.264) 0.781* (3.861) 0.138* (2.276) 2.493* (3.384) 0.070* (2.206) Kaldor 0.074* (3.264) (1.084) * (-2.276) * (-3.384) * (-2.206) Rowthorn (-0.651) 0.311* (4.480) (-0.755) (0.064) Rowthorn (1.674) 0.311* (4.480) (-0.755) (0.064)

15 236 Servços M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn 0.950* (4.159) * (-2.261) (0.138) (-1.643) Kaldor (0.220) 0.132* (2.261) (-0.138) (1.643) Rowthorn * (-2.304) (-0.180) (-1.027) (0.181) Rowthorn (0.220) (-0.180) (-1.027) (0.181) Todos os sectores M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (1.675) 0.859* (3.776) * (-4.665) * (-4.404) * (-2.098) Kaldor (-1.675) (0.623) 0.371* (4.665) 9.566* (4.404) 3.158* (2.098) Rowthorn (1.365) (-1.533) (-1.344) (-1.620) (-1.288) Rowthorn (1.365) (0.623) (-1.344) (-1.620) (-1.288) Agrcultura M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn G 0.483* (2.597) 1.117* (14.538) (-1.560) * (-3.594) (0.152) Kaldor * (-2.597) (-1.522) (1.560) * (3.594) (-0.152) Rowthorn (-1.715) (-0.327) (0.628) (-1.424) Rowthorn (-0.345) (-0.327) (0.628) (-1.424)

16 237 Indústra M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (-0.591) 0.964* (3.620) (1.558) (-0.515) (0.135) Kaldor (0.591) (0.135) (-1.558) (0.515) (-0.135) Rowthorn * (-2.902) (-1.013) 0.570* (4.522) 9.626* (2.304) ** (-1.835) Rowthorn * (-2.902) (1.295) 0.570* (4.522) 9.626* (2.304) ** (-1.835) Indústra Transformadora M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn * (-3.264) 0.781* (3.861) 0.138* (2.276) 2.493* (3.384) 0.070* (2.206) Kaldor 0.074* (3.264) (1.084) * (-2.276) * (-3.384) * (-2.206) Rowthorn (-0.651) 0.311* (4.480) (-0.755) (0.064) Rowthorn (1.674) 0.311* (4.480) (-0.755) (0.064) Servços M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn 0.950* (4.159) * (-2.261) (0.138) (-1.643) Kaldor (0.220) 0.132* (2.261) (-0.138) (1.643) Rowthorn * (-2.304) (-0.180) (-1.027) (0.181) Rowthorn (0.220) (-0.180) (-1.027) (0.181)

17 238 Todos os sectores M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (1.675) 0.859* (3.776) * (-4.665) * (-4.404) * (-2.098) Kaldor (-1.675) (0.623) 0.371* (4.665) 9.566* (4.404) 3.158* (2.098) Rowthorn (1.365) (-1.533) (-1.344) (-1.620) (-1.288) Rowthorn (1.365) (0.623) (-1.344) (-1.620) (-1.288) Nota: *Coefcente estatstcamente sgnfcatvo a 5%; **Coefcente estatstcamente sgnfcatvo a 10%; M.E., método de estmação; Const., constante; Coef., coefcente; G.L., graus de lberdade;, método de estmação com efetos aleatóros;, método de estmação com efetos fxos e varáves centradas. Equações estmadas: p = a + a q + a C / Q ) + a ( F / Q ) + a ( E / E ), equação de Verdoorn aumentada ( 3 j 4 n e = b + b q + b C / Q ) + b ( F / Q ) + b ( E / E ), equação de Kaldor aumentada ( 3 j 4 n p = c + c e + c C / Q ) + c ( F / Q ) + c ( E / E ), equação da produtvdade de Rowthorn ( 3 j 4 n aumentada q = d + d e + d C / Q ) + d ( F / Q ) + d ( E / E ), equação do output de Rowthorn aumentada ( 3 j 4 n Ao nível da ndústra o coefcente de Verdoorn (com uma elastcdade de 0,964) ndca a exstênca de fortes rendmentos crescentes à escala, como sera de esperar, em face do referdo por Kaldor, que a ndústra é o motor do crescmento exbndo fortes ganhos de produtvdade. Kaldor (1966), explca que a ndústra é o sector da economa com mas potencal, por duas razões fundamentas: prmero porque é o únco sector com economas à escala crescentes e segundo porque a ndústra produz maortaramente produtos comercalzáves. Estes dos factores consttuem a base do crescmento cumulatvo. Contudo, os coefcentes de Kaldor e da segunda equação

18 239 aumentada de Rowthorn, ao contráro do esperado, não apresentam sgnfcânca estatístca. Relatvamente aos coefcentes das novas varáves adconadas, estes apresentam sgnfcânca estatístca, embora apenas nas equações aumentadas de Rowthorn (esperava-se que estes coefcentes apresentassem sgnfcânca estatístca, uma vez que é um sector, por natureza, ntensvo em captal, produz produtos transportáves e é um sector passível de se concentrar em determnados locas geográfcos). De referr, anda, que o ráco captal/output e o ráco fluxo de mercadoras/output apresentam coefcentes com snal postvo, nestas equações, e a varável concentração apresenta snal negatvo, o que mostra que os dos rácos, nas equações referdas, favorecem o crescmento da produtvdade e do output na ndústra, ao contráro da varável concentração. A ndústra transformadora apresenta dos valores mas acetáves para o coefcente de Verdoorn e com sgnfcânca estatístca (0,781). Todos os outros coefcentes apresentam sgnfcânca estatístca para as equações de Verdoorn (com snal postvo) e de Kaldor (com snal negatvo) aumentadas e nas equações de Rowthorn aumentadas só o do ráco captal/output (com snal postvo) é que apresenta sgnfcânca estatístca. Portanto, na ndústra transformadora, o ráco captal/output favorece o crescmento da produtvdade e do output (em cada uma das equações consderadas) e o ráco fluxo de mercadoras/output e a varável concentração favorecem o crescmento da produtvdade (nas equações aumentadas de Verdoorn e de Kaldor). Embora esta últma varável apresente uma elastcdade com um valor próxmo de zero e mostre que a concentração de empregados neste sector favorece mas o crescmento da produtvdade do que o crescmento do emprego, o que justfca o ênfase da Nova Geografa Económca a este sector. No sector dos servços além do coefcente de Verdoorn, também, o coefcente da prmera equação de Rowthorn aumentada apresenta sgnfcânca estatístca (0,950 e 0,913, respectvamente). Os coefcentes das novas varáves consderadas nestas equações só apresentam sgnfcânca estatístca para o captal (embora só nas equações aumentadas de Verdoorn, com snal negatvo, e de Kaldor, com snal postvo), como sera de esperar, uma vez que como se verfcou pela análse dos dados é um sector ntensvo em captal, ao contráro da ndústra não produz produtos transacconáves e não se espera que se concentre faclmente. Para o total da economa regonal as equações de Verdoorn e de Kaldor apresentam os melhores resultados. O coefcente de Verdoorn ndca fortes economas à escala e as varáves adconas apresentam sgnfcânca estatístca. O efeto do ráco do captal/output é negatvo ndcando que é necessáro mas captal qualtatvo do que captal físco, para que este possa ser rentablzado convenentemente. O Quadro 4 apresenta os resultados obtdos nas estmações das mesmas

19 240 equações, mas agora a nível regonal. Verfca-se que o coefcente de Verdoorn assume valores acetáves para todas as regões ndcando economas à escala crescentes (excepto no caso do Alentejo) e com elevada sgnfcânca estatístca. No Norte só coefcente de Verdoorn (0,992) e a varável concentração (nas equações aumentadas de Rowthorn, com snal negatvo) é que apresentam sgnfcânca estatístca. O snal negatvo da varável concentração nas duas equações aumentadas de Rowthorn mostra que a concentração de empregados nesta regão não favorece a produtvdade e o output. Ao nível da regão Centro, o coefcente de Verdoorn e os dos coefcentes das equações aumentadas de Rowthorn apresentam sgnfcânca estatístca, embora os coefcentes de Rowthorn sejam nsatsfatóros por ultrapassarem a undade. As outras varáves apresentam todos sgnfcânca estatístca com snal negatvo nas duas equações de Rowthorn. Lsboa e Vale do Tejo apresenta sgnfcânca estatístca para as elastcdades de Verdoorn e de Kaldor (0,697 e 0,304, respectvamente), com valores mas pragmátcos. Nas outras varáves, só o coefcente da varável concentração é que apresenta sgnfcânca estatístca e com snal postvo, ndíco de que a concentração de empregados nesta regão favorece mas o crescmento da produtvdade e de produto que o crescmento do emprego, daí ser uma regão com potencas de concentração da actvdade económca, uma vez que, poderá gerar maores economas à escala. No Alentejo só o coefcente de Verdoorn e o coefcente da prmera equação de Rowthorn é que apresentam sgnfcânca estatístca, embora o coefcente de Verdoorn seja nsatsfatóro por ultrapassar a undade (ndcando economas à escala não crescentes). Nas outras varáves só o captal (com snal postvo, snal que favorece o crescmento da produtvdade e do produto, ao contráro do verfcado no Centro) e a varável concentração (com snal negatvo) nas equações aumentadas de Rowthorn é que apresentam sgnfcânca estatístca. Quadro 4: Análse das economas à escala a nível regonal, para o período de Norte M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (0.011) 0.992* (7.115) (-0.309) (-0.616) (-1.161) Kaldor (-0.011) (0.059) (0.309) (0.616) (1.161)

20 241 Rowthorn (0.381) (-0.778) (-1.974) (-0.463) * (-2.551) Rowthorn (0.381) (0.059) (-1.974) (-0.463) * (-2.551) Centro M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn 0.994* (5.481) (0.703) (-0.055) (-0.726) Kaldor (0.034) (-0.703) (0.055) (0.726) Rowthorn * (5.405) * (-7.812) * (-4.123) * (-4.605) * (-8.146) Rowthorn * (5.405) * (-4.466) * (-4.123) * (-4.605) * (-8.146) Lsboa e Vale do Tejo M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (0.954) 0.697* (4.993) (1.336) (-0.744) (-1.811) Kaldor (-0.954) 0.304* (2.175) (-1.336) (0.744) (1.811) Rowthorn (-1.491) (1.069) (-0.321) * (2.168) Rowthorn (0.145) (1.069) (-0.321) * (2.168) Alentejo M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn (-0.866) 1.017* (5.085) (1.657) (0.012) (0.717) Kaldor (0.866) (-0.083) (-1.657) (-0.012) (-0.717) Rowthorn (0.173) * (-2.144) 0.297* (5.830) (-0.529) * (-2.299) Rowthorn (0.173) (0.487) 0.297* (5.830) (-0.529) * (-2.299)

21 242 Algarve M.E. Const. Coef.1 Coef.2 Coef.3 Coef.4 DW R 2 G.L. Verdoorn 1.052* (5.098) 0.712* (3.000) * (-3.040) * (-5.543) * (-3.786) Kaldor * (-5.098) (1.214) 0.651* (3.040) * (5.543) * (3.786) Rowthorn (-1.719) (0.739) (-0.046) (-0.448) Rowthorn (0.574) (0.739) (-0.046) (-0.448) Nota: *Coefcente estatstcamente sgnfcatvo a 5%; **Coefcente estatstcamente sgnfcatvo a 10%; M.E., método de estmação; Const., constante; Coef., coefcente; G.L., graus de lberdade;, método de estmação com efetos aleatóros;, método de estmação com efetos fxos e varáves centradas. Equações estmadas: p = a 0 + a 1q + a 2 ( C / Q ) + a 3 ( F / Q j ) + a 4 ( E / E n ), equação de Verdoorn aumentada e = b 0 + b1 q + b 2 ( C / Q ) + b 3 ( F / Q j ) + b 4 ( E / E n ), equação de Kaldor aumentada p = c 0 + c 1e + c 2 ( C / Q ) + c 3 ( F / Q j ) + c 4 ( E / E n ), equação da produtvdade de Rowthorn aumentada q = d 0 + d 1e + d 2 ( C / Q ) + d 3 ( F / Q j ) + d 4 ( E / E n ), equação do output de Rowthorn aumentada Por últmo, no Algarve só o coefcente de Verdoorn é que apresenta sgnfcânca estatístca (0,712). Nas outras varáves todos apresentam sgnfcânca estatístca nas equações aumentadas de Verdoorn (com snal negatvo) e de Kaldor (com snal postvo). De referr, anda, para o conjunto de resultados dos Quadros 3 e 4 o segunte: A equação aumentada de Verdoorn é a mas satsfatóra em termos de sgnfcânca estatístca do coefcente de Verdoorn obtdo e do grau de explcação das váras estmações. Verfca-se, assm, que a produtvdade é endógena e gerada pelo crescmento do output regonal e sectoral. As outras relações apesar de apresentarem valores mas satsfatóros para os coefcentes de Kaldor e das equações aumentadas de Rowthorn (que as estmações com as equações orgnas), não apresentam sgnfcânca estatístca, mesmo quando complementadas com o captal e com varáves da aglomeração, snal de que não funconam muto satsfatoramente na economa

22 243 portuguesa neste período e com este nível de desagregação das varáves. Os valores da equação aumentada de Verdoorn, vão de encontro ao defenddo por Verdoorn e Kaldor, confrmando a presença de economas crescentes à escala. Contudo, as equações de Rowthorn, devdo à nsgnfcânca estatístca da maora dos coefcentes, podem ndcar a exstênca de economas constantes. 5. Conclusões Consderando a análse dos dados realzada e os valores obtdos nas estmações efectuadas, verfca-se que, tanto em termos sectoras como em termos regonas, a prncpal relação capaz de reflectr as economas à escala é entre a produtvdade e o produto, com a produtvdade endógena, como referu Kaldor. O que se comprova tanto pelo nível de sgnfcânca do coefcente de Verdoorn, como pelo grau de explcação nas regressões. Por outro lado, a consderação das novas varáves (ráco captal/output, ráco fluxo de mercadoras/output e a varável concentração) nas equações orgnas de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn, em pouco melhora os valores obtdos para os coefcentes consderados nas equações orgnas. O que mostra que a prncpal relação na equação de Verdoorn, de Kaldor e nas equações de Rowthorn, para os sectores e regões portugueses neste período, é a orgnal. Contudo, com as novas varáves consderadas nas equações de Verdoorn, de Kaldor e de Rowthorn de salentar que, em termos sectoras a varável concentração favorece o crescmento da produtvdade em detrmento do crescmento do emprego na ndústra transformadora, o que é justfcatvo de os trabalhos assocados à Nova Geografa Económca darem prmaza a este sector. Por outro lado, o captal relaconase negatvamente com a produtvdade nos servços, ndcando poucos ganhos de produtvdade neste sector. Em termos regonas, o captal no Centro e no Algarve relacona-se, também, negatvamente com a produtvdade, por falta possvelmente de nvestmento qualtatvo. No Algarve este valor era esperado, dada a mportânca dos servços nesta regão. Em Lsboa e Vale do Tejo a varável concentração favorece novamente o crescmento da produtvdade em detrmento do emprego, o que mostra a mportânca desta regão na evolução económca portuguesa. Por últmo, de referr que os resultados obtdos com a consderação das novas varáves nas equações de Verdoorn, Kaldor e de Rowthorn demonstram que há uma certa complementardade entre os modelos da polarzação e da aglomeração nos sectores e regões portugueses, neste período.

23 Bblografa Fujta, M., Krugman, P. and Venables, J.A. (2000). The Spatal Economy: Ctes, Regons, and Internatonal Trade. MIT Press, Cambrdge. Hanson, G. (1998). Regonal adjustment to trade lberalzaton. Regonal Scence and Urban Economcs (28), pp Hrschman, A. (1958). The Strategy of Economc Development. Yale Unversty Press. Kaldor, N. (1966). Causes of the Slow Rate of Economcs of the UK. An Inaugural Lecture. Cambrdge: Cambrdge Unversty Press. Kaldor, N. (1967). Strategc factors n economc development. Cornell Unversty, Itaca. Kaldor, N. (1970). The Case for Regonal Polces. Scottsh Journal of Poltcal Economy, Vol. XVII, nº 3. Kaldor, N. (1981). The Role of Increasng Returns, Techncal Progress and Cumulatve Causaton n the Theory of Internatonal Trade and Economc Growth. Économe Applquée, nº 4. Krugman, P. (1991). Increasng Returns and Economc Geography. Journal of Poltcal Economy, Vol. 99, nº 3, pp Leon-Ledesma, M.A. (1998). Economc Growth and Verdoorn s Law n the Spansh Regons, Workng Paper, Unversdad de La Laguna, Span. Myrdal, G. (1957). Economc Theory and Under-developed Regons. Duckworth, London. Rowthorn, R.E. (1975). What Remans of Kaldor Laws? Economc Journal, 85, pp: Rowthorn, R.E. (1979). A note on Verdoorn s Law. Economc Journal, Vol. 89, pp: Soukazs E. (1995). The endogenety of factor nputs and the mportance of Balance of Payments on Growth. An emprcal study for the OECD countres wth specal reference to Greece and Portugal, PhD Dssertaton. Thrlwall, A.P. (1980). Regonal Problems are Balance-of-Payments Problems. Regonal Studes, Vol. 14, pp: Venables, A.J. (1999). Fragmentaton and Multnatonal Producton. European Economc Revew, 43, pp Verdoorn, P.J. (1949). Fattor che Regolano lo Svluppo Della Produttvta del Lavoro. L Industra, 1, pp: 3-10.

24 245 ANEXO Quadro 5: Valores absolutos do valor acrescentado bruto (preços constantes, euros), para cada um dos sectores da actvdade económca das 5 regões de Portugal Contnental, de 1995 a 1999 Agrcultura Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve ,78E+08 9,64E+08 6,03E+08 2,2E ,9E+08 9,59E+08 6,43E+08 2,18E ,84E+08 9,69E+08 6,16E+08 2,36E ,99E+08 9,55E+08 5,99E+08 2,53E ,62E+08 9,02E+08 5,98E+08 2,74E+08 Indústra Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve ,74E+09 3,68E+09 7,91E+09 9,55E+08 3,13E ,37E+09 3,91E+09 8,58E+09 9,95E+08 3,44E ,86E+09 4,22E+09 9,38E+09 1,12E+09 3,82E ,06E+10 4,57E+09 9,71E+09 1,11E+09 4,35E ,1E+10 4,91E+09 9,95E+09 1,1E+09 4,73E+08 Indústra transformadora Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve ,14E+09 2,76E+09 4,97E+09 2,78E+08 1,13E ,62E+09 2,88E+09 5,46E+09 3,25E+08 1,23E ,93E+09 3,08E+09 5,75E+09 4,12E+08 1,27E ,34E+09 3,24E+09 5,74E+09 4,63E+08 1,41E ,58E+09 3,48E+09 5,84E+09 4,49E+08 1,59E+08 Servços Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve ,24E+10 5,92E+09 2,34E+10 1,74E+09 2,06E ,32E+10 6,28E+09 2,47E+10 1,86E+09 2,19E ,44E+10 6,83E+09 2,74E+10 2,02E+09 2,38E ,53E+10 7,28E+09 3,05E+10 2,16E+09 2,55E ,66E+10 7,86E+09 3,27E+10 2,31E+09 2,77E+09

25 246 Total sectoral Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve ,11E+10 9,86E+09 3,06E+10 3,14E+09 2,46E ,25E+10 1,05E+10 3,27E+10 3,33E+09 2,62E ,38E+10 1,11E+10 3,58E+10 3,56E+09 2,85E ,54E+10 1,19E+10 3,91E+10 3,68E+09 3,08E ,71E+10 1,28E+10 4,15E+10 3,82E+09 3,35E+09 Quadro 6: Valores absolutos do emprego (empregados), para cada um dos sectores da actvdade económca das 5 regões de Portugal Contnental, de 1995 a 1999 Agrcultura Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Indústra Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Indústra transformadora Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve

26 247 Servços Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Total sectoral Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Quadro 7: Valores absolutos da produtvdade (euros/empregado), para cada um dos sectores da actvdade económca das 5 regões de Portugal Contnental, de 1995 a 1999 Agrcultura Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,31 Indústra Norte Centro Lsboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,86

a importância dos rendimentos crescentes à escala no processo de aglomeração em portugal: uma análise empírica não linear

a importância dos rendimentos crescentes à escala no processo de aglomeração em portugal: uma análise empírica não linear A mportânca dos rendmentos crescentes à escala no processo de aglomeração em Portugal: Uma análse empírca não lnear a mportânca dos rendmentos crescentes à escala no processo de aglomeração em portugal:

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Cleyzer Adran Cunha Economsta, Msc e Doutorando em Economa Aplcada UFV Professor da PUC-MG, Famnas- BH, Faculdade Estáco de Sá-BH End:

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO PREUPOTO DO MODELO DE REGREÃO A aplcação do modelo de regressão lnear múltpla (bem como da smples) pressupõe a verfcação de alguns pressupostos que condensamos segudamente.. Os erros E são varáves aleatóras

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em 1995. Luz Batsta Alves PRODUÇÃO AGRÍCOLA AGREGADA DO ESTADO DO PARANÁ EM 1995 Resumo Luz Batsta Alves 1 A proposta básca deste trabalho é estmar e analsar

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Porque é Diferente o PIB per Capita das Regiões Portuguesas? 1

Porque é Diferente o PIB per Capita das Regiões Portuguesas? 1 Drecção Regonal do Centro Porque é Dferente o PIB per Capta das Regões Portuguesas? 1 Pedro Noguera Ramos* Alexandra Rodrgues** As dferentes regões portuguesas (NUTS II e NUTS III) possuem valores do PIB

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COÉRCIO ETERNO Nota préva: O texto que se segue tem por únco obectvo servr de apoo às aulas das dscplnas de Economa Internaconal na Faculdade de Economa da Unversdade do Porto.

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011 Instruções: PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 00/0 Cada uestão respondda corretamente vale (um) ponto. Cada uestão respondda ncorretamente vale - (menos um) ponto. Cada uestão

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática. Ficha de exercícios nº2: Distribuições Bidimensionais

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática. Ficha de exercícios nº2: Distribuições Bidimensionais Ano lectvo: 2006/2007 Unversdade da Bera Interor Departamento de Matemátca ESTATÍSTICA Fcha de exercícos nº2: Dstrbuções Bdmensonas Curso: Cêncas do Desporto 1. Consdere a segunte tabela de contngênca:

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

Grupo de pesquisa: 1) Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL SEM DEBATEDOR

Grupo de pesquisa: 1) Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL SEM DEBATEDOR Alexandre opes Gomes CPF: 030.071.446-71 Pesqusador do CEPEA/ESAQ/USP Rua Pádua as, 11 Caxa postal 132 CEP: 13.400-970 Praccaba-SP e-mal: algomes@esalq.usp.br eandro Augusto Poncho CPF: 283.568.088-80

Leia mais

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Métodos Expermentas em Cêncas Mecâncas Professor Jorge Luz A. Ferrera Sumáro.. Dagrama de Dspersão. Coefcente de Correlação Lnear de Pearson. Flosofa assocada a medda da Estatstca. este de Hpótese 3. Exemplos.

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras Maores Cdades, Maores Habldades Produtvas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habldosos? Uma Análse para as Cdades Brasleras Resumo A análse em torno dos dferencas salaras que tendem a persstr entre os

Leia mais

ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA PROGRAMAÇÃO DE METAS 1

ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA PROGRAMAÇÃO DE METAS 1 Antono José Medna dos Santos Baptsta, Wllam Romell Benevídes ISSN de Ávla, 1679-1614 João Eustáquo de Lma & Adrano Provezano Gomes ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

II Prêmio SOF de Monografias Tema: Qualidade do Gasto Público INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO REGIONAL NO BRASIL

II Prêmio SOF de Monografias Tema: Qualidade do Gasto Público INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO REGIONAL NO BRASIL II Prêmo SOF de Monografas - 2008 Tema: Qualdade do Gasto Públco INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO REGIONAL NO BRASIL Sumáro 1 INTRODUÇÃO 3 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS 11 2.1 PRODUTO,

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO

UM ESTUDO SOBRE A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO UM ESTUDO SOBRE A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Dego Fgueredo Das * Alexandre Florndo Alves ** RESUMO O presente estudo teve por objetvo analsar a localzação ndustral paulsta através do

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 NILSON MACHADO VIEIRA JUNIOR; FRANCISCO CASIMIRO FILHO; LÚCIA MARIA RAMOS SILVA; UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Determinantes da litigância cível em Portugal

Determinantes da litigância cível em Portugal Determnantes da ltgânca cível em Portugal Lara Cordovl Wemans Manuel Coutnho Perera 9 de novembro de 2016 Semnar Semnar name As opnões expressas nesta apresentação são da responsabldade dos autores, não

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 4 Regressão Linear

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 4 Regressão Linear ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11 EERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 4 Regressão Lnear 4. EERCÍCIOS PARA RESOLVER NAS AULAS 4.1. O gestor de marketng duma grande cadea de supermercados quer determnar

Leia mais

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO PROCEDIMENTO GERAL DE REGRESSÃO Em um modelo de análse de varânca, como no DIA, o fator em estudo pode ser quanttatvo ou qualtatvo. FATOR QUANTITATIVO: é aquele cujos

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Instituições e nível de renda: uma abordagem empírica para os municípios paranaenses

Instituições e nível de renda: uma abordagem empírica para os municípios paranaenses Insttuções e nível de renda: uma abordagem empírca para os muncípos paranaenses Ana Elsa Gonçalves Perera Lucano Nakabash RESUMO - O estado do Paraná apresenta uma grande dspardade no nível do PIB por

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma:

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma: Professora Janete Perera Amador 1 8 Meddas Descrtvas Vmos anterormente que um conjunto de dados pode ser resumdo através de uma dstrbução de freqüêncas, e que esta pode ser representada através de uma

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria Agregação Dnâmca de Modelos de urbnas e Reguladores de elocdade: eora. Introdução O objetvo da agregação dnâmca de turbnas e reguladores de velocdade é a obtenção dos parâmetros do modelo equvalente, dados

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DA SOJICULTURA NO BRASIL: MURILO CORREA DE SOUZA; FERNANDO SALGUEIRO PEROBELLI;

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DA SOJICULTURA NO BRASIL: MURILO CORREA DE SOUZA; FERNANDO SALGUEIRO PEROBELLI; ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DA SOJICULTURA NO BRASIL: 1991 2003 MURILO CORREA DE SOUZA; FERNANDO SALGUEIRO PEROBELLI; FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Leia mais

Redução dos Dados. Júlio Osório. Medidas Características da Distribuição. Tendência Central (Localização) Variação (Dispersão) Forma

Redução dos Dados. Júlio Osório. Medidas Características da Distribuição. Tendência Central (Localização) Variação (Dispersão) Forma Redução dos Dados Júlo Osóro Meddas Característcas da Dstrbução Tendênca Central (Localzação) Varação (Dspersão) Forma 1 Meddas Característcas da Dstrbução Meddas Estatístcas Tendênca Central Dspersão

Leia mais

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria Efeto Trabalhador Adconal: Evdêncas Usando as Condções de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própra Maurco Cortez Res IPEA Resumo De acordo com o efeto trabalhador adconal, a oferta agregada de trabalho

Leia mais

Revista de Políticas Públicas ISSN: Universidade Federal do Maranhão Brasil

Revista de Políticas Públicas ISSN: Universidade Federal do Maranhão Brasil Revsta de Polítcas Públcas ISSN: 0104-8740 revstapoltcaspublcasufma@gmal.com Unversdade Federal do Maranhão Brasl Lopes Amorm, Arton; Nascmento dos Santos, Rcardo Bruno; Pnhero de Sousa, Elane; Arruda

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

Capítulo XI. Teste do Qui-quadrado. (χ 2 )

Capítulo XI. Teste do Qui-quadrado. (χ 2 ) TLF 00/ Cap. XI Teste do Capítulo XI Teste do Qu-quadrado ( ).. Aplcação do teste do a uma dstrbução de frequêncas 08.. Escolha de ntervalos para o teste do.3. Graus de lberdade e reduzdo.4. Tabela de

Leia mais

INFLAÇÃO E DESIGUALDADE*

INFLAÇÃO E DESIGUALDADE* Artgos Outono 2009 INFLAÇÃO E DESIGUALDADE* Isabel H. orrea** 1. INTRODUÇÃO A baxa persstente da taxa de nflação é talvez a mudança de polítca maor, mas sustentada, e comum a um maor número de países desenvolvdos.

Leia mais

Estrutura das exportações e crescimento econômico: uma análise empírica,

Estrutura das exportações e crescimento econômico: uma análise empírica, Estrutura das exportações e crescmento econômco: uma análse empírca, 1985-2003 1 Eva Yamla da Slva Catela 2 Gabrel Porcle 3 Resumo O artgo dscute emprcamente a dea de que a estrutura das exportações seja

Leia mais

8.16. Experimentos Fatoriais e o Fatorial Fracionado

8.16. Experimentos Fatoriais e o Fatorial Fracionado 8.6. Expermentos Fatoras e o Fatoral Fraconado Segundo Kng (995) os arranos fatoras e fatoral fraconado estão dentre os arranos mas usados em expermentos ndustras. Veremos aqu alguns casos mas geras e

Leia mais

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Appled and Computatonal Mathematcs, Vol. 4, N., 06. Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 05. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DE REGRESSÕES QUANTÍLICAS: UM ESTUDO PARA OS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL ( ) Resumo

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DE REGRESSÕES QUANTÍLICAS: UM ESTUDO PARA OS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL ( ) Resumo CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DE REGRESSÕES QUANTÍLICAS: UM ESTUDO PARA OS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL (1970-2001) Resumo Prscla Albna Groll Banco do Estado do Ro Grande do

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4 Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.4 Provsão de Bens Públcos de forma descentralzada: a solução de Lndahl Isabel Mendes 2007-2008 13-05-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

CARLOS MANUEL GONÇALVES CARREIRA ECONOMIAS DE ESCALA E DE GAMA NOS HOSPITAIS PÚBLICOS PORTUGUESES: UMA APLICAÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO VARIÁVEL TRANSLOG

CARLOS MANUEL GONÇALVES CARREIRA ECONOMIAS DE ESCALA E DE GAMA NOS HOSPITAIS PÚBLICOS PORTUGUESES: UMA APLICAÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO VARIÁVEL TRANSLOG Faculdade de Economa da Unversdade de Combra Grupo de Estudos Monetáros e Fnanceros (GEMF) Av. Das da Slva, 65 300-5 COIMBRA, PORTUGAL http://www.fe.uc.pt/~gemf/ - gemf@sonata.fe.uc.pt CARLOS MANUEL GONÇALVES

Leia mais

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL RESUMO Francel Tonet Macel 1 Ana Mara Hermeto Camlo de Olvera 2 O objetvo deste trabalho fo verfcar possíves fatores determnantes da decsão

Leia mais

Modelos para Localização de Instalações

Modelos para Localização de Instalações Modelos para Localzação de Instalações Prof. Dr. Ncolau D. Fares Gualda Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo Departamento de Engenhara de Transportes CLASSIFICAÇÃO DE WEBER (WEBER, Alfred. Uber

Leia mais

O crescimento da economia urbana: uma aplicação empírica do modelo de Czamanski no Estado do Tocantins 1

O crescimento da economia urbana: uma aplicação empírica do modelo de Czamanski no Estado do Tocantins 1 147 O crescmento da economa urbana: uma aplcação empírca do modelo de Czamansk no Estado do Tocantns 1 Urban economy growth: an emprcal applcaton of model Czamansk n Tocantns State Nlton Marques de Olvera

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato Decomposção da desgualdade de renda braslera em fatores educaconas e regonas * Márco Antôno Salvato Paola Fara Lucas de Souza Palavras-chave: Desgualdade; Educação; Decomposção; Thel-T Resumo: Observa-se

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA FUNÇÃO DE RODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROECUÁRIA ADRIANO ROVEZANO GOMES ANTONIO JOSÉ MEDINA DOS SANTOS BATISTA Resumo: Este estudo teve o objetvo de estmar e analsar as funções de produção

Leia mais

Mercado Potencial e Crescimento Econômico: Evidências para as Microrregiões do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste Brasileiro 1

Mercado Potencial e Crescimento Econômico: Evidências para as Microrregiões do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste Brasileiro 1 Mercado Potencal e Crescmento Econômco: Evdêncas para as Mcrorregões do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste Braslero 1 Resumo Carla Crstna Agular de Souza 2 Líza Fgueredo 3 Mauro Borges Lemos 4 O objetvo

Leia mais

ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches (Bolssta UEMS), Adrana Betâna de Paula Molgora Unversdade Estadual de Mato Grosso do Sul Cdade Unverstára de Dourados, Caxa

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV

ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV 1 ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV VIÇOSA - MG - BRASIL jjlazzarotto@yahoo.com.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Determinantes do consumo da merenda escolar no Brasil. Hoffmann

Determinantes do consumo da merenda escolar no Brasil. Hoffmann SEGURANÇA almentar e nutrconal Determnantes do consumo da merenda escolar no Brasl: análse dos dados da PNAD de 2004 e 2006 Rodolfo Hoffmann 1 O objetvo deste trabalho é avalar os efetos de dversos fatores

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014 Ascensão profssonal femnna no mercado de trabalho braslero no período 2002/2014 Renan Bonfm Luz 1 Danela Verzola Vaz 2 RESUMO Apesar da crescente partcpação femnna no mercado de trabalho braslero observada

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

ECONOMIAS E DAS EMPRESAS

ECONOMIAS E DAS EMPRESAS FACULDADE DE ECONOIA, UNIVERSIDADE DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011 1G203 ECONOIA INTERNACIONAL INDICADORES DA INTERNACIONALIZAÇÃO DAS ECONOIAS E DAS EPRESAS Nota préva: O texto que se segue tem por únco

Leia mais

MARGENS DE LUCRO E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL: UM ESTUDO ECONOMÉTRICO

MARGENS DE LUCRO E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL: UM ESTUDO ECONOMÉTRICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MARGENS DE LUCRO E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL: UM ESTUDO ECONOMÉTRICO MARCOS ANDRÉ MATTOS

Leia mais