CONDICIONANTES DA PRODUÇÃO DE SOJA NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE - GO

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1 CONDICIONANTES DA PRODUÇÃO DE SOJA NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE - GO Rcardo Francschn 1*, Esmarco Vaz Vera Júnor 1 RESUMO: Objetvou-se com este trabalho levantar os recursos produtvos que afetaram a produção de soja no muncípo de Ro Verde-GO, na safra 2009/10. Junto a uma amostra de produtores de soja da regão estmou-se a função de produção para a sojcultura e verfcou-se os efetos (elastcdade) de cada recurso sobre a produção fnal. As varáves que afetaram a atvdade nesta safra foram à quantdade de terra, despesas com uso de dessecantes na lavoura, os gastos com sementes, fungcdas, mão-de-obra e a manutenção de máqunas. Entre estes, os que mas contrbuíram para a produção de soja foram terra, semente e adubo, sendo que os mesmos podem favorecer a epansão da produção. Os resultados obtdos mostraram que os sojcultores da regão foram efcentes na utlzação dos recursos nesta safra. As empresas ruras do muncípo de Ro Verde foram, desta forma, compettvas, devdo ao emprego correto da tecnologa, o que resultou em maor produtvdade e renda para a empresa rural. Palavras-chave: função de produção, recursos produtvos, elastcdade. CONSTRAINTS OF SOYBEAN PRODUCTION IN RIO VERDE - GO ABSTRACT: The study objectve was to rase the productve resources that affected soybean producton n Ro Verde-GO. Wth a sample of the growers n the regon was estmated the producton functon for soybean and verfed the effect (elastcty) of each feature on the fnal output. The varables that affected the actvty ths season was the amount of land, use of desccants n farmng, spends wth seeds, fungcde use, hand labor and machne mantenance. Among these, the man contrbutors to soybean producton were land, seed and fertlzer, and they also favor the epanson of producton. The results showed that soybean growers n the regon were effcent n usng of resources n ths crop. The rural enterprses n Ro Verde were thus compettve, due to the correct use of technology, resultng n hgher productvty and ncome for rural busnesses. Keywords: producton functon, productve resources, elastcty. 1 Unversdade de Ro Verde, Faculdade de Agronoma Campus Unverstáro - Fazenda Fontes do Saber - Bloco II, Campus Unverstáro, Ro Verde (GO). CEP: *E-mal: rcardoverde@fesurv.br. Autor para correspondênca. Recebdo em: 03/12/2012. Aprovado em: 10/04/2013. Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

2 R. Francschn 54 INTRODUÇÃO Com uma produção de cerca de 75 mlhões de toneladas em 2011, em 24 mlhões de hectares, e valor da produção de R$50,4 blhões, a produção naconal de soja se destaca como uma das atvdades mas dnâmca do agronegóco braslero (IBGE, 2012). Toda essa pujança tem a ver com a alta tecnologa empregada no processo produtvo dentro da empresa rural e ao longo de toda a cadea. Essa utlzação ntensva de nsumos modernos tem feto com que a produção de soja crescesse, sgnfcatvamente, afetando a função de produção da atvdade a nível naconal e regonal. O estado de Goás tem uma partcpação sgnfcatva nesta produção e o muncípo de Ro Verde se destaca como mportante centro produtor deste grão. O uso ntensvo de tecnologa tem afetado o volume de produção na regão de forma epressva. Segundo dados do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístcas (IBGE), o valor da produção de soja estmada, em 2011, na regão fo de R$523,3 mlhões, com uma produção de cerca de 830 ml toneladas do grão, produzdos em 265 ml hectares (IBGE, 2012). A produtvdade nas empresas ruras de Ro Verde - GO é afetada tanto pela quantdade quanto pela especfcdade dos nsumos utlzados, o que acaba gerando uma função de produção da soja bastante específca para a regão. A função de produção permte à empresa dentfcar os pontos de máma efcênca econômca e técnca de uma determnada quantdade físca de produto dado volume de uso de um nsumo, ceters parbus, em um dado período de tempo (FERGUSON, 1999). O objetvo de toda a empresa é gerar no fnal do processo de produção um produto, que pode ser um bem ou servço, que va ser adqurdo por um consumdor para satsfazer suas necessdades. Vasconcellos e Olvera (2000) entendem a produção de um bem como resultado do emprego e transformação dos fatores de produção, como terra, captal e mão-de-obra em um produto fnal. Esse produto fnal pode ser utlzado para satsfazer a necessdade humana ou anda utlzado como fator de produção em um outro processo produtvo (FERGUSON, 1999). Desta forma, para gerar um produto destnado ao consumo de determnadas quantdades físcas de nsumos de produção são empregados, por algum tempo, pelas empresas. E, ao se relaconar quantdades de nsumos utlzados no processo produtvo e o produto resultante gera-se uma função de produção (PINDYCK & RUBINFELD, 1994) A estmação de uma função de produção é mportante, pos por meo dela, podem ser meddas as contrbuções do emprego de determnado fator ao produto total. Soares et al (2007) estmaram uma função de produção e dela etraíram o mpacto dos recursos terra, captal e trabalho no volume produzdo de celulose no Brasl, no ano de Mostraram anda que a ndústra gera retornos constantes à escala e que os fatores terra e mão-de-obra são os recursos que mas afetam o processo produtvo para as empresas. Santos e Menezes (2005) estmaram função de produção para testar efetos da aplcação de doses reduzdas de fertlzantes em área cultvada com soja no sstema de semeadura dreta na produtvdade fnal do grão. Castro e Francschn (2005) geraram função de produção para verfcar o efeto dos recursos produtvos na produção letera em Mnas Geras. Após levantar os coefcentes estmaram as produtvdades físcas, médas e margnal, apresentando a contrbução ndvdual de cada fator na atvdade. Mera et at. (2005) aplcaram dferentes doses de ntrogêno (urea) aplcadas em cobertura para verfcar o efeto sobre os componentes de produção, Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

3 Condconantes da produção produtvdade de grãos e a qualdade fsológca da semente do cereal. Montero et at. (2006) estmaram funções de produção para verfcar os efetos de dferentes lâmnas de água e ntrogêno na produção de melão, na regão de Pentecoste - CE. O mesmo fzeram Lyra et al (2008) para verfcar o efeto da rrgação e da adubação ntrogenada na cultura do mamoero e, com sso, determnaram o nível ótmo e econômco no uso destes recursos na produção da fruta. Santana et al. (2009) avalaram o rendmento do fejoero comum-cultvar Talsmã submetda a dferentes níves de reposção da água de rrgação e, através da função de resposta obtda, determnaram a lâmna ótma econômca e a época de suspensão da rrgação para a cultura. Zoln et al. (2012) usaram a função de resposta estmada da cultura à lâmnas de água empregada, mas o preço de venda dos produtos agrícolas, para apresentar uma metodologa de análse econômca como auílo na tomada de decsão para troca de emssores de sstemas de rrgação tpo pvô central e atrbur um sgnfcado econômco ao coefcente de unformdade de aplcação de água. Ferguson (1999), Vasconcellos e Olvera (2000) ctam duas análses mportantes dervadas da função de produção: o produto médo e o produto margnal. O prmero mede a contrbução méda do montante empregado desse recurso ao produto total, e o segundo permte verfcar o efeto do aumento da produção quando se utlza uma undade a mas do nsumo varável; em outras palavras, é o que se aumenta no volume produzdo (produto total) quando se adcona uma undade do fator. Este índce de efcênca permte avalar a contrbução margnal do fator no produto total. Sua elastcdade 1 pode ser postva e decresce à medda que se aumenta 1 Elastcdade pode ser entendda como a varação proporconal em uma varável dependente, no caso a produção, dada uma varação proporconal na varável eplcatva, no caso o nsumo de produção (FERGUSON, 1999). o uso do nsumo (VASCONCELLOS & OLIVEIRA, 2000). Castro e Francschn (2005) estmaram as produtvdades físcas médas e margnas dos nsumos utlzados na pecuára letera em Mnas Geras e concluíram que estes ndcadores podem ser afetados por dversas varáves e conhecê-las permte ao empresáro se posconar de forma correta para obter ganhos na rentabldade. Concluíram anda, com os resultados obtdos que a pecuára letera mnera é tradconal no uso dos fatores de produção mas modernos. O objetvo do trabalho consstu em estmar uma função de produção para a cultura da soja na regão de Ro Verde - GO, dentfcando os prncpas nsumos que afetaram a produção fnal desta atvdade na regão. Com a equação estmaram-se as produções físcas médas e margnas e, anda, o retorno à escala. Ro Verde está localzado na regão do Sudoeste Goano dentro da Baca hdrográfca do Ro Paranaíba. É um centro de produção de grãos e carnes de aves e suínos. Os produtores ruras desta regão, prncpalmente os produtores de grãos, de uma forma geral, estão epostos a maor dfusão de tecnologas, devdo às grandes feras de etensões ruras que acontecem todos os anos na cdade e regão. Esse fato torna nteressante o estudo dos condconantes da produção de soja. MATERIAL E MÉTODOS Foram aplcados questonáros a amostra de empresáros ruras na regão de Ro Verde, para levantar dados sobre gastos com nsumos na soja para compor a matrz de produção do grão, referente a safra de A amostra fo composta por pequenos, médos e grandes empresáros ruras da regão e os dados coletados durantes os meses de mao e junho do referdo ano, o que correspondeu a um total de hectares analsados. Para estmar os condconantes da produção de soja fo utlzado um modelo Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

4 R. Francschn 56 econométrco, do Tpo Cobb-Douglas, onde as varáves são todas lneares de grau 1 e logartmzadas para que os coefcentes obtdos sejam as própras elastcdades de substtução. Essa função, de acordo com a teora econômca, é uma das relações mas nteressantes e mas utlzadas para este tpo de análse (HENDERSON & QUANDT, 1976). Castro et al. (2004) ctaram anda que uma função de produção podera ser estmada, utlzando uma Função Transcendental Logarítmmca (translog), mas que este tpo de função é a menos usada em razão das dfculdades de cálculo. Sugerem, portanto, utlzar a função tpo Cobb-Douglas pela facldade de aplcação. As condções de prmera ordem determnam que a razão de uso de nsumos deva ser uma função lnear em logartmos da razão de preços dos nsumos. Os coefcentes estmados são as elastcdades parcas de produção de cada fator (CASTRO & FRANCISCHINI, 2005). Soares et al (2007) estmando função de produção da ndústra de celulose no Brasl, utlzaram a função lnear do tpo Cobb-Douglas para calcular os coefcentes da regressão. Castro e Francschn (2005) também usaram essa função também para determnar os condconantes da produção de lete na regão da Zona da Mata em Mnas Geras. Desta forma, a função de produção pode ser estmada pela segunte equação: em que: : varável dependente relatvo à produção total do bem na empresa ( = 1, 2, 3,..., n); : parâmetro de efcênca (ntercepto da função no eo); : elastcdades da produção assocadas ao nsumo j (j = 1, 2, 3,..., n); : varável eplcatva assocada ao nsumo de produção j utlzado na fazenda ; e : erro aleatóro assocado à varável dependente da empresa. Para este trabalho, a varável dependente (Y) será a produção total de soja, medda em sacas, obtda na fazenda. As varáves eplcatvas analsadas no modelo foram: a área total utlzada (TERRA) pela empresa rural na produção de soja, em hectares; os demas nsumos meddos os gastos em reas pela fazenda, conforme segue: o valor total gasto com herbcda (DESSECA) para dessecação do mato antes do planto; valor total gasto com semente (SEMENTE) no planto da soja; valor total gasto com adubação (ADUBA) na produção de soja; valor total gasto com herbcda (HERVA) para controle de plantas competdoras, em pré e pós-emergênca, após o planto; valor total gasto com nsetcda (INSETO) para controle de pragas na produção de soja; valor total gasto com fungcda (FUNGO) para controle de doenças na produção de soja; valor total gasto com mão-de-obra (TRABALHO) utlzada na atvdade de produção do grão; valor total gasto com óleo combustível (OLEO) utlzado nas máqunas; e valor total gasto com manutenção e reparo de máqunas (MAQUINA) utlzadas na produção de soja. Para obter a função de regressão lnear do tpo Cobb-Douglas utlzou-se a transformação logarítmca da varável eplcatva, obtendo-se a segunte equação: Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

5 Condconantes da produção lny = ln β + β lnterra + β ln DESSECA + β ln SEMENTE + β ADUBA + + β MAQUINA + u + β ln HERVA + β ln INSETO + β FUNGO + β TRABALHO + β OLEO em que: lny : logartmo da produção total obtda na empresa ( = 1, 2, 3,..., n); O software econométrco utlzado para estmar os coefcentes da função de produção é o Evews 3.0, que utlza como estatístca de teste do coefcente obtdo e mede o nível de sgnfcânca margnal o P- valor (QUANTITATIVE MICRO SOFTWARES QMS, 1997). Para calcular o produto físco médo (PMe) de um fator, que mede a efcênca do fator varável em relação ao produto total, utlzou-se a equação: lnβ : logartmo das varáves eplcatva, que são os nsumos de produção utlzados na empresa rural ; A elastcdade obtda ndca que varação, em méda, de um porcento no fator aumenta (quando ) ou dmnu (quando ) em β porcento o volume produzdo. O retorno à escala (δ ) fo calculado pela equação: δ = n = 1 β PMe = Y X β 0. = n j= 1 O produto físco margnal (PMg) que mede a relação entre a varação na produção e o aumento de uma undade no uso do fator fo estmado pela equação: Y PMg = = β Outra relação que se pode trar da função de produção é a elastcdade parcal do produto ( ε ), que mede o mpacto do uso do nsumo sobre a produção. É o resultado da relação entre a varação relatva da produção e a varação relatva do fator de produção, conforme a equação: PMg Y X Y β j ε =. = β = Y. Y β Quando δ > 1 ocorre retornos crescentes à escala; se δ < 1 há retornos decrescentes à escala; em caso onde δ = 1 o que se conclu é que o uso dos nsumos proporcona retornos constantes à escala. RESULTADOS E DISCUSSÃO As varáves testadas que condconavam a produção de soja (Y) na regão de Ro Verde GO foram: área total utlzada na produção de soja, em hectares (TERRA), valores gastos, em reas, com herbcdas na dessecação do mato (DESSECA), com sementes (SEMENTE), com adubação (ADUBA), com herbcdas pré e pós-emergentes (HERVA), com nsetcdas (INSETO), com fungcdas (FUNGO), com mão-de-obra (TRABALHO), com reparo e manutenção de máqunas (MANUT) e com óleo combustível (OLEO). O coefcente de determnação fo de 0,999 (R² = 0,9983), ndcando que as varáves testadas eplcam 99,83% das varações ocorrdas na varável dependente produção de soja. O teste de análse global do Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

6 R. Francschn 58 modelo, meddo pelo teste F, mostrou-se sgnfcatvo a menos de 0,01%. As varáves que afetavam a produção de soja (Y) eram: TERRA, DESSECA, SEMENTE, ADUBA, FUNGO, TRABALHO, OLEO e MANUT (Tabela 1). Dado que a varável quantdade de terra dsponível ao planto (TERRA) afetava sgnfcatvamente a produção de soja, a elastcdade mostra que para cada 1% a mas na área plantada a produção aumenta em 0,906%. O snal postvo esperado mostrou condzente com o esperado e aumentos de área afetam postvamente a sojcultura. A varável DESSECA apresentou snal negatvo, contráro ao esperado, mostrando que gastos com herbcdas na dessecação afetaram negatvamente a produção de soja. Assm, para cada 1% gasto com herbcda na dessecação a produção reduza em 0,945%. Uma possível eplcação para este fato estar ocorrendo é devdo ao uso em ecesso, ou dosagem maor que o necessáro para controle do mato na área. Tabela 1 Condconantes da produção de soja em Ro Verde-GO Varáves Elastcdades P-valor* Constante¹ 6,1729 0,0002 TERRA 1 0,9056 0,0006 DESSECA¹ - 0,9488 0,0004 SEMENTE 3 0,4209 0,0395 ADUBA¹ 0,4087 0,0001 HERVA 4 0,0468 0,3726 INSETO 4-0,0627 0,2405 FUNGO² 0,1856 0,0117 TRABALHO 3 0,0639 0,0210 OLEO² - 0,1083 0,0152 MANUT³ 0,0874 0,0232 ¹ Varáves sgnfcatvas a menos de 1% ² Varáves sgnfcatvas a menos de 2,0% ³ Varável sgnfcatva a menos de 4,0% 4 Varáves não-sgnfcatvas * P-valor é a estatístca de teste do coefcente obtdo e mede o nível de sgnfcânca margnal (QUANTITATIVE MICRO SOFTWARES QMS, 1997). O própro produto utlzado na dessecação pode estar nterferndo em aspectos fsológcos da cultura no campo, como efeto resdual do herbcda na raz das plantas, afetando a nodulação que rá nterferr na smbose do rzhobum com planta e outros efetos mas. Dvoranen et al. (2008) e Santos et al. (2004) mostraram que a aplcação em ecesso de herbcdas em culturas que realzam smbose com bactéras fadoras de ntrogêno atmosférco pode prejudcar a efcênca na assmlação desse nutrente. Santos et al. (2004) revelaram que a sensbldade do Bradyrhzobum spp. ao glyphosate é nfluencada pela concentração do herbcda e pela estrpe da bactéra. Há ndcações de que o glyphosate pode provocar ntocação em estrpes de rzóbos e de que pode prejudcar a nodulação da soja. O valor gasto com SEMENTE afetou postvamente a produção de soja. Aumento de 1% na despesa com semente eleva em 0,421% a quantdade de soja colhda. Sendo que esta varável é de fundamental mportânca no processo produtvo, a prncpal eplcação para o fato de a quantdade de semente nterferr postvamente na produção que com aumentos dos gastos com semente, rá se aumentar tanto a quantdade e qualdade das mesmas, tendo assm um stand mas vgoroso, plantas de ecelente qualdade, e uma maor população de plantas/hectare o Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

7 Condconantes da produção que rá nfluencar na produção total (SCHEEREN et at, 2010). Contudo, este aumento não é constante, pos aumentos sgnfcatvos podem reduzr a produção, pos poderá haver competção entre plantas, tanto por nutrentes, água e nsolação, que poderá afetar o desenvolvmento da cultura, prejudcando a colheta fnal. A varável ADUBA também apresentou-se sgnfcatva em afetar o volume colhdo de soja, mostrando que aumento de 1% na despesa com adubação, eleva em 0,41% na quantdade de soja. O adubo é a forma de fornecer nutrentes para que as plantas possam se desenvolver e produzr o mámo possível, ter um maor vgor e menor susceptbldade ao ataque de doenças. Porém, apesar de a relação ser postva, é mportante observar trabalhos que mostram a quantdade deal de fertlzantes para a planta, pos a partr de determnado teor de nutrentes a resposta acaba, sendo negatva devdo aos efetos da tocdade dos mneras à planta, além de afetar o custo de produção e, por consegunte, a efcênca econômca. O mesmo fo verfcado para gastos com fungcda. Para cada 1% dspenddo com este defensvo a produção de soja se elevou em 0,186%. Já na agrcultura, é ndspensável o uso de fungcda para o controle de doenças que podem afetar o desenvolvmento normal da cultura, sendo que plantas tratadas e lvres de doenças, com maor vgor, obtém-se um estande unforme propcando ganhos em produtvdade. Na agrcultura moderna, é essencal o uso de meddas e manejo para que se possam atngr boas produções; A varável despesa com combustível apresentou valor negatvo, sendo que a cada 1% que se gasta com óleo desel ocorre um decréscmo na produção de - 0,108%. Um dos prncpas pontos que pode ser levantado para justfcar o snal negatvo dessa varável é que o óleo desel não nterfere na produção, ou seja, a planta não utlza o combustível para seu crescmento e manutenção, sendo que seu uso ou não acarretará numa mesma produção; no entanto, pode se levantar outra justfcatva para sso, sendo que cada vez que se utlza o desel, eleva-se o tráfego e a locomoção das máqunas e dos mplementos, sendo que sso pode acarretar em amansamento da cultura e resultar em perdas de produtvdade. Outra varável analsada fo gastos com manutenção e reparos das máqunas, sendo que os resultados apresentados mostraram que para cada 1% gasto com estes servços, obtém-se um acréscmo na produção de 0,0874%; no setor de produção é de fundamental mportânca a utlzação de máqunas e equpamentos em condções deas de funconamento e a manutenção peródca desses mplementos utlzados no sstema rão resultar em um aumento na produção fnal. Apesar de não apresentar resposta sgnfcatva, a varável gastos com herbcdas (HERVA) apresentou snal condzente com o esperado, mostrando que este recurso poderá afetar a produção de soja de forma postva, pos o controle de plantas que podem competr por água, luz, nutrentes com a cultura é de fundamental mportânca para se obter boas produtvdades. A varável gastos com nsetcdas (INSETO) não fo sgnfcatva, mas seu snal apresentou-se de acordo com o esperado, mostrando que dspêndo com este nsumo eleva a produção do grão. Produtvdades físcas médas e margnas dos fatores As produtvdades físcas médas dos fatores ndcam a contrbução méda dos recursos produtvos para a soja. A Tabela 2 apresenta os prncpas resultados encontrados dos nsumos utlzados na atvdade. O produto físco do recurso TERRA, por eemplo, ndca que para cada hectare plantado a mas, permte elevar a produção de soja em 55,33 sacas. Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

8 R. Francschn 60 Tabela 2 Produto físco médo (PFMe) dos recursos empregados na produção de soja em Ro Verde GO Fatores de Produção TERRA DESSECA SEMENTE ADUBA FUNGO TRABALHO MANUT ÓLEO Coefcentes Estmados 55, , , , , , , ,8354 Quanto a produtvdade físca margnal, a Tabela 3 apresenta o valor dos fatores de produção empregados na produção de soja. Os resultados na Tabela 3 ndcam o que ocorre com o volume produzdo de soja quando se aumenta R$1,00 de gastos com nsumos pelas empresas. Assm, o aumento de R$1,00 de gasto com fertlzantes eleva a produção de soja em 0,06 sacas. O fato de os valores da PMg dos fatores serem menores que o PFM e também ndca que os recursos estão sendo utlzados raconalmente pelas empresas, com eceção dos nsumos herbcda, utlzados na dessecação, e óleo, e se encontram em um estágo rraconal da função de produção. Tabela 3 Produtvdade margnal dos fatores (PMg) estmados na função de produção da soja em Ro Verde-GO Fatores de Produção TERRA DESSECA SEMENTE ADUBA FUNGO TRABALHO OLEO MANUT Coefcentes Estmados 50,1107-0, , , , ,0153-0, ,0807 Rendmentos de escala A soma dos coefcentes estmados na função Cobb-Douglas fornece o rendmento de escala dos recursos empregados no processo produtvo, no caso, dos nsumos utlzados na produção de soja em Ro Verde-GO. A Tabela 4 apresenta o coefcente de retorno à escala. Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

9 Condconantes da produção Tabela 4 Retorno à escala para a produção de soja em Ro Verde Fatores de Produção Coefcentes Estmados TERRA DESSECA SEMENTE ADUBA FUNGO TRABALHO OLEO MANUT 00,9056-0, , , , ,0639-0, ,0874 Retorno à escala 01,0150 Fonte: Resultado da pesqusa Desta forma, o somatóro dos coefcentes fo de 1,0150, ndcando que há rendmento constante à escala, ou seja, a produção cresce na mesma proporção que os fatores empregados. Assm, pode-se nferr que aumento de 10% nesses fatores de produção levará a um acréscmo de 10,15% na quantdade produzda de soja. O teste aplcado para verfcar a sgnfcânca fo o Teste Wald, a 5% de sgnfcânca. Segundo Vasconcellos e Olvera (2000) a maor parte dos setores produtvos opera com rendmentos constantes de escala e que dfclmente se encontrará setores com rendmentos decrescentes à escala. Soares et al (2007) relataram que os fatores terra, captal e trabalho empregados pelo mercado na produção de celulose apresentaram retornos constantes de escala. CONCLUSÕES O emprego dos recursos na produção de soja está sendo utlzado de forma correta, eceto os fatores gastos com dessecação e despesas com óleo combustível, os quas estão sendo usados de forma rraconal, onerando o sstema de produção. A produtvdade margnal, PMg, confrma que o emprego dos fatores dessecação e óleo estão sendo empregados de forma rraconal, sendo que seu emprego resulta em uma dmnução do produto margnal, tornando o retorno negatvo. Os fatores utlzados que mas contrbuíram na produção de soja no muncípo de Ro Verde foram terra, semente e adubo, sendo que os mesmos podem favorecer a epansão da produção. A produção mostrou-se bastante sensível aos fatores terra e gastos com dessecação. REFERÊNCIAS CASTRO, E. R. de; TEIXEIRA, E. C.; FIGUEIREDO, A. M. Função transcendental logarítmca Translog: teora e aplcação. In: Métodos Quanttatvos em Economa. Maurnho Lus dos Santos; Wlson da Cruz Vera (eds.). Vçosa-MG: Edtora UFV, 2004, p CASTRO, G. P. C.; FRANCISCHINI, R. Efcênca de alocação de recursos na produção letera de Mnas Geras. Vçosa: Economa Rural, p.25-30, DVORANEN, E.C. et al. Nodulação e crescmento de varedades de soja RR sob aplcação de glyphosate, fluazfop-p-butyl e fomesafen. Planta dannha 2008, v. 26, n. 3, p FERGUSON, C. E. Mcroeconoma. 20.ed. Ro de Janero: Forense Unverstára, 1999, 589p. Gl. Sc Technol, Ro Verde, v. 06, n. 01, p.53 62, jan/abr

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