Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré"

Transcrição

1 Carlos Otto Heise Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré

2 Caso 1: Paciente masculino, 35 anos, 170 cm, IMC: 28 Dengue há 3 semanas Fraqueza ascendente há 8 dias, parestesias nos 4 membros, paralisia facial. Força grau 2 nos membros inferiores e grau 3 nos membros superiores, proximal e distal Arreflexia global, diplegia facial LCR: 3 cels, prot: 79

3 Condução motora - MMSS

4 Traçados - MMSS Mediano D 2 mv 2 ms Mediano E 2,5 mv 2 ms Ulnar D 2 mv 2 ms Ulnar E 1 mv 2,5 ms

5 VCM - MMII

6 Traçados - MMII Fibular D 1 mv 2 ms Fibular E 2,5 mv 2,5 ms Tibial D 1,5 mv 2 ms Tibial E 1,5 mv 2,5 ms

7 Respostas tardias + Facial

8 Respostas tardias Mediano D Tibial E Fibular D Tibial D

9 Condução sensitiva

10 Traçado: nervos surais Sural D 20 uv 1 ms Sural E 20 uv 1 ms

11 História 1859: Landry Paralisia ascendente Sem alterações no SNC 1916: G. Guillain, J.A. Barré e A. Strohl I Guerra Mundial: dois soldados franceses paralisados Dissociação proteíno-citológica 2016: Centenário da descrição da SGB Griffin & Sheikh, 2005

12 Definição clínica (Critério de Brighton) Sintomas associados (n = 494) Parestesias: 67% Dor radicular: 54% Comprometimento de nervos cranianos: 36% Ataxia sensitiva Distúrbios autonômicos Fokke et al., 2014

13 Formas clínicas Forma clássica: AIDP Polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda Síndrome de China: AMAN Neuropatia axonal motora aguda Neuropatia axonal sensitivo-motora aguda: AMSAN Síndrome de Miller-Fisher Oftalmoplegia, ataxia e arreflexia Relação com a Romboencefalite de Bickerstaff Forma faringo-cérvico-braquial Forma atáxica Forma pandisautonômica Ryan, 2013

14 Critérios para desmielinização

15 Duração dos potenciais Thaisetthawatkul, 2002: < 9 ms Cleland, 2006: < 8,5 ms Isose, 2009 Mediano < 6,6; Ulnar < 6,7; Fibular < 7,6; Tibial < 8,8 Cuidado com filtros e temperatura!

16 Caso 2: Paciente masculino, 16 anos, 168 cm, IMC: 22 Há 4 semanas fraqueza progressiva, evoluindo com insuficiência respiratória Transferido para UTI, teve disautonomia Antecedente de diarréia antes do quadro Tetraplégico, arreflexo, intubado Bom contato, mas pouco colaborativo LCR: 11 cels (> LM) e proteína 420

17 Condução motora Mediano D 0,2 mv 2 ms Ulnar D 0,5 mv 2 ms Fibular D 0,5 mv 2 ms Tibial D 0,5 mv 2 ms

18 Condução motora! Mediano D 150 uv 5 ms Ulnar D 0,5 mv 5 ms Fibular D 0,5 mv 5 ms Tibial D 0,5 mv 7,5 ms

19 Infecções precedentes Fokke et al., 2014 (n = 489) Infecção de vias aéreas superiores: 38% Diarreia: 24% Principais agentes Campilobacter jejuni 20% a 50% dos casos de SGB com isolamento (+) Formas mais graves, predominam formas axonais Outros agentes Micoplasma, CMV, EBV, Influenza, Dengue, Zika

20 Caso 3: Paciente masculino, 38 anos, 178 cm, IMC: 28 Tetraparesia ascendente há 6 semanas Evoluiu com insuficiência respiratória Longa permanência na UTI Evoluiu com BCP e sepsis Tetraplegia flácida, predomínio distal LCR inicial com 4 cels; prot de 213

21 Condução nervosa

22 Condução nervosa proximal

23 Nervos inexcitáveis 4% dos pacientes Mau prognóstico Pode ser axonal ou desmielinizante Checar varredura e outros nervos

24 Caso 4: Paciente masculino, 19 anos, 180 cm, IMC: 21 Fraqueza progressiva nas pernas há 2 semanas Nega infecção precedente Força grau 4 nos MMSS e grau 3 nos MMII Reflexos (+) e hipoativos LCR normal

25 Lado Esquerdo Lado Direito Condução motora MMSS

26 Condução motora MMSS

27 Lado Esquerdo Lado Direito Condução motora MMII

28 Condução motora: MMII

29 Lado Esquerdo Lado Direito Condução sensitiva

30 Respostas tardias Ondas F Latências mínimas normais Persistência reduzida Reflexo H Nervo tibial: presente bilateralmente Baixa amplitude

31 AMAN Redução das amplitudes motoras Condução sensitiva preservada Sem critérios de desmielinização Porém: 20% dos pacientes apresenta bloqueio de condução 12% dos pacientes apresenta abolição das repostas tardias como única anormalidade Podem apresentar aumento da latência distal motora Podem apresentar redução da velocidade de condução motora nos sítios de bloqueio

32 Bloqueio de condução na SGB AIDP Dispersão temporal patológica Bloqueio de condução AMAN Falência comprimento-dependente ou Pseudo-bloqueio Falência de condução reversível

33 Fisiopatologia

34 Líquido cefalorraquidiano 15% dos pacientes apresentam pleocitose entre 5 e 50 células / mm 3 LCR em 474 pacientes com SGB Fokke et al., 2014

35 Estudo de condução nervosa Só 1% dos exames foi normal ENMG em 440 pacientes com SGB Fokke et al., 2014

36 Evolução nos estudos de condução: Fokke 2014: 60% mudam de classificação 83% de definição no grupo incerto 6% no grupo inexcitável 6% no grupo desmielinizante 4% no grupo axonal Uncini 2010: 24% mudam de classificação AIDP: 67% 58% AMAN/AMSAN: 18% 38%

37 Caso 5: Paciente feminina, 64 anos, 164 cm, IMC: 24 Há 2 semanas quadro de desequilíbrio e visão dupla Ao exame: oftalmoplegia, ataxia, arrefexia LCR: 3 cels, prot: 62

38 Condução motora Lado Direito Lado Esquerdo

39 Condução sensitiva Lado Direito Lado Esquerdo

40 Respostas tardias ausente ausente

41 Síndrome de Miller-Fisher Entidade nosologicamente complicada Relação com encefalite de tronco de Bickerstaff Espectro entre a SGB atáxica e a encefalie Disfunção da placa mioneural?? Anticorpos na junção Jitter aumentado na face, mas não apendicular Diagnóstico Anticorpos Neurofisiologia?

42 Anticorpos Van den Berg et al., 2014

43 Neurofisiologia Reflexo H abolido Comprometimento sensitivo axonal Desproporcional à ataxia Comprometimento motor inconsistente Predomina no nervo facial Bloqueio no segmento intra-ósseo Alteração do reflexo do piscamento variável

44 Comprometimento sensitivo em outras formas de SGB AIDP 85% de alteração nos nervos Mediano e Ulnar 35% de alteração no nervo sural AMAN Por definição, não tem alteração sensitiva Exames seriados podem mostrar alterações AMSAN Pode haver bloqueio sensitivo reversível

45 Caso 6: Paciente masculino, 60 anos, 164 cm, IMC: 23 Parestesias nos quatro membros e fraqueza nas pernas há 4 dias Antecedente de vacina para gripe Ao exame: fraqueza nas pernas grau 4 Anda 10 metros sem apoio Arreflexia global LCR: normal

46 Condução motora: MMSS

47 Condução motora: MMII

48 Condução sensitiva: MMSS

49 Condução sensitiva: MMII

50 Respostas tardias

51 Ondas F

52 Vacinação x SGB A maioria dos relatos é anedótica Há relação de SGB descrita para várias vacinas Associações não confirmadas em estudos epidemiológicos Gripe suína (H1N1) nos EUA em 1976 Vacinação em massa e 54 casos de SGB relacionados Aumento do risco relativo em 10x Gripe suína (H1N1) nos EUA em 2009 Incidência em vacinados: 1,92 / Incidência em não vacinados: 1,21 / Menze & Burns, 2012

53 Caso 7: Masculino, 48 anos, 188 cm, 170 kg, IMC: 49,2 Pneumonia intersticial há 1 mês e meio Dor lombar há 3 semanas Parestesias e fraqueza nos quatro membros Não perdeu a capacidade de deambular Melhora parcial na última semana Pré diabético. Hb glicada = 6,4% RM de coluna: discopatia L4-L5 e L5-S1 sem contato radicular.

54 Condução motora MMSS

55 Mediano D

56 Condução motora MMII

57 Condução sensitiva

58 Respostas tardias Boa amplitude! Baixa persistência nos MMSS

59 Valores de referência Altura 188 Nervo Resposta Média Máxima Mediano F 29,6 32,7 Ulnar F 29,5 33,3 Fibular F 52,1 56,8 Tibial F 55,0 61,2 Tibial H 30,5 33,6 Mediano H 18,3 22,8

60 Ondas F: MMSS

61 Reflexo H

62 Eletromiografia

63 Repouso EMG

64 Demais exames CPK: 86 LCR: 3 células (77% linfócitos, 23% monócitos) Proteína: 73 Glicose: 87

65 Obrigado!

Roldão Coelho. Causo 1. Neurofisiologia Clínica.

Roldão Coelho. Causo 1. Neurofisiologia Clínica. Novos Causos Causo 1 Nome: AMARC, Feminino, 59 Anos e 11 Meses Dormência e dores na mão D, inicio +3anos Relata ENMG há cerca de 3 anos STC Bilateral Operada STC à esquerda dois anos antes NC Sensitiva

Leia mais

O PERFIL DOS PACIENTES COM SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

O PERFIL DOS PACIENTES COM SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 1 O PERFIL DOS PACIENTES COM SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Aluana Moraes 1 Ana Cristina Casarolli Geis 2 Thaís Eberhardt 3 Daisy Cristina Rodrigues 4 Lili Marlene Hofstatter

Leia mais

Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018

Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018 Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018 Dr Daniel Cardoso de Almeida e Araujo DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE RIBEIRÃO

Leia mais

Revista de Medicina e Saúde de Brasília. Variante Miller Fisher da Síndrome de Guillain-Barré: relato de caso

Revista de Medicina e Saúde de Brasília. Variante Miller Fisher da Síndrome de Guillain-Barré: relato de caso Revista de Medicina e Saúde de Brasília RELATO DE CASO Variante Miller Fisher da : relato de caso Miller Fisher Variant of Guillain-Barré Syndrome: case report Jacqueline Cássia de Castro 1, Uliana Medeiros

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro

Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro Dados do Paciente Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro Altura: 169 cm Sexo: Masculino Data do Nascimento: 10/07/1956 Idade: 60 Diagnóstico: Double crush syndrome Peso: 71 Kg IMC:

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 09/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 49 MÉDICO I (Neurofisiologia Clínica) 01. C 11. E 21. A 02. E 12. B 22. B 03. D

Leia mais

Estudo dirigido ELETRONEUROMIOGRAFIA Prof Vitor Tumas Prof Wilson Marques Jr

Estudo dirigido ELETRONEUROMIOGRAFIA Prof Vitor Tumas Prof Wilson Marques Jr Estudo dirigido ELETRONEUROMIOGRAFIA Prof Vitor Tumas Prof Wilson Marques Jr A eletroneuromiografia (ENMG) é um exame complementar fundamental para a avaliação das doenças neuromusculares, ou seja, o exame

Leia mais

Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Lesões do Plexo Braquial

Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Lesões do Plexo Braquial Carlos Otto Heise Discussão de casos: Lesões do Plexo Braquial Caso 1: Paciente masculino, 31 anos, 180 cm, IMC: 27 Queda de moto há 1 mês Inicialmente paralisia total do MSD Recuperou movimentação da

Leia mais

Universidade Federal do Ceará UFC Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET. Davi Melo

Universidade Federal do Ceará UFC Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET. Davi Melo Universidade Federal do Ceará UFC Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Davi Melo Identificação J.F., 53 anos, Masculino, Branco, Casado, procedente de São Paulo, Caminhoneiro Queixa

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEDRO HENRIQUE MARTE DE ARRUDA SAMPAIO

FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEDRO HENRIQUE MARTE DE ARRUDA SAMPAIO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEDRO HENRIQUE MARTE DE ARRUDA SAMPAIO Assimetrias no exame neurológico de crianças com síndrome de Guillain-Barré Ribeirão Preto 2017

Leia mais

A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos

A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos As diferentes respostas a esses agentes são influenciadas

Leia mais

Neuropatias periféricas. Dra. Marta Regina Clivati

Neuropatias periféricas. Dra. Marta Regina Clivati Neuropatias periféricas Dra. Marta Regina Clivati Introdução O SNP é constituído por todos os componentes nervosos que se localizam fora do SNC. São seus componentes os nervos cranianos, com exceção do

Leia mais

Relato de Caso: Porfiria Aguda Intermitente

Relato de Caso: Porfiria Aguda Intermitente INTRODUÇÃO: As porfirias agudas são doenças genéticas bem definidas da biossíntese do heme caracterizadas por crises agudas e graves de sintomas neurológicos inespecíficos. As principais manifestações

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana.

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana. Introdução Síndrome rara e potencialmente letal, a paralisia periódica hipocalêmica (PPH) decorre de mutações no gene CACNA1S, o que gera anormalidades nos canais iônicos de e resulta em alterações na

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

ESTUDOS DE CONDUÇÃO NERVOSA. Dra. Ana Lucila Moreira

ESTUDOS DE CONDUÇÃO NERVOSA. Dra. Ana Lucila Moreira Dra. Ana Lucila Moreira 2013 Estudo Eletroneuromiográfico: Avaliação clínica (história e exame físico direcionados) Estudos de Condução Nervosa Sensitiva e Motora Estudo de respostas tardias (onda F,

Leia mais

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

Potencial Conflito de Interesses

Potencial Conflito de Interesses ECOS DO ADA LUÍZ ANTÔNIO DE ARAÚJO CENTRO DE ENDOCRINOLOGIA E DIABETES DE JOINVILLE PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DIABETES DE JOINVILLE - IDJ DIRETOR DO SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES - SBD Potencial Conflito

Leia mais

Médico Neurologista Eletroneuromiografia

Médico Neurologista Eletroneuromiografia Médico Neurologista Eletroneuromiografia Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Artefatos produzidos por potenciais cardíacos, respiratórios, musculares e oculares são conhecidos como: a) bioelétricos

Leia mais

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso Clínico Identificação: J.S.O. Paciente do sexo feminino. 24 anos. Caso Clínico Quadro Clínico: -HDA: - Cervicodorsalgia

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

Técnicas Básicas em. Sergey Nickolaev

Técnicas Básicas em.  Sergey Nickolaev Técnicas Básicas em Estimulação Magnética www.neurosoftbrasil.com.br Sergey Nickolaev Princípios da EM Um campo magnético variável induz um pulso elétrico na parte axonal dos motoneurônios e sistema de

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 01/2014 PS 22 MÉDICO I (Neurofisiologia Clínica)) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 01/2014 PS 22 MÉDICO I (Neurofisiologia Clínica)) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2014 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO I (Neurofisiologia Clínica) 01. C 11. C 21. A 02. B 12. B 22. B

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

Perfil epidemiológico dos pacientes portadores da síndrome de Guillain-Barré em um hospital regional de Minas Gerais

Perfil epidemiológico dos pacientes portadores da síndrome de Guillain-Barré em um hospital regional de Minas Gerais ARTIGO ORIGINAL Perfil epidemiológico dos pacientes portadores da síndrome de Guillain-Barré em um hospital regional de Minas Gerais Epidemiological profile of patients with Guillain-Barré syndrome in

Leia mais

A Técnica de Inching para

A Técnica de Inching para A Técnica de Inching para Avaliação de Lesões Focais www.neurosoftbrasil.com.br Sergey Nickolaev A técnica de Inching A técnica de Inching (técnica de segmentos curtos) é a técnica de estudo de segmentos

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2019 Arboviroses (Arthropod-borne virus) Artrópodes: (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Vírus: Flaviviridae: Dengue, F. amarela, Zika, f. Nilo (WNV), Rocio, encefalite st Louis

Leia mais

Paraparesia aguda - um desafio diagnóstico

Paraparesia aguda - um desafio diagnóstico 86 RELATO DE CASO Diana Manuela Gonçalves Baptista 1 Ana Catarina Dias Magalhães 2 Liliana Dias Macedo 3 Armandina Moreira da Silva Neto 4 Cristina Maria Gonçalves Ferreira 5 Paraparesia aguda - um desafio

Leia mais

Polineuropatias. Estágio de Clínica Médica II FAMED - UFRGS

Polineuropatias. Estágio de Clínica Médica II FAMED - UFRGS Estágio de Clínica Médica II FAMED - UFRGS Polineuropatias Pedro Schestatsky. PhD Unidade de EMG e Potenciais Evocados Hospital de Clínicas de Porto Alegre A Unidade Motora (Leyton & Sherrington, 1925)

Leia mais

MÁRIO EMÍLIO TEIXEIRA DOURADO JÚNIOR SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: EPIDEMIOLOGIA, PROGNÓSTICO E FATORES DE RISCO

MÁRIO EMÍLIO TEIXEIRA DOURADO JÚNIOR SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: EPIDEMIOLOGIA, PROGNÓSTICO E FATORES DE RISCO MÁRIO EMÍLIO TEIXEIRA DOURADO JÚNIOR SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: EPIDEMIOLOGIA, PROGNÓSTICO E FATORES DE RISCO Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade

Leia mais

O grupo mais comumente acometido pela esclerose lateral amiotrófica é formado por:

O grupo mais comumente acometido pela esclerose lateral amiotrófica é formado por: Questão 01 O grupo mais comumente acometido pela esclerose lateral amiotrófica é formado por: A) homens jovens B) mulheres jovens C) homens de meia idade D) mulheres de meia idade Questão 02 O nervo que

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ESCLEROSE MÚLTIPLA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSE DO RIO PRETO, SÃO PAULO Waldir Antonio Maluf Tognola Definição

Leia mais

Manejo sistêmico do paciente com doença neuromuscular. Alexandra Prufer de Q. C. Araujo

Manejo sistêmico do paciente com doença neuromuscular. Alexandra Prufer de Q. C. Araujo Manejo sistêmico do paciente com doença neuromuscular Alexandra Prufer de Q. C. Araujo DOENÇA NEUROMUSCULAR Alexandra Prufer de Q. C. Araujo Gânglio da raiz dorsal Herpes zoster, ataxia de Friedreich

Leia mais

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico FRAQUEZA MUSCULAR Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A fraqueza muscular é um problema comum, mas, freqüentemente, tem significados diferentes

Leia mais

Causo 1. Feminino, 27 Anos e 8 Meses. Dificuldade de mover o pé direito. Tropeçando Cirurgia bariátrica 9 meses. Perda de 38Kg ENMG de MMII

Causo 1. Feminino, 27 Anos e 8 Meses. Dificuldade de mover o pé direito. Tropeçando Cirurgia bariátrica 9 meses. Perda de 38Kg ENMG de MMII Novos Causos Causo 1 TAO, Feminino, 27 Anos e 8 Meses Dificuldade de mover o pé direito. Tropeçando Cirurgia bariátrica 9 meses. Perda de 38Kg ENMG de MMII Fibular Comum - Cab Fíbula F.Polplítea D ECA

Leia mais

Semiologia neurológica básica

Semiologia neurológica básica Semiologia neurológica básica Exame neurológico do paciente clínico Prof. Ivan da Costa Barros Material necessário para o exame: Martelo de percussão Estilete e Pincel (ou algodão) Tubos de ensaio (quente

Leia mais

Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados)

Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Sergey Nickolaev www.neurosoftbrasil.com.br Estudo do Nervo Cutâneo Lateral do Antebraço Anatomia: O nervo cutâneo do antebraço

Leia mais

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA 2013-2 O curso de neurologia compreende: * 1 hora/ aula as segundas ( de 11h as 12h) ministradas pelos profs. Jussara K. e João Mascarenhas. * 2 horas/aula praticas

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Síndrome de Guillain-Barré Atualização da fisiopatologia Inês Sequeira Peixoto Araújo Carvalho Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Medicina (ciclo

Leia mais

Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho

Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho Neurotoxicologia Local de ação e tipo de lesões causadas nas intoxicações por substâncias

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Definição Doença crônica, inflamatória e degenerativa do Sistema Nervoso Central, com destruição

Leia mais

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS Definição Anatômica do SNP 1. Presença da célula de Schwann 2. Matriz característica, com colageno Definição Anatômica do SNP Estruturas Envolvidas raízes dos nervos espinhais gânglio

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

DOENÇAS DESMIELINIZANTES 1ª Jornada de Neurociências da PUC DOENÇAS DESMIELINIZANTES MIRELLA FAZZITO Neurologista Hospital Sírio Libanês Bainha de mielina : conjunto de células que envolvem o axônio. Tem por função a proteção

Leia mais

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Junho 2017 Maria Glória Teixeira Roteiro Reconhecimento do ZIKV Consequências Epidemiológicas Enfrentamento

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS. Curso de Enfermagem. Érica Vilaça Duarte

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS. Curso de Enfermagem. Érica Vilaça Duarte FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Enfermagem Érica Vilaça Duarte APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À ENFERMAGEM EM USUÁRIOS PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: uma revisão de literatura

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP EXAME NEUROLÓGICO

Leia mais

SÍNDROME DE MILLER FISHER

SÍNDROME DE MILLER FISHER SÍNDROME DE MILLER FISHER APRESENTAÇÃO DE QUATRO CASOS E REVISÃO DA POSIÇÃO NOSOLÓGICA SOLANGE G. CAMARGO * REGINA M. PAPAIS-ALVARENGA ** RESUMO Neste trabalho são descritos quatro casos típicos, recentes,

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST apresentam AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST Hanseníase Doença dermatoneurológica Evolução lenta Tem cura Incapacidade x

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Cícero Soares de Melo Neto 1, Rodrigo Parente Medeiros 2

ARTIGO ORIGINAL. Cícero Soares de Melo Neto 1, Rodrigo Parente Medeiros 2 ARTIGO ORIGINAL Comparação entre alterações eletrofisiológicas e ganhos funcionais de pacientes com síndrome de Guillain Barré internados no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER)

Leia mais

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100 RESIDÊNCIA SAÚDE 0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 00 Você recebeu o seguinte material: - Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de cinco questões

Leia mais

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP T.R.M. Coluna cervical Paciente 1 Paciente 2 RESSONÂNCIA TRM Traumas = 85% casos Com lesão medular Estabilização

Leia mais

Amiotrofias Espinhais Progressivas

Amiotrofias Espinhais Progressivas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Amiotrofias Espinhais Progressivas Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: 38400-902

Leia mais

ANO OPCIONAL EM NEUROLOGIA PROGRAMA: NEUROLOGIA ANO OPCIONAL (CÓD. 1547)

ANO OPCIONAL EM NEUROLOGIA PROGRAMA: NEUROLOGIA ANO OPCIONAL (CÓD. 1547) ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA RESIDÊNCIA MÉDICA 26 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO CONFIRA O SEU CADERNO. Este caderno de provas contém 20 questões assertivas.. Confira seu

Leia mais

SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: REVISÃO DE LITERATURA

SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: REVISÃO DE LITERATURA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ: REVISÃO DE LITERATURA REJANE MARIE BARBOSA DAVIM MÁRCIA CERVEIRA ABUANA OSÓRIO MYLLA GABRIELLE SOARES DE ARAÚJO AMANDA PEREIRA GOMES ELIANE SANTOS CAVALCANTE Programa de Pós-Graduação

Leia mais

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA 1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA Walter Diogo Neurologista Luanda Novembro, 2017 APRESENTAÇÃO SEM CONFLITOS DE INTERESSE OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso?

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso? Caso Clínico 1 Identificação - R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural dee São Paulo, residente em Belém há vários anos. História da Doença Atual - Procurou atendimento médico emm 15/5/2006, relatando

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 023/2016

INFORMATIVO CIEVS 023/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 023/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus VIROSES..as doenças causadas pelos vírus VIROSES ASSOCIADAS À PELE ASSOCIADAS AO SISTEMA NERVOSO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS DIGESTÓRIO ASSOCIADAS AO SISTEMA

Leia mais

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/ministerio-da-saude-confirma-segundo-caso-de-febre-do-nilono-pais.shtml O Ministério da

Leia mais

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito!

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito! Paz e Bem 9º ano em AÇÃO Assunção contra o mosquito! Informações sobre o mosquito Mosquito doméstico Hábitos Reprodução Transmissão vertical DENGUE Transmissão: principalmente pela picada do mosquito

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 025/2016

INFORMATIVO CIEVS 025/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 025/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

FISIOLOGIA MUSCULAR. Mecanismos de controle da força. Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida. Miron, 450 a.c

FISIOLOGIA MUSCULAR. Mecanismos de controle da força. Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida. Miron, 450 a.c FISIOLOGIA MUSCULAR Mecanismos de controle da força Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida Miron, 450 a.c Cérebro SNC Medula Unidade Motora 1 Unidade Motora 2 Neurônio motor Nervo Músculo Fibras

Leia mais

inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural

inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural Substância neurotóxica? inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural Neurotoxicidade? a capacidade de algumas substâncias de induzir efeitos

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA CONCURSO 2018 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

Protocolo de Vigilância de Síndrome de Guillain-Barré e outras manifestações neurológicas associadas com arbovírus

Protocolo de Vigilância de Síndrome de Guillain-Barré e outras manifestações neurológicas associadas com arbovírus Protocolo de Vigilância de Síndrome de Guillain-Barré e outras manifestações neurológicas associadas com arbovírus 8 Produção: Elaboração: Revisão: Colaboradores: Revisão Técnica: Apoio: Central/CIEVS/CVE/CCD/SES-SP

Leia mais

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS

CLINICOS MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO S R$ 79,88 R$ 81,52 AMBULATORIAIS SUB 20101228 S AVALIACOES / ACOMPANHAMENTO CLINICO AMBULATORIAL POS- ACOMPANHAMENTOSTRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA N R$ 92,16 R$ 92,16 20102011 S MONITORIZACOES HOLTER DE 24 HORAS - 2 OU MAIS CANAIS - ANALOGICO

Leia mais

REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA

REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA 90 REABILITAÇÃO FÍSICA EM LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA NA FASE AGUDA Cristiana Gomes da Silva Orientação: Fisioterapeuta Serginaldo José dos Santos Orientação Metodológica: Prof. Ms. Heitor Romero Marques

Leia mais

Exame Neurológico. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Exame Neurológico. Neurofepar Dr. Carlos Caron Exame Neurológico Neurofepar Dr. Carlos Caron Neurofobia Neurophobia, the Fear of Neurology Among Medical Students - Arch Neurol, 51: 328-329, 1994 Ralph F. Jozefowicz, M.D. Rochester, New York April 30,

Leia mais

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC)

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) PARÂMETROS TERAPÊUTICOS DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTUDOS DE CASOS Hérick Hebert da Silva Alves; Sandna

Leia mais

EM PAUTA Os desafios do vírus Zika no Brasil

EM PAUTA Os desafios do vírus Zika no Brasil 3 EM PAUTA Os desafios do vírus Zika no Brasil Conversamos com uma das cem pessoas mais influentes do mundo segundo a Revista Time (2017), e uma das dez cientistas mais importantes do mundo, eleita pela

Leia mais

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos

Leia mais

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS e SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS e SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ NEUROPATIAS PERIFÉRICAS e SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Dra Cláudia Suemi Kamoi Kay Disciplina de Neurologia Departamento de Clínica Médica Universidade Federal do Paraná Neuropatias periféricas Introdução

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 041/2016

INFORMATIVO CIEVS 041/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 041/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Colégio Energia Barreiros 1º Ano Professor João DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Arboviroses (transmitidas por artrópodes) DENGUE Agente etiológico: flavivírus; Vetor: mosquito Aedes aegypti (principal); Transmissão:

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 046/2016

INFORMATIVO CIEVS 046/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 046/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Meduloblastoma. Denise Magalhães

Meduloblastoma. Denise Magalhães Denise Magalhães Anatomia do Sistema Nervoso Central Anatomia do Sistema Nervoso Central Anatomia do Sistema Nervoso Central: Medula Espinhal Anatomia do Sistema Nervoso Central Anatomia do Sistema Nervoso

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2008 PROVA TIPO C/NP PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM ACESSO DIRETO 2 CONCURSO 2008 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 005/2018

INFORMATIVO CIEVS 005/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 005/2018 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 016/2017

INFORMATIVO CIEVS 016/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 016/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 006/2017

INFORMATIVO CIEVS 006/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 006/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE MILLER FISCHER

FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE MILLER FISCHER FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE MILLER FISCHER Artigos científicos Physical Therapy In Miller Syndrome Fischer A Case Report Thiago Gonçalves Brito1 Fisioterapeuta, pós-graduado em Fisioterapia Respiratória

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES ANTONIO PEREIRA GOMES NETO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS JUN/2003 MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS Todos os segmentos do Sistema

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 04 casos clínicos e respectivas

Leia mais