ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

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1 ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves

2 Unidade anatômica e funcional do SNC

3 ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada

4 Conceito É uma doença crônica, dismielinizante, caracterizada pela presença de áreas de desmielinização no sistema nervoso, cujas manifestações clínicas são: 1) Uma variedade de sintomas neurológicos 2) Uma variedade de sinais neurológicos 3) Tendência a remissão e a exacerbação

5 Fisiopatologia Prejuízo da condução nervosa pela desmielinização Recuperação em parte, com condução lenta e aumento do período refratário

6 Agressão a mielina

7 Histopatologia Córtex cerebral normal Raramente ocorre atrofia cortical ou subcortical Presença de placas acinzentadas irregulares no centro branco medular, tronco, cerebelo e medula Placas predominam em torno do I, II e III ventrículos As lesões no tronco dão aspecto de vaca holandesa

8

9 Exemplos de placa em medula Coloração da mielina mostrando a placa Mais placas no diapositivo seguinte

10 Patogenia Causa desconhecida Pequeno componente genético Pode estar associado aos antígenos HLA DR2 e DW2 Taxas menores nos países tropicais Base imunológica? Base viral?

11 Diagnóstico Pelo polimorfismo da sintomatologia Pelas remissões e exacerbações Pela presença de placas na Ressonância magnética

12 Manifestações clínicas Início entre 25 e 35 anos Mais em mulheres que homens: 1,5/1 Tem três padrões de evolução ou formas - Recidivante remitente: Recidivas com recuperações - Recidivante secundária: Recuperações com recidivas piores - Recidivante primária: Deterioração desde o início

13 Esclerose Múltipla Evolução ou Formas: - Recidivante remitente - Recidivante secundária - Recidicante primária

14 Sinais e sintomas Fraqueza muscular Distúrbio de visão (neurite óptica) Distúrbios cerebelares Distúrbios urinários Distúrbios sensitivos Parestesias Distúrbios mentais Outros

15 Fraqueza muscular Paresias: Mono, hemi, para, quadri Sinais piramidais: Hipertonia elástica Hiperreflexia Clôno Babinsnki

16 Distúrbios da visão Visão turva Diplopia Escotomas Neurite óptica (manifestação precoce)

17

18 Distúrbios cerebelares Fala escandida Marcha atáxica Incordenações do tronco e membros

19 Distúrbios urinários Incontinência Urgência

20 Distúrbios sensitivos Diminuição da sensibilidade vibratória Diminuição da propriocepção Dores

21 Parestesias Formigamento dos membros e face Adormecimento dos membros e face

22 Distúrbios mentais (50%) Euforia Depressão

23 Outros Vertigens Disfagia Convulsões

24 Medição da incapacidades na EM

25 Laboratório Líquor:Encontra-se aumento, - Das proteinas - Das globulinas - Da imunoglobulina G - e Moderada pleocitose Na Ressonância magnética: - Presença de placas escleróticas - Pouca ou nenhuma atrofia

26 Ressonância Magnética

27 Tratamento da Esclerose Múltipla Medidas de suporte Medicamentos para a EM: - O beta-interferon reduz as crises; - A mielina oral e o copolímero 1, ajudam a evitar que o corpo ataque sua própria mielina (experimentais). Medicamentos outros: ACTH, corticóides, ansiolíticos, antidepressivos Fisioterapia

28 Tratamento das complicações

29 Doenças que causam sintomas similares Infecções cerebrais virais ou bacterianas (doença de Lyme, AIDS, sífilis) Alterações estruturais da base do crânio e da coluna vertebral (artrite grave do pescoço, ruptura de disco intervertebral) Tumores ou cistos do cérebro e da medula espinhal (siringomielia) Degeneração espinocerebelar e ataxias hereditárias (distúrbios nos quais a ação muscular é irregular ou a coordenação muscular é anormal) Pequenos acidentes vasculares cerebrais (especialmente em indivíduos com diabetes ou hipertensão arterial propensos à esse tipo de acidente vascular cerebral) Esclerose lateral amiotrófica (doença de Lou Gehrig) Inflamação dos vasos sangüíneos do cérebro ou da medula espinhal (lúpus, arterite)

30 Outras doenças desmielinizantes Encefalomielite pós-infecciosa Guillain-Barré (?) Adrenoleucodistrofia Adrenomieloneuropatia

31 FIM

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