Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

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1 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), caracterizada por um quadro de Síndrome Gripal 1, associado à dificuldade respiratória ou aos seguintes sinais de gravidade: saturação de oxigênio < 95% em ar ambiente, piora das condições clínicas de doença de base e hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente. Para cada caso notificado são realizados testes laboratoriais para Influenza e 05 outros vírus respiratórios. A descrição abaixo se refere aos casos de SRAG hospitalizados notificados PERFIL DOS CASOS Até a Semana Epidemiológica (SE) 37 foram notificados casos de SRAG hospitalizados, sendo com amostras processadas (98,0%). Destas, 29,5% foram classificadas como SRAG por influenza e 17,9% como SRAG por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 90,1% confirmaram para influenza A(H1N1)pdm09 (Figura 1). Figura 1 Número de casos e óbitos segundo a classificação final do casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e vírus respiratória identificado, 2016, RS Classificação final CASOS ÓBITOS Influenza Influenza A (H1N1) Influenza A (H3N2) 2 0 Influenza A não subtipado Influenza B 0 0 Outros vírus respiratórios Vírus sincicial respiratório (VSR) Adenovírus 37 2 Parainfluenza 45 2 Sem identificação viral Outro agente etiológico 3 2 Em investigação 97 0 Notificados co-detecção de influenza AH1N1 e parainfluenza 3 02 co-detecção de influenza AH1N1 e VSR 02 co-detecção de VSR e parainfluenza 01 co-detecção VSR e adenovírus Fonte: Sinan Influenza Web, download de 15/09/2016

2 Número de casos 1 SG: Febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia na ausência de outro diagnóstico específico A distribuição dos casos notificados de SRAG é apresentada na figura 2. O pico de casos de influenza ocorreu na semana epidemiológica 16. Observa-se uma tendência de redução no número de casos a partir da semana 20, após a campanha estadual de vacinação contra influenza que iniciou na semana epidemiológica 17. Considerando que a imunidade ocorre de 2 a 3 semanas após o recebimento da dose de vacina, é provável que a campanha tenha impactado na circulação do vírus influenza. Entretanto, após a semana 23 ocorre um pequeno aumento no número de casos, provavelmente devido a manutenção das baixas temperaturas. Figura 2 Distribuição dos casos notificados de SRAG segundo a classificação final por semana epidemiológica de início dos sintomas, 2016, RS 400 SRAG outro agente etiológico 350 Em investigação SRAG sem ident viral 300 SRAG por outros vírus respiratórios Influenza B 250 Influenza A(não subtipado) Influenza A(H3N2) 200 Influenza A(H1N1) Semana epidemiológica 0 Fonte: Sinan Influenza Web, download de 15/09/2016 Após o ano pandêmico em 2009, o influenza A(H1N1)pdm09 circulou com maior freqüência nos anos 2012 e Nos dois anos seguintes, o vírus influenza predominante foi o influenza A(H3N2). Em 2016, novamente, o influenza A(H1N1)pdm09 volta a ser o principal agente da atual temporada. A circulação de influenza em 2016 ocorreu antes do período de sazonalidade observado nos anos anteriores (Figura 3).

3 Nº de casos Figura 3 Número de casos de influenza por semana epidemiológica de início dos sintomas, , RS Semana epidemiológica de início dos sintomas Fonte: Sinan Influenza Web, download de 15/09/2016 A região metropolitana concentra o maior número de casos confirmados de influenza no estado (55,6%), seguido da região da Serra (11,1%) e da Norte (8,9%). O município com o maior número de casos confirmados é Porto Alegre (25,5%) e o segundo Canoas (5,8%). Na figura 4 é apresentado a distribuição de casos de influenza por município de residência. Em grande parte do estado foram detectados casos de SRAG por influenza (194 municípios), no entanto, chama a atenção sua ausência em municípios de uma mesma região, sugerindo que pode estar havendo sub notificação de casos.

4 Figura 4 Distribuição dos casos de Influenza segundo município de residência, 2016, RS Fonte: Sinan Influenza Web_BI, download de 08/09/2016

5 A Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) com maior risco de adoecimento (coeficiente de incidência) é a 12 CRS, seguida da 2, 13ª e 19ª CRS, conforme apresentado na figura 5. Figura 5 Números de casos, proporção e coeficiente de incidência (CI) de influenza por Regional de residência, 2016, RS CRS POP 2012 Nº casos (%) CI 1 - Porto Alegre ,1 12,2 2 - Porto Alegre ,2 20,0 3 - Pelotas ,3 5,3 4 - Santa Maria ,8 2,0 5 - Caxias do Sul ,2 14,0 6 - Passo Fundo ,9 10,6 7 - Bagé ,9 14,2 8 - Cachoeira do Sul ,3 9,0 9 - Cruz Alta ,4 12, Alegrete ,6 4, Erechim ,1 6, Santo Ângelo ,1 24, Santa Cruz do Sul ,9 16, Santa Rosa ,7 10, Palmeira das Missões ,9 7, Lajeado ,8 11, Ijuí ,7 4, Osório ,2 8, Frederico Westphalen ,2 16,2 RS ,0 12,8 Fonte: Sinan Influenza Web, download de 08/09/2016 CI: coeficiente de incidência por 100 mil habitantes

6 Nº de casos e óbitos Entre os casos confirmados de influenza a mediana de idade foi de 40 anos, variando de 0 a 91 anos. O coeficiente de incidência* está em 12,8/ habitantes. Os casos e óbitos distribuem-se em todas as faixas etárias. Pessoas de 60 e mais anos de idade são as mais acometidas por SRAG por influenza tanto nos casos como em óbitos (Figura 6). Figura 6 Número de casos e óbitos por Influenza segundo faixa etária, 2016, RS Casos Influenza A(H1N1)pdm09 Casos Influenza A(H3) Sazonal Casos Influenza A não subtipado Óbitos Influenza A(H1N1)pdm Óbitos Influenza A(H3) Sazonal Óbitos Influenza A não subtipado Casos Influenza B Óbitos casos Influenza B Faixa etária Fonte: Sinan Influenza Web, download de 08/09/2016 PERFIL DOS ÓBITOS Dos 510 óbitos notificados 40,9% foram confirmados para influenza e destes 92,3% por influenza A(H1N1)pdm09. A mediana da idade entre os óbitos por influenza foi de 55 anos, variando de 02 meses a 90 anos. A região com o maior número de óbitos por influenza foi a Metropolitana (58,2%), seguida da região Norte (13%) e Serra (11,5%). O coeficiente de mortalidade foi de 1,9/100 mil habitantes, muito superior a taxa do país que estava em 0,92/100 mil habitantes, na semana epidemiológica 32.

7 Número de òbitos * A população utilizada para cálculo foi a estimativa do Datasus para UF disponível para As quatro semanas epidemiológicas com maior número de óbitos foram a 16,18,19 e 20 (Figura 7). Ocorreram onze óbitos por outro vírus respiratórios (10 Vírus Sincicial Respiratório - VSR e 1 por Parainfluenza) e dois óbitos por outros agentes etiológicos (Hantavirose e Doença Meningocócica C). Figura 7 Número de óbitos por semana epidemiológica de início dos sintomas segundo classificação final dos casos de SRAG, 2016, RS Óbitos Influenza A(H1N1)pdm09 Óbitos Influenza A(H3) Sazonal Óbitos Influenza A não subtipado Obitos Influenza B 35 Óbitos por outros vírus respiratórios 30 Óbitos por outros agentes etiológicos 25 Óbitos sem identificação viral Óbitos em investigação Semana epidemiológica de início dos sintomas Fonte: Sinan Influenza Web, download de 15/09/2016 O município com o maior número de óbitos é Porto Alegre (16,4%), seguida de Caxias do Sul e Montenegro (4%). No entanto outros 91 municípios do estado tiveram ao menos um óbito por influenza. A distribuição dos óbitos por município é apresentada na figura 8.

8 Figura 8 Distribuição dos óbitos por Influenza segundo município de residência, 2016, RS Fonte: Sinan Influenza Web, download de 08/09/2016 As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) com maior risco de morte por influenza (coeficiente de mortalidade) foram a 14ª CRS e 12ª, seguidas da 8ª e 6ª CRS, conforme apresentado na figura 9.

9 Figura 9 Números de óbitos, proporção e coeficiente de mortalidade (CM) de influenza por Regional de residência, 2016, RS CRS POP 2012 Nº óbitos (%) CM 1 - Porto Alegre ,8 2,2 2 - Porto Alegre ,0 2,1 3 - Pelotas ,8 0,9 4 - Santa Maria ,9 1,1 5 - Caxias do Sul ,5 2,2 6 - Passo Fundo ,2 2,7 7 - Bagé ,5 0,5 8 - Cachoeira do Sul ,9 3,0 9 - Cruz Alta ,5 0, Alegrete ,9 1, Erechim ,9 1, Santo Ângelo ,7 4, Santa Cruz so Sul ,5 0, Santa Rosa ,3 4, Palmeira das Missões ,0 1, Lajeado ,0 0, Ijuí ,4 1, Osório ,4 2, Frederico Westphalen ,9 2,2 RS ,0 1,9 Fonte: Sinan Influenza Web, download de 08/09/2016 CM: coeficiente de mortalidade por 100 mil habitantes Entre os casos e óbitos por influenza, há um predomínio da existência de fatores e condições de risco de 73,0% e 80,8%, respectivamente (Figura 10). A condição de risco mais freqüente entre os casos e óbitos é ter mais de 60 anos. A doença crônica mais frequente entre os casos são as pneumopatias (21,3%) e entre os óbitos as doenças cardiovasculares(25,0%). A utilização de antiviral, apesar de alta, é realizada inoportunamente na maioria dos casos e óbitos. Nos casos, o número de dias entre o início dos sintomas e o inicio do antiviral teve mediana de 3 dias, variando de 0 a 36 dias, e os óbitos teve mediana de 4 dias, variando de 0 a 13 dias.

10 A realização de vacinação tanto em casos como em óbitos é baixíssima, o que era esperado considerando a antecipação da circulação de influenza em relação à campanha de vacinação neste ano. Figura 10 Casos e Óbitos de SRAG Confirmados para influenza segundo fator de risco, situação vacinal, uso de antiviral, internação em Unidade de Terapia Intensiva, 2016, RS Descrição Confirmados para Influenza Casos (N=1378) Óbitos (N=208) Nº % Nº % Com Fatores de Risco , ,8 Adulto 60 anos , ,0 Criança < 5 anos ,4 12 5,8 Gestante 39 2,8 0 0,0 Indígena 6 0,4 1 0,5 Puérpera (até 42 dias do parto) 5 0,4 1 0,5 Pneumopatias crônicas , ,6 Doença cardiovascular crônica , ,0 Diabetes mellitus 125 9, ,2 Obesidade 103 7, ,4 Imunodeficiência/Imunodepressão 99 7,2 19 9,1 Doença neurológica crônica 80 5,8 10 4,8 Doença renal crônica 48 3,5 12 5,8 Doença hepática crônica 23 1,7 8 3,8 Síndrome de Down 13 0,9 3 1,4 Que utilizaram antiviral , ,6 Que utilizaram antiviral oportuno* , ,0 Que foram vacinados** 78 5,7 9 4,3 Internados em UTI , ,2 * Antiviral oportuno = administrado até 48 horas após o início dos sintomas ** Vacinado se recebeu 1 dose de vacina em 2016,em 15 ou mais dias antes do início dos sintomas Fonte: Sinan Influenza Web, download de 08/09/2016

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