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1 '" "É PRECISO ACABAR COM ESTA HISTÓRIA DE CARNE DE SEGUNDA. NÃo ExISTE CARNE DE PRIMEIRA E CARNE DE SEGUNDA. O QUE ExISTE É BOI DE PRIMEIRA E BOI DE SEGUNDA". MARCOS BASSI: PROCI BAR 1999 SP

2 ico proura a I tegrado Translerê eta Tecnologia - PITT Editora: Ira Foz- Coornador: Albino tuchtarl Filho C lab radores Técnicos C nvidados: Alexandre G. Razzok (IZSP) Antônio Carlos Silveira (UNESP) Alvimar José da Costa (UNESP) Antônio João Almeida (UFMS) Aparecida Carla M. S. Pedreira Carlos Guilherme S. Pedreira (ESALQ-USP) Celso Boin (ESALQ-USP) Claudio Haddad (ESALQ-USP) Guilherme F. Alleoni (IZSP) Kepler Euclis Filho (EMBRAPA) Luiz M. Bonilha Neto (IZSP) Luiz Pustiglione Neto (IB) Maurício M. Alencar (EMBRAPA) Moacir Corsi (ESALQ-USP) Paulo Figueiredo Vieira (UNESP) Paulo Roberto Leme (USP) Pedro F. Barbosa (EMBRAPA) Raysildo Lobo (USP) Romeu F. Nardon (IZSP) Obs: O elenco colaboradores e temas será ampliado, sempre com o objetivo aprimorar este trabalho. SUMÁ 10 Genética e Melhoramento Animal A seleção na pecuária corte Herdabilida Métodos seleção Princípios básicos cruzamento Seleção para a produção carne Sistemas cruzamentos Teste progênie Nutrição e Alimentação Sistemas digestão e metabólico Nutrientes Exigências nutricionais Formulação rações e suplementos Aditivos Alimentos Silagem Feno Gramíneas e leguminosas Recuperação pastagens Adubação Manejo pastagens Deficiências nutricionais Animal Reprodução Animal Fisiologia e anatomia Métodos reprodutivos Estação/período monta Programas IA Saú Animal Doenças reprodutivas Doenças confinamento Programa vacinação Distúrbio metabólicos Agribusiness Interação lavoura/pecuária Economia rural Administração rural Agroindústria Informática na pecuária Construções Rurais Cercas, cochos, bebedouros Instalações para confinamento Currais, bretes, troncos, balanças Fábrica ração

3 REPRODU ÃO SISTEMAS DE CRUZAMENTO PARA PRODUÇÃO DE NOVILHOS PRECOCES EM CONFINAMENTO Pedro Franklin Barbosa "Váriõs tipos tiovinos pom ser criados para a produção novilhos precoces." A produção carne bovina (P) é o resultado da utilização dos recursos genéticos (G) e ambientais (A) disponíveis e das práticas manejo (M) adotadas, bem como das interações (G x A, G x M, À x M) entre os componentes causais do componente observado (P), isto é, P == G + A + (G x A + G x M + A x M). Portanto, há várias maneiras se combinar os recursos disponíveis e as práticas manejo, o que, por sua vez, dá origem aos diferentes sistemas produção carne bovina. Em geral, os sistemas mais eficientes são aqueles que otimizam a utilização tanto dos recursos genéticos (raças, linhagens, cruzamentos, sexo dos animais, etc.) e ambientais (clima, solo), quanto das práticas manejo (criação em regime pasto, semi-confinamento, confinamento, estação monta, etc.). O conceito novilho precoce foi estabelecido pela Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), com base em três características: 1) peso da carcaça (mais 200 kg, para novilhos e machos não-castrados, e mais 180 kg para fêmeas); 2) ida do animal (até 2 ntes finitivos, para novilhos e fêmeas, e zero nte "ntição leite" - para machos nãocastrados); e 3) grau acabamento da carcaça (3 a 10 milímetros espessura da camada gordura na altura da 12a costela). Em 1995, a Secretaria Agricultura e Abastecimento do Estado São Paulo instituiu o Programa Carne Qualificada (Novilho Precoce), estabelecendo dois níveis incentivo PECUÁRIA DE CORTE financeiro (redução 25% e 50% do ICMS) aos produtores e elevando a exigência quanto ao peso mínimo da carcaça novilhos e machos nãocastrados para 225kg; a ida abate também foi aumentada para 2,5 anos (4 ntes incisivos permanentes) ~o menor nível redução do ICMS. Além disso, o Programa Carne Qualificada prevê a intificação dos animais que apresentem os pesos mínimos carcaça e boa conformação em três categorias: 1) Precoce Extra - O nte; 2) Precoce Superior - 2 ntes; 3) Precoce - 4 ntes. Os objetivos ste trabalho são: 1) discutir alguns conceitos sobre os tipos biológicos bovinos corte; 2) apresentar uma síntese dos resultados obtidos no Brasil sobre o sempenho animais cruzados em regime confinamento; e 3) discutir alguns aspectos da utilização sistemas cruzamento para produção novilhos precoces em regime confinamento, particularmente quanto às três características em que se fundamenta a classificação dos animais (peso da carcaça, ida abate e grau acabamento). T I; I TIPOS BIOLÓGICOS Vários tipos criados para a precoces. No reconhecer que genética entre crescimento dos bovinos pom ser produção novilhos entanto, é preciso as relações natureza as características animais e dos tecidos da I I i

4 REPRODUÇAO Figura 1 - Funções scritivas do crescimento bovinos. CRESCIMENTO PUBERDADE t Acumulado (peso) Peso, Ganho, Taxa. % Relativo (ganho/dia/peso) -- Absoluto (ganho/dia) cada vez menos eficientes à medida que aumenta a sua ida; daí a gran importância que o fator ida abate assume na produção novilhos precoces. Os três principais tecidos da carcaça são os músculos, os ossos e a gordura. Esses tecidos são positados na carcaça com taxas crescimento diferentes acordo com o peso e a ida do animal (Figura 2). Observa-se que a taxa posição gordura aumenta a partir do ponto em que a maior parte do crescimento muscular tenha sido completada. A partir daí, a maior parte dos alimentos fornecidos ao animal será convertida em gordura e, além disso, gran parte ssa gordura não será positada ntro dos músculos (gordura intramuscular), mas entre os músculos (gordura interrnuseu lar), baixo do couro (gordura subcutânea) e ao redor dos órgãos (rins, coração), na cavida pélvica e na pare abdominal (gordura interna). o Ida, meses Do ponto vista genético, a taxa maturação é o fator mais importante na regulação da quantida posição gordura até a maturida fisiológica do animal, porque há maior variação genética nessa característica do que no tamanho à maturida. Portanto, a forma da curva crescimento está diretamente relacionada com a taxa posição gordura. A Figura 3 mostra quatro tipos curvas crescimento, cujas características principais são resumidas na Tabela 2. A curva do tipo II representa o padrão crescimento dos animais maturação precoce e tamanho pequeno, enquanto que a curva do tipo IV é representativa dos animais ganho peso elevado em termos absolutos (não confundir com maturação precoce) e tamanho gran. As curvas dos tipos I e Ill caracterizam o padrão crescimento animais maturação tardia e tamanho pequeno (I) e gran (IlI), respectivamente. Figura 2 Curvas crescimento dos principais tecidos da carcaça bovinos. "Do ponto vista genético, a taxa maturação é o fator mais importante na regulação da quantida posição gordura..." t Peso dos tecidos, % o t - X_X-X- -:::+:::-:::+:::--:::+:::- X- )j( ossos )( GORDURA I MÚSCULOS -~ X _X- :::+:::--:::+:::--:::+:::--:::+:::--:::+:::--:::+::: I I I I I I I I I Peso vivo, % PECUÁRIA DE CORTE 49

5 REPRODUÇÃO Tabela 3 - Determinação do tamanho da estrutura corporal em bovinos, através da altura na anca (em centímetros), acordo com a ida e o sexo do animal 18 Machos Fêmeas <.( Fonte: "Assim, na mesma coluna composição corporal, animais do mesmo sexo têm exigências nutricionais semelhantes..." os Adaptado da BEEF IMPROVEMENT produção e para as raças bovinos criadas no País. A composição corporal varia em função do peso, da ida, do sexo e do tamanho da estrutura corporal do animal. Como o novilho morno ve produzir uma carcaça com mais 225 kg, ida abate aproximadamente 24 meses e, ainda, apresentar até 10 milímetros espessura na camada gordura subcutânea, estas características vem ser usadas na terminação do peso ial abate. Os pesos nos quais os animais diferentes tamanhos da estrutura corporal (Tabela 3) têm composição corporal e exigências nutricionais semelhantes são mostrados na Tabela 4. Para facilitar o entendimento, os tamanhos 1, 2 e 3 foram agrupados em uma classe (pequeno), os tamanhos 4,5 e 6 em outra classe (médio) e os tamanhos 7, 8 e 9 numa terceira classe (gran). Assim, na mesma coluna composição corporal, os animais do mesmo sexo têm exigências nutricionais semelhantes para a mesma taxa ganho peso, embora os seus pesos variem acordo com o tamanho da estrutura corporal. Na primeira coluna, por exemplo, observa-se que machos não-castrados tamanho pequeno, com peso 230 kg, são semelhantes (quanto à composição corporal e às exigências nutricionais para ganho peso) aos machos não-castrados tamanho médio e 270 kg peso vivo. Os valores da Tabela 4 referem-se ao peso vivo obtido após jejum 12 horas. Com base nos resultados vários trabalhos pesquisa realizados nos países senvolvidos, on a produção carne é feita principalmente em PECUÁRIA DE CORTE FEDERATION (1990). confinamento e com bovinos jovens (até 24 meses ida), foi possível estabelecer o peso abate dos animais com a composição da carcaça sejada pelo mercado. O peso abate, com a mesma espessura da camada gordura na 12a costela varia acordo com o tamanho da estrutura corporal, o grau musculatura e o sexo do animal. Quanto à composição corporal (Tabela 4), observa-se que há uma relação inversa entre as percentagens gordura e proteína. À medida que os animais um mesmo tamanho da estrutura corporal aumentam em peso, a percentagem gordura também aumenta, enquanto a proteína diminui. Por outro lado, animais pesos e tamanhos diferentes, mas do mesmo sexo, têm a mesma composição corporal. Esses aspectos são importantes para a terminação das técnicas manejo, do peso e da ida abate. PESO E IDADE DEABATE Os pesos aproximados abate para a obtenção novi lhos precoces, isto é, com acabamento carcaça até 10 mm espessura gordura na altura da 12a costela, são apresentados na Tabela 5, acordo com o tamanho da estrutura corporal e o sexo do animal. Os valores são aproximados e referem-se aos pesos vi vos obtidos após jejum J 2 horas. Se a pesagem dos animais for feita na proprieda, sem jejum prévio, ve-se acrescentar 10% aos valores da Tabela 5. Os pesos abate foram estimados com base na porcentagem gordura interna (até 3% do peso da carcaça) e nas

6 Tabelo 6 - Ida abate (em meses) mochos castrados (novilhos), acord com o peso à smama (8 meses ida) e ganho peso após a smama 0,4 0,6 é 3J,0 28,0 26,0 25,0 peso à smama e do ganho peso diário pós-smama. A ida abate dos animais tamanho gran, por outro lado, varia 15,9 a 65,5 meses, indicando que para esse tipo animal o ganho peso pós-smama não po ser menor que 0,6 kg/dia, em média, para que seja obtido o peso abate na ida estabeleci da pelo programas novilhos precoces. Animais tamanho médio, com baixo peso à smama (menos 160 kg) e menos 0,4 kg/dia ganho pós-smama, também não são capazes produzir carcaças classificadas como sendo novilhos precoces. Portanto, recomenda-se que a taxa ganho peso pós-smama não seja inferior a 0,5 kg/dia, em média, para novilhos tamanho médio. A fase pós-smama inclui a recria, que geralmente é feita em regime pastagens, com duração variável 8 a 12 meses, e a terminação em regime confinamento, com duração aproximada 4 meses. Para animais tamanho médio, admitindo-se que a smama OCOITa em abril aos 8 meses ida, com 180 kg peso vivo, e que o "Para facilitar o manejo, a ganho peso na recria durante 12 meses -~"assifi'cação'e"'"à~<; "~\'1 (abril até março do ano seguinte) seja 0,4 r.'. \,_ '. ~:1'r.-.: kg/dia, então po-se estimar o ganho éomercialização dos:animais, tendo em vista a 'produção peso diário em regime confinamento necessário para a obtenção novilhos com novilhos precoces, sugere-se a separação dos 450 kg peso vivo (Tabela 5) que sejam animais em três grupos: classificados como novilhos precoces. machos, novilhos e novilhas." Nesse exemplo, o ganho peso no -~Q PECUÁRIA DE CORTE 0,8 1,0 1,2 16,0 15,5 15,0 15,2 15,0 14,5 14,0 'XJ,o 19,0 18,0 17,5 17,6 16,3 16,0 15,0 16,0 15,5 15,0 14,5 14,0 22,4 21,5 'XJ,7 19,9 19,5 18,8 18,2 17,5 17,6 16,5 15, ,0 21,0 'XJ,O 19,0 éi,o 24,0 73,0 22,0 21,0 'XJ,o rio GIan 27,2 26,1 24,9 73,7 confinamento ve ser 1,05 kg/dia em média, com os animais sendo abatidos aos 24 meses ida. Na Tabela 6, po-se notar que não foi usada nenhuma taxa ganho peso maior que 1,2 kg/dia. Isto é vido ao fato que ganhos peso pós-smama acima 1,2 kg/dia ocasionam, em geral, maior taxa posição gordura porque há um limite biológico na síntese proteína. Por outro lado, esse mesmo princípio po ser usado para antecipar a ida abate animais tamanho gran; para tanto, basta fazer com que o ganho peso ultrapasse aquele limite por um período relativamente curto tempo. Para facilitar o manejo, a classificação e a comercialização dos animais, tendo em vista a produção novilhos precoces, sugere-se a separação dos animais em três grupos: machos, novilhos e novilhas. Na fase terminação, seja ela feita em regime pastagens, semi-confinarnento ou em confinamento, ve-se classificar os animais cada sexo quanto ao tamanho da estrutura corporal (Tabela 3) e separálos em três grupos: pequeno, médio e gran. Assim, o produtor terá, no máximo, nove grupos animais, cujos pesos aproximados abate são mostrados na Tabela 5. As idas abate machos (não-castrados) e novilhas pom ser calculadas seguindo-se o mesmo raciocínio usado para elaborar a Tabela 6.

7 REPRODU ÃO Tabela 7 - Médias (( erro-padrão) e amplitus variação do sempenho relativo animais cruzados raças Bos taurus ( E = Europeu) e Bos indicus (Z = Zebu), para ganho peso em confinamento (Z = 100i N número observações) Tabela 8 - Médias (±erro-padrão) e amplitus variação do sempenho relativo animais cruzados raças Bos taurus (E = Europeu) e 80S indicus (Z = Zebu), para peso e rendimento carcaça (N = número informações e Z 100) importância se utilizar o cruzamento rotacionado-terminal para a obtenção animais com maiores pesos da carcaça em confinamento, embora a amplitu variação tenha sido a maior todas (45,9 pontos percentuais). A média da superiorida dos animais cruzados em relação aos raças puras foi 12, I ± 1,7% para peso da carcaça, praticamente a meta daquela para ganho peso (Tabela 7). Quanto ao rendimento carcaça, característica herdabilida morada a alta, não seria esperado que os animais cruzados apresentassem superiorida significativa em relação àqueles raças "Quanto ao rendimento F~ca~~ C?arac~erís~icaCle''ii puras (Nelore principalmente). Embora não herdabilida~e moraéla -a. ~ haja superiorida dos animais cruzados na média geral 49 estimativas (Tabela alta, não seria esperâdo -que 8), os cruzados três raças apresentaram os animais cruzados rendimentos carcaça, em média, 5,7 apresentassem superiorida pontos percentuais maiores que os FI e significativa em relação retrocruzados. Entretanto, a média da àqueles raças puras... " superiorida dos animais cruzados para rendimento carcaça foi apenas 0,3 ± 0,6%, valor negligível quando comparado àqueles para ganho peso (Tabela 7) e peso da carcaça (Tabela 8). Os resultados obtidos para consumo matéria seca (kg matéria seca/kg peso metabólico) e conversão alimentar (kg matéria seca/kg ganho peso) são mostrados na Tabela 9. Os animais cruzados consumiram, em média, mais 5,8 ±2,0% matéria seca por quilograma peso metabólico (pesoo,75) que os animais raças puras, com uma amplitu variação relativamente gran (52,2 pontos percentuais). A conversão alimentar, por sua vez, não foi diferente daquela dos animais raças puras com base em 22 estimativas encontradas na literatura (Tabela 9). Consirando-se a média para conversão alimentar ±99,3 ± 2,5), o consumo

8 Tabela 11 - M$dias acordo com o grupo genético, para animais terminados em confinamento (N número informações) Grupos Genéticos Raçasbritânicas Raçascontinentais Raçaszebuínas Cruzamentos: - Raças britânicas x Zebu - Raçascontinentaisx Zebu - Raçasbritânicas x britânicas - Raçasontinentais x britânicas Total N 6 9 s 32 éb tv\édias Peso,arrobas 18,9 15,4 17,4 17;2 W,6 LD,8 17,6 Ida, meses 17,9 27;2 22, ,4 15,1 15,1 25;2 Espessura,mm 12,3 3,1 4, ,9 9,7 5,6 conclusão são os animais FI filhos raças britânicas (Angus e Hereford), os cruzados 3 raças (130,2 ± 8,4%) filhos touros Nelore com vacas 1/2 Hereford e os produtos resultantes cruzamentos entre touros Santa Gertrudis e vacas Hereford (124,7 ± 9,9%). Consirando que a maior parte dos animais cruzados resulta do uso touros raças Bos taurus, tamanhos médio e gran (Tabela I), em cruzamento com vacas Nelore, os resultados obtidos não são muito diferentes do que seria esperado com base nas expectativas teóricas apresentadas na Tabela 2 e na Figura 3. As raças tamanho gran são tardias quanto à taxa posição gordura na carcaça (Figura 3) e, por isso, os animais cruzados filhos touros raças tamanho gran (Tabela 1) vem ser abatidos com pesos mais elevados, sejam eles machos, novilhos ou novilhas (Tabela 5). A ida abate pen do peso à smama e do ganho peso pós-smama (Tabela 6). As médias do peso abate, da ida abate e da espessura da camada gordura, para animais terminados em confinamento, são mostradas na Tabela 11.Observa-se que os animais resultantes cruzamento com raças continentais, apesar abatidos com 17,2 arrobas aos 23,4 meses ida, apresentaram grau acabamento da carcaça escasso (3,0 mm gordura), o que implica na produção poucos animais que pom ser classificados como novilhos precoces. Os animais raças continentais foram abatidos com 27,2 meses e 15,4 arrobas, em média; o grau acabamento da carcaça também foi escasso. O resultado mais surpreennte referese ao grau acabamento dos animais raças zebuínas (principalmente Nelore), com 4,8 mm gordura aos 22,4 meses ida e peso carcaça 17 arrobas. Admitindo-se um svio-padrão 0,6 mm, espera-se que mais 95% dos Tabela 12 - Coeficientes parciais regressão da espessura gordura no peso da carcaça (b 1) e na ida abate (b2), acordo com o grupo genético, para animais terminados em confinamento (N = número informações; R2 = coeficiente terminação) "O resultado mais surpreennte refere-se ao grau acabamento dos animais raças zebuínas..." Grupos Genéticos N Coeficientes b1, mm/arroba b2, mm/mês R2,% Raçasbritânicas 6 O,91±0,07** -0,27 ±0,07* 98,7 Raçascontinentais 9 0,40±0,16*.{l,11± 0,09 78,1 Raçaszebuínas '!l 0,48 ± 0,08*' -0,15 ± 0,06* 88.0 Cruzamentos: - Raças britânicas xzebu 32 0,83 ±0,06** -0,33 ±0,05** 93,9 - RaçascontinentaisxZebu éb 0,16 ±0,03** 0,01 ±0,02 86,6 - Raças britânicas britânicas 9 1,06±0,45* -0,52±0,58 98,4 - Raçascontinentaisx britânicas 13.{l,50± 0,32 1,34±0,44** Cfi;2 Total 174 0,67±0,04**.{l,29±0,03** 83,4 P < 0,05; **P < 0,01. PECU.4RIA DE CORTE

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